25 anos
Acho que eu estava com mais ou menos três anos de idade. Certo dia, aproximei-me da minha mãe aos prantos.
- O que foi? – perguntou-me ela, preocupada.
- Pi-mi-ga, mamãe! – respondi, mostrando o vermelho que a cabeçuda tinha me deixado na perna.
- A mamãe vai bater na formiga! Ora, formiga boba! Machucando meu bebê!
- Não pi-ci-sa! Eu já arranquei as zoleia dela! – surpreendi minha mãe, trazendo nas mãos a cabeça da formiga, que eu confundira com suas orelhas!
Eu mudei tanto... Lembro-me de pensar, há uns anos atrás, que morrer de amor por alguém era algo absurdo. Eu achava tão ridículo ver garotas chorando por garotos idiotas, quando pessoas morriam de fome e sede. Eu pensava que depressão era coisa pra gente sem ideais, gente que não tem boa mente. Gente egoísta. E vejam só que ironia. A vida me ferrou, fazendo eu sentir tudo isso na pele, na alma.
Posso passar mil anos procurando-te
Mais mil anos numa eterna virtude
Vivendo o inferno na Terra
Me arrependendo ou não
Ás vezes a vida é só uma ilusão
E como as estrelas no céu
Como as ondas e o mar
Quero achar, também, o meu lugar.
O meu lugar é ao lado do Sol.
“Em meus anos de inocência, umas
vez na infância me perguntaram “o
que quer ser quando crescer?”. E
aquela pergunta de alguma forma
mexeu comigo, então, apontei para
as estrelas e disse “quando eu
crescer, quero ser como elas”.”
A menina de cabelos dourados e boca cor de melancia.
Certo dia ela se apaixonou e sofreu.
Anos depois ela se apaixou, sofreu, sofreu.
Não teve medo de amar de novo.
Em um dia lindo de prima-vera ela amou, amou e não sofreu mais.
Aprendi com os meus quase 36 anos que,
TODOS os HOMENS que eu conheci e conheço que são INTELIGENTES, bem humorados, SEGUROS, Livres... Não são fanáticos por NADA e nem NINGUÉM!
Hoje você voltou para aos meus sonhos. Fazia tanto tempo, anos talvez, mas hoje sonhei com você. Foi estranho, foi bom ou não, difícil definir. Você me fez bem, mas partiu me deixando mal. Não queria que voltasse nem como lembrança e muito menos como alguém. Como alguém capaz de me reencontrar, reviver o que adormeceu quando partiu, temo sua volta, não para minha vida, mas para o meu coração. Na vida aprendemos muitas coisas e o que fiz de melhor foi aprender a amar, mas, infelizmente, tenho dificuldade em desamar. Assim, quem chega faz morada. Já ganha um lugarzinho no coração, acaba se aconchegando e por ali fica protegido, guardadinho para sempre. Tudo bem que algumas vezes cai no esquecimento, mas sempre haverá alguma coisa que o trará de volta. Posso esquecer datas, números de celulares, ocasiões, compromissos, mas não sei esquecer alguém. Seu retorno aos meus sonhos despertaram o que tinha de ti adormecido e hoje vendo o quão feliz estamos longe decidi te afastar. Vou tirar o que resta de ti para aconchegar um outro alguém que possa estar por chegar. E quem sabe seja a coisa certa a fazer: trocar o velho pelo novo, mesmo que depois precise fazer de novo preciso arriscar, pois tudo o que eu quero é amar.
Tinha 8 anos quando me mandaram falar sobre o amor, desenhei um coraçãozinho meio torto e uma carinha feliz dentro dele. Me perguntaram o porque, eu expliquei que não importava se ele era pequeno ou torto, ele era feliz por que sabia amar e era amado.
A sabedoria é uma linha tênue que se achega em nossa existência com o passar dos anos. Alguns corpos, porém, definham sem descobrir a graça de não magoar as pessoas. De guardar sua língua das ofensas. Rezar menos e amar mais. Enviar presentes livres de malefícios eternos, pois a mágoa é uma semente forte e próxima da eternidade.
Há pais que não valorizam o abraço e o esforço dos seus filhos. Há namoradas que desprezam o esforço de nobres rapazes em agradar com um simples sorvete. Há filhos que por amor aos seus pais desistem de sonhos afáveis. A ingratidão espraia um mórbido prazer ao distribuir a amargura em doses homeopáticas e definhar alegrias que seriam verdadeiramente belas.
Fico cismando com a vida. Enquanto escrevo reflito na vida que tenho e naquela que planejava ter. Revejo as fotos e penso que ao falar para os outros revelamos também um pouco de nós mesmos. No ofício de Deus eu imaginava corações meigos. Amores inquebrantáveis. Filhos honestos. Pais gratos. Avós felizes. Netos cheios de saúde. Livros novos. E nas janelas flores.
Com o passar dos anos, aquele sorrisão foi se fechando, o olhinho abertadinho,fofinho foi abrindo, a vida foi ensinando e eu na posição de uma "boa" aprendiz, nunca me senti no direito de me negar a aprender.
Estou sorumbático.
Se sair
tomarei duas doses,
antes.
12 anos
em 12 minutos = 12 horas
de alegria engarrafada.
MAIS DE MIL ANOS
Quando ela se nivela ao horizonte,
Como se o seu corpo
fosse uma gangorra, sob as luzes solar
eu penso que as cores do crepúsculo,
são adornos divinos,
para momentos bem íntimos
quando ela se espreguiçou
como se o mundo dormisse mil séculos
meu latim perdeu o sentido
meus músculos dormentes
meus ósculos dementes
pediam seus cálidos lábios
usei de meios espúrios
fiz promessas lhe ofereci a penha
com o templo lá em cima
e todos os sacramentos,
seus cálices de ouro e pedras preciosas
transbordando de um amor sublime
então ela se inclinou
e tingiu tons de pink e lilases
nos travesseiros de nuvens
e nos balançamos por mais de mil anos...
alavra do dia:
Sabe aquele momento em vc está triste ou magoado com uma amizade
de muitos anos que vc considerava demais!?
e descobre que aquele amigo falava mau de você, inventava algo ao seu respeito, sendo falso ou até mesmo com muita inveja do seu sucesso ..
Simples deixe isso pra lá, é melhor afastar de pessoas assim por mais que doí , não quer dizer que vc vai ter que guardar raiva ou nunca mais nem dizer um ''oi'' pra pessoa, porque devemos sempre perdoar de '' coração''' de acordo com ensinamento de Deus e também ser humilde apesar de tudo , pq '' Jesus é assim''. Sabemos que nosso amigo que nunca decepciona é ''Jesus'' melhor amigos de todos os tempos..
Entenda nós mesmo não somos perfeito as vezes magoamos alguém com certas palavras, mais não podemos jamais ser como eles '' inveja, falsidade, fofoca ou falar mau das pessoas.. Jesus nós chama para ser diferente ''luz do mundo e sal da terra ''
Reflita sobre isso: '' seja feliz com os amigos que Deus vai mostrar para você que são verdadeiros e ele não deixa seus filhos enganados '' ..
Viva sua VIDA e ORE COM AMOR para quem não deseja o seu bem ...
Idade são os anos que teu corpo consegue aguentar. Maturidade são as experiências que tua alma consegue carregar.
Por que vou torcer pela Copa?
Perfeito, as pessoas querem culpar o ato e não o fato. Oito anos de Cabral, oito, xingaram, protestaram e quem é o líder nas pesquisas para o Senado Federal? – Sergio Cabral.
São Paulo um caos durante décadas, sobre a batuta do PSDB, quem é o líder nas pesquisas para o governo do estado de São Paulo?- Geraldo Alckmin 2014.
Lula, mensalão PT, o eterno presidente elege poste de luz caso queira.
O PSOL usa das mesmas artimanhas dos outros partidos e corrompem os salários dos funcionários legislativos para um caixa dois ilegal.
E a culpa é da copa?
Temos a oportunidade de mostrar ao mundo que além de bundas temos cérebros, que nossas favelas têm sabor, que nosso continente brasileiro tem mundos diferentes na mesma nação.
Vamos torcer, adoro um bom futebol, adoro ver essa criança redonda, correndo e brincando em 22 corpos distintos em busca de um gol.
Fiquei tão velho que valorizo as jogadas mais que o gol.
Sou professor, e até hoje tem mensagens de mães exigindo que diminua a carga de exercícios, pois isso não levará a nada, pais alcoolizados que vão ao colégio agredir quem luta diuturnamente pelo sucesso dos seus, e a culpa é da Copa?
Culpar a Copa é xingar a laranja após o excesso de feijoada comida.
O mundo estará nos vendo, durante 30 dias somos estrelas hollywoodianas.
Não torça para o Brasil que joga bola, torça pelo Brasil que ficará para os filhos de nossos filhos.
Estava escrito no livro da vida!
Que um dia eu iria nascer,com o tempo crescer e ao longo dos anos te conhecer, me fazendo amadurecer, com seu jeito meigo de ser, me apaixonei por você!
Por toda minha vida! Te Amo!
"Eu até gostaria que fosse menos, mas o fato é que já faz seis anos. Na época, eu cursava jornalismo na UCPel, e tinha um mundo inteiro para descobrir (sempre se tem, não é mesmo?). Minha vontade era clara: queria trabalhar com jornalismo escrito e fugia do assunto quando me diziam que eu tinha que ir para a televisão, como âncora de algum telejornal. Sempre gostei das palavras e de como elas informam com liberdade. Acho que ler para saber é sempre mais livre e rico do que ouvir ou do que ver. E talvez essa ideia venha desde o tempo da escola, quando a professora chegava, escrevia um fatídico primeiro parágrafo no quadro e terminava com insuportáveis reticências. E a turma ainda tinha que ouvir: - “Sejam o mais criativos possível!”. Eu sentia uma frustração terrível quando percebia que a minha criação só começava depois dos três pontinhos. Hoje escolho as palavras com a cerimônia de quem escolhe feijões na mesa da cozinha. Liberdade caça jeito, já dizia o poeta.
Mas agora é totalmente diferente. Não estou na faculdade, muito menos na escola, estou pedindo licença para retornar, para retomar o que eu deixei quando parti de Pelotas.
Enquanto cursava a faculdade, mandava textos para este jornal e, para a minha surpresa, depois de um tempo insistindo, eles foram publicados. E era uma felicidade imensa poder "me ler" no jornal da cidade. Era uma sensação de ganhar outros que compartilhassem ideias, um anonimato da imagem. Ser esmiuçada em palavras sempre me envaideceu mais do que comprar um vestido de festa.
Na adolescência, tive a oportunidade de deixar o Sul para desbravar outras fronteiras. E como nessa época, geralmente, a gente acredita que precisa sair do lugar para ir mais longe, eu aceitei.
Fui me despedindo aos poucos de cada pessoa que era importante para mim. Quando partimos, nunca sabemos quando (e se) um dia voltaremos. Faz parte da poesia de ir embora, fantasiar um voo sem trégua.
E nunca esqueço quando o jornalista Clayr Rochefort, então diretor de redação deste periódico, me desejando tudo de melhor, mas quase como quem exige uma promessa, recomendou: “Só não deixe de escrever!”
Noite dessas, no meio de um aniversário, recebo a ligação da minha mãe. Achei um canto onde eu pudesse ouvi-la e ela disse que seria breve. Queria apenas me contar que, reformando a casa, teve que desmontar um armário e, numa caixinha, encontrou meus primeiros brinquedos de infância, a roupinha que eu usei com apenas 24 horas de vida, ao sair do hospital, o primeiro lençol da minha cama de “adulto”. Quando minha voz falhou, coloquei a culpa na telefonia. Não seria fácil justificar algumas lágrimas de saudade numa noite de festa. Mais difícil ainda seria conseguir estancá-las. Saudade das origens é um tipo que não tem cura.
Mesmo que algum tempo tenha passado, eu continuei a escrever e hoje, com grande alegria, anuncio a minha frequência a ser debulhada nessas páginas tão familiares.
É que mesmo que a gente voe pelo mundo, encontre outras línguas, outras culturas, outros cheiros e amores, sempre fica num armário guardado, na cidade que nos embalou a meninice, bastante do que fomos. E, principalmente, aqueles que continuam nos vendo com os mesmos olhos de antes. Raízes, rio que sempre corre, mesmo quando a chuva estia, obrigada por terem me deixado ir e, sobretudo, por terem me lembrado de voltar."
Publicado pelo Diário Popular de Pelotas.