25 anos

Cerca de 10141 frases e pensamentos: 25 anos

TROVA SEM PRESSA
Ninguém me convence,
Pois na minha mente,
A velhice anda sempre,
Vinte anos à minha frente.

Inserida por BlogOPlebeu

E aos quarenta e poucos anos, me sinto renascendo, me redescobrindo, como se tudo em mim fosse uma novidade absurda! Como se eu nunca tivesse até agora me encontrado antes... Percebo que nunca fui tão íntima de mim mesma, que nunca me ouvi tanto, me permiti tanto, me questionei tanto. Tem alguém dentro de mim que não quer crescer, eu sei... talvez ele seja jovem demais pra me entender!

Inserida por MellGlitter

... tem gente que a gente nunca esquece, nunca tira do coração, mesmo que passe o tempo, os anos... Não porque a gente quer que ele fique lá: o coração é quem quer!

Inserida por MellGlitter

Donde eu vim?

CAPÍTULO IV

Na fase das bonecas

Quando criança ainda, lá com meus 6 ou 7 anos de idade, eu não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Fazíamos bonecas de sabugo. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola pendurada atrás da porta de seu quarto de costura.
Escolhido os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar ( porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro "paninho"e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar. Com um lápis preto usado ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, íamos brincar por horas a fio...
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade.
Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. De olhos azuis e cabelo cacheado!
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade! A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar! Para ele brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil...
Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina, bem cedinho. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas nosso nome marcado com a letra de minha mãe.
Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio! Ganhei sim uma sombrinha de criança, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei... chorei... e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou!
Acontece que eu só tinha irmãos meninos ao meu redor e duas irmãs bem menores que não compreendiam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras.
Isto não me consolou. Foi sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância!

** A boneca? Só no próximo capítulo!

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

Donde eu vim?

CAPÍTULO IV

Na fase das bonecas

Quando criança ainda, lá com meus 6 ou 7 anos de idade, eu não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Fazíamos bonecas de sabugo. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola pendurada atrás da porta de seu quarto de costura.
Escolhido os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar ( porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro "paninho"e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar. Com um lápis preto usado ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, íamos brincar por horas a fio...
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade.
Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. De olhos azuis e cabelo cacheado!
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade! A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar! Para ele brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil...
Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina, bem cedinho. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas nosso nome marcado com a letra de minha mãe.
Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio! Ganhei sim uma sombrinha de criança, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei... chorei... e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou!
Acontece que eu só tinha irmãos meninos ao meu redor e duas irmãs bem menores que não compreendiam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras.
Isto não me consolou. Foi sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância!

** A boneca? Só no próximo capítulo!

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

O problema de quem só vive achando que o bom só acontecerá no futuro, poderá perder os melhores anos do tempo presente. É como um sabiá, que era feliz e não sabia.
(http://www.boscodonordeste.recantodasletras.com.br)

Inserida por boscodonordeste

Autistas depois que fazem 18 anos são esquecidos. A luta desenfreada é quando são ainda crianças e a gente acha que vai ser revertido o autismo. Na medida que crescem a gente vai ficando calejada de sair atrás da cura, e aí eles também são esquecidos como a gente... que é mãe. O mundo para aos 18 anos para o autista e para a mãe também que não vê mais horizonte. Quando criança a gente enxerga muito além do arco iris. Quando adulto o arco iris some...e a nossa porta se fecha, e o que nos resta é apenas uma janela aberta.

Inserida por Lulena

Dois anos.
É...dois anos tentando inutilmente erguer e reerguer um castelo!
Acontece que do outro lado não há cooperação; pelo contrário, o que se percebe é um descaso tão implacável que obriga o construtor do castelo a desistir do empreendimento.
Sim, dois anos é tempo suficiente. Essa é a hora de desistir de tudo isso.
O melhor é reunir forças e esperar por um novo projeto.
Quem sabe uma nova construção contará com apoio mútuo, necessário para que se erga a mais alta torre, onde beija-flor algum sonhou alcançar?
Tudo tem um tempo determinado...
"tempo de abraçar, tempo de afastar-se de abraçar".

(Fabi Braga, 09 Nov 2011. Editado.)

Inserida por fabitech

Nunca Plante uma Jabuticabeira

A jabuticabeira, essa árvore de fruto saboroso, demora 20 anos para frutificar. Caso você tenha cinqüenta e poucos anos, corre o risco de partir sem sentir o gostinho da fruta que você mesmo plantou. A não ser que você não seja egoísta e queira deixar a melhor parte (colher os frutos) para a próxima geração. Mas aí temos outro problema. Essa geração sequer vai saber que foi você que um dia, num gesto nobre, regou aquela semente sem se importar se ia provar ou não. Então você morre. Logo o terreno é passado adiante. Aí o filho do novo dono convida os amiguinhos da escola pra conhecerem o seu quintal. A gurizada começa subir na árvore e comer as frutas. “A geléia foi minha mãe que fez”. “O suco é do meu pai”. “Quem plantou a árvore?” “Não sei. Quando cheguei aqui ela já estava”. “Tô pensando em cortar essa jabuticabeira pra fazer uma garagem”. Seu nome nunca será lembrado. A jabuticabeira já existia quando todos chegaram, pois isso, o mérito é dela mesma. O pai e a mãe do menino ficam com os elogios por distribuírem os frutos que eles não plantaram. Você já era. Seu nome não está sequer associado ao que você fez. Melhor plantar tomates. Estes não são de muita utilidade, mas dão fruto rápido e você pode comer, distribuir e receber os elogios de quem sabe que foi você que plantou. Esperar que alguém lá na frente reconheça o que você faz aqui é ingenuidade.

Inserida por FuscoAbare

Foi quando, num dia daqueles, anos depois, relembrando o bloqueio dos primeiros meses de luto, comecei a… rir! Balancei a cabeça como quem nega e sorri. Sorri por finalmente ter aceitado o que criei, por ter tornado o que foi em algo muito maior. Não que não tenha havido a intensidade, mas eu a vivi sozinha. Só eu e eu. Foi um caso meu comigo. Aliás, foi nesse dia também que finalmente me pareceu lógico o que minha mãe tanto prega: o amor (generalizando os tantos outros sentimentos) está em nós. É uma coisa nossa simplesmente projetada em outro ser. Mas é nosso. E é por isso também que ele não morre. Transfere-se.

Então conheci você. E nunca duvidei do amor. Nunca duvido. E me atrevo a dizer que jamais o farei.

Inserida por naiadem

São Paulo cresceu nos últimos trinta anos sem planejamento algum, áreas de preservação invadidas por troca de votos, pessoas incompetentes administrando setores essências, crescimento desordenado, abandono total da administração pública e super população são só alguns dos fatores que levaram São Paulo ao caos hídrico....

Inserida por mathiasportugues

O verdadeiro amor não é aquele que dura 5,10 ou 100 anos, verdadeiros são aqueles que duram o tempo necessário para ser eterno.

Inserida por AlbertMaaverck

Depois de anos me sinto leve,sem aquela sensação de ta carregando o mundo nas costas,demorei tanto a aprender a ficar só sem me senti solitária,mas aprendi.E as pessoas não me intimidam mais quando me olham com aquela cara me perguntando: Nossa,tão bonita porque sozinha? deve ter um defeito muito grande ne? . É talvez eu tenha,não so um,mas vários,e um dos meus maiores defeitos é o egoísmo,não divido minha companhia com qualquer pessoa,enquanto não aparece alguém que vale a pena eu sou minha,só minha.e não me deixo esquecer.Afinal,não é qualquer Pessoa que merece acordar do meu lado na cama,e isso, ah meu querido,só quem já amou muito as pessoas erradas sabem valorizar,estar só,não é problema,aliás,é no mínimo a solução pra evitar muitos problemas mais na frente.

Inserida por NathallyeCosta

Em nosso país só é ladrão quem rouba galinha ou pão, porque quem rouba a Nação tem 1000 anos de perdão.

Inserida por Jotamaior

Hoje é um dia especial. Hoje é o dia de fazer um par de anos. Muitos parabéns serão dados e recebidos. Não tantos quanto tudo que se viveu até agora. Fazer aniversário é especial, um marco, uma memória, uma alegria cheia de significados.
Meu desejo é que estejas feliz, que sejas feliz, que conquiste tudo que sonhou. Sei bem que tu mereces tudo e muito mais.
Parabéns!
Com carinho

Inserida por ascaldaferri

Mudanças programadas são irreais

Os dias, os meses e os anos, assim como tudo que é ilusório se finda, porém o real permanece. A mente restrita pela temporalidade limita-se aos marcos cronológicos; deseja o novo na perspectiva de transcender o velho, sobretudo quando este, traz consigo cicatrizes, memórias e experiências desconfortantes. Porém todos que aguardam uma ocasião para mudar não mudam, pois toda mudança programada é irreal, fantasiosa e fantasmagórica. A mudança é um fenômeno do presente, é atemporal não ocorre com hora marcada ou preestabelecida. Assim sendo nunca espere um momento para se despir da velha roupagem, uma ocasião para o abandono de hábitos não edificantes, uma estação para evoluir, uma era para ser uma nova criatura. Pelo contrário, experiencie o "agora", pois este é o "momento" fora do momento sobremodo oportuno para mudanças de qualquer natureza.

Inserida por DesnudosNaLuz

Foram anos, semestre, noitadas de aprendizados e conhecimentos, com choro e risos. Uma junção de sentimentos inexplicável. Fariam tudo de novo? Faríamos! Porque não existe dinheiro que pague essa bagagem de conhecimento o qual levamos para vida toda.

Inserida por IvyMichelle20

Aprendemos, com o passar dos anos, a valorizar quem nos ama, quem nos ensina, quem nos acolhe, quem nos faz falta! E tu, que nem sei o nome, fazes-me falta...

Inserida por Liriancunha

Sou terra que anda.
Nem vi as semanas, meses, anos passando...
Meço meus dias pela germinação da semente,
Pela florescer dos jasmins,
Pelo desabrochar das Wandas...
Não tenho sobressaltos na vida.
Estimulo meus sentidos com o sabor das pitangas,
Com a doçura da amora,
E pela textura da terra molhada na noite úmida.
No fundo sempre que assim faço
Tenho uma sensação de retorno
De pertencimento.
Percebo que sou "terra que caminha",
Já "fui de lá" e, um dia, serei terra sorrindo a voltar pra casa...

Inserida por AugustoBranco1

Janela Escura

E até poderia esperar ... Esperar mais semanas e meses , talvez anos por todas as coisas que nunca foram.
E não me importaria mais com o pensam e sentem ...
É tudo tão distante e distante...
É um clarão que abre a madrugada, uma luz que incendeia a sua cabeça , um calor que fervilha seus pensamentos, um fogo que cozinham os seus sentimentos e todo o seu corpo.
É um estase alucinado de virtude e pecado , e você sente mais do nunca que não pode mudar isso, que não pode evitar de sentir-se assim e impedir que essa loucura toda tome conta de você.
Ao final o que resta é render-se... Render-se ao delírio , a montanha russa de absurdos que passam magneticamente pela sua cabeça , desordenados , desorientados e tortos.
Para darem lugar a uma hipócrita calmaria que sucede melancólica , reflexiva ,delitiva.
E há um mediador de força que te obriga a pensar no que é mais ou menos desejável de sentir ...
E você acorda latejando uma dor de viver que entorpece qualquer inútil ser que lhe cerca.
É mais um dia que se vai , se esvai ... São noites que clareiam e dias que chegam sem avisar , sem esperar que você tome uma dose de uma droga qualquer para prepare-se para ele .
São mais pilhas de obrigações e ansiedades, são milhas de um caminho extenuante que não trará nada ao final.
Esse jogo que você tentou por tanto tempo entender e calcular , parece agora tão sem razão e pior sem prêmio.
De certo você não aprenderá a joga-lo ... De certo esse não era o jogo, não o seu ...
E você comprou cigarros... sonhos ... vidas
E tragou todos de uma vez.
Agora o que você faz é vagar com seu corpo por entre esse ciclo fugaz que os caminhos te levam sem qualquer direção ou lugar.
E você cai... cambaleia entre decisões que nuca soube tomar , coisas que nunca fez , desejos, vontades e apegos.
Sufoca com as palavras que não disse , o que passou por você e não foi capaz de segurar e deixou ir, sem ver e sentir.
E você duvidará da sua capacidade!
Lembrará dos planos bem sucedidos e das situações que venceu com tanta inteligência.
Inteligência que não lhe serve de nada , já que você não é capaz de tê-la a favor de ti ...
Então sãos lagrimas que desce do teu rosto, olhos molhados que brilham dores frescas e mofadas.
São rosas e lírios que nascem neste jardim , são folhas que caem , caules que crescem , frutos que surgem e você só cultiva a solidão.
Esse sentimento nulo que lhe conforta e te torna invisível ao resto de tudo, esse sentimento que te coloca em um lugar a parte do universo inteiro e te protege com um campo de força intransponível.
E você tolamente acha que ele te libertará mas ele apenas te condena ...
Condena você a algo que nunca irá existir , algo que por estar tão distante não é alcançável a nada e a ninguém.
E a estrada lhe mostrará o que vem despois das curvas , atrás das montanhas , depois do horizonte.
A metamorfose lenta e gradual de viver.

Inserida por JulianaRabelo