25 anos
Eu tinha minha dignidade, e uma fortaleza anti - garotos que eu tinha erguido com o passar dos anos, eu tinha minha sabedoria e jurava que jamais me apaixonaria de novo . E eu admirava sua inteligência, sua competitividade e o seu jeito engraçado que fazia todos rirem. Esse foi meu erro, deixei você me amolecer, me apaixonei por você e cometi um grande erro, um erro terrível , mas o mais delicioso de todos os erros.
Eu até gostaria que fosse menos, mas o fato é que já faz seis anos. Na época, eu cursava jornalismo na UCPel, e tinha um mundo inteiro para descobrir (sempre se tem, não é mesmo?). Minha vontade era clara: queria trabalhar com jornalismo escrito e fugia do assunto quando me diziam que eu tinha que ir para a televisão, como âncora de algum telejornal. Sempre gostei das palavras e de como elas informam com liberdade. Acho que ler para saber é sempre mais livre e rico do que ouvir ou do que ver. E talvez essa ideia venha desde o tempo da escola, quando a professora chegava, escrevia um fatídico primeiro parágrafo no quadro e terminava com insuportáveis reticências. E a turma ainda tinha que ouvir: - “Sejam o mais criativos possível!”. Eu sentia uma frustração terrível quando percebia que a minha criação só começava depois dos três pontinhos. Hoje escolho as palavras com a cerimônia de quem escolhe feijões na mesa da cozinha. Liberdade caça jeito, já dizia o poeta.
Mas agora é totalmente diferente. Não estou na faculdade, muito menos na escola, estou pedindo licença para retornar, para retomar o que eu deixei quando parti de Pelotas.
Enquanto cursava a faculdade, mandava textos para este jornal e, para a minha surpresa, depois de um tempo insistindo, eles foram publicados. E era uma felicidade imensa poder "me ler" no jornal da cidade. Era uma sensação de ganhar outros que compartilhassem ideias, um anonimato da imagem. Ser esmiuçada em palavras sempre me envaideceu mais do que comprar um vestido de festa.
Na adolescência, tive a oportunidade de deixar o Sul para desbravar outras fronteiras. E como nessa época, geralmente, a gente acredita que precisa sair do lugar para ir mais longe, eu aceitei.
Fui me despedindo aos poucos de cada pessoa que era importante para mim. Quando partimos, nunca sabemos quando (e se) um dia voltaremos. Faz parte da poesia de ir embora, fantasiar um voo sem trégua.
E nunca esqueço quando o jornalista Clayr Rochefort, então diretor de redação deste periódico, me desejando tudo de melhor, mas quase como quem exige uma promessa, recomendou: “Só não deixe de escrever!”
Noite dessas, no meio de um aniversário, recebo a ligação da minha mãe. Achei um canto onde eu pudesse ouvi-la e ela disse que seria breve. Queria apenas me contar que, reformando a casa, teve que desmontar um armário e, numa caixinha, encontrou meus primeiros brinquedos de infância, a roupinha que eu usei com apenas 24 horas de vida, ao sair do hospital, o primeiro lençol da minha cama de “adulto”. Quando minha voz falhou, coloquei a culpa na telefonia. Não seria fácil justificar algumas lágrimas de saudade numa noite de festa. Mais difícil ainda seria conseguir estancá-las. Saudade das origens é um tipo que não tem cura.
Mesmo que algum tempo tenha passado, eu continuei a escrever e hoje, com grande alegria, anuncio a minha frequência a ser debulhada nessas páginas tão familiares.
É que mesmo que a gente voe pelo mundo, encontre outras línguas, outras culturas, outros cheiros e amores, sempre fica num armário guardado, na cidade que nos embalou a meninice, bastante do que fomos. E, principalmente, aqueles que continuam nos vendo com os mesmos olhos de antes. Raízes, rio que sempre corre, mesmo quando a chuva estia, obrigada por terem me deixado ir e, sobretudo, por terem me lembrado de voltar.
Publicado pelo Diário Popular de Pelotas.
levei quarenta anos para apreender que é urgente despertar deste longo sono que cada um de nós atravessa atualmente. Hoje sei que tudo que devo, só devo a minha persistência pela procura das respostas envolta de tantas duvidas.
Tantos anos me dediquei,
tantos planos me foram oferecidos,
planos que tantas pessoas sonham por ai,
mas que não faz nem de perto parte dos meus sonhos.
Não do jeito que me foi proposto, não com aqueles que me ofereceram.
Não entendo mesmo porque se apegam tanto, devo ter mil faces e cada um deve achar a perfeita para si a ponto de ter o abuso de achar que a vontade deles é a minha vontade.
Nem sequer foram capazes de conhecer a minha vontade,
na minha facilidade de ser miragem me escondi,
e ninguém foi capaz de me achar.
Porque eu enxergo claramente quem são cada um de vocês?!
Com o tempo me tornei muito esperta em compreender, em enxergar em conhecer,
mas nunca em me mostrar,
não quis contar nem meia palavra do que realmente se passa dentro de mim,só porque eu não fui convencida que nenhum de vocês escutariam.
Não escutaram nem o meu mínimo, muito menos escutariam o meu máximo.
Por isso minha alma é lacrada somente para bons entendedores,
assim algum dia eu descubro quem quem realmente se importa, mas também não me fará falta se ninguém se importar,porque grande parte de mim é esquecimento devido a isso o próprio esquecimento também não me incomoda.
Eu conheci o amor verdadeiro. Olhei para o lado e ele estava ali. Minha esposa. Demorei 24 anos para olhar para o lado. Graças a Deus o enxerguei a tempo.
Devemos com o passar dos anos recomeçar o amor,
Deixarmos de lado as intrigas.
Todo meu amor, eu não devo me apaixonar.
Eu tenho que te dizer o que estou sentindo.
Mas o medo toma conta de mim.
Não posso negar meu amor por você.
Eu vivi acreditando que todo amor é cego.
Nunca pensei que colocaria meu coração em uma ilha.
Vivi em um deserto, porém ele tem flores.
Eu amo alto de mais, até as estrelas me temem.
Levanta você não precisa ter medo.
Abaixe-se o amor é como uma nascente.
Agite amor, não vou te dizer o que estou sentindo.
O grande segredo para se manter um casamento feliz e saudável, por muitos e muitos anos, até que a morte os separe, é não guardar segredos entre o casal.
A vida surpreende apenas aqueles que não aprenderam ao longo dos anos distinguirem o verdadeiro valor da amizade.
Sim naquela tarde caiu a ficha,levei 36 anos para conhece-lo de verdade,saber de suas Historias de seus Vícios & Virtudes,é não dava mais tempo para nada....não tinha mais oque se dito ou questionado !!!!!
Então resolvi fazer a promessa é tenha certeza Velho Baiano,eu cumprirei,pois naquele dia tudo que eu quis falei e junto com você, tão bem foi enterrado qualquer magoa,porque querendo ou não,nossos Heróis também sangram e alguns morrem como o senhor,eu te amo do meu jeito !!!!!!!
Por enquanto me desfaço do instante e de passados que retornam a cada 600 anos pra ser eu mesmo sem mim.
O motivo para a empatia entre Brasil e Portugal, se deu a milhares de anos, desde a chegada das caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A formação econômica do território brasileiro teve como consequência a pressão política entre os dois países.
FUMEI
Fumei,
por anos,
mas parei.
Não parei porque minha filha pediu,
nem quando minha mãe me impediu,
parei quando meu pulmão gritou
e o médico mandou.
Fuma e morra,
assim,
curto e grosso,
realista.
Larguei a nicotina,
naftalina,
polônio,
acroleína
e outros.
Desfiz meu pacto com o diabo,
dei um fim ao suicídio prolongado,
vivi,
mais tempo que o esperado.
Superei as recaídas,
mesmo com tantos caminhos difíceis,
encontrei a saída,
bem vinda a vida,
vida bem vivida.
“Hoje é o meu segundo aniversário, quatro anos se passaram
Um estrondo gigante, desfaleci, acordei
Sirenes tocando, desfaleci, acordei
Luzes estranhas, desfaleci, acordei
Ouço uma voz suave, fique com agente Mônica, fique com agente
Não aguentei desfaleci novamente
Foi como sonhar, e ir para um lugar que não adianta explicar
Despertei !!! Gritei de dor, mas superei a dor
As limitações vieram, me superei e superei as limitações
As dificuldades surgiram, mas passei pelas dificuldades
As cicatrizes vieram, e permaneceram
Mas das cicatrizes que permaneceram, só tenho a agradecer à Deus
Pois significam que depois disso tudo: Eu sobrevivi!!!”
As dores da alma não deixam recados, imprimem uma sentença que perdura pelos anos e faz sangrar o coração.
Um amor que acabou mal resolvido, um emprego que se perdeu inexplicavelmente,um casamento que mal começou e já terminou, uma amizade que acabou com traição, tudo vai deixando sinais, marcas profundas. A dor da alma é a que se não temos força para vencê-la, ela nos vence.
Profª Lourdes Duarte
Com certeza não são os anos que nos fazem amadurecer, mas o que vivemos nesses anos ... nossos erros, nossas frustrações, nossas derrotas podem nos derrubar de vez ou nos ensinar, nos fazer mudar ... e mudar é amadurecer!!!
18.07.14 - Data que poderia ser comemorada com felizes 3 anos e 4 meses virou um pesadelo.
Marco da tristeza, da decepção...
Me encontro anestesiada, perdida. Não sei se choro, se grito, se corro, se fujo, não sei mais nada.
Não doí, dilacera...
E me sinto assim...sei lá...
És o amor que me completa
Fazem hoje seis meses, mas, poderiam ser anos;
Pois a tempos que te espero a muito tempo que eu te amo,
Os dias e as noites fico contando e me perco no infinito das estrelas,
Fico então me perguntando oh meu Deus! Onde esta a minha princesa?
Mesmo estando longe, bem pertinho a posso sentir,
Peço a Deus em oração, para que nunca te esqueças de mim,
Estes dias devagar vão passando, mas, não me fazem cansar-me de te esperar,
Pois sei que muito em breve amor, do meu lado vais estar...
A saudade que hoje nos machuca logo vai se acabar,
Falta muito pouco amor, para os nossos sonhos se realizar,
E no momento em que os nossos corpos um ao outro tocar,
Vais perceber amor, que vinhemos a terra para um ao outro completar...
Os anos que virão ao teu lado com certeza é muito pouco,
Vou pedir a Deus um pouco mais de tempo,
Para se viver o amor de um poeta que de amor por ti hoje esta quase louco!
De tudo de melhor que nesta vida eu poderia Ganhar,
Pode ter a certeza amor, o melhor foi te encontrar...
Poderia eu ficar simplesmente olhando tuas belas fotos e te admirar,
Mas, é no brilho dos teus olhos amor, que eu quero me encontrar,
Também quero me perder no brilho deles amor,
E por favor não deixe ninguém mais me achar!
Eu só quero sair deles quando um dia minha vida acabar...