Coleção pessoal de tatianamleal

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Quantas vezes vou ter que quebrar a cara para que a razão finalmente vença a emoção? Caramba.

Se meu coração quer continuar lutando, só digo uma coisa: sua luta é comigo, rapaz. E você vai perder.

Continuo assim... Dando espaço para a emoção. Por que não consigo ser racional, meu Deus?

Sou super experiente, ó! Estou até incrédula.

Não acredito na minha própria esperança.

A experiência só tem me machucado ultimamente, sabe? Escuto palavras de motivação, penso no que está por vir... E não tenho fé.

Por mais que eu seja a favor de sempre saber a verdade, não era mais fácil quando eu me iludia?

Melhor conviver com uma mágoa difícil de largar do que fingir um perdão que nunca aconteceu.

Ilusão, saia da minha vida e nem pense em voltar. Quero viver a vida real!

Um passo de cada vez... Sem me precipitar. Senão acabo tropeçando nas ilusões de novo.

Entre ser feliz com a simplicidade da realidade e infeliz com uma falsa sensação de alegria que as fantasias causam, escolho a realidade.

Depois de um tempo, de tanto engolir sapos, acabei vomitando. Aí era tempo de procurar outra saída. Por ora, estou com intolerância alimentar.

Pensar sempre. Fazer, quase nunca.

Abortei a missão. Deixei o barco afundar.
Nem me dei o trabalho de lançar a âncora. Deixei ele ir...

Não pense que não lutei... Lutei sim. Até mais do que devia. Fiz de tudo para o barco continuar ali. Perdi a conta de quantas vezes tentei evitar que isso acontecesse. Inúmeras tentativas! Mas o barco já tinha seu destino... Ele tinha que afundar mesmo. Por quê? Não sei ao certo. Mas é assim que tinha que ser.

Às vezes tenho a impressão de que fui junto com ele... Estou me afogando! A temperatura está muito baixa! Não consigo mais respirar! As águas me invadiram os pulmões! Mas não. Eu estou aqui, sequinha. Isso tudo não passa de um melodrama. Uma tentativa frustrada de atrair atenção. De ser ajudada, amparada. De ser tratada com um pouquinho de compaixão.

Mas a única coisa que realmente pode me ajudar agora é a aceitação de um fato: o barco permanece no fundo do mar. E eu estou aqui, em terra firme.

O que é que eu posso fazer? Prossigo vivendo. E ainda naquela esperança tola de que um dia as coisas serão mais fáceis...

Pois é, dona intuição. Eu sempre concordei contigo! Você sabe disso. Mas tinha um outro pedacinho de mim que ainda ardia em esperança. Que sonhava alto, sabe? Naquele estilo Cinderela colocando o sapatinho de cristal e sendo levada para o castelo, deixando pra trás todos os dias infernais que ela tinha passado.

Teria o desejo de ser feliz se tornado algo comercial, uma forma de pensar automática? Talvez. Só sei que essa pressão absurda de ser feliz já deu pra mim.

Em todas as coisas, vivo e sobrevivo. E assim irei, até o fim. Com cada um dos altos e baixos que eu tiver que encarar. Principalmente com os baixos. Pois ninguém cresce ou aprende algo significativo nos momentos fáceis, ou em episódios felizes. É assim que a vida funciona. Não adianta chorar, gritar, espernear, questionar a Deus ou aos que já passaram por isso. “Não tem uma outra alternativa pra eu virar gente?”. Não, não tem.

Quando nada acontece em meu favor, a melancolia me cai bem.

Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar.