Daniela Lacerda

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Eu sou o verso de um poema
Inefável, indizível, interpretável, mas não
impossível de se entender.
Alguns por fado compreenderam, outros
por disparate julgaram, infortúnio dos que julgam,
afinal, não sabem apreciar a beleza de uma epopeia.

Cansei de tudo,agora eu quero o que me basta,e se o que
me basta ainda for pouco,para mim bastará,quero apenas o que for basto dessa vida que tão pouco bastou.

e se nada fosse,de nada adiantaria.

Inserida por DanielaLacerda

Que louco esses pensamentos,mais o que seria dos pensamentos loucos se loucas como eu não existisse?

Sou como as nuvens,vivo no céu,acompanho as estrelas,o sol,a lua,o azul,mais também carrego as chuvas e tempestades,cada um verá o que de meu clima e tempo prover.

Para quer falar tanto,se os olhos madam as mensagens mais garbosas e verdadeiras,um olhar,somente o meu olhar vai denuciar o que meus lábios não te disseram.

Já não sei o que vale apena,e se apena iria valer,mais se de pena eu morrer,já sei que não valeu.

Eu aprendi muito,ensinei muito,sei muito,não sei muito,vivi muito,morrir muito,curti muito,chorei muito,sorrir muito,dancei muito,cantei muito,falei muito,calei muito,desvalorizei muito,valorizei muito,perdi muito,ganhei muito,e o que é muito?Exagero seu.

Inserida por DanielaLacerda

Aqueles que não me conhecem, o cepticismo,aos que acham que me conhece ,a incredubilidade,aos que realmente sabem quem sou, a convicção de um alguem ditoso.

Preocupação, meus pêsames, ando muito pré-ocupado com as minhas alegrias.

Inserida por DanielaLacerda

Tempo não cura,tempo não apaga,tempo não esquece,tempo se vive.

Inserida por DanielaLacerda

Houve um tempo em que tudo era negrume, o brilho do sol era regido por lágrimas, as gotas da chuva eram feitas de sangue, o azul do céu confundia-se com o preto das lamas, o cheiro da terra já não podia chamar-se de cheiro, repugna.
Da repugna fizeram o perfume, das lamas tiraram seus alimentos, do sangue fizeram os escudos e o brilho continuou sendo as lágrimas. Portanto, não chore, não use escudo, não alimente-se nem use perfume. Seja a essência.

Nada de flor.Prefiro ser uma erva-daninha,que mesmo sem a beleza e o cheiro das flores é capaz de nascer do seco,crescer no assolar,reproduzir do depravar e não murcham.Neste mundo é mais preciso.

A vida que leva agente.Nada.A morte é que nos leva.

Chega de padecer,para quer,se não dá mais.As visões trocaram de horizonte,a vereda já não é a mesma,os sonhos já constituem outro espaço,o qual não cabemos juntos.Para quer sofrer,repugnar os sentimentos,absorver a dor,viver da patranha,não adiantará nada,pois não resta mais nada.De nada vizemos,de nada adiantou,nunca navegamos no mesmo mar.

Inserida por DanielaLacerda

Composição genuína da felicidade,mistura adulterada de humor,resultado de um sorriso sempre cordial com a igualdade do meu viver.

Inserida por DanielaLacerda

Eu mudo,eu calo,eu disfarço,eu reato e em mais um ato,encontro os seus beijos.A verdade é que me desencontro em cada reencontro seu.

Se todos soubessem quem eu sou, não seria eu. Enigma. Mistério. Incrédulo. Porém real, ditosa. Difícil? Não, apenas não se encontram respostas aos genuínos. Com elas se vivem... Fora isso, volte-se ao enigma inicial, quem sou eu.

Inserida por DanielaLacerda

Eu que da noite levava apenas o medo,esquecera do brilho da lua,dos assobios misteriosos dos animais.Eu que da noite levava apenas o medo...
E eu que nessas noites do medo me vejo encantada,alucinada,surpresa,pela sutileza do conhecer um alguém,que dá noite faria o meu dia amanhecer bem melhor.
Um alguém que não tão desconhecido e sim oculto, ao que meus olhos diriam o que há de mais magnânimo,mavioso,límpido...
Este alguém capaz de escrever no que me era medo algo chamado POESIA.

Inserida por DanielaLacerda

"Dos poucos sou o louco que aceitou tal situação,que por tal loucura abdiquei do deleite que muitos outros loucos já mais entenderam,somente poucos julgaram e mesmo assim não entederam."

Inserida por DanielaLacerda

“Não me mate ,quando o meu desejo for aquele de viver,
Não me mate ,mesmo quando o meu desejo for de morrer,
Mais não me deixe viver pra ver o nosso desejo morrer.”

E esse meu jeito assim de não amar,
De não querer amar,de fingir não amar,e esse meu jeito assim,
Que nem todo mundo entende,e que muitos que por esse meu jeito assim, me amam demais.
Mais que pelo meu jeito assim,não consigo amar,ou não quero amar,porque eu só amo a um,aquele que tem um jeito tão surpreendentemente igual ao meu.Um jeito de fingir não me amar,de esconder e não falar o nosso jeito de amar,e apenas deixar acontecer,mais que por todo essa maneira de ser,é o único que do meu jeito e tão parecido com meu jeito, eu consegui amar.

Faço valer a um velho ditado,faço valer ao que já não é mais aprovado,faço valer aquilo que já não acho sábio.Me cego,te enxergo.

"Aos meu inimigos uma pitada de sal e azeite.Sobe minha pressão,abaixa meu colesterol."

"O ser humano,ser humano,humano,mano,ano,o malogrado"

Inserida por DanielaLacerda