Você Nasceu pra Mim
A Bailarina
De Um Passo Para O Outro A Bailarina Nasceu.
Dava Pulo Dava Salto e Tudo oque aprendeu.
Ainda Era Pequena Mas Tinha Talendo
Sempre pulando e sorrindo
Não parava em nenhum momento.
Até que Resolveu Contar Uma História
A mesma Que Conto Agora,
Sobre uma garota
Na Ponta Dos Pés.
Aqueles velhos clichês:
“Fulano me decepcionou! ”
Mas quem disse que ele nasceu para lhe agradar?
Todo mundo decepciona em determinado momento;
A nossa tolerância é que varia conforme um ou outro.
“Fulano me traiu! ”
Mas para haver traição, antes tem que haver confiança...
E existe uma linha tênue entre a projeção e a decepção.
Quem já nasceu a alma límpida...
Jamais permitirá que impurezas alheias
se infiltrem e tirem a sua paz .
"" A vida se resume em papéis
o papel diz que alguém nasceu
cresceu
casou
o papel é comprovante de tudo
de estudo
ele compra e financia
quase tudo que a vida irradia
definitivamente a vida se resume em papéis
papel moeda
higiênico
papel social
no papel amou
separou
divorciou
o papel diz que alguém tem poder
e faz querer, mais papéis
até que um dia
por ironia
o fim
o óbito
tudo contido numa folha de papel...
Obs: Poderia ter ido além, mas faltou papel e o teclado não é a mesma coisa...
Plantei cerejas, elas nasceram.
Plantei café, ele nasceu e fiz um pouco.
Plantei laranjas, elas nasceram e fiz um suco.
Reguei ás flores, elas cresceram e sorriram para mim.
Pesquei um peixe quando isto se fez preciso; mas tem gente que mata por puro vício.
Criei um gato e ele miava sempre;
Eu descontente comprei um cachorro.
Ele latia sem parar; eu sei entender o porquê o dei de presente para uma criança.
Prendi um pássaro para o ouvir cantar, pois seu canto era belo e entusiasmante;
Ele cantou, mais não como antes.
Seu canto mais parecia um pranto, seu encanto ficou de canto.
Não para o meu espanto, pois ninguém tem motivos para sorrir ou transmitir felicidade,
Estando numa cela fria privado de sua própria liberdade.
Agora as flores não são mais flores
Agora o Rio virou mar.
o sol morreu
A lua nasceu
O choro silenciou
O riso floresceu.
Como na Primavera o ódio morreu,
O amor nasceu.
Teu nome combina com o meu,
Meu futuro sempre será seu.
A morte do tio António
Tio António nasceu na vila de Gondola, Província de Manica, Centro do país, já crescido e a vida não lhe dava nada de bom, ele tentou aranjar alguns m'pakamissos, mas apenas em Gondola o único m'pakamisso que existia e existe é de fazer tijolos e capinar nas machambas bwanas ou mesmo ser djoridjo. Ele tentou outra vez procurar emprego oficial mas não conseguiu porque não possuia certificado de nenhuma das classes, concluíra apenas a 4ª classe do antigo sistema da educação. A única ideia que tio António achou fiável para encontrar melhores condições de vida seria viajar para Sul do país, na terra dos Machangana e foi parar na cidade de Maputo, a então capital do país. Nos primeiros dias não tinha onde morar porque não tinha família na cidade Maputo, ele dormia nas acacias, debaixo de ponte e percorria toda a cidade em apenas uma hora procurando emprego mas, a sorte não lhe batia a porta, colectava lixo na lixeira de Laulane para vender e conseguir comprar um prato de arroz e feijão nas barracas de Matola para fazer a refeição do dia.
O tempo não parou, aliás nunca para e finalmente tio António conseguiu um job de lavar carros na baixa da cidade, ganhava 100 MT por cada carro bem lavado e a felicidade começou a brotar na vida de tio António, tudo cada vez mais aventuras na cidade e com ajuda de alguns amigos, ele conseguiu outro 'job nice' na construção civil e ja ganhava uma boa mola por mês.
Tio António comprou um terreno e construiu uma casa enorme e bonita no bairro Kongolote, comprou dois carros HIACE e um COROLA particular. Ele sentia saudade da sua terra natal, Gondola e a sua família mas ele só dizia:
- Saudade é um sentimento nostálgico de dor que ata e desata mas não mata.
Passando o tempo ele resolveu procurar uma mulher, companheira para casar. Encontrou-se com uma moça Machangana gorda e bonita, ela só olhar a aparência do tio António logo disse que:
- Eu aceito tudo o que você quer dizer, antes de mais nada digo digo que sim sem demoras nem se quer meio segundo.
Namoraram durante uma semana, ao invés de tio António pedir em casa, a própria moça foi a protagonista pedindo em casemento. Eles casaram cercados com uma multidão da família do lado da mulher e ele estava completamente sozinho sem nenhum membro da sua famía mas, tudo foi às mil maravilhas.
A esposa do tio António era tão sorridente por fora mas por dentro era uma leoa devoradora. Eles ficaram juntos e tiveram três filhos que nem sequer os mesmos conheceram os seus avôs, tios, primos que estavam na sua terra natal porque a esposa não aceitava viajar para Gondola e o tempo sempre voava, isso é consabido que o tempo não espera e nem perdoa a ninguém.
Como de hábito um pouco tribalista, a esposa do tio António procurou formas de como eliminá-lo fisicamente para depois usurpar todos os seus bens que conseguira outrora, ela procurou Macharapita e Magamba para tirar a vido do seu marido. A vontade da mulher foi bem-vinda e sucedida, logo o tio António começou a padecer com doenças anónimas e os médicos do Hospital Central de Maputo não conseguiram detectar que tipo de doença era, pois continha sintomas incomuns porque estava conectada e sincronizada na base da magia.
Ele emagreceu 50 kg em apenas meio dia, o seu corpo uma carga de osso e a esposa nem se quer lhe visitava no hospital para cuidá-lo e estress tomou conta de tio António, assim acabou perdendo e ninguem ao seu lado a nao ser homens com batas brancas, os enfermeiros. O seu corpo foi entregue ao conselho municipal para realizar o enterro, a sua familia nao tivera a informacão.
A maior riqueza é aquela que não pode ser tomada, pois nasceu em um raio de águas eternas. Não se engane, as melhores coisas desta vida são de graça e acredite: a maioria das pessoas não as quer.
Olhe a sua volta: grande parte dos homens age pelos seus interesses, não pelos seus ideais, mentem para esconder a verdade e nem ao menos sabem quem são e pior ainda do que todas essas coisas expostas: possuem muitos bens, mas nenhum deles é capaz de lhes completar, visto que são absolutamente secos, vazios, ignorantes e desprovidos do maior de todos os atributos: o amor.
Karla Fioravante (foto) é paulista, nasceu no dia 13 julho de 1976 na cidade de Mirandópolis (SP), a 596 quilômetros da capital, São Paulo. Canta há mais de 20 anos. Em 2012, completa 15 anos de caminhada com o grupo Cantores de Deus. Além da música, trabalha como terapeuta, é formada em musicoterapia, psicanálise e especialista em psicopatologia.
Quando não está nos palcos, gosta de ler, ouvir música, malhar e escrever crônicas. Já trabalhou em direções de voz de cantores renomados da música católica e faz produções na área e backings vocal em vários CDs ca-tólicos. Conheceu o padre Zezinho, scj, desde a infância e seu objetivo sempre foi cantar evangelizando.
“Desde muito jovem eu já cantava nas paróquias da cidade onde nasci. Sempre tive o desejo de ir além. Até que um dia fui a um show do padre Zezinho e expus a ele meu desejo de evangelizar por meio da música. Passei a viajar com ele em 1997. Não foi fácil no iní¬cio, e, como todo trabalho, exigiu muita dedicação. É um exercício de fé perserverar naquilo que se almeja. Antes de seguir exclusivamente a trajetória com o gru¬po Cantores de Deus, eu estudava, trabalhava como digitadora e cantava nos fins de semana em barzinhos da região onde eu morava.”
“Vamos viver sem nos acomodar. É preciso ter força para ir além quando o coração pedir e saber conquistar seu espaço com ternura e fé.”
Karla Fioravante
Dalva Tenório (foto) é paulista de Osasco, a 24 qui¬lômetros da capital, São Paulo. Nasceu no dia 20 de setembro de 1972 e foi criada em Pernambuco. Está há mais de 25 anos cantando, e no grupo Cantores de Deus completa 15 anos no ano 2012. Já trabalhou com renomados cantores da música tradicional nordestina, e desde criança trabalha em estúdios, em gravações. Conheceu o padre Zezinho, scj, no ano de 1994, quando foi convidada para cantar no álbum: Quando a gente encontra Deus, desde então não mais deixou de cantar a serviço do Evangelho. Participou em vários álbuns da área como solo e backing vocal.
“Desde cedo envolvi-me com a música, cantei por dois anos no projeto Asa Branca, de Dominguinhos, que resgatava a música de Luiz Gonzaga. Cantei ao lado de Osvaldinho do Acordeon, de grandes nomes da música popular e sempre trabalhei com gravações em São Paulo. A convite da Paulinas-Comep, gravei algumas faixas no LP/CD Quando a gente encontra Deus, de padre Zezinho, uma delas a canção Senhora e Rainha. Então, padre Zezinho me convidou para alguns shows e passei a integrar o grupo que cantava com ele. Foi esse mesmo grupo que lançou o primeiro CD: Em verso e em canção no ano de 1998. Nascia o primeiro trabalho do grupo Cantores de Deus.
Quando sobra tempo, fico em casa com minha fa¬mília. Gosto de ver filmes, ser esposa, ser mãe e fazer comidinha! (risos). Gosto de ver as pessoas alegres e de estar sempre pra cima, a vida passa rápido demais, então, prefiro não perder tempo com problemas e tristezas. Curto cada instante como se fosse o último!
“Ser mulher é ser templo de Deus, é gerar vida, é transformar!”
Dalva Tenório
Escrever é como rabiscar o rosto de um herói que nasceu para dar esperança e coragem aos menos favorecidos.
Do outro lado da poça
Está o amor!
E nasceu primavera
Nos olhos agitados
Na praça do Arpoador!
Em meio de festa e canto
Estava lá.
Gosto não porque se parece
Com algo que me faz recordar,
Gosto pelo tanto que pulsa no peito,
Gosto apenas por gostar.
Vai entender,
São coisas dessa vida,
Nem sempre podemos explicar,
Elas simplesmente acontecem
Como novelos de luz,
Fios e laços cerzidos
Pela palavra amar.
Quem poderia esperar?
O que me fez despertar?
Talvez uma flor embriagada
Pelo sol, ou até mesmo
Pelo luar.
No correr pela Ponte
Emerge em meus pensamentos.
À ida para Niterói,
Espero de novo atravessar
Para chegar do lado de lá
E feliz reencontrar
O motivo do novo sorriso
Que me faz ansiar.
Já não há tempo,
Diferença de idade,
Mas há silêncio
Parado no olhar.
Talvez nunca saiba
Que é você que do
Outro lado da poça está.
Aniversário quase sem rima
Nasceu a estrela guia
Depois do menino Jesus.
No último dia do ano,
Anunciando flores,
Tantos outros nascimentos,
Parte de um grande começo.
Nasceu a menina faceira,
Jogando tudo pro ar,
Fazendo pirraça e cara feia
Para a mãezinha que só sabe amar.
Pequeno botão
Aprendendo a viver,
A ser.
Reluz sorrisos ao brincar,
O fraterno amor
Já sabe entregar.
O coração foi o primeiro
A se formar,
Latente e ativo para a vida futura
Comemorar.
Dia 31 de dezembro ficou para trás,
E o ano acordou.
Até mais tarde!
Logo mais um fim de dezembro
Despontará
E a garotinha aniversariará
No dia em que o mundo
Solta fogos para o novo ano
Começar.
Romantismo deve renascer a cada novo dia, para que jamais perca o brilho do sentimentos que nasceu através dele.
O que nasceu do teu ventre, esse desejo ardente de ser mais do que prevê os homens. De crescer em meio a maldade e transformar toda a banalidade em canções de amor.