Viver em Sociedade
Correnteza
Vivo em constante luta
Coisas em mim que assusta
Mesmo comigo é mais astuta
Nem certo nem errado
Eu estátua e ela significado
Significa estou parado por um momento
Ela em constante movimento
Estou sobre o tempo
Ele age conforme
Tudo se ajusta em movimento uniforme
Não tenho nome
E ela tem fome
Sou o alimento
Ela se alimenta
Até onde o tempo aguenta ?
Paralisou meu corpo novamente
Eu quis troca-lá
Mas quem me dera ter uma nova mente
É tanta gente
Isso todo mundo sente
Por isso sei que me entende
Mas não é tão fácil beber do copo quando se tem água corrente
Se não entende
Aprende
Que tudo na vida prende !
Enquanto só a violência, a brutalidade, a guerra urbana aberta, o medo e o infeliz resultado fatal de vitimas inocentes forem os sinais visíveis tanto das instituições da segurança publica e da marginalidade brasileira, toda a sociedade civil aterrorizada perde. Nenhuma violência justifica legalmente uma resposta com maior violência dentro dos locais residenciais de trabalhadores no combate ao crime organizado e as associações criminosas que espalham o terror e insegurança nos diversos lugares do Brasil. Já não mais acredito em flores vencendo os fuzis mas as instituições governamentais devem ostensivamente mostrar seu papel de aliadas a legalidade, a justiça, a liberdade na promoção da igualdade na seguridade social em todos os lugares na luta constante contra o crime e deixar que o mal e a bandidagem se desmontem por eles pela banal luta interna de temporais poderes cada vez mais curto e em regiões cada vez menores.
Porque a igualdade não é um conceito. Não é algo pelo qual deveríamos estar lutando. É uma necessidade. Igualdade é como a gravidade, nós precisamos dela para ficarmos nesta Terra como homens e mulheres. E a misoginia que existe em todas as culturas não é uma parte verdadeira da condição humana, é a vida fora do prumo e esse desequilíbrio está sugando algo da alma de cada homem e mulher que são confrontados por ele. Nós precisamos de igualdade. Agora.
Você está sozinho sem nada pra fazer, e na monotonia devagar sem perceber, sua mente está vazia não tem para onde ir, e a primeira porcaria você vai engolir, mas você pode suportar seja mais um forte para que não caia, nessa Globo da morte!
"Quando as pessoas entenderem que as escolhas das outras não afetam em nada em suas vidas, nos tornaremos uma sociedade de verdade".
A escola tem sido laboratório da política partidária, assim continuará entregando ratos feridos à sociedade. Eles se vingarão.
Eu entendo a plenitude, considero inclusive a linearidade das sensações de uma beleza irreparável, algo que de fato não se deve contestar, mas em mim isso segue oscilante demais. Momentos de uma felicidade inegável, de uma luminosidade tocante, como a observação de gente amada reunida, por exemplo, em contrapartida fases de incessante falta de sensações, sem cor, com a palidez desaforada de um triste azulejo branco encrustado na parede de um corredor de hospital.
Não entendo a felicidade constante, não entendo essa ode ao ser feliz o tempo inteiro, quase que como obrigação. Sou cercado de esquinas onde a vida se torna intolerável e isso não se deve ao fato de um olhar pessimista, eu sei olhar ao meu redor e contar todas as minhas bênçãos. Acredito que essa rejeição expectante, que essa intolerância viva venha justamente de tudo o que nos envolve e que pérfido dolorido ou nulo.
Sentir-se infeliz, entristecer-se, passar por uma fase em que a vida se torna intolerável também faz parte da completude que é existir, é no contraste que aprendemos a reconhecer nossas graças, é na intolerância pelo que é atual, por todo o cenário desastroso em que vivemos que aprendemos a reconhecer o que abre a nossa ferida interna.
Quando a vida fica intolerável é justamente quando ela se aprofunda, quando ela invoca a reflexão, quando toca a consciência, quando aflora nossas questões internas. Quando a vida fica intolerável é justamente quando aprendemos sobre nós mesmos, quando administramos a própria solidão, quando identificamos relações debilitantes.
Felicidade é a superfície, é quando o mar perde a profundidade e termina em uma coisa bonita e mansa que chamamos de praia, felicidade é rasa, é a bolha do conforto que criamos a nossa volta, é o que não nos permite ver além da própria felicidade. Felicidade é bonita, é necessária, mas não abre brechas para grandes reflexões.
Por outro lado, o intolerável da vida é quando o mar se aprofunda, é onde o sol não bate, é quando poucos nos suportam, é na negação das profundezas que fazemos bobas entregas superficiais, é na negação do intolerável e do difícil da vida que surgem as relações por conveniência a aceitação da comodidade em detrimento do que se é, os relacionamentos por medo de estar só. É na negação do intolerável da vida que a gente cria artifícios de felicidade momentânea, que alguns se entregam a vícios e às relações descartáveis.
Em contraponto a essa negação eu aprendi a reconhecer que tudo bem se eu for um pouco triste, que faz parte eu zelar pela vida quando esta se torna intolerável, que aplacar dores particulares faz parte da beleza e da completude que é estar aqui, que repensar sobre o meu caminho é o que me leva além e que a contrapartida é uma felicidade consciente, que vem e que sempre virá quando eu souber conhecê-la, ao invés de ficar perseguindo-a com tudo que for superficial demais.
Um governo, de direita ou de esquerda, que tenha seus alicerces no ódio, corrupção, segregação, fanatismo e preconceito tem como fruto inevitável a falência da sociedade.
A dor das pessoas que invejamos causa em nós a alegria mais pura. Essa é a mais genuína forma de alegria. A que sentimos quando uma limusine pega a contramão numa rua de mão única.
Na prática da verdadeira justiça,
procura-se fazer o bem.
E na prática da bondade sem justiça,
algo de mal restará para alguém.
O brasileiro, logo que enriquece um pouco, dá-se por satisfeito, julga-se muito rico, descansa, diverte-se. Aparece-lhe o espírito latino, que o domina e o limita. O americano prossegue sempre no caminho da riqueza. Nada lhe basta. Aspira a um poder fabuloso da riqueza. Tem o culto do ilimitado.
Não existe exercício racional ou lógico na administração e atividades processuais que se baseiam exclusivamente a vade-mécum. Cria-se a ignorância a partir de sua prática, além do adverso da flexibilidade para com a subjetividade de seus colaboradores. Nota-se a partir deste ponto a complexidade na metamorfose de conduta.
Eu sei logo existo e por nada deste mundo desisto da verdadeira oportunidade de ser plenamente feliz.
Posso estar completamente enganado e com certeza parcialmente estou, entretanto meu olhar sobre Deus diverge da maioria.
No vazio das nossas certezas, a sociedade aceita que Deus seja um objeto mercantil e instrumento de dominação pela disciplina e conformismo que causa em seus membros. Individualmente Deus é usado como um curativo para amenizar o orgulho e a sempre sangrando consciência que constantemente alerta.
Acho que Deus existe e estou certo que não O conheço e não O entendo.
O mais próximo de Deus que alcanço é uma comunicação inteligível da minha mais profunda essência com o desconhecido.
Não precisamos de Religião e da projeção ideológica e teórica de Deus de qualquer um de seus Profetas, Santos, Iluminados, Intérpretes ou Filhos para sabermos que a humanidade hoje e desde sempre é hipócrita o bastante para praticar o mal pela ação ou omissão e se vestir de fé em algo que lhe confere uma aparência de quem pratica o bem.
Talvez essa realidade só vai mudar e nossa espécie vai praticar o real amor em três situações:
1- Ao longo de centenas de anos de lenta aprendizagem e evolução.
2- Com um contato direto e íntimo com civilizações de outros Planetas.
2- Um “shoot down” planetário provocado por uma grande guerra ou catástrofe.
Por enquanto, que todos fiquem sob a influência da alienação de seus líderes religiosos. Estou convicto que a liberdade tem um alto preço por destruir a programação mental e revelar nossas reais deficiências.
Sérgio Alberto Bastos da Paixão
Na verdadeira arte contemporânea dos séculos XX e XXI a função da arte não é só estética, é sim um canal livre de linguagem contra toda arbitrariedade, um instrumento propagador de novas ideias e um contra fluxo trans da mesmice pasteurizada imposta ao mundo dito civilizado pela nociva globalização.
"Enquanto as pessoas não tiverem humildade para assumir e reconhecer seus erros, infelizmente serão incapazes de evoluir."
Olhar para si mesmo é fácil. Duvido, agora, se colocares no lugar de outro para resolver os problemas dele como se fossem os teus. Caso consigas, e aplique isso à lei, parabéns: estamos mais próximos de uma sociedade mais justa e igualitária.