Versos para 18 anos
Por muitos anos eu respeitei a covardia de muitos fascistas, falsos brasileiros e egoístas. Hoje não querem respeitar a minha coragem dentro de uma democracia frágil e desmoralizada, com um congresso e senado cheio de parlamentares comprados, com juízes parciais e partidários.
Pitágoras afirmou que "quem fala semeia. Quem escuta, colhe". Seiscentos anos depois, Jesus, através de uma parábola, comparou a disseminação de sua mensagem a um semeador que saiu para semear. Muitos dos que o escutaram ficaram de início felizes com a mensagem, mas não tinham um bom terreno para permitir a germinação da semente. E neste caso não colheram nada. Em outros casos, a semente germinou, mas a terra era ruim e a planta secou. Apenas em alguns, a semente da mensagem germinou, criou raízes e permitiu que a planta crescesse e desse frutos. E em alguns casos, muitos frutos. De qualquer maneira, o falar tanto pode semear o bem como o mal e neste caso sempre haverá terreno propício para germinação da semente dando frutos do bem ou do mal, conforme o ouvido.
viví 20 anos seguido fazendo coisas certas, achavam-me o máximo, pessoa do bem...errei apenas um dia, crucificaram-me alegando que sou uma pessoa maldosa...!
No ponto dos meus trinta e poucos anos, percebi que não sou o tipo de pessoa que sobrevive de metáforas. Eu quero viver o real, o palpável. Na concretude dos momentos é que eu me defino ou me reinvento.
Nenhuma empresa quebra HOJE, ela começou a quebrar, meses, anos atrás e nada foi feito. o dia que ela fecha as portas é apenas o ULTIMATO do fracasso .
''Dançava com a vida como se tivesse num musical dos anos 30, não se incomodava com a forma que a olhavam, não se incomodava com nada. Ela menina, moça, mulher, com pessoas ela não se assustava, conquistou seu lugar no mundo, lugar esse que ninguém dela tirava. Menina forte, menina abusada. - De onde veio essa menina as pessoas perguntavam,ela pouco se importa e respondia sorrindo: dessa vida eu não levo nada.''
Dez minutos... Dez dias... Dez anos... Uma vida! O que importa é a intensidade com a qual vivemos cada momento... E o resto nos serão acrescentados...
Ego: Depois de todos esses anos, eu te encontrei. Meu nome é Ego e eu sou seu pai, Peter. Eu quis experienciar o que é ser humano. Então eu criei o que achei que seria um ser biológico.
Já faz alguns anos que adotei a solidão como morada. Inicialmente pensei que fosse algo passageiro, uma fase ordinária. Mas com esse prazo de validade indeterminado, constatei o quão atroz és. Anseio por uma coletividade de prazeres — e, ao mesmo tempo, um regalo nessa terrífica morada que instalou-se no meu peito. Pode parecer loucura, mas essa desarmonia coletiva me faz querer continuar. Sinto falta da pessoa que fui, mas me adaptei nesse ninho eloquente e aconchegante, que abriga a minha obscura particularidade. No mais, por mais insano que pareça, ainda anseio tocar o poente. É isso!
Creio que o que faz envelhecer não é a passagem dos anos. É a rigidez do coração, a frieza das emoções, a indelicada dos gestos e inflexibilidade da alma.
… Por muito tempo eu lamentei o fato dos cachorros viverem pouco, despedindo-se nos seus 10, 15 anos de vida. Mas hoje, depois de muita reflexão, percebo que minha lamentação é para nós humanos, que vivemos pouco. Os cachorros aproveitam a vida intensa e respeitosamente conforme o que o destino lhe prepara e seguindo aquilo que a sua natureza permite. Mas nós, humanos, gastamos anos a mais culpando os infortúnios do destino e fugindo das possibilidades maravilhosas que a natureza nos habilita. De quê vale viver cem anos se sentindo satisfeito por ser o mais esperto dos animais, e ainda assim não consegui sentir o mesmo carinho na alegria da recepção de um cachorro de 10 anos, o qual ainda corre com brilho nos olhos e a língua em voo para receber seu amigo depois de uma longa espera?! … Seja um cão de alma!
Há pessoas que vivem anos com a gente e não acrescentam nada, outros chegam de repente em nossas vidas e marcar seu nome em nossa existência.
Depois de muitos anos eu vejo que lutaria pela vida de qualquer amigo, mas só arriscaria a minha por alguns.