Textos Reflexivos sobre Inclusão
O animal só faz uma cama, que aquece com seu corpo em um lugar protegido; mas o homem, depois de ter descoberto o fogo, guarda um pouco de ar em um espaçoso apartamento, e o esquenta, em vez de esquentar a si mesmo, faz a sua cama, na qual ele pode se mover despojado de roupas estranhas, manter uma espécie de verão no meio do inverno, e por meio de janelas sequer admitir a luz e com uma lâmpada alongar o dia.
Parte do problema com a palavra "deficiência" é que ela imediatamente sugere uma incapacidade de ver ou ouvir ou caminhar ou fazer outras coisas que muitos de nós tomamos por garantidas. Mas e as pessoas que não conseguem sentir? Ou falar sobre seus sentimentos? Ou gerir os seus sentimentos de forma construtiva? E as pessoas que não são capazes de formar relações estreitas e fortes? E as pessoas que não conseguem encontrar satisfação em suas vidas, ou aquelas que perderam a esperança, que vivem em decepção e amargura e não encontram na vida alegria nem amor? Essas, parece-me, são as deficiências reais.
Quando eu era muito jovem, a maioria dos meus heróis da infância usavam capas, voavam pelos ares ou levantavam edifícios só com um braço. Eles eram incríveis e recebiam muita atenção. Mas quando eu cresci, meus heróis mudaram, e agora posso dizer com honestidade que qualquer pessoa que faça algo para ajudar uma criança, para mim é um herói.
Esqueça a ansiedade, aprenda a ter paciência e deixe que a roda da vida faça o seu giro habitual. Tudo a seu tempo, não queira precipitar os acontecimentos forçando situações. Deixe que o tempo cumpra seu papel, ele trará o que estiver destinado a você, isso é realidade não é utopia. Tenha calma, sua hora vai chegar, você vai ser feliz sim, mantenha-se otimista, pensamento é força, bons ou maus retornarão para você. Harmonize-se, não quebre a sintonia com o Universo. Você atrai o que pensa, cuidado!! Conecte-se sempre positivamente, seja feliz!!!
O que é verdadeiro? Há quem se refugie na dor, como se a existência fosse um eterno processo de quebras contínuas; há quem veja luz mesmo na escuridão. Quem poderá dizer o que é certo ou errado, ruim ou bom? Por trás das ilusões, temos que fazer escolhas. Viver é um eterno tatear no escuro
Dias bons, dias ruins e assim sobrevivemos. O problema é que as vezes os dias ruins marcam e fazem com que não enxerguemos os dias bons. Mas os dias bons existem. Sim, existem. Só precisa que estejamos abertos para recebe-lo. Mas, não é assim, não é tão fácil. A dor pode ser paralisante e senti-la pode deixar marcas nada efêmeras. E senti-las é memoriza-las. De forma consciente e inconsciente. Por isso que muitas vezes não nos damos conta que existem dias bons, momentos bons. Uma vida boa. E, talvez, por isso não valorizamos quando os dias bons aparecem; e o primeiro sintoma é generalizar. Achando que todos os dias não são bons, reclamando dos dias bons como se fossem dias ruins. Mas, na verdade, para quem viveu passando por muitos dias ruins, por muitos momentos ruins, acabam tendo perspectivas ruins para uma vida boa. Não por escolha. Ninguém escolhe ter dias ruins assim como não escolhe sofrer. É involuntário. E é fácil julgar uma pessoa que só tem dias ruins quando você superou os seus e sabe que dias bons voltarão. Sendo que elas não. Mas, também é valido explicitar que nem todos são tão iguais assim a ponto de encarar suas frustrações da mesma maneira e conviver com isso. A desumanidade da humanidade já é tanta que utiliza-se do termo aturar para uma díade do dito normal versus o dito sofredor. E cria-se estereótipos como: vitimado, derrotado e coitadinho. Termos quem em nada contribuem para o enriquecimento desse sujeito que tanto requer cuidado com seus dias não bons.
Uma vez eu estava na fila da merenda e um menino me jogou uma sopa quente. Ele virou o prato de sopa na minha cara, porque eu estava falando com a minha amiga. E ele se virou pra mim, jogou aquele prato de sopa quente em mim, porque na cabeça dele eu tinha que agir como homem, falar com voz de homem, ser homem.
Quando você é uma pessoa marginalizada ou uma mulher de cor e/ou alguém que faz parte da comunidade LGBTQ, seus atos se tornam politizados, apenas por ser você mesmo. Isso porque não aceitamos completamente todos os diferentes tipos de seres humanos. Ao ser eu mesma, estou fazendo algo político.
Quando eu era criança desejava fazer 18 anos e virar adulto. Se eu imaginasse o que é ser adulto não teria esse desejo, melhor ser criança com a idade duma criança. Ser adulto é fazer as escolhas difíceis é tomar decisões mesmo quando você só tem a perder, mas é necessário porque criança goza a vida adulto encara o mundo. Encarar o mundo não é tarefa fácil o mundo nos transforma em dependentes e carentes e por fim, adolescentes com 30 anos. Essa carência nos faz admirar pessoas com caráter e sinceras porque é mais fácil admirar uma vez que ter caráter é pra homem e não pra criança.
As pessoas têm medo de si mesmas, da sua própria realidade e dos sentimentos acima de tudo. As pessoas falam como o amor é grande, mas isso é besteira. O amor machuca. Sentimentos são preocupantes. As pessoas são ensinadas que a dor é má e perigosa. Como elas podem lidar com o amor se possuem medo de sentir? A dor serve para nos acordar. As pessoas tentam esconder a sua dor. Mas elas estão erradas.
Religiões são, por definição, metáforas, apesar de tudo: Deus é um sonho, uma esperança, uma mulher, um escritor irônico, um pai, uma cidade, uma casa com muitos quartos, um relojoeiro que deixou seu cronômetro premiado no deserto, alguém que ama você – talvez até, contra todas as evidências, um ente celestial cujo único interesse é assegurar-se que o seu time de futebol, o seu exército, o seu negócio ou o seu casamento floresça, prospere e triunfe sobre qualquer oposição. Religiões são lugares para ficar, olhar e agir, pontos vantajosos a partir dos quais se observa o mundo.
Tudo que temos para acreditar ou não em algo são os sentidos, as ferramentas que uamos para perceber o mundo: nossa visão, nosso tato, nossa memória. Se os sentidos mentem para nós, então não dá para confiar em nada. E, mesmo se não acreditarmos, ainda assim não poderemos tomar nenhum outro caminho além da estrada que os sentidos mostram; e é preciso percorrê-la até o fim.
Quando eu era uma garotinha, eu costumava ler contos de fadas. Nos contos de fadas, você encontra o Príncipe Encantado e ele é tudo o que você sempre quis. Nos contos de fadas, o bandido é muito fácil de detectar. O bandido está sempre vestindo uma capa preta, assim você sempre sabe quem ele é. Então você cresce e percebe que o Príncipe Encantado não é tão fácil de encontrar como você pensou. Você percebe que o vilão não está usando uma capa preta e ele não é fácil de detectar; ele é muito engraçado, e te faz rir, e tem o cabelo perfeito.
A relação dos dois sexos não é a das duas eletricidades, de dois pólos. O homem representa a um tempo o positivo e o neutro, a ponto de dizermos 'os homens' para designar os seres humanos ... A mulher aparece como o negativo, de modo que toda determinação lhe é imputada como limitação, sem reciprocidade.
Lembramo-nos melhor dos primeiros anos de vida do que dos subsequentes. Quanto mais vivemos, tanto menos os acontecimentos nos parecem importantes, ou suficientemente significativos para serem depois ruminados; todavia, este é o único meio para fixá-los na memória, caso contrário, serão esquecidos logo que passarem.
As palavras têm o poder de ferir e machucar de forma incrível, mas nada castiga com mais severidade e profundidade do que o silêncio da indiferença… Enquanto o som de uma palavra corta brusca e rapidamente a carne, o silêncio descasca e expõe as feridas de cada uma das camadas da alma, sorrateiramente.
E mesmo com quatro mil pastores exorcistas, quando um pastor está doente, ele não procura outro pastor para que lhe expulse o demônio, ele procura um médico. Por que será? Eles são mal-intencionados. Ou são muito fanáticos, passaram por uma lavagem cerebral, mas parece que quando estão com um problema acordam.
Na cultura chinesa quando uma criança nasce geram lágrimas, mas quando morre um idoso geram felicidades, mas porque ? Porque dizem os antigos que o mundo a cada vez mais atual é pior de se viver, hipocrisia, ganância, infelicidade, infidelidade, coisas que só um homem de verdade reconhece; duvidam de ti, da tua capacidade, mas esquecem que um homem não se faz por tamanho, nem idade, assim geram problemas por pequenas causas; pergunte a um indio ou fazendeiro se eles tem vontade de sair de onde vivem, jamais, pois vivem com liberdade. Já dizia chorão que as coisas mais lindas da vida são feitas nos momentos de liberdade, me questiono sobre isso, mas quando vejo o luar, lembro que também tem o amanhecer, e que a cada dia tudo pode se melhorar, mas o difícil é manter a calma, pois somos humanos, errar não é humano, depende de quem erra, esperamos pela vida, mas infelizmente vivemos nessa guerra. Vejo e admiro um samurai dos filmes chinês, lutam 1 contra 100 e vencem, porque eu não iria vencer a batalha do dia a dia sozinho? Humano, sonhador, errei e tropecei na vida, mas sou grato por Deus, meu Senhor, que a cada tropeço me levanta, assim como uma árvore linda um dia já foi uma planta, tudo começando de baixo, começando aos poucos, plantando a felicidade, mas sem colocar pesadelos nos sonhos dos outros, um guerreiro compreende tudo à sua volta, o desejo de errar não mais existe, somente a paz o interessa, o desejo de viver me faz feliz, mas viver calmo, sem muita pressa, apreciando o sorriso do mendigo que pouco tem, apreciando o olhar do idoso que já viveu bastante, e admirando o olhar de um bebe que tem muito a aprender, acho que nesse mundo não passo de um zé alguém, o qual não sabe pra onde ir, mas deseja um lugar melhor, onde possa ouvir os pássaros cantando, e um belo por do sol à brilhar
Todos nós somos sozinhos, nascemos sozinhos, morremos sozinhos, e - apesar das revistas True Romance - um dia olharemos para o nosso passado e veremos que, apesar de nossas companhias, estivemos sozinhos o caminho todo. Eu não digo solitários - pelo menos não o tempo todo - mas essencialmente, e em última instância, sozinhos.
Nós não crescemos de forma absoluta, cronologicamente. Nós crescemos às vezes em uma dimensão, e não em outra; de forma irregular. Nós crescemos parcialmente. Somos relativos. Somos maduros numa esfera, infantil em outra. O passado, presente e futuro se misturam e nos puxam para trás, para frente, ou nos fixa no presente. Nós somos constituídos de camadas, células, constelações.