Textos sobre Dor
Nesta estrada que eu chamo de vida, já esbocei alguns sorrisos, de mãos dadas estive com a felicidade e flertei com o amor.
Agora esta estrada me leva a outros lugares...
Caminhos tristes com dor e lagrimas...
Pessoas me ferindo sobre as mesmas feridas que me sangram e dói... Não Há Deus na dor..
Hoje carrego a minha cruz, e sozinho sinto as lanças que me ferem com prazer...
Dei meu carinho e desprezo ganhei...
Dei meu riso e me fizeram chorar...
Fui verdade e me retribuíram com a mentira...
E com fidelidade servi... mas o gosto da traição me fizeram sentir...
Eu amei e me odiaram...
Lembro-me de dias assim...
A mansidão, o silencio, um sorriso;
Tudo em um olhar, uma vida num coração;
Lembro-me desses dias...
Lembro-me também da escuridão, do frio;
E dos escombros de sonhos perdidos
Numa mente perturbada;
Não queria lembrar-se desses! (dias)
Agora esquecido, de mim mesmo;
Na inquietação, me perco...
Num piscar de olhos estou preso
Entre arbustos com negras folhas
O chão úmido, me segura;
Sinto o peso nos pés,
E com os ombros apertados...
Estou caído;
Agora não lembro...
Meus dias são assim;
Caído e com a visão turva.
Vejo uma pequena gota de orvalho
Deslizar por uma das negras folhas
E molhar o meu rosto...
"sem nada para esperar e pensar,
escrevo então minhas palavras
que só eu posso entender!"
Não devemos nutrir os sentimentos tóxicos como o ciume, medo, hostilidade, depressão...
Onde houver prazer, também haverá dor e vice-versa.
Acredito que o segredo seja estar em movimento. Não se fixar no prazer e nem na dor. Não reprimir e nem evitar os sentimentos, apenas tomar responsabilidade sobre as mesmas.
Escondendo minhas lágrimas na chuva
Como eu desejaria esquecer quem sou
Tentar esquecer que você é minha pele
Tentar esquecer que sem você, eu já era
Como eu queria ter escolhido viver com ela
Quem seria eu na terra dos mortais
Se não qualquer um a mais
Na chuva até, eu escondo minhas lágrimas no relento
Procuro olhar minha cara de tristeza, assim eu tento
Procuro esconder o meu coração a bater
Quem sabe um dia eu não precisarei, vou desaparecer
Esquecer que qualquer dia amei e não correspondeu.
Vou tentando caminhar na chuva, esquecendo deste fato
Que só o seu corpo eu tive,
Sua alma nem por um instante
Fui feliz enquanto não sabia, nosso amor relaxante
Percebi que você não tinha amor
Seu passado voltou
Na chuva até, eu escondo minhas lágrimas no relento.
Procuro olhar minha cara de tristeza, assim eu tento
Procuro esconder o meu coração a bater
Quem sabe um dia eu não precisarei, vou desaparecer
Minhas lágrimas não lembrarei.
E você será um aprendizado, que quero e vou esquecer.
Esquecer que qualquer dia amei e não correspondeu
Minhas lágrimas não lembrarei.
E você será um aprendizado, que quero e vou esquecer.
Esquecer que qualquer dia amei e não correspondeu
E quando você precisa de colo,
e de um abraço pra esconder a solidão?
E quando você precisa
só de um carinho no seu coração?
E tá todo mundo longe,
tão longe pra secar sua lágrima,
tão longe que a saudade dói,
de tão longe...
E quando você precisa
e tá longe de quem te ama,
só resta a saudade do insubstituível
e a dor que realmente dói.
Frida Kahlo
Faz uma tela sentida:
Prepara pincéis e tintas,
Um'alma exposta, ferida...
O que ela externa, tu pintas.
Carrega nas cores quentes:
Rosto? Amarelo-pavor.
Ígneas lanças nos dentes;
Na boca, maçã do amor.
Nos olhos, usa três cores:
Tenta azul, verde e cinzento.
Tons de finados amores...
Arco íris em tormento.
Não poupes nas cores frias!
Põe púrpura nos cabelos.
Nos seios, como farias?
Cor de gelo, sem apelos.
Nem penses ficar com ela;
Assim, ela te domina!
Crava no corpo da tela
A fria espada da China.
Fêmea louca que se esvai?
Ah... Não te sintas dorida.
É tinta o sangue que cai.
É bela e ainda tem vida.
(Verônica Marzullo de Brito)
Houaiss
O que significa:
O espinho que doeu para sair?
O mecânico após prisão no elevador?
Um abraço de conforto?
A farpa arrancada com agulha incandescente?
Galanteios pela rua após inverno noturno?
O caco de vidro que exigiu corte no pé?
O pára-quedas que abriu?
A dor curada por injeção?
Um bom filme após desistir de conversar?
O dente de leite sangrento no telhado?
Mais abraços, secando as lágrimas?
O bote no naufrágio?
O corpo após a dieta?
A integridade após a solidão a dois?
O arco-íris?
(Verônica Marzullo de Brito)
alheio ao lado da musa
começo a escrever
neste exato momento,
às doze horas deste dia
seis de junho de dois mil
e dezoito, porém, alguém
à procura de alguma alegria
aproxima-se, trazendo biscoitos,
bom café com leite qual anestesia
velho frio desta manhã, gélida tersã.
quisera ter agora bela e divina mente sã.
é intrusa gripe meu companheiro, atchim!
está servido, meu amado leitor querido?
não é o espirro, é o café com biscoitos.
bem que podia ser um chá de alecrim,
apesar desta alegria gastronômica.
encontro-me em palpos de aranha,
a escrever anônimo pelo conselho
parecendo-me situação bisonha.
debaixo de relho, pois, minha cabeça
tropeça no avesso desse acontecimento
ao se ver num espelho a lhe espelhar
o movimento lento, deve ser
pela idade-bedelho.
devagar a divagar
vai-se ao longe
diz a musa
a qual do
poeta
usa.
e a gripe, minha deusa?
vamos desengripar
primeiramente
a sua mente,
o resto
vamos
deixar
para o
ar quente.
claro, se ele
não estiver
ausente.
escrevendo apenas uma
estrofe por semana,
conquanto, seu
conteúdo seja
autêntico
é andar
à galope.
preste
atenção
a musa
não diz:
trote, de pura ilusão.
estará lentamente
cumprindo a sua
missão, assim
fala a musa,
ao pensar
pelo meu
pensar,
porém,
de coração!
e a musa acrescenta: quer ser poeta
então escreva, escreva,
quem sabe se…
porém, da gripe não falou mais nada
pareceu-me completamente desinteressada,
porém, uma coisa eu sei ela nunca fica estressada.
jbcampos
Sentimentos
Não sei explicar,
Sinto como se algo estivesse
Me vigiando
Dia após dia.
Dia após dia,
Meus sentimentos desaparecem.
Dia após dia,
Passo a me conhecer menos.
Dia após dia,
Choro,
Morro por dentro
Aos poucos.
Dia após dia,
Meu corpo muda.
Não sinto nem mais fome,
Nem necessidade de sorrir.
Não quero companhia,
Não quero desenhar,
Nem customizar,
Sair,
Nem mesmo sentir.
Dia após dia,
Eu mudo
De mente,
De pensamentos,
De futuro.
Dia após dia,
Fico mais vazia,
Mais fútil,
Desprezível,
Repulsiva sentimentalmente.
Dia após dia,
Me torno o monstro
Que tanto temia.
Dia após dia percebo
Que tudo isso aconteceu em um só dia,
Que ainda virão mais dias,
Que ainda virá mais dor.
Dia após dia percebo
Que não sei mais
Nem quem sou,
Que tudo acabou
E que ainda virá outro dia
Após esse dia.
Se eu gosto de você?
Não sei.
Mas sempre quando estou triste, quero estar com você. Você não precisa fazer nada, nem dizer algo que faça me sentir melhor. Sendo você já está bom...
Se eu gosto de você?
Não sei se é gostar.
Mas sempre quando estou com medo quero aquele abraço que você me dava quando eu acorda assustada dos pesadelos.
Se é gostar?
Quem sabe?
Mas eu sei que sempre quando está tudo bem, eu quero que você esteja comigo, só pra gente rir e falar sobre nada, como a gente sempre fez.
Se é gostar?
TALVEZ.
Porque, as vezes, até sinto falta de você me cobrando pra demonstrar mais meus sentimentos.
Então não sei dizer se é amor, se é paixão, se é carência.
Eu não sei.
Mas no final de qualquer coisa que eu diga que é, sempre terminará com seu nome.
E o bom, ou ruim, é que não tem como alterar.
Mas tudo bem.
Eu estou tão ocupada ultimamente.
Ocupada seguindo em frente.
As vezes, sou sabotada.
Mas tudo bem, já decorei o caminho.
Sempre volto, as vezes, tropeçando no caminho... mas volto!
Dizem que falar ou escrever
nos ajuda a pôr os problemas para fora, nos deixa mais leves...
Mas, e quando relembrar te faz sentir doer?
Falar ou escrever nos levará a reviver tudo novamente.
A dor passada não foi o suficiente?
Teremos que passar por tudo de novo, como que uma vez apenas fosse pouco? É algum tipo de castigo, tipo aqueles que fazíamos no passado em sala de aula, onde a professora nos sentenciava a escrever poŕ cem vezes: Não devo me levantar, sem que antes, peça a autorização da professora? Ou então, quando íamos nos confessar e o padre nos penitenciava a rezar vinte Ave Maria e trinta Pai Nosso?
Há dores que entram em estado de hibernação. Tentam se fazer de "amigas", te enganam, subornam e encontram moradia. Algumas, fazemos questão de cativá-las; nos faz sentir bem nos fazermos de vítimas para chamar um pouco mais de atenção para o inflar do nosso egocentrismo. Dores, amores, dissabores... Quais destas têm te feito cativo? Para que lado tens olhado? Qual ajuda tens buscado? Quais tipos de mudanças tens estado disposto a fazer para deixar de carregar esse julgo? Mantê-la em modo de hibernação não te ajudará em nada. Ela sempre estará alí. Precisamos nos perdoar, jogar fora essa bagagem, que por ora, nos faz sentir o centro das atenções. Não é isso que queremos. O que queremos é a libertação desse sofrimento. Para esta liberação, precisamos do nosso próprio perdão e desapego. Desapegar pode ser nossa única via a ser tomada. Percorra por esta via e se desprenda. Sinta-se mais leve, menos sobrecarregado e se disponha a errar e se refazer quantas vezes forem necessárias!
vts
Amar? Amo.
Mas isso não define que preciso estar perto.
Não define que quero a infelicidade com outras pessoas.
Não...
Eu aceito.
Eu quero que seja feliz, e muito.
Assim eu não tenho que ficar esperando.
Assim eu não preciso ter que dizer a mim mesma que não pode, que não dá.
Sabe o quanto é doloroso?
Seu sonho saindo pela porta, e você dizer adeus com um sorriso nos lábios...
E dizem que quando estamos destruídos, choramos.
Iniciantes!
Não tenho um Leonardo
Os leões não cheiram mais a lírios
Passo meus dias olhando avencas
ouvindo cigarras, grilos...
só não ouço voz de gente
é o homem que roda
os lírios perderam o poder de repente.
só estradas, viadutos, edifícios
um velho caminho
um novo delinquente.
A face suporta a dor ou esconde o prazer?
Porque Deus amaria um homem tão perverso.
Desejo de conquistar corações fracos, manipula-los e destruí- los.
Tudo nesse mundo é uma moeda de troca. Então jamais encontre seu lugar, pois a partir desse momento você estará fadado ao erro.
O erro é sentir. Não se permita sentir. Analise. Busque fatos e sim, jogue.
Jogue com todas as forças e vença. Faça com que as pessoas lembrem de você, tremam ao ouvir seu nome. Tudo isso vem do poder, o poder do medo.
Retire as coisas que ela goste, retire as que dão conforto e depois esmague a esperança .
O ser humano é frágil e sem esperança, não é nada.
TRISTE 19/06/2018
Ondas de vento
me embalam o pensamento,
a cabeça fervendo em dor
de joelho clamo, clamo, por favor.
Triste, triste, bem triste
estou sofrendo fora do tempo,
lamentando, na estrada ora escolhida
indo bem longe da terra, do lar, e da vida.
hooo! tédio, dor, ódio, rancor
coração enorme neste peito atarracado,
de quem já foi e permanece parado
nesta lar de nunca, que ganhou em suor.
Triste, seguindo a mesma linha
rumo a arena do destino medonho,
levando cravada a tatuada pátria minha
a uma vida incerta que me venho em sonho.
Autor: Ezequiel Barros
Estilo; Indo, cindo e vivendo.
A vida é assim...
Um dia nós não estaremos mais neste mundo.
É difícil!!! Mas a morte é o destino.
Única certeza nesta vida.
Deveríamos aceitar mais.
Só que na hora da perda é inevitável a dor. Mas depois fica só a saudade, ela tbm dói, mas o tempo vai amenizando.
O que importa é viver o melhor possível, e as lembranças boas amenizam esta dor...
Hoje ao amanhecer a primeira coisa que avistei foi uma flor idêntica a que eu lhe dei, logo em seguida me veio a mente os momentos que havíamos vividos.
Dos momentos que recordei lembrei somente de todas as vezes em que te fiz sorri, lembrei-me do calor do teu corpo a me envolver e tive a certeza que jamais vou te esquecer.
Ao sair pra trabalhar te vejo do outro lado da rua passar mas não estava só
Fiquei a me perguntar quem seria aquela pessoa no meu lugar, fiquei a imaginar que ao seu lado não poderia mas ficar.
Ao chegar em casa senti mais uma vez a dor no peito aperta um sentimento que não deveria mais ali está, mas que sempre ressurgia ao te ver passar.
Sem se dá conta
o amor veio e me pegou
Sem se dá conta
você com um beijo me calou
Sem você se dá conta
Eu te dei uma linda flor
Sem se dá conta você
Por mim se apaixonou
Sem se dá conta perto
Meu corpo senti calor
Sem se dá conta quero
Ser pra sempre seu amor
Sem se dá conta você
Me causou muita dor
Foi quando eu me dei conta
Que não preciso do seu amor.
Aquela tarde de frio tão insistente
Como uma onda no mar que sufoca a gente.
Olho pela janela e vejo a chuva cair
Me lembro do dia em que eu te vi partir.
Ah solidão,que ecoa silêncio no meu coração.
Como eu queria você aqui.
Aquele chocolate quente
seu olhar penetrante
e seu sorriso envolvente.
E naquela tarde de frio
Só resta o vazio...
De memórias sem fim.
Sabe, acontece que a gente fica sempre pensando em como se prevenir de certas dores. Sempre imaginamos que a pessoa amada tá com outra, ou imaginamos o que ela está fazendo naqueles vários momentos do qual não fazemos mais parte. Daí a gente acha que assim estamos nos preparando para de fato ver algo quando um dia tiver que ver. Achamos que assim a dor seria menor (porque né, eu já imaginava o que estava acontecendo). E o pior é que acreditamos que estamos preparados para tal feito.
Mas não é bem por aí, ah mas não é mesmo.
A gente tenta se enganar, só tenta!
Porque aí vem a tal da realidade e como um tapa na cara lhe mostra que não tem como se enganar ou fugir do que ainda está por vir.
O fato é que ver é diferente de imaginar. E quando vc de fato se vê diante da realidade ali presente, vc percebe a dor q ainda há dentro de si. Como chamas quem vem subindo rasgando o seu peito,e nao tem o que fazer ou pra onde correr,vc está completamente sitiado pela dor, a dor de não viver mais aquele amor e de ve-lo partir pros braços de outro.
E nesse momento chega de achismos,imaginações,suposições ou teorias. Você sabe,você sente,você vê. Sem ter o que fazer, é a sua realidade batendo na porta!
Sem poder fugir, você segue trocando os passos,carregando dores,passando noites em claro, com um coração machucado...
Tendo que aceitar essa coisa louca que é viver.