Textos sobre Dor
A tua beleza oculta.
Sinto que a dor e intensa e não percebo o tempo
Que há muito ainda a sentir e que não importa o quanto amei
E por todos os caminhos que eu passo piso nas marcas da saudade
Pode haver beleza no sentimento onde há dor e saudade por tanto amor.
Vi amor nos teus olhos,
Ouvi amor na tua voz
Senti amor em teu sorriso
E vivia em sua vida como em mim
Mas hoje nBom dia ão percebo beleza
Há uma doce e forte falta
Mas posso eu ainda sentir, ver e ouvir o teu imenso amor
E ainda assim não percebo a beleza no que há hoje em mim
O tempo pode passar por mim
O fim é certo e não importa
Mas o amor ainda está em tudo
A sua beleza não poderei tocar,
Estará oculta em tudo que há de ti em mim
O tempo não concentrará uma perda
Em meu eu a saudade é uma marca
O amor eternizado na saudade de seu olhar, tua voz, teu sorriso
Teu colo, em fim....
E continuará assim pelo tempo de meu tempo
Sem conserto
Sentindo teu amor além da morte
Que de certo não é um fim
Vive em minha dor de te sentir
No sorriso de minhas lágrimas
Onde o tempo de mim tirou
Deixando a mim, apenas perceber
Até o meu fim sentir
Em tudo de ti em mim
A tua beleza oculta.
José Henrique ⚘
Legado Poeta.
Na poesia, sentimentos.
Esconder a dor em um sorriso.
Descansar no amor o seu desejo.
Do amor silencioso e secreto,
Publicado ao mundo sem temor.
Trás no peito o coração de um carinho,
Que toca distante seu amor.
Tem na alma o perfume de uma rosa, sem vida pela dor.
A solidão traz as palavras e a saudade a inspiração,
Que deseja o amor no qual escreve.
Tem nos olhos o mundo de mãos dadas.
Que ontem chorou, hoje sorri.
Amanhã é ainda um sonho e um desejo incolor.
Em linhas sem vida, de páginas pálidas,
Deita palavras que levam os sentimentos,
Mais puros e verdadeiros, para muitos e não importa.
Os desejos mais simples,
Que em olhares e sorrisos se escondem,
Que se desmancham em lágrimas da saudade,
No abraço do encantado e encantador.
Tocar sem sentir na leitura do leitor.
Legado nascimento.
Escolhido pelo amor.
Amado pelo sentimento.
Desejado no desejo.
Adorado pela flor.
Vive a vida o Poeta.
Toda sua intensidade,
Na alegria ou na tristeza,
De sentimento e muito amor.
José Henrique
Você é saudade...
Penso em você que o tempo não me trás,
É com dor que o amor me consome,
E ainda assim o amor não é capaz,
Meu pensar e meu silêncio apenas dizem a mim, somente a mim.
Gosto de estar comigo quando estou contigo,
Pois é esta a única forma de me encontrar em mim mesmo,
Onde longe de ti sou apenas uma rosa que se perde sem admiração,
Que seja o tempo responsável de toda minha solidão,
Seja o amor o culpado deste aperto em meu coração,
Mas não seja você a causa de minhas lágrimas,
Pois quando estou contigo não sei chorar,
E se caem lágrimas quando a teu lado estou é porque te amo,
Hoje desejo negociar com meu sono solitário,
Trocarei todos os meus sonhos pela realidade de a teu lado estar, Apenas pelo tempo de um longo e doce beijo.
Não quero mais sonhar ou desejar, não quero mais querer sem ter,
Minha vida me cobra ao tempo e ele não quer parar e me ouvir,
Ele apenas passa velozmente e só a tenho na distância deste amor,
É como água em minhas mãos.
O que desejo ainda está em meus desejos,
O que mais sonho ainda continua em meus sonhos,
Desata-me da poesia de minhas palavras,
Destinando-me a ser um aventureiro da razão,
Que a emoção e meu coração sejam imunes a esta dor,
Que a dor o tempo leve, que a brisa de um vento livre venha me bastar,
Que me deixem os sonhos e desejos, onde a dor é recompensa,
Que a saudade seja presença,
Que seja aqui e agora, neste exato momento,
Que eu não acorde pensando no amanhã e sua possibilidade,
Mas acorde no hoje,
Que eu abra meus olhos e não esteja sonhando,
Que eu abraçe o meu lado esquerdo e encontre o que desejo,
Que você! Meu sonho ,meu desejo, minha sede,
Não sendo mais a saudade!
Mas o amor de verdade.
José Henrique
As névoas puras que outra lua transborda tal beleza me fazem suspirar de dor e prazer profundo e neste instante me sentir venturosa na orquestra dos ventos sagrados e nocturnos.
Meu coração árido e insensível pulsa cansado, minhas tremulas mãos inquietas vertem doces verdades sabias, ouvindo selvagens arpas ao fundo derramo lágrimas.
Nada pode extinguir do coração de uma pessoa, um amor que nasce na dor, que nasce em meio a um período de transformação e amadurecimento. Pois tal amor surge em meio aos pântanos de sua vida para embelezá-la e trazer-lhe mais significado para a sua existência.
Assim como a flor de lótus, que nasce em meio ao pântano e o embeleza, o amor nascido na dor traz a pureza e a sacralidade na vida de uma pessoa, e por isso pode durar uma vida inteira.
Acordo num pulo
Estou sufocada
Tamanha é minha dor
Preciso respirar
Puxo o ar
O fôlego não vem
Bate o desespero
Sento na beirada da cama
Bate o medo
Faço até uma oração
Penso no culpado
Dessa dor
É o outro
Não
É meu coração bobo
Que só ama sem medidas
Precisa bater para viver
Mas apanha para sofrer
Para aprender de verdade
O que significa amar
Sente falta da voz
Dos bate papos
Do cheiro
Do perfume
Mas o abraço
Dois braços forte
A me segurar
Esse supera
Que falta
Como era bom estar
Nos seus braços
Aperto bom
Aconchego
Era uma segurança
Mas na verdade
Tudo passou
Foi pura ilusão
Falando de amor
Amor calado sofrido é um sentimento inútil,
um querer anormal , só a paixão e a dor é
o que restam no final.
Amor é algo bonito, que por mais que se tenha
rusgas ou até mal entendidos volta sempre ao
seu normal, e é bom de ser vivído.
Saudades no amor é normal, é uma regra, uma mania.
Qual amor foi vivído em plena e total, harmonia?
Quem ama, que saiba cuidar do amor que tem ao lado.
Amor real verdadeiro, é tesouro difícil de ser achado.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. Aclac
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
estou morrendo por dentro
Apenas quero morrer
Essa dor e angustia me mata,
Não sei quanto mais vou aguentar
Apenas quero morrer, mas tenho medo
De não aproveitar da vida,
Tento me distrair, com pessoas, com internet, mas isso não adianta,
Não quero mais ter que chorar para tentar aliviar, a alternativa e desistir já estou morto por dentro.
Recomeços
Todos os recomeços partem de um final violento, de uma mágoa ardente e de uma dor ofegante.
Todos os recomeços partem de uma segunda-feira, de um início de mês e de uma saudade marcante.
Todas as apostas se fazem, tudo ou nada na mesa.
Sem muito tempo pro velho, com pouco tempo pro novo.
É a vida girando, é a chance passando, é história nova chegando.
É tempo de recomeço.
A DOR E AS EXPERIÊNCIAS AMARGAS PODEM SER UM REFORÇO PODEROSO
A dor não é má de todo.
Se conseguirmos supera lá, a dor ajuda nos a crescer. Como diz Shauna Niequist: "Quando a vida é doce, agradeça e celebre. Quando ela é amarga, agradeça e cresça."
Temos que ser gratos por todas as coisas que acontecem conosco, sejam boas ou ruins, uma vez que acabam se tornando nos pilares da nossa busca pela plenitude, pela verdadeira felicidade.
Por mais estranho que pareça as situações que nos causam dor constituem a base do nosso crescimento intelectual, emocional e espiritual.
Quando não nos derruba, a dor é um recurso poderoso para construirmos o nosso crescimento pessoal profundo, a partir do qual podemos iniciar "mudanças transcendentais" para criarmos uma versão melhor de nós mesmos.
A dor
Não importa sua intensidade
Nem mesmo sua autencidade
Quase sempre mostra
Sua vulnerabilidade
Às vezes, causa insanidade
Mostrando sua realidade
A dor
Pode ser psicossomática
Só que nunca assintomática
Jamais carismática
De certo é traumática
Talvez até dramática
A dor
Mesmo sendo amena
Quase sempre é um problema
Não é digna de pena
Afeta qualquer sistema
Diversas vezes é um dilema
A dor
Se faz de inocente
Sempre coerente e persistente
Super resistente e competente
E não precisa de assistente
A dor
A descrevem de todas as maneiras
Sabe ser ligeira
E também sorrateira
Parece até companheira
De uma vida inteira.
Melancolia
Aquele dia.
Aquela noite.
Arrepia.
Chibatada.
Açoite.
Meu pranto.
Minha dor.
Meu mundo.
Sem ar.
Sem cor.
Depressão.
Olhar contrito.
Sorriso oprimido.
Aliás !!!
Que brio.
Que sorriso.
Que nada.
Alegria atropelada.
Felicidade jamais.
Tristeza infinita.
Assim é.
Foi aquela vida.
Esquizofrênica.
Delirante.
Louca.
Bipolar.
Sei lá.
Talvez seja a sanidade do mundo.
Onde o poder confunde.
O orgulho e ambição.
Ganância e corrupção.
O sentimento.
O lamento do cidadão.
Não importa.
Deixa que o destino fecha a porta.
Choro.
Grito.
Morte.
São vidas.
Regadas a própria sorte.
E tal como dizia.
O que seria.
A opressão da vida.
Melancolia.
Giovane Silva Santos
DOR DO MOMENTO
Há solidão sem fundo, há sofrer tiranos
Mais sufocantes que a cruel desventura
Sentimentos loucos, cheios de amargura
E as saudades mais extensas que os anos
São tormentos sem piedade, são danos
E as sensações na alma vazia de ternura
Eu as renuo... e a está árdua sorte dura
Que augura na poesia versos profanos
Devaneio, sim, e só assim, somente
Saio do algoz versejar tão cruento
Que me fere no tratear lentamente
Oh! gemidos assim jogados ao vento
Que chora e dói na emoção da gente
Leva pra longe todo este sofrimento
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/09/2020, 10’07” – Triângulo Mineiro
Profundo sentir dor que nunca passa gota a gota na imensidão.
Sempre foi o que quis abraça a liberdade...
Entanto sou recluso na prisão da minha mente.
Dentro da noite é a mesma coisa em várias dimensões... Paredes no alinhamento estelar.
Para ser a gravidade seja o maior sentido ao mesmo tempo nada pode existir...
Pois a dor ainda existe. Depois a ilusão.
O que sou ou já fui e sempre serei a esperança.
Assim desejei tanto amar a imensa visão que temos...
Tudo se limita mais as limitações vertem verdades que morrem em nossas almas.
(Nosocômio)
Há sangue no chão!
Alguém grita de dor
Outro pede, por favor;
Me ajuda!
No caos da emergência!
Do corpo, uma amputação;
A médica ver que o coração
Ainda bate, ainda pulsa.
Morre o rapaz do corredor
Ninguém o ajudou;
e a culpa?
Há sangue no chão!
Alguém grita de dor
Outro pede, por favor!
Me ajuda.
Nasce um menino na maternidade
De uma menor de idade;
De um abuso.
Na enfermaria o senhor implora por morfina
Pra sua dor que não termina;
Perde a morte.
No ambulatório o senhor soube seu diagnóstico;
Necessita de psicotrópicos;
Ou perdi a calma.
Na pediatria vejo a esperança;
No sorriso da criança!
Quando vai pra casa.
Na ortopedia uma luxação e fratura exposta;
Grita de dor e não suporta!
E desmaia.
No necrotério há um corpo, um mistério!
O perito faz a necropsia.
E a família não entende.
Por que?
A dor.
Na demonstração mais racional do amor.
Quer dizer.
Impactante.
No grau mais sincero.
No profundo e singelo.
No amor.
No amor.
Houve a dor.
A dor é relativa.
Nas mais esferas vivas.
Na ferida.
No corte.
Na alma atingida.
Na morte.
A vida.
A cruz.
A luz.
O bastão do madeiro.
O pecado inteiro.
Minha paixão.
Colisão.
Meu derradeiro.
Minha escassez de alegria.
Profano destino de muitos.
Que se enrola no mero pano.
E nu.
Na fome.
No abandono.
Colhe a dor.
As vezes inexplicável.
Complicado e delicado.
Suor.
Pranto.
Cruz.
Amor.
Dor.
Giovane Silva Santos
Pequena e cansada, dona de uma dor tamanha. A dor, estava abraçada em suas entranhas, entrelaçada a uma vontade estranha de ser simplesmente uma criança.
Porque, era estranha está vontade?
Era um direito, sua infância! Mas foi levada por um estranho e gigantesco pesadelo de adultos cheios de si mesmo.
Recordando tudo ô que viveu, voltando na máquina do tempo da imaginação, gostaria de ter poderes, para salvar seus país do vício e da cruel separação, sua irmã de uma dolorida depressão,
e a si mesma, de vários ataques de desistência e autosabotagem da sua verdadeira essência.
Um conforto veio em seu peito, essa pequena cresceu e aprendeu que lidar com os outros não é nada fácil, mas quando se confia que o autor da vida, está trabalhando nas entrelinhas, ela enfim pode respirar e acreditar que no final de sua vida, tudo o que sentiu e passou, será para lhe aperfeiçoar e levar ela à um nível mais auto, de empatia para outras pequeninas.
Ela é um milhão de seres
advinda de um.
É de transbordar amor,
tem antídoto para a própria dor.
Pulsa intensas emoções
e agudas sensações.
De tudo extrai o sentido,
de nada desfaz o excesso.
Ela descortina os véus do medo,
se tranca em seus segredos,
no cárcere interior.
Seus pés passeiam no infinito,
pode intuir seu destino.
Carrega uma quimera no olhar
e nada quer recear.
Como poderia!?
Você dominar como tudo seria. Dono de tantas guerras, dor, conquistas e alegrias.
Sentimentos assim como pensamentos voam com o vento. O que faremos se não sentimos bochorno no vento?
Perfeito seria mesmo antes de te conhecer saber como a morena procederia. Diante desse cenário de caos e empatia.
Sinceros sentimentos me consomem por dentro onde não existe vento e perante toda essa sintonia seja você sempre a minha leve brisa!
André Souza
O olhar com que vejo o mundo,
Pode não ser mais o meu.
Pode ser o da dor,
Talvez da alegria,
Quem sabe do desamor.
O olhar…
Pode ser da traição,
Talvez do desgosto,
Quem sabe seja o da paixão.
Olhar com que vejo a vida.
É sempre o meu.
Às vezes distorcido,
Talvez fora de foco,
Vindo ou indo
Mas sempre meu