Textos sobre Dor
A MORTE DA FLOR
Rio, 09/06/2010.
Branca é a flor,
Pálida de dor,
Sofre de amor...
A flor tão só
Curvou-se até ao pó.
Quem dela tem dó?
A branca flor,
Carente de amor,
Tem pálida cor
E agoniza em dor...
Na garganta um nó
Dá o amor a flor só,
Que soluça de dar dó
Agonizando até ao pó...
Sednan Moura
Peço perdão, não à multidão
mas a mim, pela falta de compaixão
desculpa pela dor
Os outros sempre coloquei em primeiro,
e tu ansiavas por meu amor verdadeiro.
Quero te pedir perdão, vou mudar,
Prometo nunca mais te desamparar,
Vou te fazer orgulhar,
Nunca desistir de ti e sempre batalhar
Pelos outros, não vou mais chorar
decepção não vai mais entrar
Dos outros vou me afastar,
Para assim te poder amar
Peço desculpa,
mas te prometo,
a partir deste momento,
vou lutar,
Autoestima recuperar,
E a vida aproveitar
Voltar a renascer
E de novo a luz em mim florescer.
Meu eu, eu te amo.
Laços de Afeto: empatia
Que dor é essa aqui dentro?
Um sentimento que não sei administrar,
Algo que, às vezes, se vai com o vento,
Mas sempre insiste em voltar.
Uma bagunça emocional,
Que, por vezes, aperta,
sem parecer ter um fim,
Criada por aquelas pessoas,
Que são importantes para mim.
Mas não é culpa de ninguém,
É um pensamento futuro,
Que vislumbra algo ruim.
É a dor do outro que me apavora,
A ponto de doer em mim.
Um amanhã incerto,
Por um sentimento alheio,
Que não consigo reparar.
Embora na oficina da mente eu crie estratégias
Vejo-me sempre a me esgotar
O que o outro está pensando,
Fazendo ou falando,
Como ele poderá essa dor dissipar?
Eu poderia ser seu escudo,
Ou o remédio para suas feridas curar.
Às vezes, me humanizo,
E me coloco em meu lugar,
Entendo que o mar da dor do outro
Não deve, por tanto tempo e momento,
Me afogar.
um ano vai passando
lágrimas tão me afogando
lágrimas tão me afogando de novo
não esqueço da dor que fui te causar
a dor que fui te causar
um ano vai passando
lágrimas tão me afogando
lágrimas tão me afogando de novo
não esqueço da dor que fui te causar
a dor que fui te causar....
Ohhhhhhhhhh!!!
Oh oh
Oh oh
Oh oh
Oh oh
Oh oh
Oh oh
um ano vai passando
lágrimas tão me afogando
lágrimas tão me afogando de novo
não esqueço da dor que fui te causar
a dor que fui te causar
um ano vai passando
lágrimas tão me afogando
lágrimas tão me afogando de novo
não esqueço da dor que fui te causar
a dor que fui te causar....
Ohhhhhhhhhh!!!
Oh oh
Oh oh
Oh oh
Oh oh
Oh oh
Oh oh
Um ano vai passando
Lágrimas tão afogando
Lágrimas tão me afogando de novo
Não esqueço da dor
Que fui te causar
A dor que fui te causar
Oh oh.
DOR E SOFRIMENTO
A dor que sentimos transpassa a dor muscular
Ela vem da alma
Que não cicatrizou com o tempo
E nem vai
Essa dor não tem sentido
Assim como não faz sentido casar sem amar
A dor surge de um lugar profundo que traz sensações de
Impotência
Lute pequenino
Não deixe a dor consumir o teu ser
Tampouco desista desse mundo louco que
Insistimos em chamá-lo de belo
Lute contra seus demônios internos
E vença.
"Amar"
Amar é nadar e nadar
E não sair do lugar
É viver sem ar,
Com dor e sem lar.
Amar é viver-se longe
E ao mesmo tempo perto.
É como sarar feridas,
Em meio a muitos pregos.
É fazer um estrago por inteiro,
E ao mesmo tempo ter medo
De perder e de ganhar
Uma pessoa espetacular.
É uma paz desconhecida
Uma loucura sem medidas
Onde a complicação, só complica
Numa ligação não correspondida.
Amar é ir ao mar
Sem ter mar
É um sentimento sem sentido
Uma omissão do infinito.
Onde lembranças são só momentos
Dos quais já tenho esquecido
Servindo como escudo
Para o meu coração abatido.
Pincel translúcido
Minha lacuna se tornou abrangente da dor
Lágrimas febris escorrem sobre uma pele fria , porém, viva mas a alma permanece morta
imóvel com a voz trazendo a verdade e a mente produzindo mentiras para trazer melhor alívio
Uma máscara alegre trazendo um leve declínio no canto do sorriso
A maquiagem se torna amiga, mas para a tristeza se torna a tela onde os traços da pintura é feita pelo pincel de águas salgadas
a única verdade desta tela preenchida de vagos sorrisos que esperará ainda sair e brilhar verdadeiros ,sao os olhos cujo os únicos quem não omitem
Adimiravel a persistência de uma postiça alegria ate surgir a verdadeira e se expressar .
"A dor de amar demais"
Entre cacos de vidro
Meu coração virou pedra
Fechando-se para o amor
Dessa vida incrédula
Onde a razão cega
Mas que os olhos de quem vê
O que realmente é amar
Quando o assunto é crescer
Diante das peças da vida
Aprendemos a lição
Que aquele que amamos
Nem sempre, merece atenção
Pois muitos nem apreciam
Nossa intensidade e emoção
Quando o assunto é fazer
Tudo e mais um pouco
Pro nosso coração
Devemos reconhecer
Só aquilo que nos dá força
Pra combater os dias cinzas
Dentro da nossa bolha
Essa que nos faz sentir
As dores de um peito
Em busca de poder suprir
As expectativas do desejo
Que é amar alguém
Com carinho e sem medo
Na ilusão de sentir
Tudo se enaltece
No vasto amor
Que me sufoca minha mente
Usando-a não só de escudo
Mas como um velho tapete
Empoeirado e largado
Cheio de enfeites
Nesse mundo indigente
Onde sentir dor
E sangrar por amor
virou um "clichê" sem valor
Tornando tudo que era cura
No que hoje nos faz ter pavor.
A dor é como uma boa lembrança
Meu primeiro amor, como castigo
pela distância, tu foi-se embora
Era tão tarde quando acabamos de conversar
Sinto falta da minha luz do luar
De sussurrar pelo seu ouvido palavras
bonitas e te deixar constrangido
Como queria inventar questionários que
fossem tão interessantes para ti, para
que pudesse voltar a falar comigo
da mesma forma
Como você era tão ocupado?
Passei frio para lhe acompanhar
Tudo eu fazia por um sorriso seu
Valia ouro
Era raro
Era bonito
E me aquecia
Me aborrece saber que grande
parte foi uma ilusão minha
Te inventei nos meus sonhos
E me machuquei por isso
- Mentiroso
A dor tece versos na pele,
Solidão entrelaçada em poesia.
Nem tudo versa sobre o amor,
É uma sutil agonia.
O passado deixa suas marcas,
O presente, um indiferente,
O futuro, um mistério arcano,
Tempo incerto e profano.
A ferida desenha dias cinzentos,
O medo faz chover sobre o deleite da melancolia.
Cada estrofe, uma história única,
Um raio de sol que transcende,
Um consolo delicado,
Um renascer em cada dia.
SONETO #4
DIAMANTE NEGRO o amor que acabou Maysa
Amar é sentir bruta dor também, é partir
Saber a hora certa de ficar e corresponder
Amar, é sentir medo sem mesmo saber
Que o breve amor das pessoas não vai vir.
Ter medo do amor como nota falsa ser
Infiltrado no coração, dado a persuadir
O diamante negro que é levado à sorrir
Mesmo quando se ferir, sairá à crescer.
E é nessa boa vantagem de saber amar
Que nos deliciaremos com o terno bem
Que cura, desincha e mata o desatinar
Que se desmancha mas açoita também
Sem dó o que nem sempre é, no que dá
Procurar amor em caras erradas desdém.
Na alma, a dor, a angústia se aninham,
Falta justiça, o peito aperta e fere.
No vazio, tristeza se entrelaça,
Injustiça canta, silente, sua graça.
Mundo sombrio, sombras nefastas,
Inocentes vítimas, impunidade arrasta.
A ausência da igualdade é pesada,
Dor grita, ecoa, por todos os lados.
Na escuridão, luto, coragem eu acho,
Por um mundo melhor, igualdade no trecho.
Dor e angústia são faróis na noite,
Guio-me pela esperança, pela luz que resplandece.
Persisto na busca, apesar da distância,
Por um futuro justo, cheio de abundância.
A lança da esperança guia-me na trajetória,
A voz da justiça ecoa na minha memória.
Dor, falta justiça, mas creio no fim,
Verdade vence, a injustiça tem seu fim.
É uma encruzilhada de emoções, onde a tristeza e a dor se entrelaçam com a nostalgia do que um dia tivemos. O amor que antes nos unia agora é o mesmo que nos aprisiona, uma corda que nos sufoca em sua crueldade.
Nossos corações estão dilacerados, e o futuro parece sombrio. Talvez seja chegada a hora de deixar ir, de libertar nossas almas dessa teia de desespero e permitir que a luz encontre o seu caminho através das rachaduras do nosso coração partido.
NUNCA MAIS SOFRER
Não há mais tristeza nem dor
No céu de infinito esplendor
Onde Jesus nos preparou
Um lar de glória e de amor
Lá não há choro nem lamento
Só há louvor e adoração
Na presença do Deus eterno
Que nos deu a salvação
Lá o veremos face a face
Aquele que por nós morreu
E lhe daremos graças e glória
Pelo que na cruz sofreu
Lá viveremos para sempre
Com os anjos e os santos seus
Em harmonia e comunhão
Na cidade santa de Deus
Que esperança bendita e certa
De um futuro tão glorioso
Que nos enche de alegria e paz
Neste mundo tão penoso
Por isso, irmão, não desanime
Nem se deixe abater
Pois em breve estaremos juntos
Para nunca mais sofrer
William Santos
O despertar da fada!
Rasgam-se as nuvens no céu estrelado,
Ouvindo o som do belo luar.
O sol dormindo, sonha deleitado,
Mantém-se ao longe... calado,
Vislumbrando ao longe um novo acordar,
Com a sua harpa de sonho a tocar,
Invadindo com vontade de gritar,
O sol mantém-se coberto a sonhar,
Com estrelas e com a sua amada...
Nas noites e durante as madrugadas,
No compasso do meu coração partido,
Sinto a dor de um amor não correspondido.
Meus olhares se perdem, em um vazio sem sentido,
E a tristeza entre nós é algo indefinido.
Minhas palavras se perdem, em um silêncio profundo,
Expressando sentimentos, que não encontram seu rumo.
A cada palavra não dita, um suspiro se faz presente,
E a certeza de que esse amor não é correspondente.
Meus abraços são vazios, cheios de solidão,
E meus beijos são amargos, sem nenhuma emoção.
Cada toque é um vazio, uma ausência de prazer,
E a certeza de que juntos, não podemos vencer.
Meus planos se desfazem, em um futuro incerto,
Onde o amor é ausente, o vazio é o deserto.
E sozinho, enfrentarei qualquer desafio,
Pois meu amor não é correspondido, é um desafio.
Assim, nessa linguagem triste, sem esperança ou alegria,
Expresso minha dor, meu sentimento de melancolia.
E que essa poesia sobre um amor não correspondido,
Toque seu coração e te faça refletir sobre o amor perdido.
Em cima do muro
Isso que chamamos de amor,
Ausente por tanto tempo, sinto sua dor.
Às vezes, acredito não merecer,
Mas confio no destino, ele há de resolver.
Estou em cima do muro, incerto,
Rondando tua vida, fio a fio, descoberto.
Posso confiar em ti, em teus cuidados?
Serias capaz de me amar, mesmo com meus fardos?
A dúvida me corrói, me abala,
Por dentro, a insegurança me estala.
Quanto mais penso, mais lamento,
Um dia serei amado? É meu alento.
Assim, simplesmente desejado,
Em uma relação simples, feliz, autêntica, entrelaçado.
Quem sabe então suprirei minha carência,
Com o amor que me abrace em sua essência.
A lembrança
No peito uma dor sentida, profunda,
Uma angústia que me invade e afunda, como ondas de um mar em tempestade, trazendo à alma tristeza e saudade.
É uma dor que não se vê, mas se sente, como uma ferida aberta, latente, que pulsa, arde, sem pedir licença, e se faz presente na minha existência.
Tenta-se esconder, mas não se dissipa, é um fardo pesado que me comprime, uma sombra escura que me acompanha, e me lembra da fragilidade humana.
É uma dor que pode ser incompreendida, pois não há palavras para a descrever, apenas quem a sente em sua ferida, sabe o quanto difícil é conviver, o resto da eternidade amando você.
Ansiedade
Uma dor no peito
O choro entalado, pensando o quanto poderia ser o estrago
Sua mão treme
O medo vem, penso por que isso tudo me convêm
Choro descontrolado
A mente a mil, por que todo esse vazio
O corpo fala
O estômago doí, todo esse silêncio me corrói
Pensamentos excessivo
Coração acelerado, todo esse medo tem que ser acabado
Minhas mãos suando
Finjo sorrir demais, por quanto tempo vou ter que aguentar mais.
Quando uma porta se fecha,
sinto a tristeza da alma vazia.
Imagino a dor na cravada da flecha,
que vem da solidão e dos amargurados dias.
É como um grito que ninguém ouve,
como um silêncio que nos torna insanos.
Sei que há lagartas cortando folhas
e raivosas tesouras abrindo o pano.
É como a tristeza, depois que o trem passa,
e a incerteza da dúvida se a angústiacessará.
É choro no embarque entre promessas
e a incerteza de quando a saudade gritará.