Sonho poesia
Hoje acordei e vi que guerras nao existem mais;
Hoje acordei e vi que a fome mundial foi extinta;
Hoje acordei e vi que casais nao se separam mais;
Hoje acordei e vi que nao existe mais doenças;
Hoje acordei e vi que dinheiro não é um mal necessário;
Hoje acordei e vi que religião não é motivo de brigas;
Hoje acordei e vi que o ser humano ama o próximo;
Peraí, eu acordei ou ainda estou sonhando? Pedi pra alguem me beliscar...
Hoje acordei e vi que tudo estava como antes.
De quantos?
De quantos existir eu sobreviveria, caso da fé me ausentasse os sentidos?
De quantos de mim teria a minha face, caso eu carecesse de autenticidade?
De quantas vozes teria me calado, caso deixasse a impunidade dominar a razão?
De quantos meus erros seriam castigos, caso do perdão eu não soubesse dar?
De quantos ódios eu faria parte, caso do amor eu não me fizesse vontade?
De quantos de mim recolheria ao egoísmo, caso da divisão não compartilhasse?
De quantos sonhos não participaria, caso decidisse da vida ser só realidade?
De quantos de mim não seria humano, caso deixasse que o dinheiro me dominasse?
De quantas respostas eu ainda teria, caso das perguntas eu me silenciasse?
E, de quantas perguntas eu não refletiria, caso das respostas não me importasse?
Eis: solidão de mim, introspecção do nada, falta de si, evasão no existir!
Tudo que mais desejo é estar perto de Ti Senhor
Minh'alma anseia por Ti,
Meus olhos transbordam de lágrimas de alegria.
Sinto seu abraço envolver minha alma
Desejo mais que tudo estar contigo
Seja bem vindo em minha vida,
entre e sente-se a casa é sua Pai
Transborda minh'alma com Tua Presença,
Só Tu tens o poder de alcançar o mais íntimo de um coração
Só Tu oh Deus, tens o poder de transformar um vivo morto em um verdadeiro adorador
Um verdadeiro adorador que te adora em Espírito e verdade
Tu Senhor és tão sublime, tão maravilhoso, tão carinhoso e amável.
Jamais vi amor maior, amor que não olha para cor ou erros
Quero caminhar sempre para teus braços de amor.
Meu sonho é te encontrar no céu Senhor e viver contigo e te adorar para sempre.
Eu durmo é pra sonhar
E nos meu sonhos poder te encontrar.
Acordo pensando em você
Você não sai da minha cabeça
Eu não consigo te esquecer.
Esse teu cabelo ondulado
Me faz lembrar o mar tomado pela luz
de um lindo luar.
O teu sorriso lindo
Me dá vontade de sempre querer
te ver sorrindo.
Teu olhar hipnotizante me alucina e
faz do meu dia radiante.
Eu durmo é pra sonhar
E nos meus sonhos poder te encontrar.
"Como alguém pode abrir mão de tudo? Abrir mão dos sonhos, dos planos, dos desejos, de tudo o que dizemos que faríamos juntos; Por um erro, uma bobagem, um mal entendido qualquer.
Ei, volta aqui; Senta ao meu lado e vamos conversar. Olha nos meus olhos e desvenda até o que eu por algum motivo não conseguir te falar.
Segura firme a minha mão, vamos recomeçar. Não é justo e nem certo deixarmos terminar assim, abro mão do meu orgulho, me deixa explicar.... o destino conspira a favor do nosso amor, entenda por favor!!! Não deixa terminar..."
Foi assim, e ela luou.
Não veio nunca mais, por muito mais tempo,
Mas voltou após, sentir o vento,
Chamá-la ao garoto,
Para dá-lo esperança,
Para dá-lo alento,
Para salvar-lhe a lembrança.
E tornar-se um portento.
Ele sempre a esperou
Confuso na alma
Se era verdade, ele se consolou
Sem perder a calma
Sem perder o amor.
Seria a vontade,
Ou seria a dor?
Que lhe salvava,
De seu clamor?
Ela não estava ali,
Mas era o fulgor
De sua existência,
De seu louvor.
O garoto sentou-se
Tão desanuviado
Como se estivesse contente
Como se desalentado
Mas no fundo era ela
Tão longe e irreal
Que se tornara pungente
Sorriu, respirou.
Ele esperaria parado
Por sua visita
Pois um dia talvez,
Viria catita
E dele ouviria:
“Tornou-se minha vida”
Então foi assim, e ela luou.
Que fizeste às pessoas?
Têm sorrido tanto,
Dizem que vive
Sob um certo encanto,
Naquela lagoa
Que chamas de alma.
Será que ele sabe?
Em tudo há ela
E com ela cabe
Somente o amor.
É diferente, distante e presente,
Livre deste mundo,
Com formas e o som cadente,
De um universo só deles,
De pensamentos profundo,
E mesmo que latente,
Vibra forte n'aqueles,
De coragem e vivalma.
Será que ele sabe?
Em tudo há ela
E com ela cabe
Somente o amor.
É inerte, inerente,
Pois sempre o acompanhou.
Toda a sua vida,
Resume-se a esse alvor
Que tornará a ser gente
Quando diretamente o for
Feito livro, toda lida
Pelo seu amador.
Será que ele sabe?
Em tudo há ela
E com ela cabe
Somente o amor
Enquanto o tempo,
Se diverte com a morosidade,
Observa no garoto,
E com certa idade,
Sorri tão contente
Com aquele flerte
De dois que em voto
Juraram expor
À prova, seu sonho
De ver aquela flor,
Tornar-se a árvore
De uma família, vigente,
Nascida em primor.
Será que ele sabe?
Em tudo há ela
E com ela cabe
Somente o amor
Corrompe-lhe a dúvida,
Rouba-lhe a luta,
Mas salva-lhe a lira,
De um sono profundo,
Mas fraco de ira,
Cheio de conduta,
Onde todo o seu mundo,
É seu,
E dela.
Um pinheiro, e o vermelho.
Seus cabelos, suaves,
Carregam o sereno,
De uma alma tão grave,
De abundância e segurança,
Que guarda na palma,
De destino pleno,
Do alento que é primeiro
É seu,
E dela.
Só sabem os deuses,
Distantes e atentos
Vigentes, não opulentos
Mas de rico, o intento
De nobre lembrança
Será o legado
É o acrescento
É seu,
E dela.
Mas é dele a mente
Que espera o eterno
Terno amor, que guarda
Para ela que só mente
A sua chegada
A tempos subalterno
Do próprio destino
Que de todos os homens
Escolheu o menino
Mas não importa a sina
É seu,
E dela.
A canção aconchegante,
Da noite,
Lhe parecia delirante
Mas perante as dores
Soava num instante
E os clamores tão bravos por natureza,
Não passavam de louvores
Calmos, em uma era, e era ela
Que não estava ao seu lado
Parado, inconstante
Reflexivo e guiado
O garoto não sonhava mais.
Era acordado
Mas não era capaz
Talvez fosse o medo
Mas o medo jamais,
Superaria seu amor,
Por ela, que atrela
Seus desejos ao compor,
Suas lembranças e insignificâncias
Diárias, de uma rotina de passado
E em sua mente ele voava,
Não inspirado, mas acariciado
Pela brisa, feito sopro que plainava
Seus desejos e cansado
Ainda era ela que o chamava
"N'onde estás amor?"
Ouvia ao longe, aquela fala
O tom mais belo e sincero.
Que voz seria esta,
Se não dela e discreto
Ele chorava ao som, certo
De que o passado, estava ali
Seu coração tamborilava
Devia aceitar, tinha algo para cumprir.
Dormiu, foi em sonho.
Ela lhe sorriu a face rosada
E ele bisonho, tentou se aproximar
Cabelos ruivos bailaram em velada
No sorriso inocente, estava a clara
Sob a clareira, no clarão do luar.
Quando tempo faz?
Viveste para respirar,
Mas já não importa mais
Pois agora chegou,
Plangente e com dor
Porém tem consigo vigor
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma
Venha, estenda os braços
Respira os melhores ares
Foi Zéfiros quem os preparou
Pode ver ao longe os traços?
Eles nascem em pares
Como foi você, quando a encontrou
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma
Já pensaste enquanto vive?
Ela não pode te comandar
Suas decisões que o inclinem
Para com ela poder professar
A união indispensável
É tua quando podê-la alcançar
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma
Portanto se vá
Ore e vigie, espalhe tua erudição
Seja digno feito ela
Que estendeu o coração
Talvez esteja à hora
Pois apesar de tudo
Estás aqui
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma
A noite e os ventos suspiravam,
As estrelas e os pássaros lhe admiravam
Mas era o tempo que caminhava observando
Lento feito nuvem ao céu nublado
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez
Oh, pobre jovem
Consegues, podes mais
Se és como nuvem
Sabeis que é capaz
Pois sendo ela, se carrega
Até onde ela estás
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez
Vê aquelas aves?
Voarão até os montes
Cruzarão longos mares
E planarão sobre horizontes
Como não poderia então,
Espera-la até que apronte
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez
Chegaste até o ponto
Em que o tempo e teu dom
Compreendem qualquer conto
Sobre ela e o seu tom
Porém agora tu já sabes
Podes vê-la em inspiração
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez
Qual era a cor do céu?
Seus pensamentos angustiados,
Se perderam e sem anel,
O compromisso era forjado.
Sem pesar, e como fuga
Lutava contra a culpa.
Queria ser dela, mas a disputa
Era cega e absoluta.
Dizia para si, sê fiel,
Porém, seu coração agora cansado
Pedia por razão e era cruel,
Sua paixão parecia um fardo.
Sem pesar, e como fuga
Lutava contra a culpa
Queria ser dela, mas a disputa
Era cega e absoluta
Adiante, homem, viva seu fado,
Sereno, e distante;
Será como aqui, porém amado.
Talvez perante;
Seja sozinho, e será passado,
O tempo, puro, presente
Vivo, e venturo.
Consequente, homem, viceje e a vida,
Mostrar-lhe-á a dor,
Nas noites e em suas brisas,
Seguirá taciturno de amor,
Antes mesmo da despedida,
O alento, duro, ardente
Esquivo e Inseguro.
Só então, viverá a chance
Que nem os Deuses
Mais distantes,
Poderiam lhe privar.
Só então, viverá um romance
Que embeleze,
A sua espera;
Porém ainda assim seguirá, a procurar.
Sua vida afinal, já não é mais sua.
E os dias que se seguirão, não são mais seus.
Suas escolhas, que se farão, são pela única,
E suas conquistas, que ocorrerão, o farão pelos teus:
Cabelos avermelhados,
Alma, e o adeus, para ninguém dado.
Sim, é dela a cor do céu,
Que se altera ao seu agrado
Como é dela o garoto incréu,
Para o eterno, suspiro, realizado.
Talvez fizesse bem,
Aquela espera.
Talvez fosse além,
Por ser tão bela.
Mas talvez seja de quem,
Só a venera.
Talvez as histórias,
Fossem histórias.
Talvez os sonhos,
Fossem sonhos.
Mas talvez soassem suasórias,
E o gosto pelo mistério,
Sempre impera.
Quem sabe seja impulso,
E esperança,
Quem sabe seja discurso,
Pela temperança,
Mas quem sabe seja percurso,
E a insegurança,
Só seja austera.
Há quem diz que é verdade.
E há quem diz que não se sabe.
Há quem diz que é importante.
E há quem diz que está distante.
Quando determinarem, pelo menos,
A resposta será sincera.
Eu não sei quem está certo,
Também não sei quem está mais perto.
Mas se eu descobrir em algum verso,
Sei que será tudo, mesmo que discreto,
Para ela, que vive bela e terna.
Em sua vida que é poeta.
Saberia ela como ele se sente?
Incerto de tudo e por vezes contente
Saberia ela que ele não mente?
Com ela é sincero sem saber se é vero
Talvez os dois não soubessem
Talvez não deveriam
Talvez os dois se esquecem
Mas se lembram com carinho
Saberia ele quem é ela?
Diferente e do seu jeito, tão bela
Saberia ele como a espera?
Quietamente inquieto
Em sua inconstância que vem por certo
Talvez os dois não soubessem
Talvez não deveriam
Talvez os dois se esquecem
Mas se lembram com carinho
Saberiam os poetas, que assim é o amor?
Ou diriam os profetas que o nosso é temor?
Não nos vemos, ou dizemos que é sonho e distante.
O que será isso que não entendemos?
O que nos fará se persevera com afinco?
Dirá para nós que estamos sozinhos?
Ou roubará a voz em que nós nos escondemos?
Já não sei se procuro,
Ou se a procura é minha,
Mas sempre te esqueço,
Para te ver em toda a vida.
Havia um riacho,
E por ele um caminho.
Cruzando-lhe, o garoto,
Encontrou-se sozinho.
Porém, distante sonhou,
Em encontrar seu destino.
Havia uma estrada,
E nela, um poeta.
Que dizia ser sábio,
E tocava clarineta.
Mas a música lembrava,
O garoto de casa,
E inquieto seguiu,
Com sua historieta.
Havia uma cidade,
E nela pessoas,
Convivendo, o garoto,
Encontrou-se sorrindo.
Mas a estrada o chamou,
E após uma briga,
Estava ele animado,
Em perseguição do destino.
Havia um magnata,
Que ofereceu um sorriso.
Era Trazido em moedas,
Mas sua memória era um aviso.
Fugiu então, o garoto,
Da ganância e do perigo.
Havia a saudade,
Do que é fácil e distante.
E do passado a memória,
Atormentava enquanto diante.
Mas a estrada que seguia,
Prostrou-se perante,
A jovem alma que riu,
E continuou ele errante.
Sonhos, riscos e carros
Olhos correm a velocidade
Banco de trás, passageiro passivo
Cidades cúmplices do desrumo
Morro atos, ladeiro consequências
Ficção da realidade de Morpheu
Vida do espelho de Narciso
Sinto des segurança
Solto, amarras do destino
Pedais pisam harmonias anárquicas
Impotência ao caos
Espectador do silêncio
O nada de sempre
A muda da estação
Lixão de belezas naturais
O big bang se reorganiza
A desordem faz sentido
Tudo tem pra quê
O porquê Deus não visualizou ainda
O QUE FAZ O BALÃO SUBIR
Era uma vez um velho homem que vendia balões numa festa.
Para atrair compradores, o homem deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares.
Estava ali perto um menino.
Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.
Todos foram subindo até sumirem de vista.
O menino, de olhar atento, seguia a cada um.
Ficava imaginando mil coisas…
Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.
Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:
– Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:
– Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.
A diferença da nossa vida não está na aparência e sim no conteúdo.
Na era dos sentimentos descartáveis o comum ser feito de ilusões corruptíveis.
Procurar a felicidade é um dever.
Mas como fazer isso é uma escolha que ecoa para sempre na consciência.
A culpa do inocente
você é culpada, sim a culpa é sua,
foi você quem me roubou enquanto conversava-mos,
foi você quem me roubou enquanto eu te olhava,
me roubou enquanto eu ouvia sua voz,
e até mesmo enquanto eu dormia e com você sonhava,
pode ser que não tenha feito por maldade,
mais ainda assim deverá ser punida,
vou te dar a oportunidade de escolher,
poderá optar por ficar comigo hoje e para todo o sempre,
ou pode devolver o que de mim você roubou,
mais o que exatamente de mim você roubou então?
algo sem o qual eu não vivo, você roubou meu coração,
e sem você precisarei dele para viver,
imagino que deva ter roubado o coração de muita gente,
mais mesmo sendo culpada, te considero inocente.
Você é um anjo que caiu do céu
e fez alegrar meus olhos tristonhos
com seus lindos olhos cor de mel
toda noite aparece em meus sonhos
por um bosque caminhamos lado a lado
olho pra você e seu lindo rosto vejo
então você me da um abraço apertado
e eu lhe puxo para dar lhe um longo beijo
de repente desaparece minha amada dama
e eu acordo sozinho em minha cama
pena que sonhos não são de verdade
mas toda noite rezo pra este tronar-se realidade.