Soneto da Saudade

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⁠Eu Só Liguei Pra Te Dizer:


Alô? Liguei porque estava com muita saudade
Aquele nosso amor era de verdade
Hoje eu acordei com saudade pensando na gente

Que tal nos juntarmos e fazer um TBT daquele nosso dia?
Daquele beijo apaixonado lá em Guarabira
Ou da primeira vez que eu peguei na sua mão
Eu tenho um recado pro seu coração
Pro seu coração

Eu só queria te falar
Eu só liguei pra te dizer
Que durante esse tempo todo
Eu nunca esqueci de você

Eu só queria te falar
Eu juro só liguei pra te dizer
Que durante esse tempo todo
Eu nunca esqueci de você

Inserida por NetoCoutinho

⁠Sou saudosista.
Tenho saudade de muita gente que passou pela minha vida.
Saudade dos animais.
Saudade da infância, dos familiares, dos amigos, das árvores, dos frutos, dos ventos, das chuvas, das folhas, das águas do ar.
Saudade de gestos marcantes de gente que sorriu, amou, falou, brincou, colaborou, abriu portas para a gente passar contribuindo
para que a vida pudesse florir, mesmo em momentos difíceis…
Saudade do remoto e do recente.
Tem saudade que não posso mais matar, porque já passou, não consigo mais lembrar.
Às vezes penso no passado para poder ter saudade, de algo, de alguém,,.
Quando não lembro, fico com saudade da saudade!..

Inserida por meirinhopensa1949

⁠⁠Saudade é a necessidade intima que temos, de algo ou alguém salutar, que esteve presente;
mas, por alguma razão, voluntária ou compulsoriamente está ausente.

Inserida por meirinhopensa1949

Fiz um acordo bem feito
pra não sofrer de saudade,
toda vez que ela me invade
Se alojando no meu peito,
Na hora já dou um jeito
De ficar bem animado,
Pra não ser incomodado
Com dores do sentimento.
Pus no mar do esquecimento,
As coisas do meu passado.

Inserida por LeoPoeta

⁠⁠A saudade é uma semente
Que nem precisa plantar,
Quando ela brota na gente,
Já começa a incomodar,
Eu vi muito valentão
Com ela no coração,
Pedindo para voltar.

(Léo Poeta)

Inserida por LeoPoeta

De par a singular

Depois do teu olhar
O meu corpo se calou
A saudade faz aumentar
O vazio que você deixou
Não era para ser, mas foi
Aquela música silenciou
Não mais terei o teu oi...
Nem sei mais onde estou
Perdido está o ansiado projeto
O coração não mais disparou
O pesar não sabe ser discreto
Quer o que nunca mais chegou
Sem você o amor não é completo
E os sonhos sonhados acabou
Ter você é de paixão estar repleto
Pois pensei um dia ser minha, ou
Que éramos par, não singular o afeto.

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

Arca

O fado é epílogo da saudade
Na sua rapidez, tudo passa
Amores, dores, rumores, fugacidade
Desenhando no rosto marca
Traçando na memória diversidade
Na vida fazendo fuzarca
Na alma bagagem e fertilidade
Passo a passo erigindo nossa arca...

Inserida por LucianoSpagnol

QUANDO VOCÊ VOLTAR

Nas asas da saudade você partiu
Na bagagem promessas de voltar
Acenando com o seu triste olhar
Com um sorriso você despediu

Eu sozinho, angustiado, calado
Num vazio enorme sem você
Meus pensamentos só a ti vê
Meu sentimento está enlutado

Amor cuide-se pela estrada
Por nós, nesta ausência delirante
Saiba o que sinto é forte e constante

E quando você voltar!
Traga consigo o nosso amor
Enquanto no meu canto, velador...

Inserida por LucianoSpagnol

Ser criança

Na magia de ser criança
Pouco foi o tempo
Calça curta na lembrança
Saudade ao vento...

(Traz à alma alento!)...

Pés no chão jogando biloca
Banho na chuva, diversão
Finca, guaraná com pipoca
Queimada, nas mãos o pião...

(Eita! Como é bão!)...

O simples da ingenuidade
O complexo da pureza
Faz da infância felicidade
E da recordação certeza...

(Que não volta mais!)...

Tempos nunca demais
Com gostinho de querer
Outros iguais
Acompanha o nosso viver...

(Ser criança nosso primeiro aprender!)...

Inserida por LucianoSpagnol

Semente

O tempo não para nos ponteiros
Fecho os olhos e sinto saudade
Ainda ontem eu via os carroceiros
Das ruas da minha capiau mocidade

Aqui inventando um pouco de ilusão
Tanto tenho e quero mais felicidade
Mas sinto falta de quimera no coração
Das madrugadas da vida de sonoridade
Tão inquietas e tão cheias de emoção
E tão bem fazem pra nossa mortalidade

Quero o mar para paliar a minha tristura
Palavras para escrever contentamento
De estes versos tirar esta toda amargura
Pois ainda moço vetusto sou para ter tal sentimento
E se o decesso ainda não veio, quero mais aventura...
Semente de paixão, ter a vida com mais acontecimento.

Inserida por LucianoSpagnol

Cordão da saudade

La vai um cordão puxado por confete e serpentina
La vai um cordão puxado por samba e marchinhas
La vai um cordão de índios, mascarados e colombinas
La vai um cordão de farra nos pés das cabrochinhas
Lá vai um cordão de ilusão de quatro dias de folia
La vai o cordão da minha saudade destes dias
Hoje sentado na janela vendo o que foi só alegria
Tornar-se sem inicio e sem final
No gosto de quero mais na nostalgia da quarta feira
Num emaranhado e desengraçado carnaval.

Inserida por LucianoSpagnol

Carta de amor

Amor, nestes rabiscos desenho só sentimento
Em cada linha a saudade nodoando o coração
Com seu cheiro, seu gosto, seu pensamento
Que me fazem nesta carta confessar paixão
Letra por letra, ponto por ponto, argumento
Que já não sei amar mais ninguém
Do que você! E neste meu firmamento
Está o meu rimar que me leva além
Dos sonhos sonhados, do chamamento
Nas noites solitárias, frias, porém,
O que mais importa neste momento
É saber que você também me ama
E que juntos estamos neste planejamento
De vida, de cumplicidade, afinidade, chama
Assim, assino com o meu poetar
Esta carta de afeição
Grifada com o seu doce olhar
E versada com a nossa paixão...

Inserida por LucianoSpagnol

Amor nestes rabiscos desenho só sentimento
Em cada linha a saudade nodoando o coração
Com seu cheiro, seu gosto, seu afogueamento
Nestes versos de reconciliação

Inserida por LucianoSpagnol

Chapéu de palha

Debaixo do chapéu de palha
Na aba da saudade, lembrança
Na copa rezas de acerto e falha
Da vida, nunca sem esperança

Este chapéu de palha, roceiro
Que não larga do caipira berço
Sempre riscando o fado roteiro
E na fé aduzindo trilha e terço

Chapéu de palha, cultor matuto
Do caboclo do cerrado, do chão
Do vento árido e do pó enxuto
Que traz o sal e feito ao coração

Tal chapéu de palha, tão original
Que compõe o poetar de emoção
Canta o sertão na sua arte capital
Trajando a alma capiau de tradição
(Chapéu de palha, remate vital!)

Inserida por LucianoSpagnol

Contrição do poeta do cerrado

De que vale ter saudade
Aqui no meio do cerrado
Se caminhasse hoje chegaria tarde
No ponto de partida,
bom é ficar calado
A vida não é covarde
Apanha-se o semeado
Não adianta ter alarde
No descuido que tenhas plantado
Nem remorso que na razão arde
Viva sua arte, encarnado...

Inserida por LucianoSpagnol

Das ruas que dão no mar

Que saudade das ruas que dão no mar
Do vento que sopra o aroma da maresia
Tão despercebidas no cotidiano do olhar
Tão carentes na distância desta energia

Ando nas calçadas nos meus devaneios
Em cada esquina, cada praça, cada bar
Num vai e vem da angústia e seus anseios
Da nostalgia das ruas que dão no mar

Na ausência das ruas que dão no mar
As pedras portuguesas são memória
Nos seus arabescos suspiro faz brotar
Se chorar são lágrimas de uma estória

E nesta quimera de sol, praia e areia
Que faz a melancolia aqui no poetar
É um luau a beira mar de lua cheia
Versando as ruas que dão no mar

Inserida por LucianoSpagnol

Lá vou eu com a saudade na mão
Sendo levado ao sabor do fado
Respingando as lembranças pelo chão
Triste tormento este suspiro calado

Inserida por LucianoSpagnol

Lá vou eu com a saudade na mão
Respingando as lembranças pelo chão

Inserida por LucianoSpagnol

Cheiro das palavras

Garatujam saudade
Rabiscam felicidade
Desenham amor
Borram a dor
Traçam sorte
Riscam a morte
As palavras... Imortais palavras... Cheiro
Dando vida e aroma ao coração forasteiro.

Luciano Spagnol
07'50", agosto, 2012

Inserida por LucianoSpagnol

Seus olhos são duas contas tristes
De uma chegada de uma partida
De uma saudade, de um'Alma ferida
Na busca sempre da perfeita batida

Inserida por LucianoSpagnol