Solidão
Em meio de gritos de desespero, exclamou de solidão na escuridão me pressionado no vazio. Onde foi parar a minha luz e esperança? Porque me abandonará tão cedo, larga-me sem auxílio de carinho. A sombra de meu ser se encontra em certa. Onde foi para o meu amor? Deixou -me no abismo de emoções sombrias para aguda mais em desespero. Tirei-me daqui mesmo que for me acolher nos braços das trevas. Leve-me embora não me deixe aqui com os meus gritos silenciosos.
Solidão ou solitude?
Ela veio conversar comigo
Levantei a cabeça para ouvir, pois me encontrava no chão
Me sentia ferido
E ela estendeu a sua mão
A solidão não parecia um monstro assustador
Eu pensava que ela seria assim
Mas ela só queria aparar a minha dor
Parecia mais um reflexo meu, olhando para mim
Me levantei
Fortemente a abracei
Solucei um pouco
Enquanto ela se incorporava ao meu corpo
A completude me inundou junto com as lágrimas
Apesar da solidão estar aqui, não há peso
Não estou mais no chão
Eu me sinto amada
Estarei sempre a segurar a minha mão.
A solidão me faz viajar nas reminiscências; logo, as recordações de um tempo bom; da inocência de outrora, a maturidade da vida; não existe outro caminho; agora meus passos têm direção segura; sigo rumo ao fim de uma aventura e conclusão de uma obra chamada vida.
Ficar em silêncio é melhor que a solidão, pois às vezes as palavras falam, o que não está escrito no coração.
Não tenho medo da rejeição
E menos ainda da solidão,
Então se você sumir é provável
que não irei sentir sua falta!
E eu, que outrora desejei os deleites do seu peito,
Me contentei com a frieza marmórica da solidão.
O mesmo eu, cuja maior ambição um dia foram seus beijos úmidos,
Se satisfez com a esperança de tão somente uma conversa...
Na solidão, o telefone permanece mudo,
Mensagens vazias, o coração desnudo,
A vida sem rumo, sem direção.
Pensava que escapara da escuridão,
Mas nela mergulhei, sem solução,
A tristeza e a dor, uma constante aflição.
A solidão, meu refúgio preferido,
Mas nela me encontro perdido,
Um ciclo eterno, infinito.
Em busca de um amor não correspondido,
Um segredo oculto, deprimido.
Mas o palhaço sorri, mesmo reprimido.
Não sei se vou suportar a jornada,
86.400 segundos de dor desmedida,
Mas vejo um recomeço, uma nova vida.
Socorro! Preciso de uma saída,
Em alguma rua, em alguma encruzilhada,
Encontrar sentido na vida repartida.
Na solidão do meu ser, me sinto afundado,
Como se estivesse em um poço,
profundo e sombrio.
No abismo insondável, sou subjugado,
Sinto-me solitário,
no vazio desamparado.
O abismo interior, um "eu" solitário,
Procura amizades, laços necessários.
Mas as cordas que encontro são tênues, frágeis,
Mal me sustentam,
Sobre esse meu abismo hostil.
Aceitar qualquer coisa, de qualquer um é carência, desespero, medo, solidão... Aceitar só o melhor é saber o seu valor, é amor: amor-próprio.
A solidão, embora seja uma companhia dolorosa, é o santuário onde minha alma encontra o próprio eu. É nas sombras silenciosas que desabrocham meus versos e poesias, revelando a beleza oculta que a solidão concede.
A solidão é preciso ...
não foge da solidão
talvez a noite quando o sono não vem
seja ela batendo a porta
querendo conversar...
conversa com ela!
é a unica forma de encontrar sentido!
O descomunal vazio
sentimento amargo da solidão
aquilo que me assusta
surgindo enquanto fico sozinho com alguém que desconheço
um alguém no qual deveria conhecer melhor do que ninguém
que convivo desde o momento em que respirei
desde o singelo momento do andar e falar
preso e sozinho a mim mesmo
preso aos meus pensamentos
que extraordinariamente me desejam o mal
sozinho com aquela voz
a qual ecoa constantemente a minha cabeça
buscando uma razão ou um porque de viver
por que só consigo me sentir livre distante de mim?
chega a ser irônico
que o único que pode me livrar de mim mesmo
sou eu prórpio
o único com a capacidade de me salvar
é o mesmo que me mata aos poucos
Dentro do teu abraço.
Eu me escondo da saudade,
Eu me refúgio da solidão,
Eu me sinto protegida.
Dentro do teu abraço
Eu me rendo a esse querer,
Eu me entrego sem pudor,
Eu transbordo de amor.
_ Sueli Matochi
No meio de uma noite fria a chuva cai
Na escuridão da solidão eu me perco
A vida não é boa para quem é sozinho
O coração se dá ao dor e angústia
No tempo que eu te dei eu espero não haver sido em vão
A promessa que nós fizemos eu espero que não tenha sido em vão
Eu não me arrependo de nada do que fiz e do que deixei de fazer
Só espero que você esteja bem e seja feliz de alguma maneira
Olhando a chuva cair eu sei que nunca vou te esquecer
Mas se é isso que você quer então eu me afasto e me afundei na escuridão
Eu sei que um dia nós vamos nos encontrar de novo
Então por enquanto eu deixo o vento levar minhas palavras
Olhando a chuva cair eu sei que não fui o único que se machucou
Eu não me arrependo de nada do que fiz e do que deixei de fazer
Só espero que você esteja bem e seja feliz de alguma maneira
Olhando a chuva cair eu sei que nunca vou te esquecer
Mas se é isso que você quer então eu me afasto e me afundei na escuridão
Eu sei que um dia nós vamos nos encontrar de novo
Então por enquanto eu deixo o vento levar minhas palavras.