Silêncio
Foram tantas tentativas no silêncio, tantas dores lançadas contra o vazio
Tantos socos contra a parede, assimilando tudo o que é oferecido como oferta barata pra aquecer o ambiente frio
E todos os efeitos frustrando o meu ser,tornando cada vez mais imperfeito
As doses desse mundo mal habitado, amortecendo os sentidos
Sem saber que estava tão perto, em busca de melhor abrigo
Até cair de joelhos, até cair abatido,
O que você tem? Porque está caído?
Minhas próprias pancadas me deixaram ferido
Acorrentei a mim mesmo, me mantive retido
Minhas ilusões de soluções a muito já haviam partido
E próximo a beira do precipício, me encontrou
Me mostrou o eterno sacrifício, me curou
A tua revelação revela a mim mesmo, agora posso me enxergar como sou
A tua restauração começa por dentro,agora posso confessar como estou
Me mostrou o que um observador finito não é digno de ver
E é por isso que é por graça e não por merecer.
LIMOS DO SILÊNCIO
O silêncio sufoca-me
E amordaça-me calada
No espelho das palavras
Acumulam os sonhos
Vazias de si próprio
Na lama de águas mortas
Mágoas transformadas
Em limos desfeitos de medos
Silêncio refeito no espelho
Sonhos reféns das palavras
Mordaça fingida nas águas
Sentidas na morte da mágoa
"A música nasce da harmonia entre a sensibilidade e o êxtase. Surge com o som do silêncio e toma conta dos acordes da natureza." Luiza Gosuen
No silêncio da solidão escuto passos, ouço voz, sinto cheiro...vejo pela janela refletido no espelho das lembranças tua imagem, já não estou mas só.
As circunstancia, me fez madura muito cedo. Aprendi na escuta entender meu silêncio, mesmo quando se fez barulho. Nunca deixo a tristeza tomar conta do meu ser. Sempre consigo enxergar algo lindo em meio aos escombros. Com esse meu jeito meio maluco, vou colocando carinho em meio às pedras do caminho. Gosto de mexer na vida, e gosto de quem tem vida e se deixa tocar. Confesso, às vezes, sou traquina. Às vezes velha, às vezes menina, às vezes tardia. Acho que tenho a idade do mundo...
Morreria feliz...
O silêncio,apenas o som de nossa respiração,você sonha e sorri, te admiro e imagino como poderia fazer para poder estar dentro dos seus sonhos. Eu adoraria gritar de felicidade mas não quero te acordar. O tempo passa e as coisas mudam, eu não te conhecia e agora estou aqui
agradecendo por estar presenciando uma das cenas mais lindas que vi depois de te conhecer,seus sonhos. E era naquele momento, único e indescritível, que eu poderia morrer.Pois morreria feliz.
O teu silencio me chama atenção
Te sinto ausente
Não falas nem chora
Não grita tão alto
Porque eu não vejo
Mas sinto no há o cheiro de luto
Porque esse luto
Se estou aqui tão leve e solta
Feliz por te ver
Porque tu fugiste
Não sente amor
Ou tu mentiste
Quando tu falas que amas sem ver
Tu ama a distancia
Os que estão perto
Os que estão longe
E ha uns que ama bem longe de ti
Então cerá eu que queres distancia
Não medisse o amor não sabes a dor
Que foi tu que causou
E agora distante aleio a tudo
Não vez o que fez
Pois é este amor que guardo no peito
Com tamanha força
Capas de subir nos morros
Mais altos e gritar teu nome
Dizendo assim
Te amo meu anjo
Te amo sem medo
Te amo com paixão
Te amo como se ama,o amor
Te amo assim
Queria ouvir o silêncio da minha mente barulhenta, afinal seria incoerente buscar alguma coerência nas contradições que não se contradizem.
Aurora
Os raios do sol vão se
espalhando pouco a pouco.
Tecendo a aurora com
esse fio silencioso de
majestosa claridade.
Esse magnífico arco-íris
de cores, saudando o dia
que acaba de nascer.
Em meio ao nevoeiro, no sul da Transilvânia, especificadamente no vale do silêncio, habituado sobre o caís de Madelline, embaixo do cálice de fogo, na quarta porta acentuada a direita, de número 777…
Encontrasse um poeta na esquina da luz, comemorando o hanukä e observando a aurora boreal.
Um silêncio
Um não mais
Aquele adeus
E acabou
O que um dia
Foi mais amor
Simplesmente acabou
Poetisa
Islene Souza Leite
...E por não querer ver passar o tempo
Fecho-me a sete chaves com
Cadeados de silêncio
Tento driblar minha mente
Do cansaço
Dos lamentos
Da solidão
Das lembranças que eu nunca
quis guardar...