Saudade Tio
“Quando você perde alguém você ganha uma saudade que nunca vai ser saciada, e um vazio que jamais será substituído."
O coração ta apertado
Hoje o mundo chora
Os olhos inchados
Evidenciam a dor da saudade
De quem se foi implorando
Por piedade.
Saudade é o que a gente sente por conta da distância. A distância que se rebaixa ao nível da dor, aperta no coação e cai pelos olhos. E a saudade vem sempre que olho pro céu. É como se eu não pudesse alcançar a estrela que um dia iluminou a nossa alegria, a que um dia fez-me sentir vontade de voar. Hoje me joga ao chão junto a minha solidão e estraçalhou meu coração que um dia foi junto ao teu.
Te ver passar por uma nova etapa e não estar contigo é simplesmente perturbador, além da saudade eminente.
Eu sinto tanto.
Tanto amor, tanta dor, tanta saudade,
tanto querer, tanta ternura, tanta vontade.
Só me falta sentir a tal da (felicidade).
""Saudade sentimento bom, momentos que não retornam jamais.
Dizer que é bom sentir , não é.... porque a dor de não poder voltar atrás e sentir novamente aqueles momentos machuca o coração. Doi muito! Fica somente o desejo de poder revive-los. Nos dá a sensação de alegria e esperança""
Saudade absurda de lá. Não que cá não seja bom, mas lá... lá eu deixei parte de mim que me faz falta aqui.
SAUDADE EM OUTROS IDIOMAS
Sempre ouvi dizer que "saudade" é uma palavra que só existe na língua portuguesa. Desculpem... Mas, preciso discordar.
Segundo o Wikipédia: "Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular. 'Saudade', só conhecida em galego-português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor.
Diz a lenda que foi cunhada na época dos Descobrimentos e no Brasil Colônia esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações. Provém do latim "solitáte", solidão.
Uma visão mais especifista aponta que o termo saudade advém de solitude e saudar, onde quem sofre é o que fica à esperar o retorno de quem partiu, e não o indivíduo que se foi, o qual nutriria nostalgia. A gênese do vocábulo está diretamente ligada à tradição marítima lusitana".
Aqui faço meu adendo e peço desculpas antecipadas. Sou muito zelosa com a língua pátria dos meus antecedentes, e preciso "provar" que há fundamentos que justificam a minha alegação de que, infelizmente, a informação passada é incorreta.
Abaixo o substantivo e a definição, em espanhol:
añoranza
* f. Nostalgia o sentimiento de pena que produce la ausencia, privación o pérdida de una persona o cosa muy querida:
* se siente añoranza de/por
* 'añoranza' también aparece en estas entradas saudade
E o que é pior, em espanhol tem até o verbo SAUDADAR...
añorar
* verbo transitivo e intransitivo. Recordar con pena la ausencia, privación o pérdida de una persona o cosa muy querida.
Portanto, o espanhol é muito mais completo, pois além de ter o substantivo añoranza (saudade) ainda tem o verbo correspondente añorar. Ou seja, o espanhol sente e conjuga o sentimento.
Quanto ao idioma inglês, realmente eles utilizam um verbo (to miss = perder, faltar, deixar escapar, etc.) para expressar o sentimento de falta, mas não existe uma palavra que traduza ou explique por si só o sentimento.
Quando nenhum dos dois dá o braço a torcer?!
Mágoa e saudade e logo, o amor pode morrer!
Vale então a pena não ceder?
A difícil arte de escolher como preencher seu tempo.
Lembrei-me agora mesmo, com muitas saudades do meu avô.
Espanhol, desembarcou no porto de Santos por volta de 1929, época que como todo mundo sabe houve a “Grande Depressão” que atingiu o mundo inteiro.
Seu primeiro emprego foi trabalhar nos fornos de carvão, segundo ele, a coisa mais próxima do inferno que conheceu.
Sua meta era vencer e a fórmula era trabalhar arduamente. Depois da jornada de um emprego ele sempre procurava algo melhor remunerado e conseguiu assim galgar postos inimagináveis para alguém analfabeto.
Além de trabalhar conseguiu aprender a ler um pouco e escrever mal, segundo ele.
Posso estar enganado mas depois de carvoeiro ele foi carregador de sacos de um batateiro na feira, onde soube como legumes, verduras e cereais chegavam aos consumidores vindas dos atacadistas da Rua Santa Rosa em São Paulo.
Curioso, foi para São Paulo e começou a comprar pequenas quantidades de feijão que vendia por quilo nas feiras.
Procurando aproveitar bem o tempo que separava uma feira da outra, foi conhecer de onde vinha o feijão que ia para a Rua Santa Rosa, tendo conhecido as máquinas de beneficiar feijão, café e arroz.
Em pouco tempo, tornou-se comprador de cereais no interior, mercadoria que enviava para os distribuidores da Rua Santa Rosa. Tudo isso sem dinheiro, munido apenas do crédito que lhe era fornecido mercê dos contratos de “fio de bigode” granjeados pelas recomendações obtidas por todos os lugares onde passou.
Sempre aproveitando bem o seu tempo e o seu crédito, ele comprou primeiro uma máquina de beneficiar café, depois uma pequena fazenda que produzia o café a ser beneficiado.
Ele me contou muitas vezes que todos os sitiantes da região colhiam o café e levavam imediatamente para a sua máquina, mesmo que ele não tivesse dinheiro para pagá-los. Assim, ele beneficiava o café, vendia e depois pagava os fornecedores.
Cheguei a conhecer cada uma das muitas máquinas de café que ele comprou ou montou e as dezenas de fazendas que ele comprou, reformou e tornou-as grandes propriedades produtoras.
Alguns anos depois meu avô deu ao único enteado e aos seus sobrinhos que trabalhavam com ele, todas essas máquinas e fazendas e ficou exclusivamente no ramo da pecuária com o que se chama cria, recria e engorda, chegando a ter muitas outras fazendas, uma das quais me lembro de nome Fazenda Santana ou Santa Ana, que tinha cerca de 7.000 alqueires cujas terras atingiam três municípios, se não me engano, Pacaembu, Junqueirópolis e Nova Independência.
Infelizmente um acidente deixou meu avô impossibilitado de trabalhar e de ter mais um tempo. Depois de longa enfermidade ele morreu deixando muitos bens e muitas, muitas saudades, em muita gente.
Foram muitas as lições que Antonio Perez deu a todos os que o cercavam. Eu ainda era jovem demais para entender, aplicar e tirar benefícios delas. Mas nunca as esqueci, e de vez em quando me pego lembrando desse grande homem e como eu gostaria de ter seguido muito mais os seus exemplos.
Pense um pouco como você está usando o seu tempo.
Sugiro que você perca uns poucos minutos e reserve um tempo para fazer algo de bom e ainda mais proveitoso do que você anda fazendo.
Pode ter certeza de que no futuro irreversível, você vai reconhecer que ter empregado bem o seu tempo foi o que de melhor você fez na sua vida.
Cada segundo é único e nunca mais se repetirá.
Sinto tanta saudade Quando sinto saudade
Olho tua foto
Quando olho tua foto
Eu suspiro.
Quando eu suspiro
Minha mente voa
Quando minha mente voa
Ela vai até você
Quando ela vai até você
Lembro-me do teu sorriso
Quando lembro–me do teu sorriso
Vejo o brilho dos teus olhos
Quando vejo o brilho dos teus olhos
Meu coração dispara
Quando meu coração dispara
Tenho certeza de que amo você.
Quando tenho certeza que amo você
Eu sinto que vale a pena viver.