Rosto
O dia 1º de maio é o marco e a constatação de
que é o trabalho que se faz digno
e engradece o ser humano.
Não se enganem com o que se vê atualmente,
mas se deslumbre com o que é produzido
todos os dias com o suor do rosto.
Feliz dia...aos que trabalham!
As poucas vezes que puder estar em uma praia senti sensações indizíveis. O lindo sol ardendo nos ombros, o vento no rosto, o bronzeado da pele, as ondas, o horizonte, a areia. Como me fez bem...
Levantar as mãos e rosto em terra, adorando ao Senhor, são costumes do povo de Israel para com a soberania e reverência a Deus.
Só consegue sentir a brisa do mar e o toque suave e acariciador do vento no rosto. Aquelas pessoas que um dia se encontraram com o amor.
Há um outro de mim, atrás do olhar de cada um, que não sou eu, mas alguém projetado, a quem puseram meu rosto. Quem existe mais?
trago na bagagem da memória um espelho que me revela um rosto que não encontro, uma voz que não alcanço, por muito que em mim procure...
É bom termos belos pratos à nossa disposição, mas, de que serve o prato se não há nada dentro? É bom possuir uma bela moldura para um quadro, mas, que importa a moldura se não há tela? Formidável é enfeitar a sala com magnifíco lustre, mas, que adianta o lustre se não foi instalada a luz? Se Deus lhe deu um corpo harmonioso, um rosto bonito, agradeça-lhe: mas, que importa seu corpo, se o espírito não é rico e não anima o corpo?
O LATENTE E O MANIFESTO
Quem sou eu?
Tudo o que dizem que sou?
Ou o que reconheço em mim?
A quem pertence a veras de si?
Meu rosto eu pintei
Disseram que eu menti
Mas só porque eu nasci de um jeito
Nele devo permanecer até o fim?
Eu também nasci ignorante
Devo então morrer idiota?
Ninguém evolui parado
Que mal há em melhorar os fatos?
Esqueceram de um detalhe
Isso no meu rosto é arte
Que ora esconde a naturalidade
E ora expressa minha personalidade
Mas uma coisa eu aprendi
Se me aceito como sou
Posso então mudar
E não sou responsável
Por expectativas alheias
Ser autêntico nada tem haver
Em provar aos outros o que se é
Mas em conhecer a própria verdade
E aceitar-la com idoneidade
(20/03/2016)
Com um sorriso estampado no rosto
Sentimento de culpa ainda tenho algum, meu orgulho só serviria para prejudicar meu desempenho, não sou da geração cinderela de jeito nenhum, mesmo que você fique uma arara comigo não reverencio só o amor.
Claro que isso é injusto, amor é a maior celebração humana e divina, com amor somos felizes num pôr do sol inesperado, vamos adiante, temos histórias em família, e somos desafiados a amar reciprocamente, sem intimidações, sem desafios intelectuais.
Ao longo dos meus 38 anos eu não sabia que nascer poderia acontecer várias vezes, sem medos ou maus pressentimentos, é exatamente um renascer que vejo cada ano, com ideias divertidas e inteligentes em vez de uma discussão acalorada.
Uma boa quantidade de acnes marcava meu rosto, um gênio ruim, um amor convencido, o experimento de novos alimentos exóticos e estranhos. Francamente! Eu aqui no maior love, cheia de amor pra te dar e não me aparece nenhum pretendente que preste.
Sempre achei que os erros vêm acompanhados com as suas consequências, sinto meu coração bater forte quando me sinto discutindo tudo, quando estou com a barriga protuberante, quando reconstruo destruindo. Eu não tenho nada com isso é só minha opinião penso. Ah, o meu ego muito frágil.
Nada vai ser diferente amanhã ou depois, mas o essencial é colocar o sorriso nos lábios, mesmo que ninguém morra de amores por mim, mesmo que eu seja o tipo de mulher que sempre tem uma história melhor que a sua pra contar, mesmo que seja tarde demais para fingir que não estava escutando propositalmente a conversa deles.
Não quero viver nessas paranoias de uma vida agitada, de lutas pelo poder, de desculpas irritantes, não quero me vestir por modas, ou encher meu coração de raiva e ressentimento.
Não quero me acostumar com caras que fazem tudo do jeito deles, eu luto pelo fim da desigualdade nas relações, quero um homem que lave louça, não quero uma vida de estresse constante, sei que cada um é como é que as pessoas não são iguais, que ninguém precisa se incomodar com minha maneira de lavar roupa ou com minha barriga imensa me impede os movimentos ou com pessoas negligentes demais.
Eu ia procurar uma ponte ou um telhado alto de onde eu pudesse gritar “adeus mundo cruel”, eu não precisava me aturar por mais 50 anos, tã-dâ era a fórmula mágica para os medos, assim desistente de viver.
Era como tivesse um bloqueio intransponível, mas eu continuava com um sorriso no rosto, meus problemas eram só meus, a fronteira entre o que sou e o que demonstro ser era bastante tênue e constrangedora.
Não fiz ideia do mal que causaria a minha reputação destruindo minha vida, vivi como se não existisse mundo lá fora, nada importava se era saia ou vestido, se o príncipe mordeu a isca, se estavam me paparicando inutilmente.
Não me submeto a sua vontade de maneira nenhuma, não sou mulherzinha deprimida, sou inteligente e sei de tudo e não sei agir de outra forma, aprendi que os teus problemas são mais curiosidades que tentativa de ajuda. Doeu saber disso.
Não estava fingindo ser outra pessoa, meu sorriso não era falso, era apenas um disfarce, eu era feliz até com a lua brilhante que surgira para enfeitar a noite, às vezes tinha rompantes raivosos, mas estava cheia de bondade e afeto no coração. Tudo passou, o que eu tinha se chamava de-pres-são.
Chorar sem deixar uma lágrima
sequer descer pelo rosto é tão
difícil quanto não poder por
em palavras.
Em seu rosto angelical enxergo a ternura de uma mulher, desejada pela simplicidade de encantar e corresponder todas as expectativas do homem,que consegue enxergar você como um ser diferenciado que transmite paz ao coração!
Corpo, é apenas o carro no qual andamos, a casa na qual residimos, o rosto no qual nos escondemos e o modo como estamos unidos ao mundo.
E a vida continua sem parar,
a vida continua sem parar