Poeta
O Theu Sorriso
Tenho saudade do teu sorriso
Procuro por ele em outros sorrisos
Mas
Não o encontro
Talvez, não seja merecedor do teu sorriso
Tenho saudade da tua voz
Procuro por ela em meio à outras vozes
Mas
Talvez, não seja merecedor da tua voz de menina rebelde
Tenho saudade do teu cheiro
Procuro por ele em meio a outros perfumes
Mas
Não o encontro
Talvez, não seja merecedor do teu perfume natural
Tenho saudade do teu beijo
Procuro por ele em meio a outros beijos
Mas
Não o encontro
Talvez, não seja merecedor de ter meus lábios enroscados aos teus.
Tenho saudade de você
Procuro você pelo mundo
Mas só a encontro em meio as rosas
Só elas refletem o teu sorriso
Refletem tua voz, em meio ao vento, a balançá-las
Roubam o teu perfume e a maciez do theu beijo
Procuro você pelo mundo
Mas
Só te encontro em meio as rosas
Elas
Amenizam a saudade que tenho de ti...
INCOLOR
Sidney Santos
Mundo louco
De tudo, um poço
Feio e o belo
Interseção e paralelo
Chegadas e partidas
Paradas, corridas
Confusão, simplicidade
Tristeza, felicidade
Mas se faltar o amor
Vira quadro sem cor
Santos, 15 de fevereiro de 2013 as 14:00h
NINHO DO AMOR
Sidney Santos
Emoção de um olhar direto
Um abraço apertado
Eu e você de perto
Noite em doce pecado
Corpos unidos candentes
Em berço de puro linho
Anseio rumo à vertente
Onde o amor é o ninho
Poeta Dos Sonhos
Santos, 15 de fevereiro de 2013 as 2000h
OLHOS NEGROS
Sidney Santos
O negro do teu olhar
Tua vontade louca
O aperto do abraçar
Doce beijo na boca
Dança de dois pra lá
Passos de dois pra cá
Nossos corpos juntinhos
Fazendo do amor, caminhos
Santos, 16 de fevereiro de 2013 as 23:33H
Poeta Dos Sonhos
FURDÚNCIO DA BENEDITA
Sidney Santos
Menina o que é furdúncio?
Furdúncio é aquela anarquia
Sempre com muito anúncio
É famosa mixórdia
Em tempo de qüiproquó
É noite que vira dia
Campo sem lei e dó
É sobrinho correndo da tia
É neto atazanando avó
Circo de muita alegria
Dureza da pedra mó
Furdúncio que você apronta
Toda vez que te vejo
Meu coração fica louco da conta
Com o calor do teu beijo
Neste poema tem palavras que minha vó proferia; nascida em 1905, sempre separava meia hora para ler o jornal do dia; quando não concordava com minhas “artes” perguntava:
Menino que furdúncio é esse?
Salve!
Poeta dos Sonhos
Canto do Cotidiano
Santos, 19 /2/2013 as 15:30h
PERIGOSA
Sidney Santos
Este teu sorriso
Teu andar faceiro
Momento conciso
Forma de amor primeiro
Sorriso maroto
Andar provocante
O certo virando torto
Quebrando diamante
Você não é só aquilo que come...
É também o que:
Pensa
Escreve
Demonstra
Ouve
Fala
Compartilha e Curte...
A felicidade o é sempre, só não o é mais, pela ilusão de ótica dos olhos de cada um. - O amor da luz, apaga a escuridão!...
O círculo concêntrico da pedra sobre a água, é o exemplo de que tudo se espande, espanda-se no amor!
Sondo-me, profundamente, Quando navego suavemente como um barco de papel sobre às faces de um lago sereno...
Para quem pense que não precisa de ninguém para ser feliz saiba: A felicicdade somente estará em nós, se tiver outro por nós - por nossa felicidade, o outro, pela felicidade do outro...O outro!
Vingança, meus amigos, mesmo se for a conta gotas, é uma torneira pingado, a cada tempo enche-se a taça de fel, que fatalmente a beberermos!
Amigos,
É muito bom pedir perdão!
É ótimo
ser perdoado!...
Porém,
somente pedi perdão quem erra
e o reconhece;
Somente os terá para perdoar,
Quem os julgar.
Entretanto,
Melhor é tornar uma pessoa,
que jamais precise ser perdoado.
E já que julgar
está condenado...
Que jamais,
cometemos estes pecados!
Tudo de que melhor você tem, não lhe custou nada
e é de tamanha grandeza e beleza, preço e apreço,
que nem há como mensurar,
por isso por mais que a pessoa posso ter dinheiro, ainda assim,a felicidade é incomprável!
O amor que a tenho é tanto, que não consigo dimensionar,
a não ser quando eu a beijo e a vejo renascer das cinzas!...
- A mão e a parte que prática, o amar!
Nas minuciosidade da vingança é que vamos acumulando
Sofrimentos. O sofrimento é como uma caçamba de areia,
ou mesmo uma montanha exuberante.
Não percebemos seu acúmulo até que nos pesam tanto,
que nos vazam pelos olhos, mudando as suas cores, misturadas
ao sal das lágrimas e nos ardendo, como se fossem pimentas.