Poemas sobre a Morte
"Nos dias de hoje, na tal da era da informação a qual vivemos, não ter conta do Facebook, e principalmente do Google é sinônimo de sua inexistência. Diria... Algo que equivale-se à morte."
Mas ainda assim, quem resiste a eles?
São como os pecados: Prazerosos!
No palco da vida,
quando as cortinas se fecharem de um lado,
todas as coisas nos serão reveladas do outro.
Descobriremos então o que valeu a pena,
mas muito mais, o que não valeu a pena viver,
pois estávamos presos às ilusões do mundo material.
Por isso,
aqueles que mais se entregarem às experiências espirituais,
serão os que menos sofrerão do sentimento
de terem desperdiçado a vida.
ÀS VEZES, O DESTINO É COMO uma tempestade de areia que o faz mudar de direção. Você pode tomar outro caminho, mas o fenômeno o atrapalha. Você volta a mudar de rumo, mas a intempérie o desvia novamente. Ela brinca por cima de você como uma agourenta dança com a morte pouco antes da aurora. Por quê? Porque a tempestade não é algo que sopra longe, algo que não tem nada a ver com você. Essa tempestade é você. É algo dentro de você. Assim, tudo o que se pode fazer é render-se a ela, andar a passos firmes em meio a ela, fechando os olhos e protegendo os ouvidos, e caminhar através dela, um passo de cada vez. Dentro da tempestade não brilha o sol nem a lua, não há direção nem sensação de tempo. Só há a fina e branca areia fazendo redemoinhos para o céu como ossos pulverizados. [...]
E, uma vez amainada a tempestade, você não se lembrará de como se livrou dela, de como conseguiu sobreviver. Na verdade, não terá certeza de que a tempestade realmente cessou. Mas uma coisa é certa: quando sair da tempestade, você já não será mais o mesmo que caminhou por dentro dela. Essa é a essência da tempestade.
Solidão...
Dizem que nenhum ser humano é uma ilha,
e que ninguém está realmente só,mas no final,todos sabem que isso não e verdade,
pois o ser humano por mais que esteja com pessoas ao seu redor,elas jamais poderão sentir suas dores ou alegrias,
e também não podem sonhar
os seus sonhos ou viver sua vida.
Ja a ilha não é totalmente só,
pois esta rodeada de água....
A maior prova da total solidão humana é a morte,pois você morre só,
mesmo se estando acompanhado...
Se viver é um jogo de mate ou morra
Então Corra, desista dessa coisa
Não mate, nem morra
Faça outra escolha.
Dona Esperança e Seu Amor
Enquanto a DOR nascia e crescia
Lentamente adoecia
a pobre DONA ESPERANÇA
Que com espírito de criança
Ousou um dia sonhar
Que ainda havia muito para amar.
A idade lhe fez perceber
Que por ser a última a morrer
Veria com imenso horror
A morte do SEU AMOR
Que com um profundo corte
Sangrou e agonizou até a morte.
A escuridão dominará
Um novo mundo surgirá
A ausência de luz chegará
Então teremos que lutar
Sem viver ou mesmo sonhar
Sem vida ou paixão
Sem esperança ou afeição
Sem sentimentos
Sem mantimentos
E então morreremos
Mas qual a diferencia?
Sobreviver ou morrer?
Se nenhum iremos viver
Onde o passado nunca voltará
Onde o futuro nunca mudará
E com a morte nunca chegará
Solução
Nos magoaram
Nos pisaram...
Nos maltrataram...
Nos assaltaram...
Nos fizeram...
Nos desfizeram...
Nos tiraram...
Nos atiraram...
Nos traíram...
Nos problematizaram.
A solução foi fazer arte ...
Tempo
A tristeza assola essa terra
Tristeza sem fim, sem trégua
Nostalgia outonal
Saudade condicional
O vento sopra a poeira do que restou
Trazendo consigo lembranças de um tempo...
Lembranças que vivi...
Lembranças que sempre sonhei...
Tristeza e saudade de tudo
Recordações doces de uma vida amarga
Tempo que não volta...
Tempo que não para...
O caminho do teu coração…
(Nilo Ribeiro)
Faço verso,
escrevo poesia,
mas confesso,
não tenho alegria
quero te amar,
te dar muito carinho,
mas não consigo encontrar,
indique-me o caminho
consultei cartomante,
não sei o que faço,
continuo errante,
não encontro teu rastro
quero te abraçar,
é assim que me acostumo,
me ajude a te encontrar,
me mostre qual o rumo
frequentei a Umbanda,
procurando minha dona,
girei em uma ciranda,
mas nada me direciona
estou sem norte,
estou sem direção,
assim prefiro a morte,
se não encontrar o caminho do teu coração…
Passado, presente e futuro
O passado é o conjunto de folhas, as quais escrevi minha história, algumas até já me esqueci, outras, grifei, não quero perdê-las, preciso lembrá-las, elas contam a estória que escolhi lembrar. Algumas folhas arranquei, melhor esquecê-las, outras escolhi não escrever nada.
O presente é o que escrevo, o que vivo, o que sinto e o que penso, com certeza sofre influência das folhas passadas, mas mudei, me reinventei e talvez nem escreva mais como nas primeiras páginas, o importante é que continuo escrevendo.
O futuro me espera como folhas brancas, aguardando o que ei de me tornar, o que ei de escrever, ou talvez nem escreva tanto, o ritmo diminuirá com certeza, ninguém deseja viver tudo o que tem de viver, pois se as páginas se esgotam, a história termina, o livro é esquecido....
Eu te olhava e os olhos se enchiam de cor.
Os vícios acometidos de um castanho claro vibrante.
A formalidade da linguagem era pouco pra uma definição precisa.
Melodiosa voz que não atingia nenhum de nós.
Veia pulsante,
As cores do ócio,
Toque.
Prazer, Meu amor.
Sou eu para teu desprazer.
Ver e não ter,
Ser e não perceber,
Reflexos e dês-emoções.
Na tua igreja pecaminosa
A aurora manchava as mangas.
O teu coração enebriado puxava-me ao lado,
Ao teu lado errado.
Assume a direção,
Leva-me a viajar no banco de trás do teu carro,
O poder de dês-ver,
Dês-sentir,
Deixar partir,
Ir.
E foi,
Fui.
Fazer chover,
Sentir,
Tua carne,
Minha carne,
Nosso suor.
Calor e ausência em pudor.
Tenho-te em mim,
Trago-te em mim,
Tenho-te assim,
Tão meu,
Ou não...
O cheiro ficou aqui,
Suas mãos nos meus cabelos,
Acabamos numa pequena discussão,
Tão grande quanto o céu.
Amo-te,
Intensidade furacão.
Thaylla Ferreira {Poesias sobre um amor inatingível}
Então você olha pra cima
E vê o céu
Mas não ha estrelas
Nem lua
Nem sol
Você está caindo
Caindo no fim
Esta prestes a morrer
Mas está morto.
Não se lembra
Mas sabe que morreu,
Morreu você naquele instante
Em que cometeu...
E continuou, continuou executando
A tua própria morte...
A tua própria morte ali.
Não estava só
Estava acompanhado de anjos,
Anjos enviados do inferno
Para te provoca
Anjos enviados do inferno
Para te leva pra lá.
Vivo hoje, morto amanhã.
As emoções que senti
Os momento que vivi
As palavras que foram ditas ou não ditas
Sonhos realizados,
planejados,
inacabados,
frustrados.
Amores vividos,
fingidos,
não correspondidos
acabam aqui.
Tudo termina aqui.
Este é o fim.
Poesia.
Sentenças filosóficas de Epicuro
- As almas pequenas na sorte se desenvolvem, nas adversidades regridem.
- O homem sereno busca serenidade para si e para os outros.
- A morte não é nada para nós. Quando nos dissolvemos não temos mais sensibilidade e sem sensibilidade não nos resta nada.
- A vida do justo não é perturbada pelas inquietações, mas a vida do injusto é cheia delas.
- Toda amizade tem por base o proveito próprio.
- As pessoas terminam sua vida como se tivessem acabado de nascer.
- Não faça nada que teu vizinho não possa saber.
- Não devemos pedir aos deuses o que podemos realizar.
- O melhor da auto-suficiência é a liberdade.
- A morte não significa nada para nós pois quando nós somos ela não é e quando ela é, nós não somos.
- Nada é suficiente para quem considera o suficiente pouco.
- O prazer é o principal bem, ele é a ausência de dor no corpo e de inquietações na alma.
Um segundo, e todo seu mundo despenca em queda livre em um abismo revestido por estiletes!
Cortes se multiplicam e o sangue se mistura as lagrimas...
Fantasmas dançam ao som dos meus medos
Nesse dia todos os planos se esvaíram!
Toda a segurança e confiança se reverteram em pó!
Só restou a angústia que sufoca e a dor que me consome sem dó!
Espero o impacto final da queda, mas esse abismo não tem fim!
Sinto estar caindo por meses!
As lâminas estão ficando maiores e mais afiadas e já quase não resta carne para se dilacerar
Das primeiras feridas já sai pus! E a escuridão e a solidão escutam inertes meus gritos de desespero!
Sinto a vida passar e escorrer entre meus dedos!
Tais olhos que um dia trouxeram o conforto jamais conhecido
Hoje refletem o pior pesadelo! Destruindo-me, não vejo saída e nada tem graça!
Depois que do amor somente veio minha maior desgraça!
E ele chegou todo sentido
havia lido a teoria do sentido
e percebera que a vida é fluida,
qualquer leve vento
e ela muda de sentido.
Nada mais fazia sentido.
Em tudo há uma gama ampla de sentidos,
mesmo no que ele nunca havia sentido.
Em cada palavra que pronunciara
um novo sentido se anunciara...
a cada dia tudo novo ficara.
Um novo dia se anuncia
e anuncia um novo dia, um novo dia, um novo dia...
até chegar o fim e acabar com sua alegria.
E ele foi embora ressentido,
magoado, desiludido...
Viver cada dia com um novo sentido,
esquecer, na morte, tudo o que havia sentido,
não... nada mais fazia sentido
morrer depois de tanto haver vivido.
Durante a vida, existem as diferenças (materiais) entre ricos e pobres...
Quando morre, todo mundo se torna igual...
Após a morte, o que irá determinar o seu destino final, não é o tipo de carro que você usou, a casa em que morou, onde passou as férias... Não são suas escolhas materiais que determinarão sua morada eterna, mas as escolhas espirituais, onde você ajunta seu tesouro, se sobre a terra, ou no céu (Mt 6.19-21), se você pensa, medita mais nas coisas de cima, ou nas coisas da terra (Cl 3.2).
Alguns de nós não tem o direito da escolha, alguns nascem como que destinados a ter sua vida abreviada, por ato próprio.
Maktub? Não acredito.
Não saber o fim da jornada, mas ter ciência da fragilidade dela pode nos tornar melhores, ou levar-nos ao reverso do caminho.
Encontrei um domingo cinza hoje, pensando em quando encontrarei o fim da minha caminhada.
Não temo a morte, mas tenho pavor de morrer.
A morte nos remete ao "estar lá".
É o momento em que já fizemos a passagem.
Morrer pressupõe dor.
Sempre fui frouxo pra dor.
Quando o abraço derradeiro vier, que venha rápido, num lampejo.
Uma explosão de luz, sem dor, nem sabor.
Um mergulho sem fim, sem pára-quedas rumo ao éter.
Flutuar anestesiado abraçando o esquecimento, e algumas memórias dos que amo E que tiveram a paciência em me tolerar.
Esse domingo cinzento, resume bem meu estado de espírito.
Triste pela lembrança de um amigo que se foi, dono de uma mente brilhante, vítima de escolhas erradas e de seus excessos.
O desperdício daquela genialidade que, de tão grande, findou por destruir o corpo sempre fraco do menino.
Como um "software" cuja potência sobrecarrega o "hardware".
Acho que assim devem ser os loucos.
Tão intensos, tão enormes em paixão, mas com corpos que não tem o mesmo gigantismo.
Se perdem em outro universo.
Enxergando o que não vemos e vivendo o que jamais viveremos.
Não cabendo em sí de tão imensos.
Buscando, equivocadamente, libertar-se da matéria destruindo-a para, ao fim, assumir o tamanho do infinito.
Van Goghs da vida.
Geniais e únicos.
Trazendo revoluções e construindo , em suas loucuras, o mundo que nós chamamos de lar.
Cumprindo seu papel e partindo para outras revoluções.
Prefiro os loucos.
Eles tem o conteúdo do Inesperado.
Estrelas Binárias
Sempre juntas se envolvendo!
Não são Grandes.
Médias ou pequenas,
Dançando incandescentes pelo espaço,
Juntas brilham mais que soltas,
Até que uma dessas morre...
E continuam dançando,
Até formar uma supernova.
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