Poemas sobre o Silêncio

Cerca de 14498 poemas sobre o Silêncio

sou apaixonado pelo meu silêncio ...
sou apaixonado pela minha solidão.
adoro gritar sem ser ouvido.

Inserida por eraldocosta13

Vazio da alma

"Teu silêncio
contradiz,
a imensidão
do teu olhar."

Ouço gritos
A boca mente
Quando diz que
Nada sente

Me deixa te abraçar
Se não com palavras
Deite em meu colo
Talvez meu abraço
Pode dizer muito mais

Tem vazio
Que se preenche
Quando alguém
Nos compreende

E eu estou aqui
Para o que
Você precisar
Porque o pior da vida
É não ter afetos
Para nos afetar

Tudo o que importa
É o acolhimento um ao outro
Pois quando olhamos para trás
Lá se foi uma vida inteira.
Autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 20/10/2019 às 13:00 horas

Manter créditos para autora original #Andrea_Domingues

Inserida por AndreaDomingues

SINA DE POETA


A noite já chegou
e eu aqui estou
na solitude do silêncio


abro a porta
fecho os olhos
tua imagem vem
em minha mente


sinto teu perfume
e tuas mãos
te abraço no vazio
tudo é mera ilusão


abro os olhos
olho o céu
chamo por ti em vão
tudo é escuridão


fecho a porta
procuro um papel
uma caneta
e cumpro minha sina…
esta sina de poeta.

Inserida por Tioanastaci0

🌿. ¸✿¸.• 🌿
💋❤️👼
Quando meu silêncio é sufocado dentro de mim! ...
Meus pensamentos refletem um voo alto além da minha imaginação.
Enquanto isso, para livrar tudo o que sufoca o coração, alma-corpo, emocionalmente espiritualmente, psicologicamente, eu teria gritado alto ao mundo o que está armazenado dentro de mim!....
Assim como há muitas palavras que não dizem nada, há silêncios que dizem quais tudo.
🌿. ¸✿¸.• 🌿

Teu silêncio
Me cala
Escondo em mim
Desejos
Arrepios
Sempre a mesma história
Música repetida
Página marcada.
20/10/2019

Inserida por LeoniaTeixeira

O silêncio continua sendo a
melhor resposta, o silêncio
traz muitas verdades que a
gente não gosta...

JOTA'FS - Incansavelmente

Inserida por JFSRap

SONETO AGONIADO

Agonio de ti, ó silêncio, do cerrado
Diz coisas que a sorte não vai entender
Da tua brisa saudades tu pões a trazer
Nas brumas, com suspiro empoeirado

Do teu torto cenário bruto, fustigado
Ascende lembranças no entardecer
Tão pálidas na tua secura, vão haver
Solidão, que o meu sonho fica calado

E nos teus murmúrios do alvorecer
O meu ao teu então fica encarnado
Largando lágrimas na face a perecer

Talvez um dia eu entenda o teu agrado
Por agora, o que faz é meu entristecer
Porém, todavia, és âmbito do meu fado

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Parar para ouvir o silêncio é uma dádiva.
Sendo assim você ouve a voz de Deus a
sussurrar que existe amor!

Inserida por ValMoni

SONETO DO CORAÇÃO VAZIO

Frente aos olhos meus, o coração vazio
O cerrado num silêncio que me angustia
E os pensamentos em uma total heresia
Relatando abastado sentimento sombrio

Estacada emoção com dor em orgia
Sangra sofrência de sonhos sem brio
Das saudades que na alma dá arrepio
E na quimera traz perfídia com ironia

Assim neste saguão de solidão gentio
Chora e lamenta, o amor em agonia
Que aperta o peito num amargor frio

E carente de ilusão e pouca ideologia
Trilho em um querer de séptico luzidio
Ordenando agrura, e refreando o dia

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março, 2017 - 05'20"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

REFLEXÕES DE UM ADEUS (soneto)

Calado, ouvindo o silêncio ranger
Imerso no pensamento solitário
Gritante no peito o medo a bater
Do adeus, e que no fado é vário

Agora, cá no quarto, a me deter
Angústias do cismar involuntário
Que o temor no vazio quer dizer
E a aflição querendo o contrário

São duas pontas do nosso viver
No paralelo do mesmo itinerário
De ir ou ficar moendo o querer

E neste tonto e rápido breviário
Que é o tempo, me resta varrer
Os espantos, pois imutar é diário

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Mês de maio, 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Silencio

Sentir
Instante
Leve
Em demasia intensa
Nessa sensação imensa
Conversa
Insaciável interior
Oprimindo o mundo.

Inserida por kaike_machado_1

incessantes os urros versados no silêncio que marca tua ausência
eis que o cálido toque dos teus lábios já não é mais que algo que
um dia poderia ter se tornado silêncio

Inserida por daniel-Jack-Silveira

Paz

Do meu quarto,
ouço o barulho do metrô;
ouço os carros na avenida.
Agora ouço o silêncio;
ouço os pingos da chuva
que enaltecem o meu descanso.
Daqui, fecho os olhos
e sinto que estou em plena paz.
Respiro,
Adormeço o desespero e a
acalmo o coração;
e os sonhos vêm e abraçam
o meu corpo e fortalecem a minha alma.

Inserida por valfogaca

Pertences ao teu ser e divide-se em dois
Proclama no desespero do teu silêncio, a lágrima escondida
Feres a ti mesmo, como feres ao pai.

Que o desejo de me encontrar perdida em lágrimas forje mais um dos belos sorrisos
O poeta jamais deixará de ser um sofredor rico, rico de esperança, ganhas o tempo com palavras doces e estimuladas, contenta-se o fraco.

Limita-se a amargura destinada ao coração...
O atraso constante de idéias não poetizadas me coloca na cara um sorriso único de alegria,
que saudade do tempo em que eu nem percebia e mesmo assim, sorria.

Inserida por tatyanenicklas

Não confundam tristeza com silêncio.
Intensa no sentir... Assim sou.
As vezes é preciso sair de cena.
E escutar meu próprio barulho.
Palavras nem sempre são necessárias.
Quando amo ...Amo intensamente.
Quando sinto... Sinto intensamente.
Quando me entrego... é por completo.
O intenso me surpreende.
E é só assim que sei amar.

Inserida por GorettiMello

Eu sem você sou apenas silêncio.
Você é a fonte da minha inspiração.
Sem você as palavras perdem o sentido.
Porque só sou amor quando estou contigo.

Inserida por GorettiMello

DÚBIO (soneto)

Falei tanto de tristura!... de solidão
Silêncio, tortura, nas rimas negaça
Ou ninharia fugaz, que vem e passa
Na brisa breve que veio, duma ilusão

O verdadeiro valor, é cheio de graça
Simplicidade, afago, farto de emoção
Todos lavrados e vindos do coração:
O abraço certeiro, passeio na praça

Falei tanto de melancolia! baixinho
Ou até mesmo em um alto vozeirão
Se bom era poetar somente carinho

E nas tais rimas de delírio e barulho
Só sofreguidão, me fiz pequenininho
Na poesia infeliz, sem amor e orgulho...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 de janeiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Quando silencio
Quero dizer muito
Ah, se você entendesse
Minha quietude...
Em meu modo mudo
Falo tudo.

Inserida por claudialundgren

O poeta está ali, no silêncio da madrugada. Enquanto todos repousam, uma imensidão de ideias lhe invade. A imaginação aguçada, sentimentos aflorados. Com ímpeto incontrolável, deseja pôr tudo no papel.
O relógio, que o observava, e vendo que as horas se avançavam, encurvou-se para o escritor e lhe disse:
- O sol já vai despontar. Que tal dormir agora?
- Tudo bem, mas... posso escrever só mais uma?

Inserida por claudialundgren

#Ecos #de #silêncio #que #chama...


Sombra de cada um que passa...

Pelas pedras azuis...

Calçadas...



Encantar da chuva que forma...

Em tarde calma...

Silenciosa...



Um coração solitário...

Que a tudo observa...

Da tranquilidade...

Faz a paz...

E assim o espírito eleva...



Sonhos criam asas...

Que bebe em cântaros de saudades...

Aos céus sobe...

Em meio às potesdades...



Do mundo leva a ilusão...

Do que foi e não deveria ser...

Do dito pelo não dito...

Do que deveria esquecer...



No Supremo se aninha...

Sua alma encontra a felicidade...

Inocentemente retornando...

A sua mais tenra idade...



A brisa perfumada...

Então o chama...

Embalado em suas asas...

Retorna à realidade...



E de volta às pedras azuis...

Da cidade que ama...

A tarde finda...

No céu a lua desponta...

Deixando para outro dia...

A chuva que se formava...



Sandro Paschoal Nogueira

— em Trav. Profa. Geralda Fonseca.