Poemas sobre o Silêncio
_A natureza tem culpa de existir,
o silencio denuncia a morte descriminada...
vitimas da ganancia...
Meu Silêncio
Meu Silêncio Daffé
Porque, tem que ser assim
Se eu pra beijar você
Você tem que gostar de mim
Não sei
O que vou fazer
Olhando teu gesto frágil
Falei palavras sem sair de mim
Eu posso me arrepender
Do que eu disse
Menos do meu silêncio
Transo com a lua pensando em vc
Sob a luz de um insenso
Não sei, o que vou fazer
Nâo quero é mais falar
segredos como a dor
Que carrego em mim
O amor é uma ilusão sem a qual
Não podemos viver.
Eu tenho marcas do silêncio
A saudade é em mim tatuada
Fiz planos...desenganos
Sonhos perdidos,
Palavras jogadas.
Jogo, perdidas pedras
Vencida !
escravos do silêncio
somos vistos por eles,
ditos como mortos,
ainda falaste como escravagista,
senti a dor carrego,
sabes o passo diante a escuridão,
sois mais conhecedora de minha vida,
que os mortos revelam o destino,
escrava das acensões do teu templo,
tantas mascaras que cobrem teu coração,
sem sentenças tão mortas quanto teu coração,
Olhe no espelho verá todos seus crimes,
sinta tudo passou, valeu a pena?
e se valeu descanse em paz na sua cova rasa.
Que sinfonia é essa?
Ó voz que não cala
Palavras distorcidas
Grito no silêncio
Desapego
Por quê ainda
não acontece?
Teimosia...
Desalento...
Vai deixe eu passar
Não me arraste
para esse saltério.
O tempo passa
Não vês que não
quero essa Relíquia
o segredo está no silêncio
O segredo também é um silêncio.
Se você ama alguém e tem medo de dizer,
Se está com medo de ser rejeitado
Não diga que ama,
Quando você não demonstra sentimentos,
Você não sofre pela ausência deles.
Prontos ou não, lá vou eu.
Empurrando a embarcação.
Meu silêncio é a canção
que no sonho se perdeu.
E o tempo que nunca foi meu,
pintou meus cabelos de velho.
Me fez renascer no afélio.
A face
A face do abismo me beijou docemente, meu vazio logo se apaixonou, o silêncio embalou este romance triste, que até o coração comovido parou para observar.
No ínfimo silêncio, fecundo ébria;
Ahh que bela coreografia...
Na coxia, a bela intérprete, envolta de espúria;
Mais uma vez, dançais no palco doente;
E o público aplaude, em olhar gélido e coração ausente;
Palhaços disfarçados, atletas moribundos;
Murmúrios ditam o insumo primário e facundo;
A psique distorcida, um teatro insano;
Que rejo-o, no centro do engano.
Antes certo que não se quisera passo, mas o silêncio...
Gente suja...
De pés feios...
Falando alto...
Embriagados com putas velhas...
Roupas surradas...
Cheirando a fumaça...
A noite decreta o cancro...
Qualquer música degredada em pranto...
Gargalhadas torpes...
Viciados da rotina...
Quem diria...
Um pensamento que não se esconde...
Nem mesmo disfarçados pelas bebidas pagas...
Das pedras que colho...
Só gente cambaleando...
Sujos...
Feios...
Excrementos de seres humanos...
Um só destroço...
Corpos fedidos e suados...
Rugas fundas...
Dentes tortos e amarelados...
Esquecendo para sempre as loucuras do vinho atrevido...
Falam cuspindo...
No Português errado...
Buscando distração...
Quem sou eu de fato...
Entre os porcos...
Um diamante jogado...
Meu Deus...
Meu Deus...
Tratar a todos com respeito...
No túmulo não há diferença...
Mas será que de fato..
O céu pertença a essa gente tal como rato?
Recolho-me em sonho e mágoa...
Óh tristeza descendo em meu olhar...
Sonho moribundo...
Gente feia...
Não há como se misturar...
Diz-se que a solidão torna a vida um deserto...
Mas antes só que mal acompanhado...
Posso ter respeito...
Mas amor é negado...
Sei que embora essa luz nem para todos tenha o mesmo brilho...
Tudo o que existe em nós de grande e puro...
Nem sempre esconde o lamento...
Dobrada é minha ventura...
Em poder escolher com quem convivo e me deito...
Sandro Paschoal Nogueira
Silenciar.
Por Vezes aqui Venho
Em Silêncio. Apenas
Observo o Seu sentir,
Descrito no Seu Pensar.
Em Silêncio Permaneço,
Observando,
Lhe Vendo Passar.
Ricardo Mellen.. (*."
Aquele quase beijo,
com um respirar quente
o olho no olho durante um silêncio que diz tudo.
O testemunho de uma lua mágica que espiona
o beijo roubado.
Os momentos de simples bom humor
e o suspirar que te eleva
ao desconhecido...
Eu investi tudo naquele olhar
A minha felicidade está sonhando
Silêncio constrangedor
São promessas de vinda de um amor fechando o meu coração
Fundamental mesmo é o amor verdadeiro, paradigmas
Revolucionar, eu sei que vou conhecer o paraíso
Descrente desta vida
Ao te conhecer, eu descobri a mágia do mundo
Finalmente o que é felicidade, meu mel
Alma bem formada
Liberdade, vida sem ilusão e pragma
Quem espera o progresso sem esforço
Morre na solidão
Será, o que eu sinto é amor?
Pois eu não peço nada em troca
Mas se eu não souber,
Devolva-me o meu amor que te dei
Deixe-me sozinho na sofreguidão
E viverei em paz
Eu nunca contemplei aqueles dias novamente
Quando eu deixar esta constelação, espero, infinitamente, que você encontre outra pessoa
Vivendo dias esperançosos no desejo, paixão e gratidão
Me pergunto, se eu conquistarei um coração melhor do que o meu.
O barulho do silêncio
Em meio a escuridão profunda
E o que guia a alma
Para a saída do que
Nunca se foi preso.
O silêncio lhe assusta?
Vazio explosivo que inquieta a mente narcisica.
Afago contínuo de quem dele se inspira.
O aço dos meus olhos
E o fel das minhas palavras
Acalmaram meu silêncio
Mas deixaram suas marcas
Silêncio que muito diz,
silêncio que fala o que precisa ouvir,
silêncio que grita em sua mente,
já é hora de partir.
Silêncio que te faz sentir!
Silêncio que acalma o coração.
Silêncio que te faz sorrir!
Doce silêncio como faz bem te ouvir
Ouvir a voz que fala dentro de mim
Ouvir a sensatez que não me deixa desistir
A sabedoria que há em ti
Sua voz suave acalma meu sentir
Ah...silêncio amigo como é bom que está em mim
Silêncio... silêncio!
Eu agora aprendi.
Precisei reviver os fatos, mas
em fim me libertei das amarras
que aprisionavam meu sentir.
Poesia de Islene Souza
Mergulhe sua raiva desferida no mais profundo silêncio,
pausa necessária para uma inflexão de volta a razão.
As respostas virão á tona como bolhas libertas pelo alívio,
refletidas como olhos marejados pela dor da emoção.