Poemas sobre o Silêncio
Na vida sou o silêncio para aqueles que me julgam.
O amor para os que me dão amor.
A indiferença para os que me criticam.
Na vida procuro ser o melhor de mim, mas posso ser o seu reflexo.
20-01-23
Silêncio e barulho
No calor desse silêncio
Viaja meus sentimentos
A temperatura é surreal
Quero você meu bem meu mau.
Silêncio me devora por dentro
Quero ser seu total alimento
Vem depressa me amar
Quero nos teus braços ficar.
Chega e faça muito barulho
Bagunce tudo por aqui
Pois teu falar é pura melodia
Vamos dançar nessa magia.
Quero teus beijos teus abraços
Quero o barulho do nosso amor
Devorando esse triste silêncio
Hoje é você e eu meu amor.
Meire Perola Santos©
Abandono
Solidão infinita,
o silêncio grita.
A maldade morde a lealdade.
O dono late covarde
não mede o maltrato
tampouco a fome.
O estômago rosna.
Sou Eu -
Há um muro de silêncio entre nós,
é a hora em que a terra já não gira,
tu e eu, dois corações tão sós,
corpo de promessa, olhos de mentira.
Sou eu, esta voz de quem te ama,
no olhar, na solidão, perdida,
sou eu, sou aquele que te chama,
neste corpo que arrefece, sem vida.
És tu, o meu grito de revolta,
a minha esperança no amor, tão longe,
meu barco sem destino, sem rota,
pelo mar, sem fim, onde se esconde?!
E oiço na noite a voz do impossível,
e avanço devagar na luz que dorme,
sou eu, num suspiro inesquecível,
és tu, um terror que me consome.
Saudade de nós -
Chegaste tarde meu amor
E no silêncio desta dor
Nem sei bem o que senti;
Uma saudade de nós
Ou talvez por estarmos sós
Uma saudade de ti.
As andorinhas não vieram
E as pessoas não disseram
Se voltavas p'ra mim ou não;
Grito e ninguém me responde
Oiço-te mas não sei d'onde
Nos confins da solidão.
Passo a passo sem Carinho
Acendo velas no caminho
Virando os olhos p'ra Deus;
Porque não há maior tristeza
Do que trazer a Alma presa
Ao Silêncio de um adeus.
Eu nem sei onde me perdi
Que tudo me fala de ti
Entre a terra e os Céus;
Mas podes sempre voltar
Porque eu vou por ti esperar
Jamais te direi adeus.
O sábio aprende em silêncio e evolui calado,
já o tolo fala que sabe de tudo mas acaba
sabendo de nada do que fala.
A melhor paz é o silêncio nele não existe
pessoas que te julgam, criticam e gritam
com tigo, no mundo silencioso é escuro,
mas é tranquilo, na minha paz tem
felicidade, ele não te machuca e nem te
derruba, é a tranquilidade nela que habita,
só que vicia, e te mata com o passar
tempo...
Leme -
Na rua do meu silêncio
há um grito de saudade
é como o Céu tão cinzento
nos dias da tempestade.
Quando sopra qualquer vento
na minh'Alma há muita dor
pois na raiz do pensamento
sempre baila o nosso amor.
E no cais de qualquer porto
há sempre alguém que se demora
bailam saudades no meu corpo
como as dores de quem chora.
Alguém chora e não agarra
este meu sentir tão louco
sou como um barco sem amarra
que se afasta pouco a pouco.
Um Piano na Sala -
Na solidão dos dias cansados,
num apanágio de silêncio,
há um Piano na Sala ...
O barulho das gentes
vai e vem e volta sem sentido!
Nos rostos cansados, severos,
que a parede proclama,
suspendem-se os gestos
de quem está.
No ar ... o Piano ... a musica ...
... a voz suspensa, calada,
dos estáticos homens
e a voz dos que vivem, sentem
e falam ... tudo no espaço
em torno do Piano!
Há Poesia no ar ...
E a musica ... sempre a musica
... união entre mundos!
Guarda em silêncio tudo que pensar as loucuras os acontecimentos isso passa e só questão de tempo
escute um bom som luta contra os problemas vence os que vale a pena, pois a realidade e fria dura noites e dias
quem não gostariam de vive só o que traz alegria
Me ame pelo que você vê com os olhos fechados ou o que você sente quando descansar
em silêncio...
se você está comigo,
eu vou te ensinar a voar e
você ensine-me
a ficar.
DETALHES
Como é cruel a solidão na sensação atada
Como é penoso o silêncio arfando no peito
Com a poética em uma melodia desafinada
Torturando a ilusão perdida e sem proveito
Ter o vazio de uma flor, um gesto indeciso
Um olhar triste, no coração fúnebre círios
Que aquecem a dor e queimam o sorriso
Sem nada, absorto em sofrentes martírios
E eu, cá, no cerrado, de infeliz memória
Sem estória, numa redundante oratória
Suspiros, sussurros, nos mesmos ideais:
Buscando por um alívio dum solitário ser
Querendo o alguém sem ter que perder...
Pois, amar é sempre um sentido a mais!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26 janeiro, 2023, 20’09” – Araguari, MG
Só eu sei o que eu passo em silêncio
Só eu sei de Cada lágrima derramada na solidão do meu quarto.
Só eu sei o quanto meu coração está machucado com a sua ausência.
Nunca deu valor aos meus sentimentos
Aquela música que fazia você dizia que não gostava. Desfazia dos meus sentimentos.
Pois dizia que palavras eram só palavras.
Palavras meu bem era a única arma que eu tinha para tentar te conquistar.
Estávamos distantes e no momento ainda não tinha condições de ir ao seu encontro..
Então era a arma que eu tinha para não deixar esse amor tão lindo morrer..
Continuo te admirando como pessoa não é porque não me quiseste que vou esconder admiração que eu tenho por você.
Não vou esconder admiração que eu tenho de você como mãe..
Sofro calado...
Agora que estou conseguindo colocar para fora tudo que sinto...
Amo-te não vou negar
Amo-te com toda força do meu coração.
Mas infelizmente tu não quis..
Preferiu dar as costas para esse amor...
Não tem problema sei que deve ter os seus problemas.
Só quero deixar um aviso para você...
Não vou virar as costas para ti..
Nunca faria isso mesmo te amando demais..
Estarei sempre aqui se precisar..
...porque ele chora em silêncio, no segredo de alcova, lágrimas rolam seu rosto, todavia em público ele estampa um belo sorriso no rosto para não demostrar fraqueza, pois afinal é assim que funciona, é assim que querem vê-lo.
By Henrique Oliveira
Shopping
Música ambiente
Um silêncio inocente
E a gente se sente gente
Quando derrepende
Os olhos se veem...
Uma respiração profunda
O ar da cidade
o barulho da rua
A velocidade nua
Da lua ao pensamento,
O tempo de um segundo...
Um globo verde esperança
suspenso no ar
Shopping vazio
A loucura cálida
O amor invisível
Vacante pelos cantos
As lojas cheias de espelho
O vermelho dos olhos
O vidro e a vitrina vazia
E o cinema perdido.
Eu sozinho e cada vez mais forte!
Entreter com a própria imaginação.
Alguma razão para o coração
Sentir seu cheiro de primavera
Em pleno verão
Pensamento positivo fora da estação.
Imaginei você aqui nesse lugar bonito...
Seria um adiantamento do paraiso
Sinal que Deus é bom comigo
Onde eu vou você é a cura
A bravura no meu coração aflito...
Que gosta de correr todos os riscos
Só para te olhar e olhar com a alma...
Nunca vou solta lá
Você confia em mim?
Nao sou louco de revelar
Esse sonho que existe em mim...
Seus olhos castanho
É minha casa perfeita
Eu sonho quando chegar a hora.
Abra as porta para eu entrar...
E ficar toda eternidade no mel
Do céu de sua mocidade
A realidade infinita e bonita
da causalidade!!!
28.01.2023
Difícil é encontrar palavras
Quando me perco no silêncio
Difícil é me encontrar
No profundo da minha alma
Que busca o silêncio
Do que o som das palavras
Silêncio no rádio
Estão escrevendo mais um poema de amor.
Perdão! Silêncio no rádio
Estão escrevendo mais um poema de dor.
É um poema tão quente
Que as vezes me faz muito calor
Ou um poema tão doloroso
Que as vezes causa muita dor
Silêncio no rádio
Não quero ser seu resplendor
Silêncio no rádio não quero mais essa dor
Silêncio no rádio
Perdão se meu tema é amor!
O sinônimo de silêncio é a contemplação. E, muitas vezes, o excedente de estímulos (os barulhos do dia a dia) nos impede de realizar essa conexão. Para silenciar, no entanto, não basta apenas a ausência de barulho, mas afastar também os pensamentos ruidosos.
Todo processo de cura passa pelo silêncio.
Muito embora, em alguns casos, desabafar com as pessoas certas seja fundamental, um período de silêncio é necessário tempos depois. É que não ter necessidade de dizer nada, de provar nada, de contradizer ninguém, é fundamental para o processo de aprendizagem.
A evolução, de fato, só acontece quando temos a certeza do nosso caminho, ao ponto de não ter que se desculpar ou explicar porque escolhemos neste tempo e desse jeito.
RESSURGIR
Desmesuradamente o silêncio no verso doía
Sobre uma saudade que no peito era poente
A angústia que ao sentir não mais consumia
Rompendo e assaltando a quietude da mente
E, cá no cerrado a tarde melancólica anoitecia
E um soluço seco no vazio se fazia de repente
Escorrendo pela poesia com uma tal vertente
Emoção... e sobrepondo a noite a luz do dia
Assim, sem medida, a poética se pôs tirania
Fazendo da prosa tortura no seu conteúdo
Tentando não dizer o que fatalmente dizia
Então, o meu sentimento vagou pelo infinito
E a sensação em um rugir, num rugir mudo
Impelindo tudo, em um grito aflito, aflito grito!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01 fevereiro, 2023, 21’00” – Araguari, MG
Em uma guerra de disse e me disse, recuar e ficar em silêncio não é sinal de derrota, muito menos de omissão! É sim uma estratégia que nos guarda de também pronunciar palavras e atingir ou ferir as pessoas que amamos.
(DVS)