Poemas

Cerca de 72998 poemas

Me sinto feliz,
Sinto as palavras voltando pra mim.
Como um filho pródigo retorna a sua casa.

Ahhh!!! E eu ainda sou
Apaixonada por você
Não me importo com a aparência
Se tem sangue de anjo ou de demônio.
É a visão perfeita, o homem que ronda
Meus sonhos.

Não sou nem de toda santa,
Nem de toda desejo
Sou a mistura de ambos
Na espera do monento certo.

Onde a paz se esconde
Tem medo de aparecer
Dar as caras e enfrentar
Esta onda fervorosa
De destruição que o
Mundo sofre ...
Onde está a paz
Que muitos procuram
E não encontram.

Está em nosso coração,
Dentro de nós
Nem todos querem a paz
E quem a encontra
Guarda pra si
Mas o mundo precisa
Que todos a encontrem.

Porque esse amor doentio
Essa dor sem sentido.
Uma pressão que corre nas veias
Triste, sofrido.

Porque não posso esquecer
Comandar os meus sentidos
Viver com minhas escolhas.
Esquecer o que nunca foi merecido.

Preciso desabafar
Jogar tudo pra fora
Deixar o vento levar.

Preciso me libertar
Soltar todas as amarras
Deixar as correntes cair no mar.

Preciso de paz
Acalmar meu coração
Pois de que adianta saber agora
Se já não é mais a solução.
O tempo carrega a alma
A vida esmaga o coração.

Areia entre os dedos
Musica Areia entre os dedos
Voz & violão
Foi como areia entre os dedos que vi muitas situações escapando e nada pude fazer.Quanto mais tentava fechar a mão,mas a areia fugia.
Foi assim que vi você saindo feito areia fina de um rio deixando no meu coração um enorme vazio.
Como o vento que leva a areia do deserto de mim você saiu de perto e se distanciou e muita saudade deixou
Como a areia que escapou de minha mão em troca tenho a solidão e muita saudade de você
Como areia que caiu nos meus olhos hoje estou cego de saudade e triste por não te ver
Como areia levada pelo vento vou seguindo sem destino ás vezes descendo ás vezes subindo estou jogado no relento com muita saudade no peito e você no pensamento

poeta Adailton

Saudade
1 de abr de 2015 17:04
Música SAUDADE
Voz & violão
Um dia voce vai voltar pro seu lar.O seu quarto, a sua cama.Vai está ao lado de quem verdadeiramente te ama.Seus livros, seus cadernos e sua mochila escolar.Ainda estão esperando por ti.Por falar em escola, o seu fardamento é a prova que todos tem saudades de ti.Pois ao ve-lo, junto com o seu casaco de frio,é a prova do vazio que sentimos nesse momento.És uma criança e não sabes dos acontecimentos.Apesar de não está perto de ti e voce não poder ler , mais um dia alguém vai te dizer o que escrevi.Faz tempo que lhe vi, mais nunca vou esquecer da última vez.Apesar do acidente, sempre vou está presente, pois tenho sentimento.Ás vezes me transformo em vento,só para passar por perto de ti.Acredito que seja uma saudade passageira.Um dia vamos sorrir, voce de pé e eu na minha cadeira, voce me chamando de adailton ferreira."Nunca imaginei que um dia fosse sentir o que estou sentindo neste momento.Mas, tento expressar em palavras, meus sentimentos.Entrego nas mãos de Deus esta saudade e tristeza, mas tenho certeza de que não será em vão o que sinto por voce"
poeta Adailton
Enviado por poeta Adailton em 10/03/2019
Código do texto: T6594245
Classificação de conteúdo: seguro

Súplica

Queria poder enxergar
Só com os olhos da alma
Sem o habitual criticar
E agradecer a oferta alheia
Poder ter a sabedoria
De só espalhar alegria
Sem presunção
E o orgulho de boa ação
Suplico um coração sem tristeza
Que a vida só me dê clareza
Aos sonhos ilusões de amor
Aos atos semear valor
Aos amigos mais amigos
Entes queridos os inimigos
Sem ser rastejante diante dos fortes
Nem gigante diante dos fracos
Quero aprender o dom de perdoar
Longe o desejo de vingança ficar
Alongando os dias de realizações
Encurtando as noites de angústias
Trazer justiça aos momentos de astúcia
Alicerçando o desejo na divina fé
Tão necessária para poder evoluir
Na grandeza de homem existir
No coração o amor então construir.

© Luciano Spagnol
20/11/2007 - 05’ 30”.
Dia da consciência negra.

INCONTENTADO (soneto)

Saudade sem dor, amor sem fantasia,
Que aperta o suspiro dentro do peito,
Que no sim perpetuado, assim queria,
Que nada mais se sente tão satisfeito.

Emoção, que o doce sossego repudia,
Na palavra rude dita sem o respeito,
E, tirando dos sorrisos toda a alegria,
Fica ferido, e sem qualquer proveito.

Que viva sempre a sede e a tua fome,
Paixão sem queixa, e sem lamento,
E que ebule o amor em suas rimas.

Sempre tenha, o nome que consome,
Que eu tenha sempre, contentamento,
No incontentado amar e suas pinimas.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, setembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

ASSIM QUISERA EU (soneto)

Assim quisera eu, outra sorte
Ter o agrado dum amor afora
Sem o silêncio jaz de outrora
Onde o eu a alguém importe

De sol à lua, da vida à morte
O tempo veloz, age: e, agora
Se fico ou se vou dali embora
Nas asas dum sonho aporte

E logo, aquele: o ter podido!
Partido na saudade que chora
Chapada numa vil recordação

Assim, eu, poeto aqui perdido
Ideando! Devaneando na hora
Saudoso de ti: ignota paixão...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano.

MADRUGADA DE JULHO DE 2015

Nesta madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças, nos acolhia...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13 de julho, 2015
Cerrado goiano
Falecimento do meu velho pai.
(José Lino Spagnol)

DELÍRIO (soneto)

Descalço, mas pro cerrado não cabe tento
Em no teu chão, a total admiração extasia
E, em frêmitos pasmos, o meu olhar dizia:
- suntuoso, com todo possível argumento

Cantam os jatobás, encantados, ao vento
Fremente, os Joãos, Marias... os bóias-fria
Vão nos caminhos, cada qual na teimosia
Fazendo do dia em um novo nascimento

Em suspiros, seriemas, num agudo grito
No horizonte se misturam com o infinito
Regendo a alma do sertão num frenesi...

Neste fazer arrepiar em um doce arpejo
Na admiração, a diversidade em cortejo
Tudo se cala, ordena o delírio... Obedeci!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
06/11/2018, 06’06”
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

TALVEZ ILUSÃO, QUANDO SENTI (soneto)

Talvez ilusão, quando senti, mas sentia
Que, ao desânimo da alma nela enleada
Entre a dor, o fôlego, pelos poros subia
Numa preamar de esperança prateada

E eu a via no olhar, olhava-a... Ferroada
Assim em cada raio, aí então eu resistia
E construía degraus nesta dura escada
Mesmo que se risco corria... ou se feria...

Tu, alegria sagrada! E também, capital
Sede das sedes!... que venha por nós
Tal reticências, e não como ponto final

E, ó desejada! E tão buscada, aporte
Como um emaranhado de um retrós
Súbito. Vi que rompe na medida sorte!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

choverando
canta gota do céu corrente
chuverando o chão ressequido
em sonatas vorazmente

canta para o sono embalar
nina com sua água vertente
banhando o cerrado a sonhar

canta a canção das águas
mata a sede inteiramente
e leva contigo as mágoas

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro

hoje

hoje uma quinta feira
no cerrado hora primeira

o vento soprando
a alma se calando

hoje, tem entardecer
o dia pra viver

um segundo de cada vez
e outro talvez
hoje!

num balé de paradigma
só pra hoje!

Amanhã outro enigma!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Fotografia e lembrança

Um dia o hoje será um instante
Perdido nas lembranças do ontem
Os sonhos pareceram distantes
E o passado aquém...

Restaram os perfumes das flores
Da mocidade perdida no tempo
Em confusas paletas de cores
De um fado em seu andamento

Um dia fará falta e vira a solidão
Lá da porta onde vimos a vida passar
Os lamentos nos ouvidos secarão
E a saudade vai nos abraçar...

Um dia seremos fotografia e recordação!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
fevereiro de 2016 – Cerrado goiano

conjugando o verso

ao poetar versa
num teor sagrado
ao poeta imerso
no versar inspirado

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
21/03/2016 – Cerrado goiano

Abandono

Depois de teu olhar triste
Nada mais se alegrou sem você
A noite se fez dia, quando partiste
E o sol se disfarçou de lua em turnê
O relógio parou naquele momento
Cada segundo de dor era clichê
De saudade, de solidão, de tormento
A poesia ficou sem poeta, à mercê
As ruas sem calçadas, sem pavimento
E a vida, ah a vida ficou sem você
Depois que partiste, olhar triste.
E eu aqui no abandono do porquê.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/03/2016, 16'33" - Cerrado goiano

Elevação

Chega um tempo, que as prioridades são outras
O beijo na boca, a paixão desmedida, é bom, mas a vida metamorfoseia
Os sacolejos, quedas, subidas, descidas, trazem ouras
Aí o silêncio, a cama redolente, a pegada na areia

São os reais sentidos

E este tempo, traz horas, eternidade
Amenizando os minutos feridos
De desigualdade
Então, só se quer pensamentos perdidos
Um abraço, o ombro simplesmente para chorar
Dando a alma sentimentos sem conflitos

Quietude

Sem dizer nenhum termo
Só querendo solicitude
Tal qual necessita um enfermo
Ter uma presença amiga
Com sorriso, neste momento ermo

O tempo de alguém nos presentear com uma cantiga
Musicando o inesperado
E neste apoio a vida prossiga
Com esperança, e não o sentimento de estar abandonado

Um gesto apenas
Um olhar, que diga, você é amado
Acariciando suas melenas
Ao seu lado

Chega um tempo, que o que vale são as afeições do céu e pouco as terrenas...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
05/04/2016, 05'30" – Cerrado goiano