Poemas

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Ando tao sozinho coração na contra mao
nao sei o que fazer pra sair da solidao
preciso de carinho, um pouco de atenção
vem com sei jeitinho so eu sei o quanto é bom

me perdoe se eu errei mais você tambem errou
prometo que mudei juro nao é cao

como o ditado diz quando perdi da valor como ditado diz
quando perde da valor

É meu caro, ela existe!!!
existe mesmo!!!
não duvido, não pergunto!!!
apenas afirmo!
as vezes o coração bate apressadamente, confesso.
ela é tão presente,
até exclamei nas primeiras linhas, foram três em cada

morte. Isto é lá palavra pra se falar ou se escrever
a escrita é muito bela para tal!

Então me diga, não se deve falar ou escrever do existencial?
sim, mas de morte! Por favor

caro. Caríssimo.
leia-me, escute-me
morte é um momento,
determinantemente curto
talvez um tempo de um raio
certo que virá

convido a vê-la de uma outra forma
não temerás depois disto
vou te dizer que da forma que andas não serás muito bom não
olhe para dentro de você
vês o que?
ai dentro tens apenas coisas menores que a morte?
por acaso não tens algo mais forte? algo que a desafia?

antes que me responda o que é,
digo que a então desafiante morte é desafiada pela Fé
se tens, és mais forte que ela
com a fé, não serás nunca frágil diante deste acontecimento
a fé ultrapassa o tempo
trás o eterno
empossa o imortal

o imortal vive, não morre
entende a morte e a vê de cima
ela não o alcança, não o agarra
ela é pequena, não possui aguilhão que segure a vida
é vencida
a morte é velha
velha completamente velha
vive do passado
ela vencia
era imponente
prendia
era temida

o novo diz que não é mais
o novo a fez vencida
ela permaneceu velha
onde está tua vitória, ó velha?
onde está teu aguilhão?

a morte, meu caro, está vencida
foi vencida pela vida
foi tragada pela vitória


joezil Poesias: http://joezilpoesias.wordpress.com/

Serei o seu amor

Serei o seu amor
de onde você vem
que você me fascina tanto
qual o lugar que você visita
pra ser tão bonita
e ter tamanho encanto
fala pra mim
qual o seu segredo
adoro sentir o seu cheiro delicioso assim
perto do meu sorriso
quero acalmar os teus medos
e te levar ao paraíso
meus dedos tocando a tua pele
e a minha boca beijando a sua alma
você me acalma e me fascina
você me salva da minha rotina
e me coloca no topo do mundo
onde eu e você somos eternos
nem Reis nem Vagabundos
apenas vivemos o amor mais belo
vestindo a nossa roupa
e olhando a nossa cara .
obrigado a você , por ser tão carinhosa
serei o seu amor
da forma mais gostosa ,
da forma mais linda ,
da forma mais rara .

UM CAIPIRINHA APAIXONADO
(Poeta Caipirinha)


Mariquinha du meu coração!

Nois tamo viveno a mais linda das paxão
Vois micê se aderreteno e eu se atremendo
Tudo por tamanha das emoção

Mais, mô!
To animado inté pensano em ocê virá uma muriçoca
E ficano zunindo nos meus ovido e pinicano nas zorêia
Dizeno aquéias coisa que deixa nois cheio de cumichão
Sentindo aqueis treim ... aquéias coisa ...
Ocê sabe né ... meismu ainda virgê, ocê sabe usá as mão
Mais sei que os minino aí deve de ficá tuco insima de ocê ... Potrancuda que só!

To toidim de pedra, pra modi vê ocê toda prosa
Sentadinha aqui pertinho de eu, cum vistitu cor de rosa
Õ, sinhá Mariquinha!
Cumu vai sê bão a nossa vida na minha roça!

Quano vejo a lua se escondeno,
já fico imaginano que a tarzinha
já tá se sentino com ciúmi de ocê.

Onti vi uma estrela daqueas que se vem caino do céu ...
Ichi! Acho que a bicinha se assuicidô,
sabeno que ocê agora é que vai cuidá de eu ... Tadinha!

Aqui, tá tudo assim, Sinhá!
Uma ciumêra que só!
A vaca Mimosa e a cabritinha Filó, j
á tão me zoiano pelos cantinho ...
Eu! Heim!!! Num é só ocê que falá cuns animá!

Sinhá!
Num consigo pregá cuns zóio tamém naum. As durmida não curta, os sonho são bão e acordo cuns treim tudo impinado, quereno saí dos trilhu ... to um pirigo que só!

Inté, Mariquinha! Vô ficano puraqui.
Aguardu noticia de ocê
Sem ocê num sei vivê
Se um dia ti perdê
Prefiro inté morrê
A ficá aqui sofreno
Cum sodade de ocê

Seu Joca, Poeta Caipirinha, pra vida intêra!

CARTA PRA SINHAZINHA NININHA

Óia, sinhazinha Nininha! Ocê chegô toda ofericida
Parecênu saquinhu di dôci di São Cosmi e São Damião
Veiu logu si joganu, prus braçu du CaipirInha
Inté me assustô na hora que tava rezânu pra Nossa Sinhora Aparicida

Vois micê toda prendada, cheinha das qualidadi
Intão tenhu qui adimití que mi atiçô as curiosidadi
Já juntei cuns otro currículu qui mi chegô di madrugada
É qui iscrivi nos crassificadu dus jorná lá da cidadi
Que tava precuranu namorada

Intão vô ti mostrá, pra modi ocê mió mi cunhecê
Góstiu di uma boa pinga, pra modi nas tardi pruseá
Puxânu us fole da sanfona ou chorânu as viola
Pra modi a tardi passá, se apreparanu pro jantá
Mais num passa de duas talagada, to jurânu pra sinhá

Intão já tô sabênu, que vâmu formá um belu par
Vâmu levantá puêra, dançanu inté o dia raiá
Mais num si apreocurpe, com o forró Mees
Foi farta di comunicação, o Nérso mi alembrô
Quano hoji mi incontrô

Intão não se apreocurpe cuns tacho da sinhá Martha
Se brigá ou criá confusão, comi diz sê qui neim leôa
Ocê tome cuidadu cum a delegada Genaura
Ela podi ti inquadrá i trancá ocê na jaula

Ocê é donzela prendada. Tá prontinha pra casá
Intendi de tudu que precisu, pra modi nois se ajuntá
Ocê, num pricisa se apreocurpá
U Caipirinha num é homi di chifri nas minina colocá
I pulá as serca, só quanu corta caminhu pros boi fujão pegá

Intão, sinhazinha Nininha!
Num têim nessi mundo mió muié pra modi casá
Tô agora si adeclarânu, cum ocê queru namorá
Ocê, já tá prontinha pra iêu conquistá
Intão vamô tentá si aproximá
Si conhecê mió!

Tô isperânu intão, carta di ocê
E intão nois aus poco si intendê
Um beju respeitosu nas faci di vois micê!
Inté, intão!

COMU É BÃO TÊ UM AMÔ!

Sinhazinha ocê num sabi cumu foi bão
Lê ocê sonhandu cum iêu
Queru ti confessá intão
U tamanhu das minha emoção

Coitadu du seu Santu Antoinhu
Faiz tempu qui istava di cabeça pra baxo
Agora inté si mi agradiceu
Dissi que vai dá tudu certo
U casamentu di ocê mais iêu

Seus sonhu cum nossa união
Tambeim a iêu si mostrô
Que nossa união seja prena
Di muita paciença, paiz e amô

Ocê, sinha! Vai sê a muié mais filiz da roça
As otra vão ficá tudo cum inveja
Di sabê que ocê conqustô u coração
Du mais cobiçadu homi da região

Num si apreocurpe cuns infeiti
Di tamanha dicraração
Ocê simplesmenti
Já é dona du meu coração

Das fulô mais bunita
Que Deus pois nu jardim
Tirou di lá i colocô
Bem juntinhu di mim

É ocê, muié das mais cherosa
Só num possu dizê qui é gostosa
Só dispois di si casá
Vô tirá essa prova

Voismicê vai sê a rainha
Aqui du meu roçado
Inté as ladainha
Vai falá da sinhazinha

Prometu intão, meus incantu
Cuidá di ocê com muitu dengu
Fazê ocê a mais filiz
Di tudu quantu é cantu

Inté, intão minha doci paxão
Muié qui Deus mi presentiô
Quero ocê com toda emoção
Guardada sempri nu meu coração


Joca Caipirinha
Seu amô du sertão.


PêÉssi:
Mum possu dizê qui sô fazendêro ricu
Mais tenho terra que somi nas vista
Meus gadu, minha prantação
São tudu meu ganha pão

Tenhu uma viola qui faço chorá
Pra modi cantá pra ocê, sinhá
Uma sanfona pru fole puxá
I nossa vida alegrá

Tenhu u sangui doci
Mais tá tudo dentru dus contròli
Num si preocurpe cum issu
Galu bão, quando perdi as ispora
Si adefendi cuns bicu

SOZINHA

Aqui! Sozinha!
Sentada à beira do caminho!
Pareço perdida de mim mesma,
Sem noção das horas
Que passei neste lugar.

O tempo!
Às horas!
Quem precisa das horas?
Tudo que preciso e necessito
Se resolve em minutos,
Segundos! Talvez!

Tudo que preciso neste momento
É de um carinho.
Mas, sem arrependimento,
Pois o seu procedimento
Me deixou em desalento.

Por isto, estou aqui!
Sozinha! Sentada à beira do caminho!

Direitos autorais reservados: Eliud Oliveira (Ely Poeta)

Procura...

Passo o tempo a procurar
algo que não sei onde está
Preciso encontrar
mas nem sei como é...

Minha procura é insana
meio desumana
Procurar algo
que nem imagino como é...

Mas vou arrumar um modo
de poder ver... imaginar
E no fundo da alma
Poder te encontrar...

Para poder finalmente
te amar...

Morte sem fim

Não trabalhar
Não estudar
Não se comunicar
Não entender
Não se envolver
É a morte sem fim,
Esperando você

FLORES SIMPLES TAMBÉM ENFEITAM AS PAISAGENS DA VIDA, BASTA QUE NELAS EXISTAM A BELEZA QUE HARMONIZA AS ALMAS E QUE SOMENTE O OLHAR DO CORAÇÃO CONSEGUE PERCEBER COM AMOR!

Almany Sol - 04/06/12

Recomeçar é pintar de outra cor, o quadro que o destino rascunhou, como obra de arte de nossa vida

Almany Falcão - Poeta do sol

Lindo dia.
Dia lindo.
Abrace a sua alegria e mande embora as tristezas do passado.
Somos seres novos.
Deus nos concedeu nova oportunidade, por isso, fé e atitude para causarmos.


10 de maio de 2012

VIVER A PLENITUDE NÃO SIGNIFICA SER SUPERIOR E SIM ENTENDER QUE A SUBLIMITUDE SÓ ACONTECE QUANDO A SUPERIORIDADE DEIXA DE SER...

Almany Sol - 09/07/2012

Não sobreviva. Viva.
Não reclame. Mude de vida e, para isso, altere seus comportamentos.
Não aceite puramente estar. Seja a substância da sua vida.

Teu Eterno Amante


Oh, Minha Amada,
Tomo da palavra para te exaltar.
Oh, Musa da minha vida, neste instante,
O verbo percorre os caminhos insinuantes do teu corpo!
Te desnudo querida,
Ao declamar ao vivo pela palavra, te descrevo em detalhes coloridos.
Teu alvo busto coberto de rendas, brancas como a neve, que escuta o teu soluçar, arfante de desejos.
Sei que você é minha apesar de ser tocada,
Por esses macios tecidos, mas sofro.
Em tuas madeixas quantas vezes descansei
E solucei implorando um beijo teu.
Oh amor de minha vida, que tinges de púrpura,
Sonetos feitos para você à luz do luar,
Refletindo em teus olhos, a grandeza da tua alma!
Parte agora para distante de mim e beijo saudoso as tuas pegadas.
Acaricio o caminho que você percorreu envolto em ardente desejo.
Em cada flor sinto o teu perfume, em cada arbusto vejo o teu perfil, e em cada curva da estrada a tua alma.
Partes para outro te amar?...Nunca!! Saiba que sempre estarei contigo e,
Quando alguém te desejar estarei vigilante, apesar da distancia.
Aguardando tua volta sempre serei ,
O teu Eterno Amante.

O amor não se fixa em grandes realizações, procura as entrelinhas para poder demonstrar seu encanto.
Nunca devemos desistir de sermos felizes no amor, independentemente da idade e da quantidade de desilusões sofridas, o amor está no ar, basta resprirá-lo, ele não faz nenhum tipo de distinção e nos atinge como um raio quando menos esperamos. Quando esperamos encontrar o amor devemos olhar com os olhos da alma.
A felicidade não se compra é um estado de espírito.

Alguns sinais evidenciam o agouro do meu grito.
Som provido de ais neste engodo de hora que me abandona com os olhos perdidos no horizonte sem sentido.
Pingos de chuva...
Chuva de mim!

Escrevo o que me inscreve nesta luxúria de silêncio.
Talvez o enigma seja a falta que me faz o seu barulho mesmo a apontar o adeus.
Vivo cosendo as letras da saudade que me deixou como herança nestas noites molhadas.

DESABAFO DE UM CORAÇÃO!

Não raramente observamos e ouvimos reclamações sobre o discorrer da vida.
Talvez os sentidos apostos em cada palavra possam ocupar um real significado, pois, afinal, ninguém se angustia por blasfêmia, repetição de falas ou por descuido do coração.
Somos as variâncias de sentidos revelados nos resultados entre o ofertar e o receber... poucos estão aptos a receber e, muito menos, adequados a doar.
Nesta caminhada, entre o ir e o ficar, surgem dúvidas condicionantes. Não ficamos pelo receio da repetição daquilo que já fora vivido e registrado nos escaninhos de nossas almas como algo negativo e não seguimos pela incerteza do novo, pois a zona de conforto, muitas vezes, é a sustentação da imobilidade para novas estradas e outros rumos.
Sem o que oferecer no mundo ilusório do TER e oferecendo muito quando se trata de amor e do SER... muitos se perdem pelo desespero da invariável máscara do presente que impõe os retrocessos do ontem que pulula no amanhã. Gente sem presente ostentando o velho e o futuro de nada.
Vasculhando bem... e não limpando muito... a lamúria é o estado desalmado de uma alma ferida e quase abatida pelo flanco da solidão.
Viver é o inusitado murmúrio das vozes que são silenciadas quando precisamos acenar um sentido e não nos permitem e que, muitas vezes, gritam quando carecemos manter o silêncio absoluto para não ferirmos como nos ferem.

Brasília, 04 de abril de 2012

Posso passar por muitos lugares, sempre vou chegar até você.
Posso até tentar desviar o caminho, mas você é meu o destino.
Quero e tento tirar você da minha cabeça, mas você não deixa.
Quero então me entregar, lá vem alguma coisa atrapalhar.
Tudo que eu quero até parece não acontecer.

-Tudo que eu digo não faz sentido?!
Sim, eu sei, o amor é inexplicável.