Poemas
[...]uma rosa
ser como a rosa
viver em quimera
bela, toda a primavera
da fragrância prosa
de pétala formosa
de ser especial
afinal,
uma rosa é uma rosa...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 dezembro de 2020 – Triângulo Mineiro
Cantinho...
Sabe aquele lugar no cantinho, bem seu
onde a sua inspiração habita
Pois bem: é ali que fico eu,
os sonhos, pedaços da minha escrita.
Longe da vista de tudo e de todos...
- meu cantinho, que a quimera edita
os rodapés da página são sem lodos
e, a poesia mais bonita...
Ali tento ser melhor. Sem engodos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Sertão da Farinha Podre
Triângulo Mineiro, junho, 2020
"É que eu quero ir pra qualquer outro lugar...
Que a guerra não faça morada,
Que eu possa abraçar o meu amor
toda madrugada.
Um lugar bem escondido,
Aonde não chegue qualquer
Tipo de perigo..."
O sonho do poeta português e espanhol.
Viajar até aos confins do universo pela Nasa e Space X até aos seus 100 anos de vida. Um poeta que marcou uma geração, de conquistas, de paixões e aventuras. Rosa eterna, da paixão, do amor, do carinho, da ternura, da amizade, da felicidade e alegria.
Rosa Amarela, da criatividade, auto estima, amizade, amor, da simpatia, da força e união, do esplendor e glamour do amor e da felicidade.
Aqui eu te admiro meu anjo sem asas Paixão da vida.
Nos escuros pinheiros se desenlaça o vento do amor e aventura e da felicidade.
Olham-me com os teus olhos as estrelas maiores.
1725 XVIII na fascinante Cidade do amor e aventura, mágica e libertina Veneza, Itália.
Nasceu um homem que seria uma inspiração para milhões de pessoas em todo o mundo e admirado por muitos até aos dias de hoje em pleno Século XXI.
Assim nasceu um homem inigualável, fascinante, especial, famoso e poderoso e foi um poeta e aventureiro pela Europa fora.
Permito a quem desejo, desfrutar de minha morada.
Permito o calor da lareira, o aconchego do lar e de um vinho gostoso.
me entrego aos ruídos que faço ao beijar!
O perfume do teu suor e do teu calor.
mais uma vez
acordo e ouço alguém no escuro
respirando, uma mulher
viva
é uma luta mas descubro
sou eu
Um dia estive na estrada esperando o futuro
E descobri que o amor se acaba aos poucos
como o derradeiro farelo da Terra na boca de um jacaré
E isso dói como dói uma cascata
direto nas costas castigadas de um povo
Mas é assim que caminha o mundo: numa corrida
Em uma hora alguém chega e há uma reviravolta de 360 graus
e sua pele 40, 50, mais que o Rio de Janeiro
E nunca se sabe de onde vem aquela pessoa com quem nunca você sonhou
mas estará ao seu lado daqui a 5, 10
ou mil anos num túmulo de pedra
Também não se sabe a porcentagem de tempo
em que caminharão juntos
Nem se você estará ao lado de um assassino, poeta ou vendedor de salgado
desses que ficam horas na cozinha e quando se deitam na rede
têm cheiro de empada de camarão e você cheira e que delícia
Mas o amor se acaba aos poucos
E é preciso sempre esquecer isso
para que haja amor,
para que haja começo
e eu fecho os olhos pra você
e eu fecho os olhos pra dançar com você
e eu fecho os olhos pra dançar com você e já esqueço
qual o meu cangote qual o teu cangote
qual a música qual o dia da semana
que a vida continua que o brasil sangra
que talvez seja possível respirar após a morte
penso que não precisamos dar nome
ao que sentimos
ao que não sabemos
você olha pra mim e pensa
em girassois e em amarelo
você pensa em pescoço
você pensa em fogo
você pensa em palavra
DO MEDO
Aqui me tens, medo, em confissão
Eu suspirei... disfarcei. E acovardei
Mas nem sempre, assim, eu ansiei
O pavor, vem do fundo da tensão
Não recusei a bravura ter ilusão
Aventuras, certas vezes, neguei
Mas, também, outras eu errei
E no errado busquei o perdão
De repente, o temor da gente
Argui a “mea culpa” inocente
E o que era acaso vira pânico
Simples, não a um mal efetivo
O amor vem com um positivo
Disparo, que tira o satânico...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 dezembro de 2020 – Triângulo Mineiro
dia da Imaculada Conceição
Já não sei se poeta sou
apenas em lirismo declamo
perco-me nos versos e caminhos
onde tropeço em incertezas
procurando a quem amo
A mim muita coisa importa
que seja simples e do coração
mas não ligo se a rua é torta
nela continuo a missão
Não preciso de quase nada
vivo entre a calma e a polvorosa
não procuro sucesso na jornada
só a paz sob uma estrela silenciosa
O vento em sua intraduzível lira
por sobre flores segue o caminho
fazendo-as sorrir quase em leseira
acalmando dores de seus espinhos
Segue a manhã neste dia de sol
sobre a paisagem em loiras tranças
e que permaneça belo até o arrebol
nos iluminando em esperança
Natal nosso de cada ano
Se longe de nossos familiares
não se fica solitário no Natal
as lembranças lançam os seus olhares
de quão a família é fundamental...
Enfeito a árvore com afeição e alegria
trazendo ao coração natalina poesia
o Menino Jesus, José e Maria
as bençãos da Sagrada família!
em vigília
ofertando reluzentes guirlandas de amenidade
e assim, neste cenário a felicidade
Gratidão, ó Divina Bondade...
Entrelaçando toda a alma nesta generosidade
de união, amor e coloridas luzes de esperança
nem sempre almejar toda a bonança
e sim harmonia e fraternal paz
que convém aos que estão e aos que jaz...
Na lista de presente
o nome nunca se é ausente
de cada um... com:
ternura
meiguice
exemplo e bravura...
No cartão da vida assim escrever:
doces palavras ao ser humano
fazendo acontecer...
- O Natal nosso de cada ano!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
dezembro - cerrado goinao
Ah Nesta noite de inverno minha duquesa! Te deixo um de Amor pelos teus lábios suaves e doces adoçar a tua língua gostosamente!....
Não existem poemas mais belos que os teus olhos lindos e cintilantes como as estrelas do universo,
nem canções mais lindas do que as cartas de amor e de paixão de poder sentir o teu calor corporal e tocar nele e aqueço lo a noite toda.
E elas as estrelas dos céus podem ser simples como o teu olhar e sorriso,
podem ser descoladas como o nosso amor.
Tanto tempo sem nos encontrar e ao fim de 30 e tal anos os deuses assim o quiseram e nos juntaram.
mas sempre serão lindas as rosas do jardim de jasmin como tu minha duquesa, meu mundo,
perfeitas e gostosas,
maravilhosas e cheirosas,
e sublimes e fascinantes,
pelo simples fato
de serem Cartas de Amor do teu coração minha Duquesa. ❤❤
Adoro o teu coração adoro te no meu silêncio....
nem as flores do meu jardim de jasmin sabem o quanto me fascinas e te adoro....
Quem diria que o perfume das rosas estariam pelo teu corpo todo, cheirosa e gostosa que és minha duquesa....
o meu destino até ti e nos tornamos num só.....
Nem as estrelas sabem o quanto me fazes feliz e me fascinas com o teu olhar belo como o mundo que parecem o embalar das ondas do mar....
de mais uma noite feliz e silenciosa e alegre de poder desfrutar os teus lábios doces nos meus lábios....
Nem a lua que se vê tão transparente e simplesmente nos conquista com o nosso amor....
sabe do meu amanhecer solitário até a ti paixão da minha vida e do meu mundo......
Adoro te em silêncio para poderes desfrutar pelos teus lábios, pescoço, barriga, pernas, e coração,sem palavras,
sem gestos,sem que o vento nos leve mas que nos junte a fazermos amor pela noite dentro e ao amanhecer....
e a chuva saibam dançar e nos aquecer,
Só o meu silêncio que corta as estrelas para te aquecerer minha princesa,
da minha alma....só eu sei porque tu és o meu mundo, o meu sol, a minha lua....
que ninguém sabe...que existem.!!Adoro te com o meu coração, porque ele é teu, e cuida bem dele como o teu bem mais precioso da tua vida minha querida minha duquesa.
descompassado e adocicado, boca suave e pernas trêmulas. Adoro-te com borboletinhas no estômago, brilho no olhar, doação e plenitude e paixão ardente e amor. Adoro-te do único jeito que se deve amar com amor e paixão: com a loucura e o exagero inerente ao próprio amor que é o nosso Duquesa....
A alma ganha essência
No entardecer do cerrado
Sabiás cantando em cadência
E João-de-barro sempre ocupado
Na obra de sua subsistência...
desenham o nosso cerrado!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/08/2014, 18'00" - Cerrado goiano
Amarga vida
Jardim sem flores.
Amarga vida
Amor sem amores.
Amarga vida
Julieta sem Romeu.
Amarga vida
Ou amargo sou EU?
OUTRA RUA
Onde estou? Está rua me é lembrança
E das calçadas o olhar eu desconheço
Tudo outro modo em outra mudança
Senti-la, saudoso, no igualar esmoreço
Uma casa aqui houve, não me esqueço
Outra lá, acolá, recordação sem herança
Está tudo mudado do tempo de criança
Passa, é passado, estou velho, confesso
Estória de vizinhança aqui vi florescente
Pique, bola: - a meninada no entardecer
Hoje decadente, e conheço pouca gente
Engano? essa não era, pouco posso crer
Ela que estranho! Se é ela ainda presente
Nos rascunhos, e na poesia do meu viver...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Agosto de 2020, 31 - Cerrado goiano
AFORA
Passaste como a flor do ipê fugaz
que se desprende na sua aurora
do desvelo só tiveste àquela hora
em que do afeto o emotivo traz
Ter-te e perder-te! sensação voraz
que inunda o peito, e a dor piora
sem ver-te, o poetar por ti chora
em tristes versos, saudade tenaz
Demorou essa presença em mim
minha alma ainda adora, e flora
emoção num sentimento marfim
Neste querer, o querer é outrora
se sonhei contigo, calou o clarim
dessa estória, o amor vai afora!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Setembro de 2020, 02 – Triângulo Mineiro