Poema sobre agradecimentos
O PÁSSARO QUE MORREU ONTEM
(Poema em homenagem ao herói venezuelano Oscar Perez)
.
Não há como ser livre
Espíritos livres, pensam liberdade
Mas meu pensamento está na alma
Minh'alma, em minha mente
E minha mente está em mim
Assim, não há como ser livre de verdade
Pois hoje eu penso não ser eu
Eu era um pássaro, que morreu ontem
No meu voar, sem precisar de amparo
Eu tinha um Deus como amigo
Que me provia a água, que chovia
No meu beber, sem precisar de cântaros
E meu cantar de pássaro subia aos Céus
Meus Céus e meu Deus
Eram bem maiores que os seus
Assim era o meu viver
Sem abrigo, anteparo e nem casa
Feliz, feito alma livre
Que não pensa, porque não precisa
E sem pensar me feriram
Quebraram-me as asas
Qual se fosse nada
Qual se fosse brisa
Mataram-me, sem precisar sentir vontade
Uma das poucas liberdades que se tem
E aquele, agora sou eu
Sou eu, sem o poder de ser eu mesmo
Mesmo assim, de alguma forma
Eu sou obrigado e vou seguindo às normas
Regras de gente, totalmente imprecisas
E já faz algum tempo que estou aqui
Pacata vida, de pássaro que não voa
Pensamento preso à alma, pois pensar precisa
Vivendo à toa, esse tempo infinito
Sentindo a saudade, que também me mata
Porém, quase nunca, uma morte certa.
Edson Ricardo Paiva.
Tirar a lucidez das palavras
para que reste só poesia
esconder-se inteiro num poema
consciência demais do ser
tanto tão pouco
as palavras contam
(quase tudo)
entretanto
entre tantos instantes
há coisas que permanecem
silenciosas e presentes
tocaias de sonho
poemas-flechadas
no meio do coração
pinceladas de eternidade
por toda a parte
arte .
Nunca houve o poema perfeito
Sempre há algo faltando em meio às rimas
ou a ausência delas.
Oxalá que sempre seja assim.
Não saberia viver sem rascunhar minhas inconformidades.
MULHER!
Trazes poema aos olhos e rimas ao seu andar, os anos passaram rápido, saudades vieram lhe dar, poucas rugas e desesperanças, o tempo foi lhe mostrar, mas traz bem escondido, somente um bom poeta, disto te faz se lembrar, e nas madrugadas frias, um corpo frio a se amar, tens este o teu calor! Mas apenas a se enganar, o poeta aqui te lembra, e faz o passado voltar, voltas então há um tempo onde tu foste um lindo altar, e santa não tão bem santa, mas que sabias amar, calores e frios intensos, tremores a se lembrar, sonhos e lindas verdades, que o tempo fez se guardar! Guardião deste tesouro que o poeta vem mostrar, destampando tampa tênue, fazendo a alma chorar, lembranças de um passado que nunca quis se passar. Poeta tu sem juízo! Aqui minha alma a desnudar, mostrando que o escondido, escondido não estas! Mas que o calor deste corpo somente a morte o esfriará...
(Zildo de Oliveira Barros) 13/02/14 09h01min.
Uma rosa
Um riso
Vinhos
Uma taça
Um canto
Uma flor
Encanto,
Um olhar
Um poema
Um verso
O averso
Lados opostos
Nós dois
Carentes, sozinhos...
05/08/2017
Poema: Leva contigo, esta dor do meu peito
O que faço, sem você?
eu sinto o meu peito pulsar...
A sua falta.
Tenho, tentando sorrir,
mas sua lembrança...
Só, me faz chorar, e lamentar.
Caminhos, que andei não te reencontrei.
Onde, andei tudo estava vazio.
Onde, andei estava, escuro e frio.
Lágrimas, que caíram dos meus olhos...
As lágrimas, lágrimas, lágrimas...
Se transformou, em um mar sem fim.
Oh! eu tenho, tentando de tudo...
Te esquecer...
Mas, meu coração inocente...
Oh! meu bom Deus!
Tem medo, de se iludir, mais uma vez.
Eu olho, pela janela...
Aquela, velha janela...
Os momentos, que guardei comigo...
No pensamento, desta vida imensa.
Oh! oh! meu Deus!
Eu queria, ser livre desse amor...
Que me abandonou.
Mas a tristeza, e o vazio,
só, me traz a solidão.
Ó saudade, infinita!
Que tenho, dos teus beijos dóceis...
Que tu deixastes, em meus lábios.
Sinto, falta da tua companhia...
E a ausência, do teu carinho...
E do teu abraço, forte.
Ó dor, em meu peito vai embora!
e leva contigo, esta dor que tu deixaste
comigo.]
Leva contigo, esta dor, do meu peito!
A poesia corta o poema
Partindo em fatias
Palavras e ações
O poema existe
Entre palavras desnecessárias
Formando frases mortas
Que saem da boca do homem
A boca e as palavras
Formam a unidade do poema !
POEMA
Que o lirismo
não
acabe,
não
se apague
a luz
do canto!
No tacho
dos sonhos
(eu
acho)
não
cabe
o desencanto!...
POEMA
Me SURPREENDA
Me SURPREENDA com um sorriso;
Me SURPREENDA com um olhar;
Me SURPREENDA com uma atitude e deixe a vida nos guiar;
Me SURPREENDA com um beijo em plena madrugada;
Me SURPREENDA com um toque sem dizer mais nada;
Me SURPREENDA com um gesto um abraço um afeto;
Não é preciso promessas, é preciso atitudes;
Me SURPREENDA com uma frase
Me SURPREENDA com uma canção que toca em sua vida e vem do coração;
Me SURPREENDA...
POEMA
BEIJE-ME BEIJA FLOR
Sentada à beira de um riacho, solitária a pensar....Fechei meus olhos e comecei a sonhar.
Entrei em um mundo de cores e encantos, logo ouvir um canto de um pássaro a cantarola.
BEM TE VI...
BEM TE VI...
Aquela canção ecoava em meu coração e aos poucos tudo começava a fazer sentido...não existia mais o vazio dentro de mim...
Apenas uma canção que dizia...
BEM TE VI...
BEM TE VI...
Naquele momento fui abrindo os meus olhos...e me deparei com suas penas coloridas, seu bico comprido e seus enormes olhos pretos a mim olhar...
Tinha um brilho diferente que reluzia em meus olhos...tão pequeno mais de uma grande voz...
Estendi as minhas mãos para que ele pudesse pousar sobre elas...Ele me olhando fixamente começo novamente à cantarolar....eu entrei na sua sintonia e disse: BEIJA FLOR VEM ME BEIJAR...
Com posição…
(Nilo Ribeiro)
Composição,
apenas um definição,
a poesia presa ao poema,
a poesia presa ao tema
composição,
é prisão,
está preso meu coração,
no escuro e triste porão
com a posição
de coração preso,
sofre minha paixão,
diante ao teu desprezo
mas o poeta é um fingidor,
de Pessoa me aproprio,
para falar de amor
e do porão muito frio
posição de procura,
posição de caçador,
posição de bravura,
posição de fingidor
posição de extremo,
mas te encontrei,
com o coração pleno,
vejo que sempre te amei
você é o meu achado,
talvez a minha sina,
não que tivesse procurado,
é que a mim você se destina
isto me acalma,
me tranquiliza,
eu encontro tua ALMA,
a poesia que celebriza
composição da vida,
com a posição de te amar,
te compus como diva,
com a posição de te sonhar…
O POEMA
Não há beleza alguma em meus escritos
São versos taciturnos, cheios de " nadas"
Apenas uma forma de sangrar distinto
Nestas noites de Morte, nada translada.
Nem sei se almejo a leitura do amigo
Sobre meus rascunhos feios e malditos
O corvo cá vigia, come e dorme comigo
E da fé, não sobejou nem mesmo o rito.
Estranhos sonham meu riso de outrora...
Eu sigo mendigando palavras pro poema
Fragmento de um riso caído na memória.
Quanto à poesia, a ressuscito do terror
Da existência forçada, onde pena a pena
Não sou poeta. Sou o resto da minha dor!
Anna Corvo
( Pseudônimo de Elisa Salles)
Ler é visão
Ler é tão bom
Vale a pena
Mergulhar nas palavras de um poema
Ler é visão
Nos engrena
É o empenho a resolver algum dilema
Visão é um dom
Graça plena
Como ter asas pra voar por onde queiras
Liberta a noção
É centelha
Desenbaraça e engrandece ideias pequenas
No fogo da imaginação
Ler é lenha
Ideias assam e projetam-se em cena
Essa visualização
É a gema
É onde esboça, onde brota, onde drena
O POEMA é uma forma
de falar o que pensa!
com um pouco de maquiagem...
O escritor de um livro de poema
leva uma grande vantagem , se
publicar seu livro , com vinte lindos
poemas , se um ou dois não agradarem
tem o restante , para agradar é sua
obra ser admirada pelo leitor , se o
leitor , só se encantou com um dos poemas
mesmo assim sua obra valeu a pena
afinal quanto vale um lindo poema ?
Poema
Eu e você
Imaginem o Amor !
Amor atrevido que toca .
Amor que vai além ... Amor gentil.
Que ousa, declara , amor suave e que mesmo em brasa , não queima __ encanta.
Que tem refúgio na alma e no coração.
Amor ! Amor ! Amor de Deus pelos homens.
Amor , puro Amor!
SEM NOME E SEM RIMA
Na precária
quietude
que orbitava
a noite
preparei
um
poema
sem
nome
e sem
rima.
Retrato II – Poema escrito em considerações ao Poema RETRATO de CECÍLIA MEIRELES
Eu era assim, como você
E nunca me vi tão longe do que já fui antes
Do que sou agora
Diga-me o que aconteceu com o tom
Do meu cabelo, da minha pele
A cor dos meus olhos já se apagara
Onde eu estava que não enxerguei essas mudanças?
Porque tive eu de fugir para não ver tais marcas?
Já me chamam de Senhora e me sinto tão invisível
Ao mesmo tempo que me vejo tão presente.
Como posso ter mudado tanto
E não ter morrido como sempre desejei
No memento instante, no tempo ausente.
Que vire pó- Poema escrito sob considerações da música MINHA MORTE de RAUL SEIXAS
Que vire pó e o vento leve
Toda mágoa, toda tristeza, toda dor
Que vire cinzas no cinzeiro
E o vento leve
Toda doença, toda fonte de morte
O câncer instalado na alma
Que vire poeira
E o vento leve
Toda mentira que nos cega
Toda gente que nos odeia
O mau olhado alheio
E que o pó levado
Alimente o vício de algum homem
Que como eu já experimentei do mais puro
Que as cinzas sejam queimadas
Depois de roubar a vida
Do homem que não conseguiu apagar o cigarro no cinzeiro
E toda essa poeira
Seja levada ao fundo do mar
Para guardar em segredo os altos e baixos
Que a vida nos dá.
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