Paixão Liberdade
É verdade que uma paixão pode não ser amor, mas também é verdade que uma intensa paixão pode fazer o coração florescer para um verdadeiro amor.
Quando a paixão acende a chama e o amor alimenta o fogo, dois corações se fundem em um só, iluminando o caminho da Eternidade.
Nunca torne-se apenas uma sombra de si mesmo, perdendo uma parte do teu coração, onde amor e paixão faziam morada, pois você é a essência de Deus, e por onde passar, seja sempre a Luz que Ilumina as Trevas!
A diferença entre a paixão é o amor, é que a paixão é tão efêmera e transitória quanto o próprio tempo. Mas o amor, que é a essência de tudo, e o vínculo com a perfeição. Durará para sempre no coração daqueles que aprenderam a caminhar segundo os seus princípios, e valores.
A diferença entre a paixão, e o amor. É que a paixão dura apenas o calor de cada relação, enquanto o amor permanece para sempre, quando existe a sintonia e harmonia perfeita em ambos os corações.
O segredo por traz das verdadeiras conquistas, está relacionado com a paixão e com o amor que empregamos nelas. Pois, quando estamos amando e apaixonados, transformamos os nossos defeitos em virtudes, para somarmos as forças com aqueles que amamos.
A paixão é uma doença insensata,
A grande perda do contorno do Eu.
Uma mistura do Eu com aquilo que não é Meu.
Quando perde, perde o Eu, perde o Meu,
E tudo aquilo que não se suporta.
Na paixão deste momento,
que divaga e é feliz,
solto versos ao relento
como qualquer aprendiz.
A rimar em contra mão
numa quadra pequenina,
os versos são o que são,
e o que a vida nos ensina.
Já que agora aqui cheguei,
no meu jeito açucarado,
digo até que nada sei
se o assunto é complicado.
E se a quadra é imprecisa
o meu saber é coisa vã,
como manhã que se faz brisa
quando a brisa é já manhã.
O que é bem, seja onde for,
une sempre a Humanidade,
dando ao mundo mais valor
e aos homens mais humildade.
Tenho a fé nessa razão,
que é sentida por direito,
por saber que um coração
está dentro do meu peito.
Vai-se o sol vasto e brilhante,
sigo estradas de azinho,
para tirar a cada instante
algumas pedras do caminho.
E ao ver este mundo assim,
de forma gananciosa,
penso em campos de alecrim
a deitar botões de rosa.
Minha Terra
Coimbra, minha terra natal.
Ainda és a capital,
Do amor e da paixão.
Por isso te canto, esta canção.
Mãe das Beiras és, por bem.
Por isso minha também.
Pois minha mãe, já me deixou
De todo, me abandonou.
Por isso, oh tu cidade, de Cid Sobral!
Toma conta de mim, aqui...
Neste hospital...
Sim tu minha terra!
Pois eis que estou em ti.
Cidade, que não tens guerra!
... a paixão,
não poucas vezes,
é a única rédea solta que nos
permitimos - e, não poucas
vezes, a única capaz de
nos causar desordens
por inteiro!