Nunca Amei Ninguém assim
Saudade,
Que vem do nada e de graça implica o que ninguém viu.
Na loucura de um querer errante,
Na bagagem de um velho coração vazio.
Eu nunca fui de me apaixonar por falsas expectativas,
São belas mas é sempre igual, e no final
As pego aos beijos e abraços com a decepção.
Eu nunca quis acreditar
No amor, na coragem, na vontade de viver
No amor, na coragem, na vontade de viver!
Sangra,
A flecha em meu peito já não causa mais delírio nem dor.
Logo eu que me tornei heróI na guerra,
Perdi a vida ao acreditar
No amor, na coragem, na vontade de viver
No amor, na coragem, na vontade de viver!
Ninguém precisa ter 60 quilos, um cabelo perfeitamente alinhado para ser feliz, nem muito menos pra ter um bom papo, para encantar... Porém, a sociedade criou estes estereótipos, essa bobagem de padrão de beleza. Talvez seja esta a resposta para o grande numero de suicidas, de depressivos, de pessoas doentes, porque encontram-se sendo julgados, olhados, ridicularizados, por uma questão de eu e de sociedade. Me pergunto todos os dias o que há de errado nos meus cachos, nos meu 87 quilos... Nada! Mas, para muita gente deve causar incomodo, porque simplesmente não estou lutando para ter um padrãozinho de beleza, e enquanto eu tiver saúde já é suficientemente satisfatório, por que o bonito mesmo esta no coração e não existe dieta, horas na academia que possa melhorar-lo, é coisa ser, de viver, de se aceitar.
Mania de se apegar...mesmo sabendo que nada, nem ninguém nos pertence...estamos por aqui só de passagem mesmo...um dia chegamos....e um dia partimos...melhor aprender a viver...a ser feliz...hoje e agora...porque depois...sei lá...
Você é um anjo disfarçado de mortal,
Escondendo as asas pra ninguém notar,
Você é o meu pecado original
O meu delírio constante,
Os teus olhos são abismos perigosos chamando o meu nome.
Não se deixe domar por ninguém além de você mesmo. Não existe nada mais belo do que saber domar as suas próprias emoções, os seus próprios sentimentos, os seus costumes, os seus rancores, as suas loucuras, e ainda assim, sobreviver a você mesmo. Não precisa entender o que isso tudo quer dizer, agora, se conseguir domar a si mesmo, será bem fácil domar essas palavras e entender que domar um Leão é bem mais fácil do que domar quem você é.
A escolha é sua! Apenas você pode fazer seu caminho, nunca deixe ninguém dizer que você não pode, que você não é capaz!
Não Tenho Inveja de Ninguém,
Mais tenho muita Força de Vontade,
Pra tentar nunca ser igual, e sim
Diferente de muita gente.
presa lá fora
Capturada
Sequestrada
Chame do que quiser
Fui levada para um lugar
Onde ninguém me quer
Não tenho lar
Não venha cá
Nem mesmo sei quem sou
Não sei quem é o certo
Quem é o errado
Acho que fui eu quem errou
Confiei certo no errado
Confiei errado no certo
São todos mascarados
Fantasiados
Alguns demarcados
Alguns lugares enfeitados
Outros abandonados
Apenas quero saber quem sou
Ver o que restou
Pois no lugar onde estou
Foi a dor quem reinou
Minha vontade é parar o tempo,
sei que ele não faz pausas para ninguém,
por isso tenho a certeza que dia após dia,
seguir em frente e deixar as coisas se resolverem naturalmente é inevitável.
Torturante, cruel,angustioso,
porém esta é minha punição.
Não desista nunca. Salve uma pequena brasa da sua fogueira pessoal e nunca a dê para ninguém, pois enquanto a tiver, poderá sempre começar uma nova luz com uma chama muito maior daquela que tentaram apagar.
NINGUÉM CONSEGUE VIVER DE JANELAS FECHADAS
Imagine abrir sua janela ao acordar e, do mesmo modo que as lagartas magicamente se borboleteiam pelas paisagens da vida, encontrar uma fruta que se oferece a você. Clama por seu gesto de sorvê-la inteira. Entregando assim sua gratidão a um dos tantos presentes que a natureza diariamente lhe dá, sem exigir nada em troca.
Saber receber é uma arte. Abrir os braços, o sorriso, o corpo e o coração e dispor-se aceitar quem estende o afeto a você. Receber exige coragem. Integridade. Desejo. Iniciativa. Transparências do querer genuíno. Quantas vezes ansiamos por algo ou por alguém, mas amortecemos as vontades, anulando-as até, enquanto trancamos nossas demandas nas gavetas da privação.
Por absurdo que pareça é mais fácil morrermos de fome. Agarrarmo-nos a uma soberba imbecil, estruturada na deplorável e ilusória onipotência de sermos autossuficientes. Autotróficos como as plantas, que extraem do solo a nutrição de que necessitam.
Mais fácil esbofetearmos os ventos da amorosidade que nos acariciam os sentimentos. Cuspirmos na possibilidade de promovermos sinergias junto a alguém. Seja no trabalho, nos relacionamentos sociais, ou nos pares que pretendem abrir-se para os aconchegos da intimidade.
O medo de perder anuncia-se sob várias roupagens e disfarces – e é, além de costumeiro, renitente visitante da nossa existência. Enraizado nas couraças do espírito e aparentemente irrevogável.
Por que provarmos do mel, acendermos nossa gula se poderemos perdê-lo repentinamente? Melhor equivaler seu gosto ao do fel — recusando, então, o favo que nos provoca.
Você pode apossar-se da faca que reina afiadíssima em sua cozinha. Enterrá-la de vez no cérebro, sem qualquer anestesia. Expulsar do crânio sangrento e agonizante os neurônios que julga imprestáveis. Soldados do exílio voluntário. Apologistas das vantagens da solidão. Guardiões de silêncios nefastos, porque avessos às manifestações de carinho. Como, por exemplo, a dedicação às causas sociais deste mundo apodrecido que tanto nos constrange.
Coma a fruta, vai. Aceite a flor. Namore a borboleta que baila suas cores, bem diante dos seus olhos surpresos. Ela apresenta seu espetáculo, ondulando no ar da poesia, toda feliz e de graça.
Coma a fruta, vai. Aceite a ajuda de um parceiro de caminhada para chegar àquela cachoeira tão bela quanto escondida dos visitantes nas matas.
Prefere pêssegos, caquis, mangas — uma goiaba madura e vermelha? Jogue o orgulho no lixo. Você mora só, jura ser independente por todos os poros, mas não consegue dar o nó na gravata. Subir o zíper do vestido. Matar a barata enorme e cascuda que o encara feroz no teto da sala.
A vergonha de pedir ajuda é tão estúpida quanto a sua recusa em declarar amor a quem o rodeia. Fraqueza solicitar auxílio. Disso você não duvida. Outro gesto impensável é pedir perdão. Esta humilhação inadmissível não pode manchar seu currículo atitudinal.
E assim vamos sobrevivendo — ou melhor levitando, como autômatos neste planeta. Roubando romances jamais experimentados de páginas literárias já gastas. Angariando sonhados momentos, valendo-nos das muletas da imaginação que tingem de cores atraentes algumas cenas do filme a que resolveu assistir.
Quanta covardia. Esconder a premência do amor atrás das portas do cotidiano. Esmagar a linda borboleta com suas mãos cegas e insanas. Arrancar do galho a fruta mais desejada e atirá-la ao chão, triunfante, num arremedo de falido desdém.
Nem sempre percebemos o inverno que nos invade. Tiritamos de frio, porém permanecemos inconscientes. Expomo-nos a pneumonias na alma. Vestidos de acintosa nudez, trocamos nossos braços de abraçar pelo repúdio dos galhos secos e mortos.
Felizmente a vida se revela em ondas, ciclos, luzes distintas. Nada permanece igual. Nem mesmo a maldade, a tristeza ou a insensibilidade. Nem mesmo o medo agarrado a você como uma criança pequena e indefesa.
Pode ser que as janelas agora estejam fechadas. Mas estamos sujeitos a descuidos, distrações ou aos ímpetos de ventanias. É neste instante que as frutas se oferecem novamente. E mais uma vez você tem a chance de colhê-las.