Se os projetos humanos são por natureza contingentes, tudo o que cremos, a respeito do futuro, também pode ser, no total ou parcial.
Deixem a Natureza aproximar-se!
O poder da Natureza é a ímpar verdade que recusa integralmente qualquer poder.
O frio da indiferença consegue despir os galhos da natureza humana.
A inexpugnável Natureza desvenda a própria imaginação.
Quando a sombra humana alcançar a veracidade da Natureza, todas as árvores farão piqueniques.
Quando os olhos penetram o íntimo da Natureza, a paisagem pinta-nos o olhar e a alma.
As lágrimas da Natureza são sinfonias sem instrumentos, sob a batuta dos céus.
As cicatrizes existentes na Natureza são causadas pelas tempestades de ignorância.
O pouco que resta de verdade na humanidade, somente existe na intacta Natureza.
O que distingue a Natureza da Humanidade é: a Humanidade erra constantemente e a Natureza corrige esses devaneios errantes.
Aproximar-se da Natureza, aprende-se qual o conteúdo da natureza humana.
A voz da Natureza é o silêncio colorido; esta emudece: quando chega a cidade.
A Natureza só invade o que lhe é devolvido.
A Natureza é: um lugar que aprisiona a alma à liberdade.
A Natureza é uma religião. Não é competitiva: é totalmente livre de orgulho.
Na intimidade da Natureza sente-se o inexplicável; torna-se inteligível o confronto com a própria existência.
A Natureza tem um poder espiritual ímpar; quando em contacto com a mesma, consegue-se contemplar a própria alma.
Cada vez mais o Homem recusa a sua conexão com a Natureza; indubitavelmente está a distanciar-se de si próprio.
Outono é quando a Natureza poetifica as suas próprias cores e devagar desnuda as sombras dos arvoredos.