Morrer sem ter Vivido
E a consciência é terrível, pois a carne morre, mas a consciência continua.
A carne é a ferramenta que a consciência tem para articular, morrer não te livra da consciência, te livra apenas da ferramenta que você tem para fazer alguma coisa, use a carne, para fazer algo por você mesmo... Ou morra sem poder fazer mais nada.
Enquanto você estiver em estado de Karma, não é bom morrer, pois sua consciência viverá eternamente em Karma. Deixe para morrer quando você atingir o Nirvana, assim sua consciência viverá eternamente o Dharma.
Quem abandona a luta não poderá nunca saborear o gosto de uma vitória. embora fraco e sem forças, um guerreiro nunca desiste! porque viver é um dever, morrer é a conseqüência de quem viveu.
Sociedead
Nascer pra ser consumido por um sistema impingido violentamente
Profundamente sentido com os inocentes envolvidos nesse ambiente
Independente o motivo não justifica o perigo a essa gente incumbido
Ser lentamente abatido, viver num mundo excluído e dar sementes.
Óliverpinguim
Porque o mundo tem nos imposto um ritmo desumano.
E a gente tem tentado se adaptar a isso.
Acelerados pelo poder da tecnologia e, na tentativa de acompanhar a capacidade de processamento instantâneo de terabytes de informações das máquinas, na era da comunicação, sofremos por passar despercebidas aos nossos olhos comunicações e informações tão importantes, sensações tão cotidianas e necessárias para aprender o sentido da nossa existência e, quem sabe evoluir.
A criança chora pedindo ajuda e atenção;
o idoso caminha vagarosamente para atravessar a rua, carregando além do peso das lutas o das sacolas que vai alimentar os filhos e netos; o pobre continua suplicando um prato de comida; o marginalizado nos suplica no silêncio e na exclusão um banho e um prato de atenção e carinho.
Não obstante ao que suplica fora de nós e de nossas casas, ainda existe súplica na nossa convivência, aquelas que gritam aos nossos ouvidos surdos.
Aquele amigo que se cala, mas precisa da nossa ajuda para descobrir o motivo da dor que torna seu grito mudo; o pai que se isola no medo de sentir-se ignorante diante de tantas mudanças de valores; o filho que na tentativa de chamar atenção da falta de tempo se recusa a seguir ordens ou ignora os conselhos; ou ainda, a própria natureza, que clama por misericórdia dos homens que esbanjam do consumo desenfreado de recursos.
O mundo grita em silêncio e nós permanecemos surdos.
Os olhos estão fixos nos aplicativos e, nas telas enquanto tantos passam, chorando em silencio do nosso lado.
A alegria do filho que tirou uma melhor nota, ou da filha que se destacou na apresentação do balé passou despercebida porque algo foi compartilhado naquele instante no aplicativo do seu celular. Era um vídeo que mostrava a maldade alheia que é usada para zombar a desgraça que abala a estrutura política do país.
E a gente segue despercebido enquanto o mundo pede paz!
Enquanto a vida pede vida.
O carnaval, que antigamente era um festejo para dizer adeus a carne onde se agradecia pela fertilidade do solo e pela produção ( visto que na quarta-feira se inicia um período de jejum e abstinência) esse já perdeu o sentido e o valor.
Aliás, é isso que vem acontecendo com a gente também.
Tudo é velocidade, tudo é mudança necessária para se alinhar com o que o mundo prega....tudo para nos 'adaptar'!
Ainda que gente lá no fundo não concorde.
Ainda que a gente não se sinta bem e não se adapte.
E a vida vai passando e no ano inteiro, vamos fantasiando nossas próprias emoções e tornando a vida um grande festejo de carnaval.
Mais ainda falta falar do maior clamor, esse que vive em nós, que agita nossa consciência e nos questiona a noite quando colocamos a cabeça no travesseiro e lembramos do quanto a vida poderia ser diferente se ...
Ah... esse clamor, a gente ignora...a gente não tem tempo para pensar, afinal estamos muitos cansados e ocupados.
A modernidade tem nos exigido muito e a gente precisa repousar o corpo cansado.
E a gente dorme.
A vida inteira.
E vai se esquecendo que somos SERES humanos!
Para denunciar como Paulo é necessário primeiro se desarmar como Saulo. Para enxergar como Paulo é necessário primeiro cegar como Saulo. Encher-se de Paulo é esvaziar-se de Saulo. Para se transformar em Paulo é necessário talhar o Saulo. Passar a ser Paulo é deixar de ser Saulo. Porque para Paulo nascer foi preciso Saulo morrer.
“” Feliz é quem tem o que repartir
Que se doa com alegria
Feliz é quem não se julga maior
Mas torna o meio melhor
Feliz é quem estende as mãos
E sabe que o mundo é de irmãos...””
A fé é a "coisa" mais forte que já senti em toda a minha vida, por ela e com ela as pessoas podem matar ou morrer. No entanto alguns escolhem construir ao em-vez de destruir em nome da fé.
Nos conflitos que excitam a minha mente, me faz demente e, nessa estrada me encontro e me perco, nos sorrisos, lágrimas, apegos... de um amor talvez distante, vejo o bastante.. para querer viver e morrer, estando amargurado ao sorrir, e feliz ao entristecer, talvez eu queira assim, talvez eu queira sobreviver.
Eu perde a minha vontade de escrever, de comer, de brincar,
caminhar, navegar, andar... É talvez eu tenha mesmo que morrer, morrer de tédio, de insatisfação, de medo, de desgosto, amargura e fracasso.
O desejo de mudar é um impulso que só se dissipa quando deixa de ter o sopro da vida.
Saber como mudar que seria o ponto chave.
O que não conhecemos gera medo e receio. Quebrar esse ciclo é quebrar em algumas pessoas, as bases que construíram nossas vidas.
Por isso é necessário morrer e nascer de novo. Se não os padrões não mudarão pelo simples desejo de mudar.
A vida é linda. Mas seria ainda melhor se todos nascessem no mesmo dia, assim, todos morreriam no mesmo dia, e ninguém ficaria triste.
Eu sabia que a minha hora ia chegar algum dia, mas nunca imaginei que morreria num caixão tão luxuoso.