Meu Corpo

⁠“Não posso rejuvenescer meu corpo, mas posso evitar que minha mente envelheça.”

⁠GUARDADO EM MIM

Demétrio Sena - Magé

Retirei o meu corpo dos teus olhos
e com ele a minh'alma dependente,
minha mente precisa se despir
desta já desgastada fantasia...
Foste o porto seguro da quimera,
uma doce mentira tão real,
primavera nas dunas do deserto
que também se vestiu dentro de mim...
Resolvi me guardar no meu vazio,
senti frio na hora em que acordei
do meu sonho de ainda ouvir um eco...
Mesmo assim agradeço pelo bem
dos teus olhos e tua gentileza
com alguém tão sem mundo como eu...
... ... ...

#respeiteautorias Isso é lei

⁠Estou perdido dentro de mim quando a vejo linda mulher, meu corpo transpira se está perto de mim querendo teus beijos quentes molhados acariciando meu rosto, degusto teu sabor teu cheiro cheirosa invadi meus pulmões em manancial delirante por você.

⁠Tudo em meu corpo e fora de mim é transitório. Permanente é a memória, até a transitoriedade me devorar.

⁠"Sentir teu toque no meu corpo
É a inquietação do meu ser
Que busca não se apaixonar
Porquê seria injusto com a
Alma já que você não quer
Aquecê-la em todos os momentos".

⁠Se quiseres lê o meu corpo
Deveras ser cuidadoso na lida
E no tocar dos dedos
A delicadeza dele é tamanha
Que precisa todo um jeito
Com entonação suave
E o toque na intensidade moderada
Fazendo com que a consolidação do prazer
Se desenvolva na leitura

⁠“O problema não é você se deleitar no meu corpo
mas sim ferir a minha alma com ilusões”.

⁠Quando for devorar meu corpo
Lembre-se que eu gosto de ações ardentes
E que minha alma
É quente como a chama do fogo
Que aquece a lareira numa noite fria

⁠Beijo molhado
Língua doce
Abraço apertado
Meu corpo
E o seu
Na mesma sintonia
Revelando
A paixão
Que bate e acende o coração

Visto-me
Lembrando
Do momento
Que tirastes
A minha roupa
E beijastes
A nudez do meu corpo
⁠

⁠É uma imensa loucura
O meu corpo querer
Se entrelaçar
No seu
Não querer mais te soltar
E aprender
A te desejar com
O profundo da alma

⁠Sua mão deslizando
Sobre as curvas do meu corpo
E o mesmo se contorcendo de prazer
Isso me diz muita coisa
Sobre a intimidade do meu ser
Que tentou
Tentou
Não te sentir
E nem te perceber
Mas a paixão
Invadiu
As vontades profunda
Da alma
E essa ainda luta
Contra ti
E contra o desejo
Que a carne demonstra
Ao toque das tuas mãos
Na superfície da minha pele

⁠Não sei se meu corpo
Tem alegria ou tristeza
Se a alma
Precisa se despir
Da roupa condicionada
Que os sentimentos me fazem sentir
Não sei, não sei
Mas queria desvendar
Os mistérios
Que sofre o ser
Com a angústia
De não saber
O que se sente

Quando a tua alma despe-se perto de mim: o meu corpo evapora-se.

— O que vieste aqui fazer ao meu poema?
— Vim buscar o meu corpo.
— Para quê?
— Para despir as tuas noites.

Quando souber o endereço da minha alma, deslindarei qual o caminho que persegue o meu corpo.

A minha alma coabita no meu corpo, esta intensa convivência torna-me eternamente inseparável da vida: até à chegada da humana mortalidade.

Devolve-me o meu corpo que está preso ao teu pensamento. Necessito dessa matéria humana para alcançar o teu sonho.

Exponho-me nas tuas mãos para sentir o meu corpo.

Conjugo-te vagarosamente: até o meu corpo suar o teu corpo.