Mesma Moeda
Não conheço
Ninguém que não sonhe
Conheço gente
Que mente a si mesma
Enquanto tenta
Conformar-se e desistir
Negando-se o direito
de ao menos tentar
Viver como gostaria
E passa um tempo infinito
Afogando tudo aquilo
de bonito que traz no peito
E tenta viver sem sonhos
Enganada
Quer viver de outro jeito
Julga não valer à pena
Tamanho sacrifício
Não percebe, que na verdade
Difícil
É viver a realidade
e triste
É viver sem sonhar
A luz que perturba meu sono fazendo-me despertar e a mesma que aquece meu coração e corpo
É aquela que cria a sombra e os faz temer o escuro
Que de tão brilhante nos obriga a fechar os olhos
A luz que protege a beleza do sol
A luz que queima as folhas que as árvores deixam para trás
A luz que sempre me obriga a enfrentar o dia .
..."Tem gente que prefere chegar a uma festa empurrando uma Ferrari, do que chegar nessa mesma festa dentro de um fusca." ... Ricardo Fischer.
É maravilhoso amarmos e sermos amados. Mas, nem sempre obtemos a mesma reciprocidade. Independente de sermos amados ou não, o nosso coração se nutre de infinitas alegrias quando aprendemos a amar incondicionalmente. O amor verdadeiro vai além de nós mesmos.
Vôo
Pego carona nos teus sonhos e
Vôo livre ao teu encontro,
Escondo-me de mim mesma e
Alojo-me nos teus braços
Como pássaro que encontrou o ninho.
Rasgar-me ao meio
Talvez como em mais das tantas páginas dessa mesma história.
Sim, isso é desleal. Mas nessa sinto que há mais profundidade, como quando o gume a alma invade. Em duas partes minha razão se parte, em dois sentidos seguem meus sentimentos. É difícil dizer, é difícil até mesmo sentir.
Por hora o que há de mais racional e confortante é o isolo.
17.07.2016
De novo....
A mesma merda de sempre...
Eu não aguento mais
Por que ? Por que tudo precisa ser tão realista ?
Por que eu não consigo ser bom o bastante pra isso ?
Quando vai começar a parte onde as coisas dão certo pra mim ?
Odisseia, sois a mesma entre cortes e feridas,
sombrias, almas sem partidos da luz,
embora coração árido em um desejo,
puro terror, viver por mais e mais um momento,
direito, frio, vazio para qual melancolia,
vestias de uma morte, até o final da vida...
a amo muitas vezes me perco, em profundezas,
obscuras, visões... que deram um ponto final,
coração parando devagar tudo se passando
momento em que desilusão em magoas...
Não dar valor pra quem sempre lhe estende a mão é desumano, mas as vezes essa mesma mão lhe empurra as costas rumo á escuridão
Nem toda flor bela ...tem a mesma beleza quando cultivada em cativeiro ....o canto dos pássaros na natureza é de alegria...na gaiola é de solidão....quase uma súplica pela liberdade ...deixe as pessoas que florescem sua vida serem belas por si mesmas ...e verá como ficam mais lindas as melodias e tua vida!!
Quem curte ou compartilha a falta de respeito para com o outro, compactua da mesma ideologia. Brincadeiras são brincadeiras até quando não afetam sua imagem. Pimenta nos olhos dos outros não arde!
A ligação afetuosa entre mãe e filho é a mesma, independente dele ter sido gestado no coração ou no ventre. Em ambos casos, existe um cordão umbilical que os ligará eternamente: amor.
A paz que os mortos emanam acabam com qualquer frustração humana com respeito a si mesma, pois a vida em si é o tormento de cada um.
- Paz..?
Ele era diferente. Falava a mesma língua, mas não partilhava dos mesmos gostos ou tradições. Não pensava igual e, por mais que tentasse, não agia da mesma forma. Eles o excluiram, eliminaram-o do círculo de convivência, riram de suas cores e modos.
A gente tem esse negócio de querer que, no final, tudo fique bem, mas não é disso que se trata esta história. Ele foi excluído e, no final do dia, foi para o seu canto e chorou como um bebê com fome. Chorou e se aceitou diferente, mas isso não mudou o mundo, mudou apenas o seu mundo. Ele continuou excluído, mas parou de se importar. Com o tempo, viu que a solidão era sua melhor amiga e não precisava mudar isto, mesmo que seu desejo fosse estar com os outros.
O Eu De Mim
A inteligência não é para o eu de mim mesma. Tenho a minha própria maneira de ver as coisas... Pessoas acusam-me de ser intelectual, o que não é verdade. Quem sou eu para po¬der ter esse título, nem tenho estofo e, muito menos, cátedra para isso.
Eu sou eu mesma, penso pela minha própria cabeça, escrevo para o meu povo brasileiro, abro o meu coração, que¬rendo que meu povo leia os meus escritos, mesmo quando o assunto não é muito agradável.
Esse é o eu de mim, mesmo que a maioria das pessoas pensem ao contrário.
Mas, ao olhar, à minha volta, vejo pessoas que não con¬seguem pensar com suas próprias cabeças, chegar a conclu¬sões sobre os assuntos, precisando de um aval, de uma opi¬nião de outro ou de outros, para então, emitir a sua.
Lembro-me da minha infância, desde bem cedo, nunca ninguém me obrigou a fazer o que eu não queria. Sempre tive quereres e sempre tive amor próprio.
Há pessoas, que chamam isso de egoísmo, eu costumo chamar de gostar do eu de mim em primeiro lugar.
Mas essa necessidade, que tenho de escrever, muitas ve¬zes, escritas contrárias ao gosto da maioria, não é que eu seja do contra, mas, simplesmente, porque fui acostumada a pen¬sar desde criança. Eu pensava e concluía sozinha... Nada para mim veio mastigado. Tive que romper amarras e pular muros.
Assim é o eu de mim, meu modo de ser, que tem neces¬sidade de expor o que pensa, gostem ou não, da minha escrita.
Tenho encontrado grandes donos da verdade, em mi¬nhas andanças pela vida. Aqueles que não admitem que os contradigam ou sequer levantam a hipótese de que possam estar errados. Poucos são os que aceitam suas falhas, suas fal¬tas, seus erros e voltam atrás. Poucos, muito poucos, são, na verdade, os cordatos e bonzinhos, que tentam passar aos ou¬tros a imagem, que fazem de si próprios.
Mas, como já disse, o eu de mim é mais forte do que eu mesma... Muitas vezes, acabo ficando com litros de amargor, acumulados em minhas veias, porque não falei o que desejava ter falado.
Aí é que entra a minha escrita. A escrita, por mais con¬tundente que seja, não machuca como as palavras ditas. Pre¬firo escrever, a falar, porque sei o quanto posso ser afiada e cortante quando falo.
Desejei, muitas vezes, ser de outro jeito. Pensar menos, ouvir mais, concordar mais e aceitar mais...
Mas, aí, não seria o Eu de Mim. E eu não seria eu mesma
Marilina Baccarat escritora brasileira
Por que me sinto assim? Por que tenho vontade de chorar? Tenho cada dia mais raiva de mim mesma!!!! Queria conseguir te odiar... Mas a única coisa que consigo é odiar a mim mesma com essa situação....