Mariposa
Ó tu do meu amor fiel traslado
Mariposa entre as chamas consumida,
Pois se à força do ardor perdes a vida,
A violência do fogo me há prostrado.
Tu de amante o teu fim hás encontrado,
Essa flama girando apetecida;
Eu girando uma penha endurecida,
No fogo que exalou, morro abrasado.
Ambos de firmes anelando chamas,
Tu a vida deixas, eu a morte imploro
Nas constâncias iguais, iguais nas chamas.
Mas ai! que a diferença entre nós choro,
Pois acabando tu ao fogo, que amas,
Eu morro, sem chegar à luz, que adoro.
Mariposas são borboletas sem cores, em sua face mais triste, mergulham na escuridão da noite e procuram por uma luz que as alegre novamente.
São julgadas por parecerem sombrias, mas são apenas borboletas que uma dia perderam a alegria.
Mariposa, ah Mariposa
Triste sorte a tua...
Foi dar de encontrar Lampião
Numa noite escura...
Lampião estava como a lhe esperar
Fatalmente, e ela
encantou-se com o dançar do fogo
imantou-se pelo estranho calor
Embriagou-se na cor
A atração era tanta, não se conteve
foras ao seu encontro do teu amado
mas este, apesar de seduzir,
não havia lhe chamado.
E em suas grades
como portas fechadas,
Foras de encontro.
Rejeitada, humilhada
nada mais tentara,
Fugiu embora.
Mariposa, ah Mariposa
Tua sorte foi ser orgulhosa
Mal sabes o mal que
havias escapado
se Lampião tivesse
as portas destrancado
em seu fogo atraente
Padecerias
Se não encontras beleza numa mariposa ao alvorecer, buscaras incessantemente num pranto ao travesseiro, posto moribundo ante morrer, pois na penante vida se descobre o sensível em nossa insensatez...
Sem Dilemas...
Vivo com a cabeça nas nuvens
Sou asas de mariposa
Cabelos de algodão
Sonhos e fantasias
Fé e utopias
versos de poesias...!
Não me admiro que eu não tenha namorado...
Quem seria o aluado
que anoiteceria nos céus e
despertaria no infinito...?
Então não há dilema!
Por nada, nem namorado algum
deste mundo, abro mão dos meus poemas!
Merecidamente repousa
no sótão a mariposa
que tanto se debate em rebeldia
na luta pelo fim da hipocrisia
Assim... ao simples apagar da luz...
Fecha os olhos e lembra-se da graça que sobre ela reluz.
Sinto que ainda permanece aqui, um pouco da mariposa perdida no caminho que fui… eu fui. Segui a pé a estrada da nossa despedida, sem lenço no bolso, sem nenhum vento para soprar a direção. Passando por todo o espinho que insistiu em me açoitar, com a mala tão pesada que me exprimia a coluna, com a vida tão frágil que sem ver, meus pés se molhavam com minhas próprias lágrimas. Virei estátua de sal, parei só pra olhar em teus olhos uma vez mais, um sonho a mais. Permaneci, intacta, como a mariposa que não consegue mais bater as asas, tão maleável, tão diminuída a nada, uma poeira… que a gente varre e deixa longe, tão longe…
Permaneci, com o retrato de nossa história, com as fotos empoeiradas, preta e brancas agora, com o som de um martírio não mais dividido, com o adeus. Só o adeus. Permaneci, com o retrato do que você era, só olhando, como se eu pudesse resgatar o teu sorriso, o teu olhar caído encima de mim, você. Esperando só um pio de respiração que viesse da sua alma, mas perdi.
Eu fui, estátua de sal, que espira teu sorriso em troca do amor, que congela a vida pra viver em outra hora, que congela o tempo porque, às vezes, ele é triste demais… perdido demais. Fui, o desenrolo de toda a canção que os poetas um dia, escreveram, só pra mostrar com outros olhos a vida que passava atrás da porta, lá fora, o dia que se abre por trás do sol, porque viver é mais. Maior que toda a obrigação que esfregam no nosso rosto, maior que todo o bater de pés, maior que todo o cansaço, que todo o tempo congelado, que todo o estrago, que todo o abismo que vive dentro de nós. É maior do que a vontade de parar, e se tacar no buraco e esperar a chuva para morrer afogado. É maior que ser uma mariposa e perder as asas. A vida, amor, sempre foi maior que eu. E sempre será maior que nós.
Porque a saudade nunca te fará reviver o passado, nunca me fez, nunca me restou nada do que eu tanto amei, senão lembranças. E nenhuma delas totalmente intactas. Pois a verdade de toda essas horas em que nos desesperamos, é que perdemos. Perdemos, essas tais lembranças de que falei, perdemos, alguns laços em torno dos dias, perdemos a nós mesmos em certas épocas, ou pra toda a vida. E nunca mais achamos, nunca mais conseguimos encontrar o verdadeiro eu que se escondeu em algumas das inúmeras estradas que trilhamos. Perdemos… o caminho e a força, hora ou outra, a coragem. Só pra mostrar que somos grãos de areia, cinza… etceteras.
E no fim, só a alma sabe o quanto permaneci, com minhas asinhas quebradas, com meu amontoado de malas. E mesmo com as horas sufocantes tentando catar pedaços de mim perdidos pelo caminho, eu ainda, mantive a respiração. Pois você sabe, quantas coisas a gente perde no meio do caminho… dentre elas, o coração.
Mariposa Nocturna
Voa a Mariposa
Negra como a noite
Bate as asas
Noite brilha,
Tempo passa
Voa, voa mariposa,
Dê o ar de sua graça
Mariposa Nocturna
A mais negra obscura
Sai voando
Morcegos! a ameaça
Neste jogo de trapaças
Voa, voa, voa Mariposa
Vai tomar uma vassourada.
Bebi do copo em chamas
e perdi a cabeça
Agora, como uma mariposa, estou circulando
em torno de seu sol
Mariposa em espiral
De asas abertas e bem antenada
atraída pela luz artificial
saiu do casulo em voo espiral
a bruxa noturna de pele aveludada
Não era o tempo do casulo sair
Pensou estar pronta,sequer virou pupa
pulou uma etapa e foi direto pra fase adulta
Nem pensou que as asas poderiam cair
Numa noite entrou em estágio de pupa
na noite seguinte se achou anormal
voltou novamente ao estado larval
e jamais veio a ser mariposa adulta
"Sou uma mariposa em constante metamorfose. Minhas asas se expandem ou se contraem de acordo com o vento que me sopra. Se me tratam com carinho, voo alto. Se me ignoram, rastejo no chão."
Eu acho que você é uma mariposa. Quieto, inofensivo, atraído por coisas brilhantes, batendo na janela, apenas desesperado para entrar.
A mariposa choca-se com a lâmpada. Cai, asas desesperadas, pede socorro. O gato vê e acode-lhe. Ávido por brincar, despedaça-lhe.
Esposa é aquela que é adjutora fiel e pousa em casa; mariposa é aquela que camufla, canta e pousa em galhos estranhos.
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