Falecimento
"Dizem que no momento da morte você assisti ao filme completo de sua vida, dizem que este filme se passa num último piscar de olhos.
Se hoje, nesse instante fosse seu último piscar de olhos, e todo o filme de sua vida, sua história, medos, sonhos, feitos, ações, tudo, estivesse passando ali diante de ti, em uma fração de segundo, você obteria prazer uma segunda vez?
O que você fosse ver o deixaria feliz? Alegre, arrependido, triste?
Qual seria sua última emoção? Sentira que 'valeu a pena’? Ou o sentimento de ter sido apenas mais um?
Teria mais lágrimas ou sorrisos? Momentos tristes ou alegres? Decepções ou realizações? Amor ou ódio? O quanto você errou e aprendeu?
Teria você decepcionado quem ama, ou marcado esses com sua alma?
O que estaria no mais íntimo recôndito de seu coração?
O que você levaria ao fechar os olhos uma última vez?"
Virei uma mulher chorona depois que soube da morte da gatinha que eu cuidava.Chorei em todo lugar que andei: na frente do médico, dentro do ônibus. almoçando em restaurante, dentro de banco, andando sozinha, ao telefone conversando com amigos, em casa, na frente do zelador, e nem me importava se as lágrimas escorriam pelo meu rosto, todo mundo olhava e comentava baixinho, mas nem me importei com isso....a minha tristeza era maior que a minha vergonha... aliás não tenho mais vergonha de nada, a gente aprende a viver com dignidade.
o ventre do tua alma é nossos desejos,
intercalados na vértebra da morte,
imemorável o desejo de amar,
entre as noites frias tua alma clama,
meu amor que está na eternidade...
o espírito envaide se com frio da solitude.
por celso roberto nadilo
Oh, morte, em mistério és temida,
Te chamam de viagem, sono e descanso
Mas já te chamaram de solução.
Desconheces justiça, és bandida,
Deixas o violento e levas o manso
Não vês nem dinheiro e nem coração.
ja olhei a morte mais nao a conhece pois mesmo o dia em que ele ira mim abracar nao irei conhecer da morte
A vida e a morte dos animais, destinados à nossa alimentação, ou não, são bem melhores do que a de muitos humanos.
a podridão da tua alma,
beatifica o tumor do teu amor,
inobre se a fatídica morte.
cavo em pensamentos mortos,
encontro os traços tua voz,
lagrimas, porem secaram.
entrevado no sentimento...
digo lhe que é amor?
entranhado sob cava da tuas pernas,
pré digo morra sentimento,
pela folha seca que sois...
amarga que sois,
alfazema sois teu cheiro na minha cova
intercalo, o desejo morre...
no silencio da tua vida.
selo para sempre meus pensamento...
pelo amor sentido e desejo perdido...
vago num real amor morto na solitude.
Tema proposto: O crack
Crack a droga da Morte
Droga com poder tão devastador capaz de viciar o usuário logo na primeira vez. Proporciona sensações tão intensas que faz a pessoa que usa, querer repeti-las. Esse alto grau de viciosidade, o baixo custo e a facilidade de acesso. Tornou o crack um problema de saúde pública. A doença do século XXI.
Como lutar contra esse inimigo? Será que a saída é combater os sintomas ou as suas causas?
Cada vez mais o governo busca soluções que se mostrem práticas na repressão desse complexo problema social, a internação involuntária ou compulsória dos usuários. Estão, entre as medidas mais utilizadas nessa década. Contudo se mostram ineficientes e revelam a falta de comunicação e de estratégias entre as forças militares e auxiliares no controle das fronteiras.
Por isso surgiu na mesa de debate o seguinte dilema. Legalizar o uso de drogas para diminuir o poder dos traficantes protegendo assim os usuários.
Pode até parecer uma ideia ruim. Porém, a longo prazo, vem ganhando cada vez mais força. A sabedoria popular diz. Que se não pode com eles, junte-se a eles. E esse movimento de legalização do uso dessas substancias, cresce todavia que o Brasil não consegue encontrar meios que cessem esse crescimento temeroso da droga da morte. Que ainda não é a mais apreendida pela polícia mas vem cada vez mais sendo encontrada.
O usuário de crack, "nóia", viciado ou crackudo é o que mais volta para o traficante revelando não o poder desse entorpecente mas a fragilidade de todo um sistema.
Vanderson o Dutra.
Para saber o que te acontece após a morte, é necessário que tenhas consciência do que te acontece enquanto vives!
Como um órfão deixado para encarar medos e decepções, vida e morte, aprendi a lidar com meus medos enquanto encarei os demônios da vida que me rodearam em meio ao desespero de estar cada dia mais morto. No caminho encontrei a arte e a ousadia, que se tornaram o meu maior tesouro. A arte me apareceu com seus desafios impossíveis, enquanto a ousadia me encorajava a resolvê-los.
Essa parceria me presenteou com a verdadeira experiência de mundo real.
Ser artista é ter um pensamento livre. Livre de axiomas e ideologias infundadas. Ter arte é ser vivo e ver a dinâmica da vida por lentes límpida ou seria enxergar por diferentes perspectivas. É disso que sou composto e é por isso que me sinto inteiro. Talvez seja o típico olhar artístico que me mantém alerta para reconhecer o verdadeiro significado da existência desse insignificante ser cuspido na larva quente e viva, viva e tão cálida que muitos desses seres, por não querer enxergar, se vão antes mesmo de existir, de fato.