Escritor
Prerrogativa da emancipação,
Síndrome contida e libertada,
O vírus fortalece os anticorpos,
Os corpos consolidam a união.
Altíssima voltagem nos atinge,
Aplacando opiniões extenuantes,
Lacrem tuas latrinas impostoras,
Nosso afeto é pegajoso e intransigente.
Receba nossa supertônica,
Desapegue-se da bendita erudição.
Na primeira fileira da filarmônica,
Somos o Delírio Absoluto da Multidão.
Receba nossa bioquímica,
Na derradeira fileira da distorção,
Desapegue-se da maldição erudita,
Somos o Delírio Absoluto da Multidão.
Uma voz dentro de sua alma ecoava um grito de socorro, e de novo ela se sentiu sozinha, sentada à beira daquele abismo. Haviam rosto de todos os tipos, mas ninguém a ouvia. Ela parou por um instante, assustada, e começou a ouvir sua respiração ofegante. — “É só mais um dia” — gritava com ela mesma. Acostumada com aquela dor costumeira, ela levantou-se enxugando suas lágrimas como sempre fazia, era como se já fizesse parte da sua rotina. Engoliu seco. Àquela voz mais uma vez foi silenciada pelo absurdo. Ela sentia medo, mas, no fundo, ela sabia que precisava fugir dali. Com passos lentos e ainda muito assombrada, ela caminhou até a pia do banheiro para lavar o desespero que avistava em sua face. “Ninguém precisava saber o que havia acontecido ali”, ela pensou. Ao levantar à cabeça para se olhar no espelho, ela enxergou uma figura muito familiar: uma sombra, muito aflita e abatida. Ela não se conteve e de novo se afundou em lágrimas agarrando o tecido de sua camisa florida já manchada do sangue que escorria de seus lábios. Uma ferida acabara de ser rasgada no mais profundo de sua alma e doía mais que a dor física que ela sentia naquele instante. Abaixou-se colocando três dedos na garganta para tentar aliviar a sua ânsia, mas nada saiu. “À sua morte estaria chegando? ”. Pensou por um instante. Balançou a cabeça para afastar aquele pensamento medonho e observou as paredes cinza à sua volta que na sua cabeça parecia dançar. Ficou perplexa querendo entender como que ainda continuava ali, sozinha jogada aos prantos. Soluçava. Ela não tinha muita certeza do que fazer. À feição de seu rosto mudara e agora ela não parecia mais ter medo. Ela suspirou um ar de culpa que parecia não a pertencer e foi se arrastando com confiança até uma porta branca que avistava em sua direção. Um suor frio congelava à sua pele. Ela fechou os olhos para afastar aquele sentimento de medo que parecia voltar ao seu interior deixando uma última lágrima cair. Cerrou os punhos com muita raiva e continuou a se arrastar pelo chão. Estaria próxima do fim? Pensou com clareza. Um caminho de sangue se estendia à medida que ela se aproximava da porta. Uma leve intuição de esperança tomou conta do seu interior dando lhe uma impressão de alívio, e a única coisa que ecoava agora era o som de sua respiração ofegante. Semicerrou os olhos por um instante para conter uma lágrima e respirou fundo para não precisar gritar. Ela já estava cansada e os efeitos colaterais de suas dores a deixava cada vez mais fraca para finalmente sair dali. Uma memória de sua infância tomou conta de sua mente. Agora ela tinha medo, tristeza, raiva, angustia, e uma vontade maior ainda de se libertar. O que havia acontecido no passado se repetia? Uma força maior se criou dentro dela e já não importava mais o que acontecesse. Àquela lembrança a despertou algo que ela jamais imaginou que teria algum dia: a coragem pra enfrentar seus próprios pesadelos. Finalmente ela girou a maçaneta da porta. Seu corpo, que agora se mantinha em pé, corria em direção ao que poderia ser a luz no fim do túnel. O grito de socorro finalmente foi dado pela sua insegurança. Parecia que seu coração ia explodir no peito à medida que ela se distanciava dali. O medo que havia sido enraizada dentro de si durante anos de repente transformou-se em esperança. Ela sabia que não era a única que precisava se libertar, assim como também sabia que outros lugares haveriam corpos ecoando um grito de socorro onde ninguém mais podia ouvir.
A ansiedade não é romântica, muito menos um poema.
Este é um grito silencioso, chorando silenciosamente.
No amanhecer frio, respiração excessiva,
com minha solidão.
Como um poeta, que não sabe escrever poesias ou
um cantor que não ouve sua própria voz.
É um céu sem estrelas, uma galáxia sem planetas,
na escuridão do meu quarto e na solidão da minha alma,
Percebi que não escrevi,
apenas chorei e das lágrimas
criei um verso.
Bons escritores são íntimos da grafia e fazem dela um instrumento para a transcrição daquilo que suas habilidades sensoriais captam e interpretam através da leitura de mundo e de situações vivenciadas.
“Escrever um livro é expor uma parte de nossa alma para sermos julgados pelos que não arriscam nada.”
Escrever é trazer os sonhos á vida
Cada história é como uma viagem
E poder compor cada palavra é a maior forma de eternidade, afinal os homens partem mais as palavras ficam.
PauloRockCesar
Sabedoria divina com instinto e sentimento, olhando as aves que de plumagens idênticas, sempre voam juntas, cortando as nuvens e indo ao encontro do vento.
Fosforesce a lua sobre as águas certas do amor, amizade e da pureza.
Andam dias, semanas, anos iguais a perseguir-se até que dois corações unificados num só.
Às vezes uma vela. Altas, altas, estrelas pelas galáxias e do universo.
Ou a cruz do amor de um barco.
Só.
Às vezes amanheço, e minha alma está úmida de excitação e amor e alegria e aventura.
Estou a admirar te ainda entre estas frias e calorosas planícies e montanhas de vila franca de xira e de Portugal.
Já me creio esquecido como estas âncoras e te pego e abraço e beijo te.
A lua faz girar sua arruela de sonho até os grilos e corujas cantam de alegria só de te ver todos os dias e noites.
Olham-me com os teus olhos as estrelas maiores.
O maior desafio de um homem na busca pelo sucesso, é exatamente a luta contra si mesmo, pois além de superar suas próprias dúvidas e medos, também precisa ignorar a desconfiança de outros que o observa, de forma simples ou bem elaborada, atrapalha de verdade a sua caminhada, mas ele somente se tornará o vencedor da jornada, quando se livrar definitivamente destas amarras e parar de ouvir os gritos furiosos da torcida contrária...
Desejo as tuas mãos percorendo todo meu corpo, sua boca acariciando minha pele e eu acariciando o teu sorriso contagiante o teu corpo todo dentro do teu coração puro, todo meu e eu tdo teu!Comer devagar contigo ao pequeno almoço, almoço e jantar. Se arrumar ouvindo música com as estrelas por cima de nós meu anjo sem asas juntinhos aconchegados à beira mar ouvindo o som do silêncio e da natureza. Cantar.
Dançarmos sem cansar. Beijar com vontade e prazer de desfrutar a vida juntinho a ti. Abraçar apertado. Amar a noite inteira e o dia inteiro. Ler um livro juntinho a ti e dizer te o quanto és linda como o sol e charmosa como a lua e as estrelas. Copiar na agenda as frases mais lindas.
Escrever não é fácil... é necessário pesquisar e ter muitas décadas de leitura.
Mas o que melhor poderia proporcionar à "maturação literária" de um autor é a experiência naquilo que ele escreve.
Não necessariamente ele tenha vivenciado uma história, mas o convívio com diversos tipos de pessoas e formas de vida pode abrir muitas janelas de criatividade.
Tem escritos tão reais, tão semelhantes à realidade que alguém até poderia encaixá-los num plágio, mas ao fazer um comparativo com o real, quantos milhares de situações presenciamos ou avistamos pelos caminhos da ficção, tanto na literatura como a representação cênica em teatros, cinemas e televisão.
É preciso ainda estar sensível a todos os estímulos ao seu redor e exercendo a autoria de peças ou livros ter a capacidade de se deixar levar pelos estímulos da ação dramática dos seus personagens, mesmo em papéis antagônicos.
E escrever sobre a própria história? uma autobiografia vilanizada ou vitimizada poderia levar o enredo a um clichê literário em certo ponto da história, por isso, a sua estrutura há de ser muito bem planejada antes do seu início, para uma boa condução durante o seu desenvolvimento.
Escrever sobre si não parece muito interessante, a não ser que você tenha vivenciado algo como uma tragédia romântica onde você tenha as suas emoções saqueadas ou você tenha arrancado alguém de um castelo sombrio e ter proporcionado à sua amada(o) o paraíso na terra.
Escrever não é fácil mesmo, é uma força que corre pelos dedos vindo da sua imaginação e nada poderá lhe deter...
Mulher, tu és a musa que inspira os meus poemas, tu és uma eterna menina, que espalha ternura e também alegria, vai me conquistando e adentrando a minha mente, de repente, já faz parte de mais uma de minhas poesias.