Doce Mulher
Que maldade essa a do tempo, quando estou em sua doce companhia ele ser tão apressado, e ao ir me embora de seu apego, ele voltar a ser tão vagaroso.
"O DOCE DA VIDA"
"E é assim, dos poucos momentos, que se tira o doce da vida:
Da sensação trazida por uma voz que chega, de repente, ao ouvido;
Da emoção nascida do toque, mesmo a distância, de alguém que se ama...
Assim, sigo compartilhando o meu adocicado jeito de viver, sempre sedento de mais 'glicose',
Pra multiplicar os meus dias felizes...".
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Na doce entrega, na reciprocidade de dois corpos, no desejo do seu olhar, me entrego ao amor a ti desejar.
Doce é a poesia que em seus encantos decide a que hora vai chegar, mas não tarde minha alegria, pois meu encanto não sabe se vai aguentar.
Quem a lua trai,
ao sol será aquecido.
Quem amar uma só vez, não verá o doce verão,
partirá no inverno e deixará o outono florido.
Pois amar trará a recompensa dos ventos,
as carícias da chuva,
e a amargura da seca.
Olhe para o céu e deixe as nuvens te ver, deixa o azul permanecer.
Vá em frente e busque o sal da terra o sabor do mar e a tristeza do amar.
Para amar sem tristeza não merecerá alegria na dor.
Antagonismo...
Não temos toda tempo do mundo, pois o futuro pertence a beleza dos sentimentos doce e verdadeiros.
A tempestade não causa medo em nosso próprio tempo, nem vivo escondido no escuro pela juventude que assombra a nossa razão.
Agora parece tão inocente o caminho que sucede o nossos planos de olhar nossa direção.
DOCE PREFERIDO
Sou teu doce preferido a lambuzar teu corpo inteiro,
Sou o doce de morango,
Com sabor de brigadeiro.
O amor e a romã se confundem na cor,
o doce amargo da fruta,
e amargo doce do amor,
será tudo a romã,
ou tudo será o amor !
Meu sonho, meu amor, minha ilusão. Se fez voce, minha triste decepção. De gesto doce, pequenas palavras, olhar triste. Deixo minhas lágrimas de forma simples .
A menina que sonhava todas as noites, se perdeu na imensidão de suas lágrimas. E em uma doce melodia, ela se faz como uma grande e singela sinfonia . Com toques finos e místicos, modifica a cada dia.
A existência humana é ditada pela polaridade.
Em um instante a doce brisa da juventude suspira sonhos em nossos ouvidos. No outro, a angústia da iminente decomposição perturba nossos átomos.
Em um istante, rodiamo-nos de amigos. No outro percebemos que o único acompahante que restou, a solidão, esteve sempre ao nosso lado.
Nada mais doce que um beijo....
Nada mais inocente que um abraço....
Nada mais gostoso que uma caricia....
Nada mais lindo que a ligação entre duas pessoas que se amam e não tem medo de mostrar seus sentimentos.
Que não tem medo de beijar, Abraçar, Acariciar e o mais importante amar.....
Pois ninguém é nada sem amor...
Um beijo;Um momento;Um infinito!
Seus Labios doce;
me conquistou desde o primeiro toque;
em um simples beijo;
senti um choque;
meu coração não esquece;
aquele momento sem fim;
o que o tempo não promete;
um amor eterno assim!
Seus olhos que brilham tanto,
Que prendem tão doce encanto,
Que prendem um casto amor
Onde com rara beleza,
Se esmerou a natureza
Com meiguice e com primor
Suas faces purpurinas
De rubras cores divinas
De mago brilho e condão;
Meigas faces que harmonia
Inspira em doce poesia
Ao meu terno coração!
Sua boca meiga e breve,
Onde um sorriso de leve
Com doçura se desliza,
Ornando purpúrea cor,
Celestes lábios de amor
Que com neve se harmoniza.
Com sua boca mimosa
Solta voz harmoniosa
Que inspira ardente paixão,
Dos lábios de Querubim
Eu quisera ouvir um -sim-
P’ra alívio do coração!
Vem, ó anjo de candura,
Fazer a dita, a ventura
De minh’alma, sem vigor;
Donzela, vem dar-lhe alento,
“Dá-lhe um suspiro de amor!”
A nossa Nação
Ó Portugal doce sátira!
Perto do mar plantado!
Estás a caminho do fim!
Do que foi a tua pátria!
Só nos resta agora um estado!
Que nos rouba a ti e a mim!
Por onde andei neste mundo!
Toda a vida trabalhei!
Deixei muita ponta solta!
Sinto agora bem profundo!
Que não mais as unirei!
Sem uma grande revolta!
Com cravos se ludibriou!
Um povo inocente e pobre!
Em cantigas de embalar!
Quanto ouro se desviou!
Do inteligente ao nobre!
Estudaram pra nos roubar!
Minha voz de raiva treme!
Quando nessa gente penso!
Distribuindo o que é nosso!
Para se manter no leme!
Deste barco podre imenso!
Aguentar mais! já não posso!
O mar que vidas ceifou!
Em prol da nossa riqueza!
Afoga agora os afoitos!
Triste sonho que passou!
Se afogasse a safadeza!
E os retorcesse em oitos!
Plos sonhos que nos roubou!
O cobre, a conta gotas!
Que nos vem parar à mão!
Vem da Europa à tonelada!
Pra engordar certas tropas!
Distribui-se plo ladrão!
O honesto não leva nada!
E o povo tem de pagar!
Porque o querer não é poder!
Sem ter o pilim na mão!
Pra quem menos trabalhar!
Ganha quem menos fizer!
Pode quem for mais ladrão!
Da América com sua frota!
Nos chega a inspiração!
Cada Estado é colossal!
O mesmo faz a Europa!
Com cagadelas de mosca!
Como a Grécia e Portugal!
A Justiça! ó justicice!
Outrora nos deu orgulho!
Aos justos também servia!
Serve agora a malandrice!
Minada pelo gorgulho!
A safar quem não devia!
O pobre mama! cansado!
Numa teta bem magrinha!
Em favor dos comilões!
Engorda-se o engravatado!
Aos funcionários do Estado!
Distribuem-se os milhões!
Junta-te a mim Zé povinho!
Faz da minha a tua voz!
Não para ganhar a guerra!
Agarra-te a um ancinho!
Rebenta a casca de noz!
De quem rouba a nossa Terra!
Comprimia todo meu ar com a intensidade de um doce arpejo de sua voz em suspiros e múrmuros pedindo-me atenção em contemplá-la com um certo carinho.
Ainda que quase em gritos meu coração chama-te em silêncio profundo e desata seu véu que em mudez se faz inocente.
Sublime é sua áurea que revelaste o sentimento de mais puro encanto, pois com a supremacia do amor.
Tempo passa, passa tempo.
Enquanto consome a desgraça,
em um doce desalento.
"Não, o tempo não passa. Ou então,é um ótimo farsante. Os ponteiros parecem estar sintonizados com os batimentos cardíacos, o ponteiro dos segundos pulsando juntamente com a circulação do sangue. O ritmo inconstante das batidas do relógio bailando em sua cabeça, abrindo aos poucos a ferida ocasional, á espera do alarme. E por mais que algumas horas passem despercebidas, em algum lugar do mundo, tenho certeza, que um exaltado urra por rendição. Para cada minuto arrastado, há uma força admirável para sustentar os bombardeios. Não são esses tipos de bomba em que logo pensamos. São as bombas, cruéis e frias, do pensamento. É esse quem consome toda o âmago propósito de viver. São os ávidos pensamentos, aliás, é o dono destes pensamentos que declara guerra ao tempo, que revolta-se contra a sanidade."