Dizeres de Amor

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Em seis dias faço aniversário… eu estava olhando essa foto, enquanto palestrava sobre nós mulheres negras, a solidão da mulher negra, a exclusão que tentam nos impor de tudo que é belo, digno de receber afetos positivos, tudo que nos subjuga… por mais que tenhamos ou onde estejamos, bate e baixa esse olhar, de procurar um lugar de pertencimento.
Eu gostaria de estar num jardim de girassóis, sim amo receber flores, eu amo girassóis, eu até casaria com um buquê de girassóis, num pôr do sol a praia, ao lado de verdadeiros amigos e família, eu até casaria comigo mesmo…
Em seis dias eu deitaria num jardim, sorriria para mim, diria que valeu apena existir.
Em seis dias não sei como estarei e se estarei, mas estarei talvez vestindo um sorriso que me entregarão com o amor e afeto de minha mãe e filhos, talvez eu use um batom de sorriso por eles… não importa, verão meu sorriso e gratidão a Deus pela vida, por de alguma forma contribuir com a missão de ser mãe, de ajuda do próximo mesmo nas minhas limitações… talvez sorrir seja um remédio para o tédio, para os que recebem e para meu cérebro entender que precisamos sorrir juntos!
Quem sabe eu Girassol para outras mulheres!

Inserida por RogeriaCardealHta

⁠Por anda vagueias, alma traquina
Ainda sobre as ondas do mar
Ou jaz na areia
Exausta intensa inteira
Eterna menina

O perfume que sentes
E segues inebriada
Entre rios e mares e campos e vales
Banha-te de mil prazeres
E tu, alma travessa, não te contentas com nada

Arrisque fincar morada
Experimente um breve pouso
Vislumbre por um único instante o infinito
E eternizarás em ti a paz que anseias.

Se por um fio atravessas mil mundos
Numa piscadela alcanças a luz do fim do túnel
Ja é dia onde há pouco era escuridão
Acalma teu coração no sonhar
E seus sonhos realizar-se-ão.

Inserida por Waninharaujo

⁠Carta aberta à tua atual jornada

Talvez a tua jornada agora seja sobre cura. Talvez seja o momento de tirar todos os Band Aid e deixar sangrar um pouco, vai arder eu sei, você vai querer colocar outro Band Aid no lugar, na tentativa de amenizar a dor e o sangramento, (talvez até funcione por um tempo), mas acredite, só vai piorar… o tempo é um ótimo cicatrizante, e ele te ajudará com a dor, porém além do tempo, será necessário doses de autoconhecimento, autocuidado, amor, amor por você mesma, por sua história, por suas experiências, erros e acertos.
Freud dizia, qual a sua responsabilidade na desordem que você se queixa? Então, não se esqueça das doses de autorresponsabilidade, se olhe e questione… esse é um coquetel potente e eficaz.

Aos poucos essas feridas se transformarão em casquinhas, e elas vão coçar, e muito, mas não as tire, deixa-as lá! Lembra do tempo? Então, ele se encarrega dessa parte, mas você precisará fazer a sua também, o tempo sozinho não resolve nada, não se esqueça de fazer uso do coquetel e em um dia qualquer num passeio no parque ou em qualquer lugar, você vai se dar conta que não tem mais sangramento, nem dor e nem casquinha, só terá uma marca, um símbolo, um lembrete do que ali já existiu um dia.

Inserida por anacleto

⁠FIEL

Frenético, o verso cheio de agonia
Sobre a mágoa na escrita reclinada
Emoção e carência no peito velada
Poetadas em uma poética sombria
É sofrência versada, sensação fria
Duma saudade na prosa colocada
Sussurra o poema, na dor cevada
Impregnados na alma e na poesia

Era mais bela, outrora, só amando
Versos alegres e a poesia sorrindo
Formas plenas, agora, até quando?
Não te rias de mim, ó poema cruel
Afeto ao coração que vais pisando
Pois, insistindo, ao amor, serei fiel!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 junho, 2023, 20’00” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠(isso é sobre a minha vida e a luta contra depressão )

Abandonar o alter ego não é apenas uma decisão madura,
É um ato corajoso de resgate, de encontrar a cura.
Pois o vazio que eu acreditava existir, afinal,
Era apenas a falta de amor próprio, o sinal.

Oh solidão, não desejo mais tua convivência,
Pois encontrei a plenitude e a minha essência.
O espaço que antes pensava ser teu domínio,
Agora é ocupado por meus objetivos e amor-próprio, tão divino.

Tu, solidão, não és um adversário à minha frente,
Afinal, a inteligência que me foi atribuída sempre foi presente.
Ela apenas foi ignorada pela minha própria sombra,
Numa batalha entre razão e coerência, eu te despenho comida aos pombos, oh, sombra.

Prefiro nutrir meu ser com o alimento da verdade,
Alimentar a alma, buscar a felicidade.
Pois encontrei a sabedoria de me amar e cuidar,
E nessa guerra interna, minha luz começou a brilhar.

Não mais permitirei que a sombra me oprima,
Pois agora sou senhor da minha própria sombra.
Meu coração transborda de autenticidade,
E lanço meu amor-próprio ao vento, com serenidade.

Os pombos, símbolos de paz e liberdade,
Recebem a dádiva que é a minha sanidade.
A razão e a coerência estão em harmonia,
E a sombra se dissolve na alegria.

Nessa jornada de encontro com meu ser,
Descubro a verdadeira essência de viver.
Abandonando a solidão e abraçando o amor-próprio,
Desperto para a plenitude, num horizonte límpido.

Que a vida seja uma sinfonia de amor e autenticidade,
Onde a sombra não mais turve a minha claridade.
Em cada passo dado, eu me reconstruo,
E abraço a grandeza que há em mim, eu floresço.

Que a minha jornada inspire outros a seguir,
A trilha do amor-próprio, a rota do existir.
Abandonar a sombra, encontrar a verdade,
E viver plenamente, em total liberdade.

- [Magaiver Braga Santana] Pensadores livres

Inserida por Magaiverbraga

⁠Era uma tarde ensolarada, o céu azul se estendia infinitamente sobre a cidade. Os ruídos do cotidiano preenchiam o ar, misturando-se ao burburinho das conversas e aos passos apressados dos transeuntes. Era nesse cenário que se desenrolavam as histórias, as pequenas crônicas do dia a dia.

Nas ruas movimentadas, as pessoas seguiam seus trajetos, cada uma com seus pensamentos e preocupações. Havia aqueles que pareciam perdidos em seus próprios mundos, absortos em seus problemas e questões pessoais. Outros compartilhavam risos e sorrisos, espalhando alegria por onde passavam.

No meio dessa agitação, um olhar atento poderia perceber os detalhes, as nuances que compunham essa crônica urbana. Nas esquinas, artistas de rua encantavam com sua música e suas performances. Nas cafeterias, os aromas do café fresco se misturavam ao som das conversas animadas.

Em meio ao caos da cidade, havia também momentos de calma e contemplação. Nos parques, as árvores se erguiam majestosas, testemunhando o vai e vem das estações. Pessoas se sentavam nos bancos, entregando-se ao prazer de ler um livro ou simplesmente observar a vida passar.

No coração da crônica urbana, estavam as relações humanas. Amores que nasciam e se desvaneciam, amizades que se fortaleciam, encontros e desencontros que marcavam os destinos das pessoas. Cada interação, por menor que fosse, tecia a teia da vida na cidade.

E assim, no ritmo frenético da metrópole, a crônica se desdobrava. A cada esquina, uma história se desenrolava, personagens cruzavam caminhos, sentimentos se entrelaçavam. E mesmo diante da correria do dia a dia, havia momentos de pausa, de reflexão, em que a vida se revelava em sua plenitude.

Essa crônica urbana, como a própria vida, era uma mistura de caos e ordem, de encontros e despedidas, de sonhos e desafios. Era uma dança complexa, em que cada passo dado deixava uma marca, uma lembrança na memória coletiva da cidade.

E assim, nesse emaranhado de histórias e emoções, a crônica seguia seu curso. O tempo passava, levando consigo os momentos vividos, mas deixando a essência de cada pessoa, cada experiência, impregnada nas ruas, nas esquinas, nos corações.

In, O divino entre os tendões da vida

Inserida por Susatel

⁠A ROSA E SEUS ASPECTOS.
Da Rosa que hora morta
deitada sobre a cova em mistério
Ninguém pode furtar-lhe a arte do ser belo
Mas antes que vire pó ao próprio berço do cemitério
Pranteio ali o poema ereto
E como tudo desfalece
Também faz o mesmo a lágrima que lhe desce
Encontram-se neste momento
Divinos polens de grandes espectros
A renderem graças
Pelos campos, jardins, bosques ou praças
À beleza da rosa e aos seus aspectos.

Inserida por Marcelo_C_Monteiro

~⁠Poemas autoritários~

*escrever é um passatempo*

ESSE É MEU ÚLTIMO POEMA SOBRE VOCÊ

esse é meu último poema sobre você,
acho que eu deveria te esquecer.
juro que tentei,
logo eu que tentei tanto,
que acabei me machucando.
eu só estava procurando,
ou melhor me enganando,
porque estava tentando achar em você alguém que você não era.
você nunca foi a pessoa errada no momento certo.
Você era a pessoa certa, mas não para mim.
acho que por isso acabou assim…
esses dias me perguntaram
“ O que é se apaixonar para você? “
eu certamente não soube o que responder,
mas quando tocaram no assunto do que é o amor,
eu só lembrava de você.
acho que depois finalmente
aprendi a viver,
viver sem você.
estar contigo foi um sentimento maravilhoso,
mas precisei fazer muito esforço,
você indo, foi um alívio,
foi um prazer te conhecer,
mas não era pra ser…
todos os dias eu pensei
e uma mensagem quase mandei,
mas percebi que se tivesse mandado,
seria muito inusitado,
a saudade bateria no meu peito
e teria que arrumar um jeito
de explicar pra ela que não é recíproco,
seria um equívoco.
eu não sei mais o que te falar,
é que as coisas pareciam rasas demais,
logo eu que gosto de me aprofundar,
meu primeiro amor foi o oceano,
mas me afoguei,
pois fundo demais mergulhei,
e ele era raso,
com você eu esqueci desse aprendizado.
~ biazottix

Inserida por biazottix

⁠Amar não é sobre preencher, amar é sobre transbordar.

Inserida por J263585

⁠Permita-me, Deus, antes de morrer, a extrema unção do beijo dela.
Rogo-lhe, Pai, sobre os céus, o paraíso de uma vida com ela.
Conceda-me, Deus, apenas um único minuto de sua eternidade ao lado dela.
Entenda-me, Javé, toda eternidade pra mim é pouco quando ao lado dela.
Perdoe meus pecados, Deus, perdoe-me por não adorá-lo como mereces, mas só consigo adorar a ela.
Livrai-me, Pai, de cada lembrança, pois o que era liberdade hoje tornou-se cela.
Somente tu, meu Deus, sabe que a cada dia longe daquela alma a minha morte torna-se certa.
Sabendo disso, rogo-lhe, Pai, para quando o meu eu, em morte, viva um pouco com ela.
Logos, lhe imploro; Cristo, faça-me dela.
Rogo-lhe, meu Deus, antes de morrer, apenas permita-me a extrema unção do beijo dela...

Inserida por wikney

⁠"À Procura de Significado: Reflexões Sobre Encontros, Escolhas e Experiência Humana"

Refletir sobre a natureza dos encontros na vida nos leva a compreender a complexidade desse tecido humano. A vida, de fato, é construída por uma série de encontros, alguns dos quais se entrelaçam novamente em nossos caminhos. Nessa jornada, é quase como se o destino traçasse um esboço, mas são os nossos próprios passos que dão vida a essa obra.

Embora a incerteza possa pairar sobre nossas escolhas, há algo intrinsecamente humano em saber onde desejamos chegar. É a busca de propósito que nos guia, que nos empurra adiante mesmo quando enfrentamos os obstáculos mais difíceis. E, no fim das contas, é essa determinação que molda o curso de nossas vidas.

A amizade, às vezes, pode ser o ponto mais frágil desse tecido. No entanto, quem verdadeiramente almeja o pior em sua jornada? A maioria busca o calor da conexão humana, a compreensão mútua e o apoio nos momentos difíceis. Assim, mesmo nas amizades que não resistem ao teste do tempo, há lições valiosas a serem aprendidas.

Portanto, que possamos abraçar a incerteza da vida, trilhar nosso caminho com determinação e valorizar os encontros que moldam nossa jornada. Que, em meio aos altos e baixos, o melhor aconteça, e que cada reencontro nos lembre da preciosidade da experiência humana.

Análise o texto acima e apresente 5 sugestões bde título para o mesmo

#Aniz

Inserida por Aniz

⁠Sabe, gostar de alguém, no fim, é sobre se deixar ser possuído, como se render-se fosse a única coisa possível.
Aos momentos bons, aos momentos ruins.
Com a pessoa errada, cinqüenta minutos de solidão, dez minutos de alegria.

Inserida por Loren_Esmeralda

⁠A cada qual seu próprio entendimento
sobre o céu
sobre a terra
sobre o espaço
Mas uma coisa é certa, tudo que amamos cuidamos.

Inserida por AmeliaMariPassos

⁠Ó pensativo eu, medito sobre meu mudo clamor:
Vivenciamos um afeto absurdo, destituído de sentido.
Por isso, quando a vislumbro, turbulenta,
Desprezo meu olhar do seu,
Pois sei que ela é mera fantasia em minha existência.

Ah, quão perplexo é meu coração, aprisionado!
Nesse dilema de amar e não ser correspondido,
Suspiro aos ventos, sem voz que me redima,
Enquanto ela vagueia, imagem efêmera de sonho.

Ah, donzela enigmática, tão distante e irreal,
Pintura encantada em aquarela de ilusões,
Eu, desafortunado trovador, não posso tocá-la,
Pois ela é somente uma quimera que me seduz.

Em meio a essas horas de angústia e desvario,
Meus suspiros se fundem com a brisa noturna,
E a verdade se revela em meu íntimo:
Ela é apenas um reflexo desvanecido em meu ser.

Ó destino cruel que me brinda com tal tormento,
No palco da vida, onde o encontro é fugaz,
Eu me perco no labirinto do amor não correspondido,
E ela, mera sombra de um sonho, desaparece.

Inserida por antoniocarlospinto

⁠O momento de encontrar-se é único, esteja sempre aberto para aprender sobre si mesmo e permita que a jornada de autodescoberta aconteça naturalmente.

Inserida por Carlos_Alberto_Brumm

⁠Muito me avisaram sobre o luto que sentíamos quando as pessoas atravessavam para o outro lado da vida. Mas esqueceram de me dizer que ás vezes essas pessoas não morrem, elas apenas atravessam para ourra etapa da vida sem você.

Inserida por joanapessoass

⁠“As reflexões sobre a imprevisibilidade da vida, mostram que o momento presente é sempre uma ficção”.

Inserida por AbnelAlecrim

⁠Pele e cabelos molhados, momento refrescante, vislumbres do sol sobre a suavidade do teu corpo banhado, cada parte feita de amor, uma sedução discreta, porém, muito poderosa, um fogo abrasador, a arte que se renova, quando a simplicidade ganha mais sabor com um tom de entusiasmo, que logo transborda e deixa espíritos renovados.

Inserida por jefferson_freitas_1


Refletiu em seus olhos o mar e as estrelas; lua prateada nasce sobre sua cabeça com digníssima beleza.

Seu olhar era o meu céu, o brilho neles provindo dos cosmos; quem entenderá o coração que veem com estranhos olhos?

Águas perturbadas, não cries ondas, sejas calma; meu amor por ti é brilhoso, da magnitude solar, e seu conforto, não que eu esteja errado, é frio e gracioso, ó lua nas espelhadas águas portentoso.

Tal como a água, que varre a terra, forte e impetuosa, me vens e vai-te quando retorna; foi-se também aquele olhar, a beleza que meus olhos desabam em pesar agora.

Ondas turbulentas, doces como és, por que me fazes sentir o salgado das lágrimas? Seca-me os lábios, alegra-me a face.

Noite após noite, seu espelho sereno me revela, brilha as estrelas, a lua, e nas águas, ela me será eterna.

Inserida por IsaacNGomes

⁠Se você escrevesse um livro sobre se apaixonar por alguém que não pode ter, qual seria a última linha desse livro?

Inserida por heronferreira