Destino
Mesmo sabendo a dor que sinto
ao te ver
Eu me jogaria na linha do seu destino por varias e varias vezes
e olharia nos teus olhos por muitas e muitas vezes...
Este olhar que me mata toda vez que eu o encaro...
Faria isso apenas para me gabar para os (meu)s demonios
que o motivo de eu estar no inferno
foi ter a aproximado meus labios dos seus
E ter juntado nossos corações
O destino leva-lhe às mãos do amor, aí está o verão, corpos molhados, corações acelerados, o sabor de sal nos lábios, o desejo de se fundir encaixa os corpos, parecem deusas à beira-praia, e eu no cárcere das minhas fantasias esfria-me o coração, mas aí vêm os sussurros quentes trazidos pelo vento, caio em oração para um prodígio, lágrimas silenciosas e ardentes de dor, imploro mais uma vez, os sussurros como uma faca atingem o meu estado lascívio e grito; não, não pode estar a acontecer, o amor dela é meu.
Nossos pensamentos são como sementes lançadas no solo do destino, sempre colheremos seus frutos, segundo a qualidade do que pensamos.”
Chamas Rubro-Negras: A Voz da Paixão
No manto rubro-negro, destino traçado
Flamengo, paixão que nunca se apagou
Uma vez Flamengo, coração inflamado
Orgulho rubro, amor que jamais findou
Regata da vida, emoção que contagia
Mata, maltrata, arrebata o coração
No gramado, consagrado, alegria
Flamengo, eterna exaltação
Fla-Flu, rivalidade acesa
"Ai Jesus" nos lábios a ecoar
Flamengo, fogo e amor na certeza
Hino vibrante, orgulho a celebrar
Desgosto profundo, sem Flamengo no mundo
Uma vez Flamengo, sempre Flamengo
Vibra, é fibra, peso que encanta
Nas veias, amor que nunca se espanta
Flamengo, no peito, alma enlaçada
Brilho intenso, glória a despertar
Uma vez Flamengo, vida consagrada
A voz da nação, eternamente a cantar.
Tempestade
Às vezes sou vento sereno à mercê do destino.
Outras vezes sou vendaval estrondoso
perdida em sentimentos ferinos, e desatino.
Insisto num convite induvidoso
Vem comigo se afogar nessa tempestade
que sou eu, e se quiser ser meu
então se entregue com total insanidade.
Umbelina Marçal Gadêlha
Não sabemos o final da nossa história, mas sabemos QUEM escreveu nosso destino. Não fique procurando por onde caminhar, pergunte ao Senhor Jesus o caminho certo a seguir.
O destino é algo intitulado por tradução de intuição na sua expressão. O perdido no espaço se coloca em perfeita imperfeição com direito a iusão.Talvez ao dormi seja apenas um ensaio de como não mais existir e se seria de fato lembrado após o ultrapassado. Porém não se sabe se real ou facto, se complexo ou neutro em profunda ou densa sensação permeia numa aproximação.
Não há como dimensionar outra vida sem ter sequer vivido e morrido para saber se vai morrer ou reviver.
Destino é sorte, sorte é uma variável com muitos resultados, ou seja, pode ser o tudo ou o nada, e se for o nada, segundo minha matemática, não terá volta, por isto o Destino sempre se chamará assim.
A morte não é sorte
A morte é destino
A morte é fim ou será um novo caminho.
A vida eterna
A música que atravessa o tempo
O artista e sua obra
A vida que nos deixa
A morte tem sua hora.
Que não seja em breve
Que não seja agora.
Viver é navegar
E para navegar, é preciso precisão, bússola na mão, destino à frente. Coragem.
Se o navegar não for certeiro, pensado, desejado como caminho e meta, planejado com matulas e mapas, com ciência dos faróis que iluminam a travessia, arrisca-se o navegante a perder-se nos redemoinhos, a desiludir-se com as distâncias e os tempos dos relógios e dos céus, a ser enganado pelas tempestades e engolido pelos abismos.
Se o navegar não for destemido e ousado, tampouco será seguro e profícuo.
Arrisca-se o navegante a fingir que navega, a confiar num leme inexistente e tirano, a temer fantasmas e monstros que cria, a ignorar quando se aproximam os verdadeiros piratas das entediadas caravelas que se acomodam nos bancos de areia imovediça.
Se o navegar não for humilde, também não será belo.
Arrisca-se o navegante a querer ser apenas timoneiro e desconhecer os porões de sua nau, a não ser obedecido pelas velas impulsivas, a contentar-se com a pequena paz dos litorais seguros, com gaivotas de fotografia e golfinhos na tela brilhante.
Porque arriscar-se é preciso, mas incerto. Até perigoso.
E, quando o navegante pensa que já sabe navegar, descobre que ainda nada sabe, mas que é preciso sempre recomeçar a si mesmo novo e pequeno e atento e frágil, e recalcular a rota e ouvir os ventos e respeitar os rochedos e amar as ilhas.
E, se assim for, o navegante não precisará remar atrás do canto mágico das sereias, nem buscar as terras perdidas que acenam com tesouros, porque de seu próprio peito brotará um canto inebriante, porque com suas próprias mãos lançará sementes faiscantes, grávidas da felicidade que ele quer anunciar por terras e mares, ainda que nunca antes navegados.
E, se assim for, esse navegante conhecerá a verdadeira alegria dos horizontes descortinados pela aurora dos dias e escondidos pelas estrelas serenas das noites.
Precisa esse navegante audaz apenas de um nome pelo qual possam chamá-lo a servir à Vida.
Esse nome de luta e de luz pode ser o teu.
Sombras Aflitas -
Trago o meu olhar vazio
no vazio da solidão
trago o destino marcado
e o meu corpo cansado
sem Alma nem Coração.
Peço à Vida coragem
peço à Vida mais Vida
que a luz do meu olhar
tal como as ondas do mar
por mim passa de corrida.
Na ausência do meu quarto
no silêncio desta cama
nas palavras que me gritas
entre sombras aflitas
está a dor de quem te ama.
Ponho os olhos no teu corpo
é um sonho, não me iludo,
tantas horas paradas
em palavras esmagadas
que me deixam quase mudo.
Que tipo de filósofos somos, que não sabemos absolutamente nada sobre a origem e o destino dos gatos?
Pessoas sem destino são atraídas pelas riquezas da terra e pelo sucesso do mundo. Pessoas com destino são conduzidas pelo propósito e muita disciplina.
'PEDRAS DO DESTINO'
Não faço parte da casta,
Sou farinha de outro saco!
E não crítico ninguém
de seu passado, os atos.
Tentei ter minha linhagem,
Enfim não sei onde errei,
Pois todos foram embora,
Só novamente fiquei!
Pouco fiz pela estirpe,
Não me arrependo de nada...
Fui feliz por muito tempo
A família dedicada.
Tudo o que pude eu fiz,
Mas de nada adiantou.
Errar é do ser humano
"Atire a primeira pedra
Aquele que nunca errou".
Tropecei nas pedras do destino...
Mas é Deus quem guia meus passos,
Na vida, eu sigo sozinha
Alinhando descompassos.
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
Tentar entender o nosso destino diante da vida, é um exercício inútil, visto que a vida ultrapassa qualquer entendimento.
A vida nos abre portas e nos fecha portas. Mas o destino nos bate a porta e precisamos estar prontos.