Crônicas de Amizade

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O MUNDO É A EXTENSÃO DO SEU QUINTAL,
AQUI AS GERAÇÕES SE MISTURAM.

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Vivemos em um tempo em que as gerações do preto e branco se misturam com a geração do mundo virtual, e essa geração do preto e branco, em breve com o tempo vai acabar, assim como tudo acaba no fim de um ciclo.
Uma geração incrível e muito criativa em meio as dificuldades de outros tempos, faziam malabarismos com as dificuldades da vida.
Existem estudos que apontam para a geração acima dos 40, como uma geração que tinha mais paciência, com menos estress, menas depressão, mais saudável e
com profundidade de conhecimento (não generalizando), pois tinham por outro lado, a maioria da população com menos recursos, menos acesso à educação e a informação, assim como ao conhecimento, logo existiam muitos que eram analfabetos e que viviam abaixo da linha da pobreza. ( obs: ainda existem muitos que vivem nessas condições, espalhados pelos mais diversos cantos).
Talvez por conta de que, por exemplo, não existia internet, os livros eram lidos por completo, logo criava-se uma profundidade do saber, diferente da geração atual que prefere os textos curtos e básicos, logo se percebe que o conhecimento da maioria é raso por falta de Leitura de livros clássicos e que contém acima de 300 páginas!
E por outro lado, a geração do preto e branco, viviam a vida real, sem exposição em mídias, logo viviam mais próximos da natureza e do mundo real, e talvez tinham muito mais paciência e sabiam viver o tempo aproveitando aquele tempo sem tanto dinamismo dos dias atuais, livres do estresse e do esgotamento mental e até mesmo do tédio e da depressão.
Claro, precisamos reconhecer que nunca se leu e escreveu tanto quanto nos tempos atuais, porém, na maioria das vezes, se lê errado e se escreve errado, e para agravar, poucos conseguem ler um livro completo.
Pois bem, vamos voltar ao assunto do quintal.
Nesse sentido, existem pessoas para todo gosto e de infinitas personalidades, e cada uma defende seu ponto de vista diante dos mais diversos assuntos.
A geração do preto e branco contra a geração do mundo virtual.
Uma geração que por vezes se opõe a outra geração que viveu outros tempos, outra realidade, onde o mundo era outro, ou se tornou outro, e hoje vivem criticando tudo da outra geração, generalizando e demonizando costumes, cultura, modo de vida e etc...

As relações entre os membros do mundo atual, a cada novo tempo torna-se quase que insuportável, porquanto cada comunidade enxerga o mundo de forma diferente, logo não existe verdade que justifique uma única verdade; uma vez que sempre haverá oposição da mesma.
Em cada país uma cultura, um povo, e dentro da sociedade daquele país, suas vertentes que vivem para a verdade que defendem, isto é, suas ideologias e modo de viver.
Aqui, Nilo Deyson coloca no título " O Mundo é a extensão do seu quintal ", com propósito de fazer com que você, amigo Leitor, possa refletir sobre suas relações interpessoais e com o mundo.
O quintal é o mundo, você é parte do mundo, e suas relações com o mundo devem ser imparciais, sem julgamento, com tolerância e respeito .
O propósito aqui não é dar sermão de comportamento, aqui na verdade, é uma pequena semente construtiva.
O mundo já está tão violento, que é preciso semear o amor, a compreensão ...

Muitos reclamam disso e daquilo outro, no entanto, que tal desenvolver a mente para enxergar além do seus limites, ampliar sua visão e seu entendimento para ver o que de fato é o mundo e o que é a vida?

Não importa se você gostaria de morar nos Estados Unidos, na Noruega, Itália, Portugal, Canadá, França, Suécia, seja lá onde for, você sempre encontrará os infortúnios do mundo agressor de tempo em tempo.
A única maneira de viver bem é desenvolvendo o desapego da mente viciosa e condicionada ao julgamento do outro.
O quintal da sua casa é o mundo, faça boa vizinhança, respeitando as diferenças, tendo compaixão com aquela outra pessoa que vê o mundo diferente de sua visão.
As maiores guerras no planeta é exatamente por falta da compreensão, do respeito recíproco.
Vamos cuidar do nosso quintal, desenvolver um olhar de compaixão, um bom diálogo desapegado, desarmado de paixões viciosas e agressivas.
A extensão do quintal sem limites é a sua mente aberta para o diálogo e o não apontamento.
Seja agradável, viva com leveza e aproveite essa oportunidade de estar existindo, seja incrível, e não importa de qual geração você pertence, pois a geração de verdade, ainda existe e é uma só, ou seja, a geração do bem é você que leu e compreendeu o que foi proposto aqui.
Agora é com você, o quintal é seu, a geração é você, portanto, crie bons relacionamentos e construa uma ponte agradável entre você e a geração com a qual você convive todos os dias.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

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Calma amigo tempo passa as coisas mudam, mas o que foi bom ontem, hoje não é mais.
Deixe ir, deixe para trás o que não faz bem, não pertence a você, você merece ser feliz ...
O que está ao seu alcance vale ouro, mas abraçar o que você ama deixa de fora as coisas ruins que fazem você sentir pena de si mesmo que o faz sofrer.
Há muitas pessoas que não merecem suas lágrimas.
Você nasceu para ser feliz que você está no caminho certo, jogue tudo no alto e pare de sofrer por outros que não merecem seu amor, suas lágrimas de dor não deixam os outros te machucar, liberte-se disso nada melhor que ignorar, o desprezo ainda é o melhor
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VIVENDO, EXISTINDO & PASSANDO...
"DEUS em VOCÊ"


Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Vamos falar de vitalidade, energia positiva, alegria em estar vivendo.
Primeiramente, quero deixar claro que toda honra e louvor seja dado ao SENHOR JESUS, pois nele está a paz e a vida eterna, como está escrito nas sagradas escrituras -
" Porque o que me achar achará a vida e alcançará o favor do Senhor - Provérbios 8 verso 35".

Você pode viver imune aos infortúnios do mundo agressor, afinal, todos podem.
Já se imaginou vivendo uma vida de paz, diferente de viver uma vida tumultuada de problemas?
Talvez você tenha até sua religião, porém, aqui não falo de religião, falo de você como pessoa, e nem mesmo a sua fé consegue lhe trazer a intacta paz e felicidade existencial.

Felicidade permanente?
Como assim?
É possível, é viável!!!
A vida pode ser de leveza e bem proveitosa.
Veja que, ninguém quer estar ao lado de pessoas negativas e de humor bipolar, ou que vivam reclamando de tudo, pois isso é muito ruim .
Mudar o pensamento e o comportamento não é fácil, porém, pode acontecer a partir do abandono dos velhos pensamentos e de maus hábitos!

A vida é maravilhosa, estamos em um planeta com infinitas possibilidades para alcançar um resultado desejado, pois para nossa natureza, esse planeta comporta exatamente nossos sonhos.
Por natureza, somos limitados e não tomamos total noção da imensidão do universo.
Temos o costume de olhar só até o fim de nossos recursos intelectuais, logo surgem as decepções, tristezas e frustrações, esgotamento e abandono da esperança .

Nilo Deyson aqui, abre a visão, ainda que por um pequeno período.
Olhe e veja, você está existindo, participando do universo que acontece agora, e você é também um universo, um ser que está passando dentro de um propósito no ciclo da existência.
Que tal tentar eliminar a vitimização, o sofrimento e buscar conhecer a si mesmo?
Evite pensamentos ruins, eles vão tentar a todo instante chamar sua atenção, não dê audiência para os problemas.
Pense positivo, ame a vida, tenha brio própria para não ter uma vida mediana.

Não importa de verdade, onde você está, em qual região do planeta; não importa mesmo!
Não quero saber sua condição, apenas posso afirmar que existe uma saída.
Não tenho como expressar a totalidade do que é ter uma mente despertada para a real natureza, desapegada, porém, essa mente desapegada dos sentimentos ruins e de todo condicionamento da mente viciosa, é capaz de estar feliz no agora presente, e esse presente acontece sempre no agora, seja na fla enorme do banco ou no trânsito engarrafado, não importa, a real natureza é DEUS dentro de nós silenciando os ruídos viciosos da mente.
Ter DEUS é estar realizado na existência, consciente de que tudo e todos fazem parte de um ciclo, e que tudo e todos vão passar um dia, inclusive eu! ... tudo vai passar...

Passar pela vida com leveza, amor, compaixão.
Isso é desenvolvido quando o sujeito já experimentou de tudo um pouco na vida e está cansado de sofrer, e caso esteja esgotado da vida mediana e condicionada, logo você corre o risco de encontrar uma chave que desperta a consciência da real natureza, e que te faz parar de projetar imagens externas, e passa à olhar para dentro, para sua real natureza fora do condicionamento, isto é, o observador que tudo observa em paz e com desprendimento.
Tudo do lado de fora é condicionado, rotulado e imposto à você como uma verdade absoluta, o que na verdade não é!
Tudo foi-lhe imposto goela abaixo.

Todos os objetos aqui são conhecidos com um rótulo, um código que te faz "entender" as coisas.
Porém, em cada país um nome diferente para o mesmo objeto.
"Coisas errada"...
O mesmo objeto em outros países é chamado de outro modo, logo não é o que você pensou ser.
Será que somos todos terceirizados?
Nosso nome foi dado por alguém, tudo que aprendemos, alguém que nos falou que era verdade... será?

Veja, se sua vida hoje está cheia de problemas, quem te falou que isso é um problema?
Foi sua mente!
Pois quando se tira o nome de todas as coisas, das quais nos ensinaram, quando se tira o seu próprio "nome", o que te sobra?
O que resta quando você desaparecer nas convicções?
Um silêncio paira, uma paz, eis aí o início da liberdade.
Se fora da linguagem tudo é silêncio, onde você se encontra agora?

A mente pode atrapalhar você à viver...
Para ser feliz você deve eliminar todo condicionamento do passado, isto é, romper com esse seu "eu" que pensa ser alguma coisa, quando na verdade não somos coisa alguma!!!
É impossível arrancar a mente fora, porém, é possível silenciar a mesma, ainda que ela faça barulho e seja tagarela, não se prenda a ela.
Pois quando se alcança um nível maior, os barulhentos não passam de ruídos, e o estresse não passa de um touro do qual pegamos com a unha, e percebemos que não há problema algum, que nada de verdade aconteceu.

Quando você estiver pronto, o mestre aparece e você desaparece.
Quando você desaparecer totalmente, sumir com as vaidades, a vitimização, os tumultos da mente, então você estará preparado para entrar e sair sem traumas de qualquer coisa.
A qualidade de vida está no ligar dessa chave.
Eu tenho feito palestras para pessoas com angústia e esgotamento da mente, e por vezes encontro pessoas com depressão e querendo morrer.
Nosso intuito é mostrar ao menos o buraco da fechadura, pois não existe mentes impenetráveis, existe sim, chaves erradas.

Enfim, mude sua postura, perceba a paz em uma árvore, o silêncio nela presente, mesmo com ventos e tempestades, ela na perfeição intacta do silêncio e da paz.
Pois bem, você por dentro é exatamente assim, essa mesma paz, esse mesmo silêncio está disponível dentro de você, pois você é parte do mesmo universo; basta olhar com cuidado e atenção para perceber que a consciência que observa tudo com imparcialidade, é a sua real natureza que tudo vê, percebe e sente, porém, a nada se apega, com nada tem pertencimento de verdade.
Viva o amor, cuide de sua família, beije, abrace e seja um ser humano incrível.
Seja agradável sua presença entre a sociedade, curta os amigo e familiares, invista em sua estrutura psíquica e emocional, e com o tempo, perceba que você sempre estará pronto para ajudar seu próximo.

" O Senhor te guardará de todo mal;
ele guardará a tua alma.
O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre - Salmos 121 versos 7 - 8".


NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA

Amigo verdadeiro não vai embora, fica do seu lado, não solta a mão, não duvida, acredita e confia.
Amigo verdadeiro cuida, protege, participa.
Te procura sempre e não só quando precisa.
Amigo de verdade vezes pode não ajuda-lo em tudo mas com certeza estará sempre ao seu lado para te escutar e confortar.

Inserida por Meiota

QUANDO TERMINAR A ILUSÃO, ONDE ESTARÁ SUA INDENTIDADE?

Amigo leitor e prezados amigos de rede, vamos refletir um pouco.
Quando uma pessoa é facilmente manipulada pelos diversos sistemas, ela perde sua indentidade e passa a ser dominada, logo seu pensamento passa a ser controlado, construído a partir de uma uma organização, que usa métodos de penetração e convencimento, e então é o fim da existência para aquele ser dominado!
A pessoa então, iludida, vive por certo período um mar de rosas, porém, quando acaba a bateria, quando se desliga a energia, quando a ficha cair, o mundo real acontece na frente da pessoa que fica então perdida.
A vida da maioria da humanidade, sem medo errar, está presa à alguma "verdade", e basta reparar quem impôs essa verdade a ela, e perceberá que a pessoa já não é ela mesma, e sim massa de manobra.
Infelizmente poucos se importam com a estrutura da própria mente, quiçá em investir em inteligência emocional.
Por falta de interesse de conhecer a si mesmo, a maioria vive presa, tristes com suas profissões, com a vida que levam, com suas relações e de tempo em tempo, vivem caindo nas armadilhas da própria mente, que já está presa em algum sistema.
Veja com Nilo Deyson, que liberdade significa nenhuma indentidade, isto é, participar sem ser presa, estar sem ser apegado.
A felicidade existe na mente que é livre de qualquer imposição, livre de qualquer pensamento de sofrimento, livre de qualquer sentimento ruim.

Ainda que sinta, sinta com imparcialidade, neutralidade e com olhar de compaixão para com os fenômenos que acontecem nos sentimentos e nos pensamentos.
Pois quando se desliga as luzes, onde estará você, sua indentidade de verdade será questionada por si mesmo.
Por conta disso, eu sempre tenho salientado em minhas publicações periodicamente que, você deve agasalhar-se no que é verdade, e onde está a verdade senão na própria essência da real natureza, que só pode ser enxergada e entendida com o desapego do seu "eu" condicionado, e posteriormente com a consciência despertada para quem de fato você é, ou seja, um olhar projetado na contramão do convencional, um olhar visto pela real natureza.
Enfim, procure buscar investir em conhecimento, tenha hábitos de leitura.
Com o tempo, você passará a ter tomadas de decisão com prudência, assim tanto você, quanto a sociedade será beneficiada por conta de sua verdadeira indentidade, e com a mente aberta, livre de pensamentos e sentimentos que apequenam e prendem o ser humano.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

FILOSOFIA com NILO DEYSON

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Hoje Nilo Deyson trás para você, o tema "filosofia". Reflita no texto.
Os filósofos são os eternos amigos da humanidade, e nos ensinam a enfrentar as adversidades.

A filosofia existe para que as pessoas possam viver melhor. Sofrer menos. Lidar melhor com as adversidades. Enfrentar serenamente o “perpétuo vai-e-vem de elevações e quedas”, para citar uma grande frase de um filósofo da Antiguidade. A missão essencial da filosofia é tornar viável a busca da felicidade. Todos os grandes pensadores sublinharam esse ponto. A filosofia que não é útil na vida prática pode ser jogada no lixo. Alguém definiu os filósofos como os amigos eternos da humanidade. Nas noites frias e escuras que enfrentamos no correr dos longos dias, eles podem iluminar e aquecer. A filosofia apóia e consola.

Um aristocrata romano chamado Boécio (480-524) era rico, influente, poderoso. Era dono de uma inteligência colossal: traduziu para o latim toda a obra de Aristóteles e Platão. Tudo ia bem. Até o dia em que foi acusado de traição pelo imperador e condenado à morte. Foi torturado. Recebeu a marca dos condenados à morte de então: a letra grega Theta queimada na carne. Boécio recorreu à filosofia, em que era mestre, para enfrentar o suplício. Entre a sentença e a morte, escreveu em condições precárias um livro que se tornaria um clássico da literatura ocidental: A Consolação da Filosofia. Tudo de que ele dispunha, para escrevê-lo, eram pequenas tábuas e estiletes. Isso lhe foi passado, para dentro da cela, por amigos. “A felicidade pode entrar em toda parte se suportarmos tudo sem queixas”, escreveu ele.

A filosofia consola, mostrou em situação extrema Boécio. E ensina. E inspira.
Sim, os filósofos são os eternos amigos da humanidade. Considere Demócrito, pensador grego do século 5 a.C. Ele escreveu um livro chamado Sobre o Prazer. Primeira frase do livro: “Ocupe-se de pouco para ser feliz”. Gênio. Gênio total. A palavra grega para tranqüilidade da alma é euthymia, A recomendação básica de Demócrito, sob diferentes enunciados, é encontrada em muitos outros filósofos. Sobrecarregar a agenda equivale a sobrecarregar o espírito, e traz inevitavelmente angústia. Ninguém que tenha muitas tarefas pode ser feliz.

Um sábio da Antiguidade não abria nenhuma correspondência depois das quatro horas da tarde. Era uma forma de não encontrar mais nenhum motivo de inquietação no resto do dia, que ele dedicava a recuperar a calma que perdera ao entregar-se ao seu trabalho. Olhemos para nós, e nos veremos com freqüência abrindo mensagens no computador alta noite, e não raro nos perturbando por seu conteúdo. O único resultado disso é uma noite mal dormida.

Fazemos muitas coisas desnecessárias. Coloque num papel as atividades de um dia. Depois veja o que realmente era preciso fazer e o que não era. A lista das inutilidades suplanta quase sempre a das ações imperiosas. O imperador filósofo romano Marco Aurélio, do começo da Era Cristã, louvou a frase de Demócrito em suas clássicas Meditações. Acrescentou que devemos evitar não apenas os gestos inúteis, mas também os pensamentos desnecessários.
Marco Aurélio recomendava o formidável exercício de conduzir a mente, quando agitada, para pensamentos aquietadores. Isso conseguido, controlamos a mente, esse cavalo selvagem, em vez de sermos controlados por ela.

Veja com Nilo Deyson, o pensamento de um dos filósofos que mais admiro:
Sêneca escreveu sobre o assunto com imensa graça e espírito. Sêneca usou as expressões “agitação estéril” e “preguiça agitada” ao tratar dos atos que nos trazem apenas desassossego. “É preciso livrar-se da agitação desregrada, à qual se entrega a maioria dos homens”, escreveu Sêneca. “Eles vagam ao acaso, mendigando ocupações. Suas saídas absurdas e inúteis lembram as idas e vindas das formigas ao longo das árvores, quando elas sobem até o alto do tronco e tornam a descer até embaixo, para nada. Quantas pessoas levam uma existência semelhante, que se chamaria com justiça de preguiça agitada?”

Agimos como formigas quase sempre, subindo e descendo sem razão o tronco das árvores, e pagamos um preço alto por isso: ansiedade, aflição, fadiga física e mental. Nossa agenda costuma estar repleta. É uma forma de fugir de nós mesmos, como escreveu sublimemente um poeta romano. Eliminar ao menos algumas das tantas tarefas inúteis que nos impomos a cada dia é vital para a euthymia da qual falavam os sábios gregos.

Outro ponto essencial recomendado pelos filósofos para a vida feliz é aceitar os tropeços. É o principal ensinamento do filósofo Zenão e seus discípulos. Nascido em 333 a.C. na ilha de Chipre, filho de pais ricos, Zenão fundou em Atenas uma escola de filosofia que dominou o mundo culto por séculos e cujos fundamentos influenciaram a doutrina cristã: o estoicismo. Tão forte é a filosofia estóica que “estóico” virou sinônimo de bravura na adversidade. Segundo o mais admirado dicionário de inglês, o Oxford, estóico é quem se porta com serenidade diante do revés ou do triunfo. Nem vibra na vitória e nem se deprime na derrota.

Zenão perdeu todo o seu patrimônio num naufrágio. Seu comentário ao receber a informação: “O destino queria que eu filosofasse mais desembaraçadamente”.
O nome da escola deriva da palavra grega “stoa”, pórtico. Zenão, alto, magro, o pescoço ligeiramente inclinado, pregava suas idéias num pórtico erguido pelos atenienses para celebrar a vitória na guerra sobre os persas. Esse pórtico era colorido com imagens de gregos derrotando os bárbaros.
Na Atenas de então, era comum discutir filosofia em locais públicos, mas a escolha do pórtico por Zenão parece carregada de simbolismo: o triunfo da sabedoria sobre a brutalidade.

O estoicismo defendia uma vida de acordo com a natureza. Simplicidade no vestuário, na comida, nas palavras, no estilo de vida. E a aceitação de tudo que possa ocorrer de ruim. Agastar-se contra as circunstâncias apenas piora o estado de espírito da pessoa: essa a lógica da aceitação, ou resignação, que viria a ser um dos pilares do cristianismo.
O lema estóico: abstenha-se e aceite.
O apreço pela vida de acordo com a natureza Zenão a-prendeu com seu mestre em filosofia, Crates. Crates era da escola cínica.
Os cínicos defendiam a simplicidade tanto quanto os estóicos, e não é difícil entender por que a posteridade ignorante lhes atribuiu um sentido pejorativo: é que eles eram extraordinariamente irreverentes.
O mais notável filósofo cínico, Diógenes, certa vez se masturbou em público. Explicou aos que o interpelavam: “Gostaria de saciar minha fome esfregando o estômago”.

Não sobrou livro nenhum de Zenão. Atribuem-se a ele frases, das quais uma das melhores diz: “A natureza nos deu dois ouvidos e apenas uma boca para que ouvíssemos mais e falássemos menos”. Zenão se matou aos 72 anos. Para os estóicos, o suicídio – sem lamúrias, sem queixas – era uma retirada digna e honrosa quando a pessoa já não encontrasse razões para viver. Sabe-se de sua morte pelo biógrafo Diógenes Laércio, autor de Vida dos Filósofos. Zenão tropeçou e se machucou, segundo Diógenes Laércio. Em seguida citou um verso de um autor grego chamado Timóteo: “Eis-me aqui: por que me chamas?”

Nascido escravo e só liberto depois de adulto, Epitecto foi uma das vozes mais influentes da filosofia da Antiguidade. Ele viveu nos primórdios da Era Cristã, de 40 a 125. Não escreveu um único livro. Seu pensamento é conhecido graças a um discípulo, o historiador Arriamo.
Arriamo teve o cuidado de anotar as idéias de seu mestre, e depois transformá-las em dois livros, Entretenimentos e Manual. Seu tamanho intelectual é tal que o imperador filósofo Marco Aurélio escreveu que um dos acontecimentos capitais de sua vida foi ter tido acesso às obras de Epitecto.

Para ele, o passo básico da vida feliz é aceitar as coisas como elas são. Revoltar-se contra os fatos não altera os fatos, e ainda traz uma dose de tormento desnecessária. “Não se deve pedir que os acontecimentos ocorram como você quer, mas deve-se querê-los como ocorrem: assim sua vida será feliz”, disse Epitecto. (Séculos depois, o pensador francês Descartes escreveu uma frase que é como um tributo à escola de Epitecto: “É mais fácil mudar seus desejos do que mudar a ordem do mundo”.) Não adianta se agastar contra as circunstâncias: elas não se importam. Isso se vê nas pequenas coisas da vida. Você está no meio de um congestionamento?
Exasperar-se não vai dissolver os carros à sua frente. Caiu uma chuva na hora em que você ia jogar tênis com seu amigo? Amaldiçoar as nuvens não vai secar o piso. Que tal uma sessão de cinema em vez do tênis?

Outro ensinamento seu crucial é que só devemos nos ocupar efetivamente daquilo que está sob nosso controle.
Você cruza uma manhã com seu chefe no elevador e ele é efusivo. Você ganha o dia.
Você o encontra de novo e ele é frio. Você fica arrasado.
Daquela vez ele estava bem-humorado, daí o cumprimento caloroso, agora não. O estado de espírito de seu chefe não está sob seu controle.
Você não deve nem se entusiasmar com tapas amáveis que ele dê em suas costas e nem se deprimir com um gesto de frieza. Você não pode entregar aos outros o comando de seu estado de espírito.

“Não é aquele que lhe diz injúrias quem ultraja você, mas sim a opinião que você tem dele”, disse Epitecto. Se você ignora quem o insulta, você lhe tira o poder de chateá-lo, seja no trânsito, na arquibancada de um estádio de futebol ou numa reunião corporativa.
Não são exatamente os fatos que moldam nosso estado de espírito, pregou Epitecto, mas sim a maneira como os encaramos.
Um dos desafios perenes da humanidade, e as palavras de Epitecto são uma lembrança eterna disso, é evitar que nossa opinião sobre as coisas seja tão ruim como costuma ser. A mente humana parece sempre optar pela infelicidade.

Outra lição essencial dos filósofos é não se inquietar com o futuro. O sábio vive apenas o dia de hoje. Não planeja nada. Não se atormenta com o que pode acontecer amanhã. É, numa palavra, um imprevidente.
Eis um conceito comum a quase todas as escolas filosóficas: o descaso pelo dia seguinte. Mesmo em situações extremas. Um filósofo da Antiguidade, ao ver o pânico das pessoas com as quais estava num navio que chacoalhava sob uma tempestade, apontou para um porco impassível.
E disse: “Não é possível que aquele animal seja mais sábio que todos nós”.

O futuro é fonte de inquietação permanente para a humanidade. Tememos perder o emprego. Tememos não ter dinheiro para pagar as contas. Tememos ficar doentes.
Tememos morrer. O medo do dia de amanhã impede que se desfrute o dia de hoje. “A imprevidência é uma das maiores marcas da sabedoria”, escreveu Epicuro.
Nascido em Atenas em 341 AC, Epicuro, como os filósofos cínicos, foi uma vítima da posteridade ignorante. Pregava e praticava a simplicidade, e no entanto seu nome ficou vinculado à busca frívola do prazer.

Somos tanto mais serenos quanto menos pensamos no futuro. Vivemos sob o império dos planos, quer na vida pessoal, quer na vida profissional, e isso traz muito mais desassossego que realizações.
O mundo neurótico em que arrastamos nossas pernas trêmulas de receios múltiplos deriva, em grande parte, do foco obsessivo no futuro. Há um sofrimento por antecipação cuja única função é tornar a vida mais áspera do que já é. Epicuro, numa sentença frequentemente citada, disse que nunca é tarde demais e nem cedo demais para filosofar.
Para refletir sobre a arte de viver bem, ele queria dizer. Para buscar a tranqüilidade da alma, sem a qual mesmo tendo tudo nada temos a não ser medo.
Também nunca é tarde demais e nem cedo demais para lutar contra a presença descomunal e apavorante do futuro em nossa vida. O homem sábio cuida do dia de hoje. E basta.

Heráclito e Demócrito foram dois grandes filósofos gregos da Antiguidade.
Diante da miséria humana, Heráclito chorava. Demócrito ria.
No correr dos dias nós vemos uma série infinita de absurdos e de patifarias.
Alguém a quem você fez bem retribui com ódio. A inveja parece onipresente.
Você tropeça e percebe a alegria maldisfarçada dos inimigos e até de amigos. (Palavras do frasista francês Rochefoucauld: sempre encontramos uma razão de alegria na desgraça de nossos amigos).
A hipocrisia é dominante. As decepções se acumulam. Até seu cachorro se mostrou menos confiável do que você imaginava.
Em suma, a vida como ela é.
Diante de tudo isso, as alternativas estão basicamente representadas nas atitudes opostas de Heráclito e Demócrito.
Você pode chorar.
E dedicar o resto de seus dias a movimentos que alternam gemidos de autopiedade e consumo de antidepressivos de última geração. Ou então você pode rir. Sêneca comparou a atitude de Heráclito e Demócrito para fazer seu ponto: ria das coisas, em vez de chorar.

Mesmo o alemão Schopenhauer, o filósofo do pessimismo, reconhece sabedoria na jovialidade. No seu livro Aforismos para a Sabedoria de Vida, Schopenhauer, que viveu no século XIX, escreveu: “Acima de tudo, o que nos torna mais imediatamente felizes é a jovialidade do ânimo, pois essa boa qualidade recompensa a si mesma de modo instantâneo. Nada pode substituir tão perfeitamente qualquer outro bem quanto essa qualidade, enquanto ela mesma não é substituível por nada".

Cícero, romano, e Demóstenes, grego, foram os dois maiores oradores da Antiguidade.
Cícero nasceu com o dom.
Demóstenes é uma prova do poder do esforço. Foi graças ao treinamento persistente que Demóstenes se elevou à imortalidade como um símbolo da força das palavras. Demóstenes, natural de Atenas, era de uma família rica. Seu pai morreu quando ele tinha 8 anos.
A herança opulenta foi dilapidada por seus tutores, parte por má fé, parte por inépcia. Demóstenes, quando era garoto, assistiu a um julgamento no qual um orador chamado Calístrato teve um desempenho brilhante e, com sua verve, mudou um veredicto que parecia selado. (Orador, lá para trás, era uma espécie de advogado de hoje.)

Esse episódio foi assim narrado por um historiador: “Demóstenes invejou a glória de Calístrato ao ver a multidão escoltá-lo e felicitá-lo, mas ficou ainda mais impressionado com o poder da palavra, que parecia capaz de levar tudo de vencida”.
Ele entrou numa escola de oratória. Assim que pôde, processou seus tutores. Ganhou a causa. Mas estava ainda longe de ser notável. Um dia, desanimado, desabafou com um amigo ator. Gente bem menos preparada que ele provocava melhor impressão nas pessoas. O amigo pediu-lhe que recitasse um trecho de Eurípedes ou de Sófocles, dois gigantes do teatro grego.
Demóstenes recitou.
Em seguida, o amigo leu o mesmo trecho, com o tom dramático de um ator.
Era a mesma coisa, e ao mesmo tempo era tudo inteiramente diferente.

Demóstenes montou então uma sala subterrânea na qual se enfiava todo dia por demoradas horas para treinar, treinar e ainda treinar.
Chegava a raspar um dos lados da cabeça para não poder sair de casa e, assim, praticar sem parar.
Para aperfeiçoar a dicção, Demóstenes punha pequenas pedras na boca enquanto falava.
Fazia também parte de seu treinamento declamar em plena corrida.
Olhava-se num grande espelho para ver se sua expressão causava impacto. “Vem daí a reputação de não ter sido bem dotado pela natureza e só haver adquirido habilidade e força oratória pelo trabalho incansável”, escreveu um biógrafo.
Ao contrário de outros grandes oradores atenienses, Demóstenes não gostava de improvisar.
Por isso os inimigos o chamavam de embusteiro.

Quando a Grécia foi ameaçada por Felipe, rei da Macedônia, a voz de Demóstenes ergueu-se em defesa de seu país. Mais que o exército grego, Felipe, pai de Alexandre, o Grande, temeu a voz de Demóstenes.
Demóstenes retardou, mas não impediu a queda dos gregos.
Fugiu de Atenas para não ser morto, mas estava perdido.
Para não ser capturado pelos inimigos que o caçavam, matou-se com veneno. Mais tarde, os atenienses construíram uma estátua para ele na qual gravaram uma sentença célebre: “Se tivesses tido força igual à tua vontade, Demóstenes, o guerreiro macedônico jamais dominaria a Grécia”.

FALE POUCO

Não faça como as araras falantes e ouça mais do que fale.
Não faça como as araras falantes e ouça mais do que fale.
Uma das questões presentes desde sempre para a humanidade é a seguinte: como se expressar?
Na vida profissional ou amorosa, numa apresentação de trabalho a seus chefes na empresa ou numa mera conversa de bar, comunicar-se bem faz toda a diferença.
Muitos sábios se detiveram nesse tema. Quase todos condenaram a eloqüência desmedida, a suntuosidade verbal.
A opção é pela simplicidade e pela brevidade. Uma pessoa afetada na maneira de falar ou escrever é afetada em outras esferas.
“A verdade precisa falar uma linguagem simples, sem artifícios”, escreveu um filósofo da Antiguidade.

O filósofo francês Montaigne, do século XVI, dedicou linhas brilhantes ao assunto em seus Ensaios.
Montaigne conta duas histórias instrutivas e divertidas.
Numa delas, os embaixadores de uma cidade grega tentavam convencer o rei de Esparta a aderir a um esforço de guerra.
O espartano deixou-os falar longamente. Depois disse: “Não me lembro do começo nem do meio da argumentação de vocês.
Quanto à conclusão, simplesmente não me interessa”. Na outra história, dois arquitetos atenienses disputavam a honra de construir um grande edifício. A platéia à qual cabia a escolha ouviu um extenso discurso do primeiro arquiteto. As pessoas já se inclinavam por ele quando o segundo disse apenas: “Senhores atenienses, o que este acaba de dizer eu vou fazer”.

Montaigne cita seu pensador predileto, o romano Sêneca, segundo o qual nos grandes arroubos da eloqüência há “mais ruído que sentido”. Escreveu Montaigne: “Gosto de uma linguagem simples e pura, a escrita como a falada, e suculenta, e nervosa, breve e concisa, não delicada e louçã, mas veemente e brusca.” Os espartanos eram admirados por Montaigne pela simplicidade com que viviam e se expressavam.
Ele conta que uma vez perguntaram a uma autoridade de Esparta por que não colocavam por escrito as regras da valentia para que os jovens pudessem lê-las.
A resposta foi que os espartanos queriam acostumar seus jovens antes aos feitos que às palavras. “O mundo é apenas tagarelice e nunca vi homem que não dissesse antes mais do que menos do que devia”, disse Montaigne. Outro mestre de Montaigne, Plutarco, autor de Vidas Paralelas, mostrou que falar demais pode ser perigoso. “A palavra expõe-nos, como nos ensina o divino Platão, aos mais pesados castigos que deuses e homens podem infligir”, disse Plutarco. “Mas o silêncio jamais tem contas a dar. Não só não causa sede como confere um traço de nobreza.”

Mark Twain defendeu a mesma coisa de uma forma divertida. “Melhor ficar quieto e deixar que os outros achem você um idiota do que falar e confirmar.”

LEMBRE-SE DE QUE VAI MORRER

A "Caveira com Cigarro", de Van Gogh, serve para nos lembrar que, um dia, morreremos.
A “Caveira com Cigarro”, de Van Gogh, serve para nos lembrar que, um dia, morreremos.

Montaigne disse que quando queria lidar com o medo da morte recorria a Sêneca.


Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Resumo dos Períodos da Literatura Brasileira

( Nilo Deyson Monteiro )

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Vamos analisar os períodos da nossa literatura.

Quinhentismo (século XVI)

Representa a fase inicial da literatura brasileira, pois ocorreu no começo da colonização. Representante da Literatura Jesuíta ou de Catequese, destaca-se Padre José de Anchieta com seus poemas, autos, sermões cartas e hinos. O objetivo principal deste padre jesuíta, com sua produção literária, era catequizar os índios brasileiros.
Nesta época, destaca-se ainda Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral. Através de suas cartas e seu diário, elaborou uma literatura de Informação (de viagem) sobre o Brasil. O objetivo de Caminha era informar o rei de Portugal sobre as características geográficas, vegetais e sociais da nova terra.

Barroco (século XVII)

Essa época foi marcada pelas oposições e pelos conflitos espirituais. Esse contexto histórico acabou influenciando na produção literária, gerando o fenômeno do barroco.
As obras são marcadas pela angústia e pela oposição entre o mundo material e o espiritual. Metáforas, antíteses e hipérboles são as figuras de linguagem mais usadas neste período. Podemos citar como principais representantes desta época: Bento Teixeira, autor de Prosopopeia; Gregório de Matos Guerra (Boca do Inferno), autor de várias poesias críticas e satíricas; e padre Antônio Vieira, autor de Sermão de Santo Antônio ou dos Peixes.

Neoclassicismo ou Arcadismo (século XVIII)

O século XVIII é marcado pela ascensão da burguesia e de seus valores. Esse fato influenciou na produção das obras desta época. Enquanto as preocupações e conflitos do barroco são deixados de lado, entra em cena o objetivismo e a razão. A linguagem complexa é trocada por uma linguagem mais fácil. Os ideais de vida no campo são retomados (fugere urbem = fuga das cidades) e a vida bucólica passa a ser valorizada, assim como a idealização da natureza e da mulher amada. As principais obras desta época são: Obra Poética de Cláudio Manoel da Costa, O Uraguai de Basílio da Gama, Cartas Chilenas e Marília de Dirceu de Tomás Antonio Gonzaga, Caramuru de Frei José de Santa Rita Durão.

Romantismo (século XIX)

A modernização ocorrida no Brasil, com a chegada da família real portuguesa em 1808, e a Independência do Brasil em 1822 são dois fatos históricos que influenciaram na literatura do período. Como características principais do romantismo, podemos citar: individualismo, nacionalismo, retomada dos fatos históricos importantes, idealização da mulher, espírito criativo e sonhador, valorização da liberdade e o uso de metáforas. As principais obras românticas que podemos citar: O Guarani de José de Alencar, Suspiros Poéticos e Saudades de Gonçalves de Magalhães, Espumas Flutuantes de Castro Alves, Primeiros Cantos de Gonçalves Dias. Outros importantes escritores e poetas do período: Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Franklin Távora e Teixeira e Souza.

Realismo - Naturalismo (segunda metade do século XIX)

Na segunda metade do século XIX, a literatura romântica entrou em declínio, juntos com seus ideais. Os escritores e poetas realistas começam a falar da realidade social e dos principais problemas e conflitos do ser humano. Como características desta fase, podemos citar: objetivismo, linguagem popular, trama psicológica, valorização de personagens inspirados na realidade, uso de cenas cotidianas, crítica social, visão irônica da realidade. O principal representante desta fase foi Machado de Assis com as obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro e O Alienista. Podemos citar ainda como escritores realistas Aluísio de Azedo autor de O Mulato e O Cortiço; Raul Pompeia autor de O Ateneu e Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de milícias.

Parnasianismo (final do século XIX e início do século XX)

O parnasianismo buscou os temas clássicos, valorizando o rigor formal e a poesia descritiva. Os autores parnasianos usavam uma linguagem rebuscada, vocabulário culto, temas mitológicos e descrições detalhadas. Diziam que faziam a arte pela arte. Graças a esta postura foram chamados de criadores de uma literatura alienada, pois não retratavam os problemas sociais que ocorriam naquela época. Os principais autores parnasianos são: Olavo Bilac, Raimundo Correa, Alberto de Oliveira e Vicente de Carvalho.

Simbolismo (fins do século XIX)

Esta fase literária inicia-se com a publicação de Missal e Broquéis de João da Cruz e Souza. Os poetas simbolistas usavam uma linguagem abstrata e sugestiva, enchendo suas obras de misticismo e religiosidade. Valorizavam muito os mistérios da morte e dos sonhos, carregando os textos de subjetivismo. Os principais representantes do simbolismo foram: Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens.

Pré-Modernismo (1902 até 1922)

Este período é marcado pela transição, pois o modernismo só começou em 1922 com a Semana de Arte Moderna. Está época é marcada pelo regionalismo, positivismo, busca dos valores tradicionais, linguagem coloquial e valorização dos problemas sociais. Os principais autores deste período são: Euclides da Cunha (autor de Os Sertões), Monteiro Lobato, Lima Barreto, autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma e Augusto dos Anjos.

Modernismo (1922 a 1960)

Este período começa com a Semana de Arte Moderna de 1922. As principais características da literatura modernista são: nacionalismo, temas do cotidiano (urbanos), linguagem com humor, liberdade no uso de palavras e textos diretos. Principais escritores modernistas: Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Cassiano Ricardo, Alcântara Machado, Jorge de Lima e Manuel Bandeira.

Neorrealismo (1930 a 1945)

Fase da literatura brasileira na qual os escritores retomam as críticas e as denúncias aos grandes problemas sociais do Brasil. Os assuntos místicos, religiosos e urbanos também são retomados. Destacam-se as seguintes obras: Vidas Secas de Graciliano Ramos, Fogo Morto de José Lins do Rego, O Quinze de Rachel de Queiroz e O País do Carnaval de Jorge Amado. Os principais poetas desta época são: Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade e Cecilia Meireles.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

DOSTOIÉVSKI SEGUNDO
NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA

Olá, amigos leitores, vamos falar de Dostoiévski e o resumo de sua vida.
Fiódor Dostoiévski
Escritor russo
11/11/1821, Moscou, Rússia

09/02/1881, São Petersburgo, Rússia.

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

26/05/2006 15h58

Fiodor Mikhailovich Dostoievski foi uma das maiores personalidades da literatura russa, tido como fundador do Realismo.

Sua mãe morreu quando ele era ainda muito jovem e seu pai, o médico Mikhail Dostoievski, foi assassinato pelos próprios colonos de sua propriedade rural em Daravoi, que o julgavam autoritário. Esse fato exerceu enorme influência sobre o futuro do jovem Dostoiévski e motivou o polêmico artigo de Freud: "Dostoiévski e o Parricídio".

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Em São Petersburgo, Dostoiévski estudou engenharia numa escola militar e se entregou à leitura dos grandes escritores de sua época. Epilético, teve sua primeira crise depois de saber que seu pai fora assassinado. Sua primeira produção literária, aos 23 anos, foi uma tradução de Balzac ("Eugénie Grandet"). No ano seguinte escreveu seu primeiro romance, "Pobre Gente", que foi bem recebido pelo público e pela crítica.

Em 1849 foi preso por participar de reuniões subversivas na casa de um revolucionário, e condenado à morte. No último momento, teve a pena comutada por Nicolau 1o e passou nove anos na Sibéria, quatro no presídio de Omsk e mais cinco como soldado raso. Descreveu a terrível experiência no livro "Recordações da Casa dos Mortos" e em "Memórias do Subsolo".

Vejam com Nilo Deyson, que de tempo em tempo,
Suas crises sistemáticas de epilepsia, que ele atribuía a "uma experiência com Deus", tiveram papel importante em suas crenças. Inspirado pelo cristianismo evangélico, passou a pregar a solidariedade como principal valor da cultura eslava. Em 1857 casou-se com Maria Dmitrievna Issaiev, uma viúva difícil e caprichosa. Dois anos depois retornou a Petersburgo. Em 1862 conheceu Polina Suslova, que viria a ser o seu romance mais profundo. Em 1864, viúvo de Maria, terminou seu caso com Polina e em 1867 casou-se com Anna Snitkina.

Entre suas obras destacam-se: "Crime e Castigo", "O Idiota", "O Jogador", "Os Demônios", "O Eterno Marido" e "Os Irmãos Karamazov".

Publicou também contos e novelas. Criou duas revistas literárias e ainda colaborou nos principais órgãos da imprensa russa.

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Seu reconhecimento definitivo como escritor universal surgiu somente depois dos anos 1860, com a publicação dos grandes romances: "O Idiota" e "Crime e Castigo". Seu último romance, "Os Irmãos Karamazov", é considerado por Freud como o maior romance .

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

SEM NINGUÉM SABER

Não gosto de fazer poemas que remetam à morte
Porque detesto que os meus amigos lembrem-se
Que um dia também poderão morrer

Prefiro que cantem as melodias alegres
E leiam sobre amores e saboreiem as dádivas da vida

Instigo para que brindem as alegorias
Mergulhem na fantasia de que são todos eternos
Infinitamente abençoados pela eternidade
Em resposta ao zelo existente que para comigo têm

Os meus amigos e a fraterna amizade que nos convêm
Não tem tamanho nem cabem dentro de covas
Por isso jamais extirpa nem deteriora

E na minha hora em que sozinho eu partir
Sairei à francesa em silêncio enquanto festejam
Para que ninguém note a minha dor por ir sem querer

Partirei calado sem ninguém saber

Inserida por psrosseto

OLHE PARA A FILOSOFIA SEM ESPANTO,
O DEVER DA FILOSOFIA É TIRAR SEU CHÃO.

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Que tal saber direito o que talvez é julgado de modo errado?
Muitos acham a filosofia uma perca de tempo, outros defendem a teoria de que a filosofia afasta o homem de deus, porém, DEUS não pode ser afastado !
Filosofia é uma palavra grega que significa "amor à sabedoria " e consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e a linguagem.
Filósofo é um indivíduo que busca o conhecimento de si mesmo, sem uma visão pragmática, movida pela curiosidade e sobre os fundamentos da realidade.

Além do desenvolvimento da filosofia como uma disciplina, a filosofia é intrínseca à condição humana, não é um conhecimento, mas uma atitude natural do homem em relação ao universo e seu próprio ser.
A filosofia foca questões da existência humana, mas diferentemente da religião, não é baseada na revelação divina ou na fé, e sim na razão.

Veja com Nilo Deyson que desta forma, a filosofia pode ser definida como a análise racional do significado da existência humana, individual e coletivamente, com base na compreensão do ser.
Apesar de ter algumas semelhanças com a ciência, muitas das perguntas da filosofia não podem ser respondidas pelo empirismo experimental.

A filosofia pode ser dividida em várias ramos, "vertentes".
A filosofia do ser, por exemplo, incluí a metafísica, ontologia e cosmologia, entre outras disciplinas.
A filosofia do conhecimento incluí a lógica e a epistemológia, enquanto filosofia do trabalho está relacionada a questão da ética.

Diversos filósofos deixaram seus nomes na história, e seus pensamentos são discutidos até hoje, aceitos e condenados.
Sócrates, Platão, Aristóteles, Descartes, Locke, Kant, Freud, Habermas, Schopensrauer, Maquiavel, Marx, Voltaire, Sêneca, Espinoza, Epicuro, Epiquiteto, entre tantos outros grandes intelectuais filósofos.

Cada um em seu turno, com teorias baseadas nas diversas disciplinas da filosofia, lógica, metafísica, ética, política, estética e outras.
Veja com Nilo Deyson, que de acordo com Platão, um filósofo tenta chegar ao conhecimento das idéias, do verdadeiro conhecimento caracterizado como episteme, que se opõe à doxa, que é baseado somente na aparência.

Segundo Aristóteles, o conhecimento pode ser dividido em três categorias, de acordo com a conduta do ser humano: conhecimento teórico (matemática, metafísica, psicólogia), conhecimento prático ( política e ética) e conhecimento poético ( poética e economia).
Nos dias atuais, a palavra filosofia é muito usada para descrever um conjunto de ideias e atitudes, como por exemplo, a filosofia da educação entre outros...
Enfim, a filosofia em minha opinião, deve ser olhada com carinho por cada um de nós, devemos ler livros, estudar com profundidade, afim de fazer com que o indivíduo possa participar da existência com leveza e aceitação, imune aos infortúnios do mundo agressor, em perfeita paz consigo e posteriormente com o universo e tudo que lhe cerca externamente "pessoas e coisas", assim como internamente " pensamentos e sentimentos ", assim o homem se torna próximo de estar pronto e completo, ligado na consciência.
Conheça-a-si-mesmo.


Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Bom dia
Amigo passarinho
Que, talvez esteja
Entregue à própria sorte
Bom dia, amiguinho
Bom dia
Pra todo mundo
Que qual passarinho
Não vive pela lei da mais valia
E que mesmo assim
Reina em seu reino
Sem nenhuma garantia
Bom dia
A todo passarinho que não tem ninguém
Que vive cada manhã
Assim que ela vem
Porque sabe que o canto é em coro
E que o choro é sozinho
Bom dia pássaro sem casa
Cujas asas
Não lhe pertencem também
Voando de cara pro vento
A vida inteira
Não se ocupa em pensar
Se a vida
Ela é boa ou não é
A vida é só voo
O voar é momento
Que se vive à toa
À luz da lua
Um luar de leoa
Um pássaro qualquer
Sem ramo, semente, sem chão
Diferente de gente
Porque gente pensa
Pensamento ecoa
E gente diz que pensamento voa
O pássaro jamais
Nem pensar ele quis
Não faz questão
E se gente não voa
Inventa ventania
E mente
Passarinho, não.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Evitar levar às ultimas consequências uma discussão entre amigos é um dos exemplos típicos da sabedoria.
Não evitando tais ações, por mais que sua razão prevaleça, você poderá ser vítima
do arrependimento, este cruel sentimento.
Às vezes até por um motivo banal momentâneo,
esta amizade de anos, poderá ser afetada para sempre.
Diante disto, só há uma solução.
Releve o orgulho, realce seu poder de discernimento e sua grandeza, exercendo o mais sublime dos sentimentos, ou seja, o perdão.
O retorno desta amizade será uma benção em sua vida, pois seu amigo, também angustiado com esta situação, valorizará ainda mais sua ação e seu caráter.
Diante disto, sua amizade ainda se fortalecerá.
(Teorilang)

Inserida por ivan_teorilang

Caros amigos gostaria de propor a todos um ato, uma ação, ofertando ao próximo de coração que tudo possa na vida do mesmo ser um aprendizado constante e que o mêsmo desejo se multiplique nos alcançado também, pois se colhe o que se planta, e nesta iniciativa estaremos evoluindo para um plano superior.
Em momento de fragilidade física, lembremos que a solidariedade esperada será alcançada, pela reação da nossa ação outrora aplicada ao próximo, que a seu tempo estará nos ajudando na fase difícil que nos encontremos, pois confiantes da ação dívida que sempre nos socorre, ela se priorisa em nossas vidas a partir do que edificamos.
Tenhamos fé e esperança em momentos de paz, saúde, e evolução constante.

Fiquem em paz
Que Deus abençoe a todos.

Inserida por Sergio-dos-Santos

Nunca espere de pessoas que te façam sorrir ou que estendam a mão, entendão seus amigos nunca se afastaram de vocês, seu amor nunca te perderá de vista e sua mãe...
A sua mãe sempre estará olhando pra você, na primeira fileira da plateia chamada vida, sua vida, então viva, seja feliz sempre não espere por pessoas pra sorrir e ser feliz você só tem uma vida e tem pessoas importante de verdade torcendo pelo seu sucesso!

Inserida por arkankus

A POTÊNCIA, O ATO, O MOVIMENTO

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Peço por um momento, que você venha debruçar atenção no texto, pare tudo por um instante e reflita com Nilo Deyson.
Desde o seu começo, no século VI a.C, a especulação filosófica grega ocupou-se do problema do movimento.
Enquanto Heráclito de Éfeso afirmava a mudança permanente de todas as coisas, Parmênides apontava a contradição que existiria entre a noção de ser e a noção de movimento.
Essa contradição Aristóteles pretende evitar através da interpretação analógica da noção de ser, que lhe permite fazer uma distinção fundamental: ser não é apenas o que já existe, em ato; ser é também o que pode ser, a virtualidade, a potência. Assim, sem contrariar nenhum princípio lógico, poder-se-ia compreender que uma substância apresentasse, num dado momento, certas características, e noutra ocasião manifestasse características diferentes: se uma folha verde torna-se amarela é porque verde e amarelo são acidentes da substância folha (que é sempre folha, independente de sua colocação).
A qualidade "amarela " é uma virtualidade da folha, que um certo momento se atualiza.
E essa passagem da potência ao ato é que constitui, segundo a teoria de Aristóteles, o movimento.
Mas Aristóteles não aceita a doutrina do transformismo universal que, em pensadores pré-socráticos como Anaximandro de Mileto ou Empédocles de Agrigento, apresentava todo o universo como animado por uma transformação contínua, por um único fluxo que interligava as várias espécies num mesmo processo evolutivo. Para Aristóteles o movimento existe circunscrito à substância que, cada qual, atualiza suas respectivas e limitadas potências: o movimento dura enquanto dura a virtualidade do ser, de cada ser, de cada natureza, cessando quando o ser expande suas potencialidades e se atualiza plenamente. Em nome da noção de espécies fixas, Aristóteles se apresenta como adversário do evolucionismo.
Dentro da metafísica aristotélica, a doutrina do ato-potência acha-se estreitamente vinculada a determinada concepção de causalidade.
Para Aristóteles, causa é tudo o que contribui para a realidade de um ser : é tanto a causa material (aquilo de que uma coisa é feita: o mármore de que é feita a estátua) quanto a causa formal ( que define o objeto, distinguindo-o dos demais: estátua de homem, não de cavalo), como também a causa final ( a idéia da estátua, existente como projeto na mente do escultor, e que o levou a talhar o bloco de mármore para dele fazer uma estátua de homem), como ainda a causa eficiente ( o agente, no caso o escultor, aquele que faz o objeto, atualizando potencialidades de determinada matéria). A causa formal está intimamente ligada à final, pois seria sempre em vista de um fim que os seres ( naturais ou artefeitos) são criados e se transformam: a finalidade é que determinaria o que os seres são ou vêm a ser.
Vejam com Nilo Deyson, que no processo do conhecimento, a causa formal é separada, pelo intelecto, das características acidentais do objeto e passa a existir no sujeito, plenamente atualizado e, portanto, universalizada.
Antes existia no objeto concreto, particularizadamente, como uma estrutura que o identificava ( fazendo-o por exemplo, uma ave e não um peixe ), ao mesmo tempo que o assemelhava, apesar das peculiaridades individuais, aos demais seres da mesma espécie ( tornando-o uma das aves existentes); depois de abstraída dos aspectos materiais e individualizantes ( cor branca, bico fino, pescoço longo, etc.), a forma passa a existir na mente do sujeito, como um conceito universal ( não mais ave de determinada família, mas simplesmente "ave").
Quer na natureza, quer na arte, todo movimento ( tanto deslocamento quanto mudança qualitativa) constitui, para Aristóteles, a atualização da potência de um ser que somente ocorre devido à atuação de um ser já em ato: o mármore transforma-se na estátua que ele pode ser graças à interferência do escultor, que já possuía a idéia da estátua.
Também na geração natural, a forma preexistente ao ser que é gerado: o ser atualizado ( O homem adulto, por exemplo) tornar-se capaz de gerar um ser semelhante a ele. Assim, as formas, entendidas como tipos de organização biológica, seriam imutáveis e incriadas, embora sempre inerentes aos indivíduos.
Repare com Nilo Deyson, como a intenção do escultor é que comanda a transformação do mármore em estátua, analogicamente é sempre a causa final que rege os movimentos do universo.
Cada ser atualizaria suas virtualidades devido à ação de outro ser que, possuindo-as em ato, funciona como motor daquela transformação. Contrário à visão evolucionista, frequente nos pré-socráticos, Aristóteles não admite que o mais possa vir do menos, que o superior provenha do inferior, que a potência por si só conduza ao ato.
Concebe, então, todo o universo como regido pela finalidade e torna os vários movimentos ( atualizações das virtualidades de diferentes naturezas) interdependentes, sem fundi-los, todavia, na continuidade de um único fluxo universal. Haveria uma ação encadeada e hierarquizada dos vários motores, o mais atualizado movimentando o menos atualizado.
Enfim, a potência, o ato e o movimento, pode ser interpretado segundo cada indivíduo enxergar, contudo, é interessante você analisar e levar em consideração o ponto de vista de Aristóteles.
A filosofia lhe faz refletir assuntosaos quais, a maioria da humanidade sequer cogita debater ou buscar conhecimento das verdades que lhes foi impostas goela abaixo desde que ela se entende por gente.
Com isso, o propósito é que você possa buscar o conhecimento, afim de viver uma vida de leveza e de paz interna, com uma visão ampla do mundo, de perceber cada universo e apender a observar em silêncio, e com posse do conhecimento, corar suas próprias palavras, usando-as de modo construtivo em momentos oportunos, afim de transmitir essa paz e sabedoria adquirida através do saber direito quem é você e o que é de verdade a vida.
Sigam nossa linha do tempo - (Nilo Deyson Monteiro Pessanha).
Educação, cultura e outros.

NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA

Rotina - setembro 12
... mais que do enfermo é a dor do outro... daquele parente-amigo na incerteza da cura... na ânsia pela alta do retorno a casa... mas em badim no rio foram as chamas seletas que vidas queimaram... mais que a dor é o desespero daquele parente-amigo em busca de notícia... mais que desespero é o luto pela morte não enferma... mas pela fatalidade de uma queima.... (márcio adriano moraes)

Inserida por marciomoraes

Poema para o amigo

É para você, este poema
Intitulado: - "pro amigo"
Nele a afeição é o tema
Nosso carinho, eu bendigo...
Receba este real presente
O trago do apreço comigo
É do coração vertente
Do afeto venho festejar contigo...
Pois, só ele deixa saudade
Amor. Só ele nos traz abrigo
E a lembrança de nossa amizade.
Feliz por ser seu amigo!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
dia do amigo

Inserida por LucianoSpagnol

COMO QUE FICAMOS PRESOS NO ÚNICO LUGAR ONDE ÉRAMOS PARA SERMOS LIVRES?

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Todos nós, desde criança, aprendemos o máximo possível sobre como funciona o mundo e seus mecanismos, e tudo através de informações e ensinamentos.
Na escola se aprende, em casa se aprende, com os amigos se aprende, e por aí vai...
Entretanto, quando na idade adulta, ou até mesmo já na adolescência, a maioria esmagadora da humanidade, se torna refém da sua própria emoção !
Vítimas da própria mente, presas da própria existência.
O resultado de toda essa desordem emocional é visível quando paramos por um momento para dialogar, então logo persebe-se a prisão na qual a pessoa inconscientemente se encontra.
Pois bem, o propósito desse texto de Nilo Deyson, é fazer com que você crie uma curiosidade para se libertar das angústias da mente, aprendendo à gerenciar sua própria emoção, dominando seus próprios pensamentos de forma imparcial e desapegado à qualquer eventualidade em trânsito.
Todos nós somos limitados, e precisamos de ajuda, de orientação e por vezes, de um choque de realidade.
A prisão da mente é a pior de todas as prisões, porquanto o sofrimento domina a pessoa, trazendo angústia, ansiedade e medo do futuro.
O único lugar de liberdade é dentro de nós; contudo, muitos vivem com a mente tumultuada, cheia de inutilidades.
É preciso jogar no lixo todos esses anos de desgaste emocional, deletar todos os maus pensamentos, e começar à criar sua melhor versão.
Como ficamos presos no único lugar onde éramos para sermos livres?
Pensa.....
A vida está passando a cada piscar de olhos, e talvez você vive planejando o futuro que se quer pode dominar.
Que tal gerenciar sua própria mente?
Coloque sua atenção no silêncio, na paz por trás de todo tumulto da sua mente tagarela.
Evite dar atenção aos infortúnios que passam à sua frente, em forma de pensamentos.
São apenas ruídos e nada de verdade importa, senão a felicidade existente no silêncio que observa tudo sem julgamento.
Nada de julgar seus pensamentos.
Nada de apontar para emoção.
Tudo está passando na sua frente, faça silêncio, relaxe e respire fundo.
Nada agora importa, na hora certa tudo se coloca no devido lugar.
Existe uma paz, um silêncio fora das paixões, fora do estresse e fora do calor do momento condicionado.
Ser livre é ser capaz de não se prender à nada,
Ser livre é ter experiência zero,
Ser livre é ter a capacidade de entrar e sair sem traumas.
Enfim, domine suas emoções, faça silêncio quando estiver com raiva, e respire fundo.
Medite dentro de você e descubra que existe uma imensa paz que quando despertada para a real natureza que é a consciência, nunca se abala com nada, nunca se surpreende e jamais pode ser tocada por nada, porquanto tudo é condicionamento da linguagem, e para a mente desapegada, fora da linguagem TUDO é silêncio.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Espero ouvir na vida mais batuque
Quero a alegria do pagode encontrar
Os amigos na roda de samba batendo palma
E a alegria dos amigos sempre lá
Espero encontrar sons de pandeiro
Um novo herdeiro da brincadeira de rimar
Espero muita coisa dessa vida
E com meus versos
Quero a vida prolongar
Sorria enquanto é tempo
Aproveite a luz do Sol que aqui estar
Abrindo mais uma loira gelada
Uma canção das antigas vai cantar
(Canta canta minha gente, deixa a tristeza pra lá)

A felicidade interna

Vou tentar um poema engraçado
Para dar de presente a um amigo
Que põe o humor no seu calçado
Ou tenta fazer da lua seu abrigo!

Contudo, tudo o quanto consegue,
É ir ali onde a horta faz convite
Daí colhe repolho, batata e segue,
Come tudo e se farta com apetite!

Depois disso a felicidade aperece
No bom senso ele tenta o drible,
Porém, o inevitável acontece:

- A felicidade interna sai no puum...
A alegria é pra ele algo incomum
E a sequência prossegue: pum, pum!

Inserida por marialu_t_snishimura