Cem Sonetos de Amor de Pablo Neruda (trechos inesquecíveis do autor chileno)

⁠⁠Beijei outras bocas, tentei deitar em outras camas. Apostei tudo em amar outra pessoa... Mas não consigo, meu coração ainda te ama.

Essa frase faz parte do meu poema: Em meus braços.

Inserida por Wallace78

⁠Você me bagunça
Você me mostra caminhos opostos
caminhos que nunca trilhei,
gosto do seu conteúdo
gosto de como me tira da razão
me faz corar, se envergonhar,
Mas também me assusta
por que sinto vontades,
sinto desejos até então ocultos,
Aahhh que confusão ...
dúvidas e medos!
Mas uma imensa vontade
de acompanhar você!

Inserida por juliana_rossi

⁠No calor da tarde,
Um simples abraço -
Sinal covarde.
Virou amasso.

Perdurou por dias,
aquela Paixão (ardente).
Acabou-se porque vias:
o final era pendente

Como um emaranhado -
tão difícil para ser arrumado
(Se faz).
Como apenas um fio
(Se desfaz).
Sente que se vai;
não se vê quando vem

Grito!

Ó paixão!
Preferiria a solidão...
Não fosse tão difícil seguir a razão.

Silêncio; Pensamento

Amor te quero!
Mas ninguém quer me dar-te.
Me desespero.
Procuro pelo abate.

Abate da solitude.
Um fim sem finitude.

Arrasado...

Em busca do parado,
Pela noite acordado.
No amor marcado;
Encontra-se um agrado

Amor onde te acho?
Na rua,
Dentro de um carro,
Sob a luz da lua,
Ou no meio do riacho?

Pensamentos desvairados
Seguem o passado.
Daquilo que já foi,
Áquilo que há tentado.

Indignado,
Coração sem rumo
segue o traçado.
Quem sabe o luto
Te deixa paralisado.

Inserida por bruno_c_zinhani

⁠Perdido eu vou eu sei.
Mas mantendo a esperança de algum dia,
Encontrar os teus abraços e beijos seus.

Inserida por Wallace78

⁠Você é girassol.
Eu sou beija-flor.

Você é meu sol.
Eu, o Arpuador.

Você é norte.
Eu sou sul.

Você é destino.
Eu sou acaso.

E, por acaso,
nosso destino
é ser amor.

Inserida por ricardo_fernandes_3

⁠Dor

Não importa o quanto eu grite
O quanto eu implore por socorro
Ninguém vai me salvar
Não importa o quanto dói
Não há remédio que
faça a dor parar
Estou em um beco sem saída
Apenas rastejando
pelo caminho
Tentando sobreviver

Inserida por Sheilatinfel

⁠Olhados

Nesses olhos puros
Vou transformando a distância
O mas perto do que vejo e atento
Que é, a tua essência de transbordar na Florirá

E
O mais perto da saudade

-Mbuvane

Inserida por Sergiombuvane

Devaneios do coração

O que fazer?
Quando se tem tudo a perder?
Subiste a sepultara
Agora, virastes pó.

Me carregastes
para as mais profundas cavernas
Delas fiz meu delírio, abrigo
Ali descansei.

Na profundeza de um olhar cansado
tristeza abrigava a escuridão
Subi montanhas de sentimentos
Fui até os Confins da vida
Me perdi.

Para onde correr? Meu amor
Tu carregastes tudo que há em mim
Se não, para onde ir?

Inserida por thaysicess

Desencontros

Onde foi que nossos olhos se perderam
Onde foi que nossos corações
se desviaram?

Para onde foram os sentimentos
Que em mim se engasgaram
Para onde foram as borboletas
Que aqui habitaram um dia
Para onde foi todo o nosso amor?

Estou em abstinência
Esse amor que tanto me vicia
Que me leva a loucura
Para onde foram, todas as flores?
Meu bem.

Inserida por thaysicess

O livramento

Dizes tu
Se não é a dor que faz o poeta
Se não um solitário
Com vocábulos vazios
Que preenchem o peso da alma
Em um suspiro

É com grande anseio
Que faço dos teus versos meu julgamento
Nestes olhos de poemas não lidos
Em seu purificamento quero dar
Meu último livramento.

Inserida por thaysicess

Anseios

Em meu leito aberto
Sussurro o teu aconchego
Em meu pequeno infinito
Clamo o teu nome
Anseio amar-me
Ao menos 1 segundo
Transbordo-te.

Em meu peito intenso
Carrego amores, nunca respondidos
Poesias nunca lidas
Oceanos nunca mergulhados
Anseio-te, meu bem
Ao menos 1 segundo
Não se vá, ainda temos muito para se pensar

Inserida por thaysicess

Engasgos
Entre tantos
Tanto, vivo só
Carrego um peito intenso
Cansado
Anseio um leito, para o meu eu Descansar

Inserida por thaysicess

Escapatória
Entre tantas indas e vindas
Resolvestes fugir do meu olhar
quando voltar, verás somente
O meu despertar
Que aqui neste peito, nunca fostes
O teu lugar

Anseio lembrar, em teu coração
Que aqui, não me encontrarás
Sinto dizer, quando acordar
Só terá meu profundo respirar , Sonhar.
Ainda anseio lembrar
Não mergulharei mais, em teu mar

Inserida por thaysicess

Restos
O que dizer?
Se não há para onde correr
Não há saídas
O que fazer?
Solidão, sua velha e única companhia

Perdida no próprio mar
Onde é que se viu?
Na própria tempestade.
Onde é que essa tal de vida, levou?
Contradição, não?
Quando a morte, se ocasiona com a vida.
Paz ou prisão?
Sentimentos são reprimidos, então?

O que é este lugar afinal
Morte ou vida?
Quando a dor, entra em harmonia
Escuridão, ou refugio?
Eis a grande dúvida .

Que bagunça!
Por isso, há do poeta
A poetar?
E da poetiza, há poetizar?
No silêncio da noite, a decifrar
Ou apenas, se calar
conscientizar?
O vazio, o único que parece
Restar.

Inserida por thaysicess

Ruínas
Vira ruína nestes olhos
Tão distantes, que se perdia...
Se curvava diante o caos
Que beirava sobre a maresia
contida em sua dócil e gentil alma
Era nítido o grito, a cada vez que via
Despercebia

Eu apenas queria
Mesmo em seu completo abismo
Que me visses, eu apenas lhe queria
Eu percebia o desespero
Sussurravas “permita-me entrar”
Quero lhe salvar
Tu sumia, o olhar permanecia
Eu apenas, morria

O vale era escuro
E tu, jamais me enxergarias.

Inserida por thaysicess

Desilusões
De que valem minhas rimas
Se estas me dão mais fadiga,
do que euforias?

Vestia-se de poesia,
mas nossos versos não se fundiam
Fostes um encanto, que com o tempo perdia-se nas linhas

Meu belo pranto
Soprara pelos cantos
E por fim, morreria.

Inserida por thaysicess

Delírios
No amargor de sua existência
Sentira a dor, com tamanha precisão
Que nela havia

E então, céus se fecharam
Cinzas, cinzas só, fora o que restaram
O vazio cada vez mais presente, abundante

De longe, um clamor
Traga-me descanso
Com pudor, seus olhos se fecharam

Desejara um só dia
Sem ter de vivenciar tudo isso
Uma harmonia, apenas
Entre a paz e a alegria

De não ter que se ligar a toda estas linhas
Perdições, euforias
Delírios, sempre muito bem vividos
Jamais esquecidos

Por alguns instantes quisera desligar sua doce mente
Do mundo que a prende
Sufoca, engole
Quisera respirar e buscar
Apenas um só caminho

Inserida por thaysicess

*O ente do querer *
Sentira a dor através daqueles olhos
Tão verdes, transpareciam o ente
Do querer
Crente de que tudo, não era só o que se via
De que nem tudo, era apenas uma doce ilusão
Na ternura do olhar cansado, oprimido
Cheio dos sentidos, idos e vindos
O olhar do desejo, da liberdade

Queria ter o poder, de lhe tirar a dor
O poder, entregar-lhe a vida
Onde nada faz mais sentido
Recuperar-lhe todos os sentidos
Que se perdera com toda a confusão
Restaurar-lhe a poesia, a fantasia
Um dia jaz sentida e existida.

Inserida por thaysicess

A Prisão
Tu fora eternizado, em meu peito
Que com tão pouco tempo
Tornara tanto, aqui dentro

Desta vez, pude ver o amor
Que em mim consiste com tanta firmeza
O amor transbordou, pude sentir
Assim que me tocou
Assim que me olhou
Mesmo que de longe
Te senti em mim
Com tamanha precisão e apego
Me prendi em ti
Não há mais, como voltar atrás.

Inserida por thaysicess

As Vagas lembranças
Nada a declarar ‬
‪Apenas, sentir ‬
‪Porque sem ti, não há vida em mim. ‬

‪Teu amor deixaste-me em abstinência‬
‪Não há como resistir‬
‪Tudo que lhe envolve, me enlaça‬
‪Me prende e me leva a loucura. ‬

‪Me dizes tu, o que fazer‬
‪Para onde correr? ‬
‪Se tudo que me restou ‬
‪Foi a abstinência em que me deixou‬
‪Se tudo o que restou,foram vagas lembranças ‬
‪De um amor mal começado. ‬
‪Me dizes tu, meu bem ‬
‪O que fazer de mim, sem ti aqui.

Inserida por thaysicess