Cabaré
Música
Ê, eu e o amigo meu agente vai se separar, se juntar no cabaré, comemorar. (Bis)
No cabaré, vivemos assim:
Eu pago uma pra ele!
E ele paga uma pra mim.
Na nossa casa é bem assim,
Se abrir uma cerveja,
A paulada vem ruim.
Ê, eu e o amigo meu agente vai se separar, se juntar no cabaré, comemorar. (Bis)
Na minha casa, já vivo assim,
Não bebo mais cerveja, ele nem leva pra mim.
Na casa dele, é quase assim,
Se abrir uma cerveja! É chamado papudinho.
POETANDO
O poeta é um amante eternamente insatisfeito. Entre a paz do doce lar e as incertezas das noitadas, prefere se esgotar nos braços das madrugadas, beijando estrelas, acariciando a lua, deitando e rolando nas praias, perseguindo estradas, pulando cercas, usurpando alcovas de cetim, invadindo cabarés, escolhendo trilhas, adentrando Casas da Luz Vermelha, galgando montanhas, repetindo mergulhos abissais em busca das sereias, adentrando bosques ansiando fadas, esgotando bares...
(Juares de Marcos Jardim)