Genuzi

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⁠TORRE DE BABEL EM PLENO SÉCULO XXI

Abruptamente um ferver de sangue: palpitação. Não sei o porquê do formigamento, nem o acelerar do coração: momento de estresse do corpo.
Faz-se necessário ACALMAR.
Noites angustiantes. Não há esperança, não há sonho. Agora é a hora. Madrugada silente. Um pé, outro pé, olha de um lado, do outro, para frente, para trás, só o belo luar por testemunha.
Não leva pão, nem água, somente um corpo sem lenço, sem documento, sem esperança...
Corpo palpitando que não tem direção, que não vê o som do ouvido, muito menos do coração.
Não tem um plano de fuga, não tem destino, suor frio, só palpitação.
Ir ou não ir, eis a questão. Vão chorar, vão esbravejar, vão silenciar? Um insight.
O que preciso saber?
Não há dinheiro, não há nome e nem sobrenome, não há status, não há classe social, não há escolaridade, não há países... Diante deste vírus somos análogos.
Sei lá...
Nada, nada, nada...
Tudo certo, nada errado.
E filhos? Amigos, parentes, derentes?
Um olhar no infinito.
Os meios de comunicação confirmam o alastramento da pandemia.
Palpite, palpita, palpitação...
Passos...
Outros passos...
Mais passos...
Rodamoinho.
Vacina...
Um insight.
Tomar ou não tomar vacina?Jamais penso nesta alternância porque eu confio na educação gratuita e de qualidade.Confio na ciência, porque ela é tipo a estátua de bronze que curava o mordido da serpente como assevera o velho testamento.Eu acredito que o homem é imagem e semelhança de Deus. Portanto estou a esperar para ser agraciada no momento certo, no momento oportuno para me vacinar e assim que puder eu abraçarei, beijarei quem eu quiser...
Eis a questão diante de pessoas incultas eu as ignorarei porque não se oferece pérolas a porcos.Diante do cenário me senti como os protagonistas que tentavam chegar ao céu, mas, não entendiam a fala do outro, assim estou nesta pandemia porque um país diz uma coisa, outro país diz outra coisa... E assim não se chega ao denominador comum.
Tempo de incertezas.
E agora Jesus?
O que faço diante da linguagem diferenciada de personagens que retornaram da Torre de Babel e que permanece com o pensar de um tempo longínquo?
Ignoro, porque eu posso tudo naquele que me fortalece e esta pandemia vai ser erradicada do mundo porque temos a sabedoria, a perseverança dos cientistas, o comprometimento do sistema e a certeza que somos moldes de Deus.
A educação é tudo.
A ciência é tudo.
Deus é tudo.
Eu cri.
Eu creio
Eu acredito.
Tudo isto vai passar.

Inserida por Genuzi

⁠ PARCELA DE PLÁSTICO  

Não fique estático
Do amanhecer
Ao anoitecer
Não é um ato teórico
Julho sem plástico
Diz Curupira
- Não a ziquizira
Cuide da terra
Árvore, ar, serra...
E aprecie lira.

Inserida por Genuzi

INSURJA

Horrorizai-vos porque não queremos institucionalizar o desmatamento. Mas em nosso habitat foram institucionalizados os fatores climáticos que descortinam do incipiente manto negro até aperceber da aurora.

Inserida por Genuzi

NÃO ÀS OFENSAS


Não precisamos de palavras lapúrdias,

Nem de ações estapafúrdias.

Porque não somos de grupos de balbúrdias,

Somos trabalhadores da educação.

Esta é a nossa luta cidadão...

Inserida por Genuzi

PARALIPSE

Uns, com a boca conversam no passado
Falam o que não falam: alguns, criticam
Azucrinam boca no destino, falam
O que não se deve falar

Tão longínquo por quê?Ou o que está perto?
Nossa segurança? Este é o ano,
Este é o mês, esta é a semana, este é o dia,
Esta é a hora, este é o minuto, este é o instante?

Ou isto ou aquilo povoa corpo intermitente
Que nos amedronta incapazes. O mesmo que nos contacta
Em que vivemos, pandemia. Vírus, coronavírus... Amedronta
Apocalipse, ainda não é.

Inserida por Genuzi

NÃO PERTENÇO A NENHUMA ETNIA

Não pertenço a nenhuma etnia. Cada segundo instabilidade
Continuo sem referência. Não sei de onde vim nem de qual sociedade.
Sou matéria, um ser vivente anímico. Somente alma
Que trilha conceito, mas não sabe quem realmente é. Um diabo-alma

Sou o próprio protagonista. Escrevo a história. Participo da história
Delineio outra história. Mas, não faço parte da história
Abruptamente não sei o que sou, nem para onde vou
Eu, ele, outros alheio a história, escrevo páginas sem humor

Ascendente de indígena. Gradativamente me estranho
Nunca me encontrei, jamais me achei. Meu cabelo assanho
Estou à margem do preconceito
Mas tenho que seguir preceito

Nos traços me reconheço
Nenhum instante eu esqueço
Que existo entre outros que não
No espelho vejo feição entre outros que são.

Inserida por Genuzi

ENQUANTO ISSO LAVE AS MÃOS

Da janela vejo vultos no horizonte
Desviamos na contramão
Noite silente
Mãos de oração

Mãos de sedução
Sinto fome de beijos, sede de amor
Mundo de realidade nunca visto
Lave as mãos

Mãos de edificação
Mãos mostram o caminho
Breve caminharemos de mãos dadas
Lave as mãos

Cinco de maio
Dia mundial de higienização das mãos
Lave as mãos
Nosso destino está em nossas mãos.

Inserida por Genuzi

DESATIVADO CORONAVÍRUS

Sentado na varanda da epiderme suspirou
Pegou o passaporte e se alastrou no mundo
Enquanto as pessoas – todas as pessoas alertadas pelas trombetas da ciência e da educação – continuavam de portas fechadas.

Inserida por Genuzi

⁠ LUA DE MORANGO 

Na pele, suave gadunho
Cinco de junho
Garatujo em rascunho
Emoção que testemunho

Hemisfério norte
Colheita de morango
Nasce adverso ao poente
Lua de morango

À espreita coruja
Em alerta que deseja
O reflexo do luar
Para encontrar seu par

Noite lunar silente
Olho além do portão
Nenhuma alma vivente
Neste âmbito de solidão

O mundo assola pandemia
Que afeta a economia
O povo se aflige e se angustia
Recebendo como legado a carestia

Dia do meio ambiente
Cinco de junho de dois mil e vinte
Sou partícipe de ativismo
Da vibe do dinamismo

Aprecio do morango, a flor branca
Em tempo de pandemia acalma o eu aflito
Que não tem medo da carranca
Porque amanhã será registro de manuscrito.

Inserida por Genuzi

MINHA ESSÊNCIA – PRECISA DE RESPEITO


Sou uma pessoa tipo intrusa
À esquerda do direito
Minha essência está confusa
Escondida de conceito.

Não é uma palavra obtusa
Sem preconceito
Precisa ser difusa
Somente respeito.

Então, respeito a mim
Sem preconceito
E falo de ti para mim
Sem defeito.

Neste emaranhado de conceito
Palavra multiuso
Eu quero respeito
Que uso sem abuso.

Abraça-me sujeito
Sem conceito
Nem preconceito
Somente respeito.

Na praça jasmim
Juntinho ipê, amor-perfeito...
Um cheirinho de alecrim
Sem definição, nem conceito.

Eu quero respeito
Eu preciso respeito
Eu, tu, eles queremos respeito
Nós queremos respeito.

Inserida por Genuzi

⁠DANTES

Aqueles de outrora
Que apreciamos a aurora
Eles beijá-lo-iam
Eu? Beija-flor.

Inserida por Genuzi

O segredo de desmascarar a corrupção é a persistente vigilância.

Se eu fosse uma deusa eu arrumava a felicidade

Colocava dentro de uma bomba atômica

Acionava a reação de fissão

E proliferava no espaço.

Inserida por Genuzi

O FRACASSO DO PAÍS*

Corrupção no Brasil
É fracasso de um povo
E um político ruim
É fracasso de novo
O fracasso do país
- Politicagem povo!



Sextilha – estilo rítmico X A X A X A

Inserida por Genuzi

AOS NÃO DECENTES

Eu sou aquela não só de momento
Escreverei poesias maledicentes
Corrupção, engodo, envolvimento...
Verbetes considerados indecentes.

Escrevo mais uma vez, uma poesia
Assuntos iguais ou até divergentes
Assunto que não me causa alegria
Éris, chefe da discórdia e seus agentes.

Curupira pedira que proliferasse com clichê
De centro-oeste, nordeste, norte, sudeste, sul
Jatobá, carnaúba, seringueira, mogno, ipê...
Festival em cores verde, amarela, branca, azul...

Nenhum momento excetua o calar
Sonhe e levante-se do divã,
Porque sua atuação há de se espalhar
E acordar o zagal Tupã.

Será? Sou tipo o Boca do Inferno?
Minha essência predomina o falar?
Escreverei até conceito que e/ou externo
É o que posso fazer para não calar...

Vivo em um mundo de valores
Seguindo mandamento divino,
Preconceitos, conceitos não inovadores
Sem manual, nem destino.

Metade de nós, perfeita
Repleta de virtude
A outra metade imperfeita
Maldade em plenitude.

Sou resquício da era que não fala
Sabendo da situação do país em tormenta
Que prende, acusa, banaliza, cala,
Chora, lastima e se atormenta.

Sonho e dou asas à fantasia
Um representante honesto,
Incorrupto, sem hipocrisia
E na política experto.

Escolho o político velho, impuro
Cheio de artimanhas e vícios
Escolho o político novo, imaturo
Nas entranhas, cheios de artifícios.

Qualquer verbete faz boca
Enfatiza que todo político é ladrão
Qualquer oportunidade na biboca
Compra sem nota e não perde ocasião.

Sou guardiã de certo preceito
Dona da verdade, cheia de atitude
Na entranha nenhum conceito
Abuso de almas com e, sem virtude.

Em cada fresta um olheiro
Que sabe a vida do vizinho
Pesquisa, escuta, espreita ligeiro
Para informar certinho.

Um anjo, um projeto de santo
Verdadeira besta ciranda
Espalhando desencanto
Adeptos de igreja, umbanda...

Quantas falcatruas expostas no jornal,
Que usam garfos de cinco unhas,
Estampadas propinas, em rede nacional
Com sobrenomes tradicionais e alcunhas.

Acredito em alienígena
Herdei telhado de palha
Sou de ascendência indígena
Portanto não acendo fornalha.

Somos ascendentes de Adão
Que comeu a maçã pelo desejo
Enganado por Eva cheia de sedução.
Saúde, segurança, educação... Almejo.

De cada região um representante
Que compõe qualquer regra, norma ou preceito
E que interpreta palavra dissonante
Nem analisa morfologicamente o conceito.

O tempo passa... Previdência.
Previdência?... Em berço esplêndido.
O que esperar? Divina providência.
Nosso investimento? No paraíso escondido.

Sisudos da tecnologia não têm alegria?
Não sabes tocar, cantar? Então dance...
Sabes sonhar? Transforme em poesia...
Plante uma árvore e faça até um romance.

Inserida por Genuzi

PROLIFERAS A PAZ


O silêncio da madrugada inspira-me.
Faço versos e prosas com ou sem rima.
A imaginação flui toma forma e retrata a paz.

Um fragmento, um pensamento.
A mão desenha rabiscos,
E os rabiscos formam letras,
E as letras formam sílabas,
E as sílabas formam palavras,
E as palavras formam frases,
E a frase versa paz.

Paz é sossego.
Paz é liberdade.
Paz é direito de ir.
Paz é direito de vir.
Paz é social.
Paz é legal.
Paz é moral.
Paz é constitucional.
Paz é celestial.

Adentre no mundo da pesquisa
Lá está a paz que espera ser descodificada.
Paz serena, sublime, sossegada
A espera de ti para se proliferar no espaço.
Não a deixe cair no limbo.
Não permitas que passe ao largo.
Segure-a, guarde-a dentro do coração.

Observas a paz:
No ermo.
No silêncio da noite.
Na beleza do natureza.
No acervo humano.
Linda, suave, disponível
Para adentrar na essência.
Espalhar-se no mundo.
Inundar o teu, o meu, o nosso coração.

Contemplas o universo.
Vejas a perfeição.
Absorves a paz.
Proliferas este sentimento desmedido,
Sem máscaras, sem subterfúgio onde passares.
A paz tem mil facetas
E um único propósito: o amor.

Inserida por Genuzi

O CHAMADO


Se olhares para a floresta
E ouvires o farfalhar das folhas
Repleta de trejeitos

Se olhares para o mar
E vires a onda a dançar
Cheia de emoção

Se olhares para o céu
E vires a beleza do luar
Seduzindo-te sem falar

E o teu coração palpitar
E o teu coração tremular
Não se deixe enganar...

Com ou sem norma
Nesta senda
Ingressos à venda.

Difícil escolha!
Porque muitas apostas
E múltiplas propostas...

Aprecie, suspire, respire...
A flor do bonsai
Porque a voz do amor sobressai.

Se o teu coração palpitar
E o teu coração tremular
Não se deixe enganar...

Com os tons do mundo
Acredite que há um amanhã
Florido e cheio de artimanha

Com ações, gestos e atitudes
Repleto de gotículas de otimismo
E caldo cultural de iluminismo

Neste emaranhado de dica
Ainda é o amor que indica
Que o caminho é Jesus.

Inserida por Genuzi

RETORNAR… POR QUÊ?


As pernas andam no passo que pode
Enquanto a angústia foge do compasso
Coração acelera sem trégua
Neste panorama sono corre légua.

Mas os sonhos não adormecem
Porque o meu pensar sobressai nas palavras.
E neste emaranhado de verbetes
Como não questionar a sabedoria da natureza?

O cacto rústico cheio de espinho
Não agride a sensível suculenta
Não há conflito com a suave rosa
Nem disputa de aroma com o jasmim.

Sua raiz pregada no chão
Extrai o melhor da aridez do sertão
Não se contamina com a impureza
E tudo converge para a perfeição da natureza.

Não sou de grupo codinome
Nem sou conhecida por cognome
Somos José, Maria, João, Genuzi... Sem sobrenome
Sou ativista. E, me apresento com nome?

Lembrem-se: - Os direitos trabalhistas
Foram conquistas
Não de um militante exangue
Mas a preço exorbitante de sangue.

Retorno a década de sessenta
E a memória retrata Pietá
Que ampara uma pessoa querida
Sem o sopro de vida.

E quando a estátua se materializa
Protagoniza a própria Pietá
Nas famílias sem brasão nem divisa
Que na sua dor não aprecia o voo da borboleta.

Sobressaiu a minha mesquinhez
E retornou a minha lucidez
Pensei nas angústias de Severino, Joana, José, Maria...
Que não é estátua com avaria.

Não somos oriundos do regime teocrático
Estamos em um regime democrático
Por que ressuscitar a ditadura
Era de sofrimento e tortura?

Veja a junção de rosa e cacto
Que jamais fizeram pacto
Então, analise e converse sobre a história
Porque foi delineada outra trajetória.

Despedem-se do verde quando chega o momento
Porque cada um tem o seu espaço
Cumprem suas funções de florir em seu tempo
Simples assim companheiro: - Dê-me um abraço.

Inserida por Genuzi

PANDEGOMANIA*


Um voo noturno sem direção, porém, inquietante, é sempre sombrio e sofro o grave frio do pânico, coronavírus. Diante das considerações, colocações eu sinto que estou em um país acéfalo.
Não sei decodificar o que é informado e arriscar a imaginação como uma águia que aos quarenta anos, sem qualquer compromisso coerente com a razão se confina.
Diante do panorama mundial até esta manhã é cinza em nosso horizonte, em Palmeira dos Índios, Alagoas, 25 de março, como nosso destino.
Deixo a águia na sua renovação e me vem, como um insight, o alerta do especialista Jean-Claude Manuguerra, em 2012 que há seriíssimos riscos de pandemia.
Portanto, quem fala diferente da linguagem literária da ciência e dos fatos de outros países contradiz o que está na literatura, na ética, no compromisso e responsabilidade do profissional.
A nossa vida e saúde estão em risco.
- Socorro!
Diante dos especialistas, qual é o pândego que diverge da veracidade da ciência?


* Pandegomania – neologismo

Inserida por Genuzi

Lembre-se:
O demônio nunca está em férias
O demônio jamais está isolado nem em quarentena
O demônio sempre em ação
E nós, constantemente em alerta e oração.

Inserida por Genuzi