Jean la bruyère
Quando passamos sozinhos, um final de semana serve para refletirmos que lá fora tem uma multidão de pessoa fazendo a vida ser bela e feliz.
E lá se vão as esperanças...
Foram lançadas uma a uma nas ondas do mar.
É uma questão de tempo esquecer tudo o que podia ser
.
.
.
Docas na mente
Na noite dos tempos
Aventureiros fugiram.
Reagiram com lamentos
E lá conseguiram !
Sábios na noite
Os astros olharam.
Sábios na noite
Os astros fitaram.
E observaram na noite-
Anotaram, anotaram.
Sábios, mais sábios
Meditaram...
Contemplaram e,
Rezaram!
Morreram tentando.
Nasceram, morreram
A vida saltando
A vida viveram
Sempre lutando!
Alguns matutando
Sem razão aparente,
Foram em frente.
Dissimuladamente
Por vezes matando;
Às vezes, criando!
Sofrendo sempre aí,
Aí, na alma, o temor
Dizendo: ai que caí.
Lamentando a dor.
o tremor do temor.
E assim evoluindo
Caindo e sorrindo,
Cá vamos indo;
Sempre sentindo,
Mui raro reluzindo!
Sei lá acho que está tudo sem sentido para o meu entender, uma confusão para os meus pensamentos e imprevisível onde somente o meu coração vai compreender;
Se um dia, você meu anjo lindo morrer, vou recortá-la em mil pedaços,que se transformarão em estrelas.
O céu ficará tão belo e perfeito que todo mundo se apaixonará pela noite.
Às vezes eu sento no banco do praça.
Observo as pessoas, andarem de lá para cá.
Umas sorriem, outras de cara amarrada e outras sem expressão alguma.
As crianças parecem ser seres de outro mundo.
Estas sempre estão com a mesma expressão no rosto, sonhando.
O engraçado que sonhar quando se é adulto torna-se tão complicado.
Se não sonhamos caindo de algum lugar, sonhamos estar sendo perseguido por alguém.
E na realidade os sonhos nem tem o mesmo nome. Acordamos e dizemos: Hoje eu tive um pesadelo.
O nosso sonhar hoje é pousar nossa cabeça sobre a cama e ao acordar, não se ter lembrança alguma na mente. Uma imensidão branca sobre a cabeça. E dessa maneira acordamos felizes.
As crianças não. Elas estão sempre sonhando. Mesmo estando acordadas ou dormindo. Sonham em brincar o dia todo, sonham estar arrodeada de doces da padaria. Sonham em ter os pais ao seu lado o dia todo.
Ao levantar do meu banco, eu percebo.
Hoje eu também não sonhei. Mas o meu sonho agora é uma meta.
Seguir em frente sorrindo sempre!
Aprenda a conviver com a dor que aflige o seu coração, só você pode retirá-la daí mas, quanto mais você tortura sua mente com aquilo que te fazia feliz e hoje não faz mais, maior o tempo que você terá de suportar tudo isso. Aprenda a conviver com a ausência e com a perda de quem ama, infelizmente aquilo que mais amamos não irá durar para sempre, somente as lembranças de tudo aquilo que foi bom permanecerá na nossa memória eternamente.
E no vácuo da sua ausência
Abriu-se, de repente, um buraco negro
E pra dentro dele lá se foi meu coração.
A felicidade as vezes demora a chegar e mesmo que dure pouco o mais importante é aproveitá-la intensamente, afinal nunca sabemos quanto tempo ela permanecerá.
A chuva bate vagarosamente na janela do meu quarto, lá fora o tempo está cinzento, enquanto aqui dentro tudo parece igual
O vidro embaçado parece refletir a confusão que esta aqui dentro de mim.
Caminho sentindo o vento que sopra contra mim, deixo que a chuva molhe o meu rosto escondendo as lágrimas que vem da lembrança de um dia.
E no final desse dia vem seu rosto me fazendo lembrar que te deixei escapar.
Olho para trás, mas já não existe como voltar e na minha frente a duvida de não saber como continuar
Vejo um pássaro se escondendo da chuva e de repente vejo meu medo refletido, o medo de não conseguir voar novamente.
Já aconteceu isso com você?
Ta te fazendo mal mas você não consegue se desapegar porque lá no fundo te faz um pouco bem também.
Lua tao clara brilha la fora
No ceu la esta ela,nao vai embora
Na noite ela fica e ilumina
Eh so observar
La fica ela so a nos olhar
Não é que eu tenha medo de morrer. É que eu não quero estar lá na hora que isso acontecer.
Então se algo for de água a baixo não desvie sua correnteza...
Pois é da foz de rios que nascem belas cachoeiras.
SOU LÁ DE CAÇAPAVA DO SUL
ONDE O VENTO MINUANO SOPRA
E MURMURA PALAVRAS DOCES
A GELAR O CORPO
PARA AQUECER A ALMA
O Sol lá em cima parece dar-te uns bons dias. Sorris receosa por veres as nuvens a aproximarem-se em passo apresado. Há ventos que não cessam e teimam em aparecer sem nada dizer. Causando-te um arrepio gélido, pois sempre soubeste que seria penosa a tua escalada.
Suspiras e arriscas sem qualquer protecção. Ainda acreditas que devolves à vida tudo o que é fácil e parece difícil.
Para tua surpresa, é complexo todo o processo que seria acessível, e não são as banalidades que encontras no caminho que te fazem fraquejar, mas sim o vento, que te empurra e te derruba sem avisar.
A caminhada a passo lento, traz curiosidade à população, que tanto te avisou que existem caminhos que podem ser alterados. Mas tu não…
Tu tens o capricho do risco, da ganância de superar, de conhecer por ti mesma, realidades que podiam ser evitadas.
Não espero de nada, nem de ninguém. Admito que o trajecto que construo é normalmente o que todos evitam, e mesmo não tendo a alegria inicial de superar o fácil… Tenho a força de tudo o que foi ou será difícil de viver.
Olho a meta longínqua, os olhares admirados da população sobre a minha persistência, os sorrisos cínicos de quem espera a minha queda ou desistência.
Faço o fim sem ele de facto existir, e continuo a edificar inícios sem eles estarem programados.
Não me levantes, pega na minha mão e diz-me que sou capaz. A magia do improvável alcança-me, e não há valor ferido, ou pensamento sofrido que derrube meu Ser.
Entras em mim através de palavras, e através que palavras te podes afastar.
E eu continuarei a levantar-me sozinha…
Permanece a meu lado e eu te mostrarei lugares de meu coração que mais ninguém visitou... Afasta-te e nunca saberás o quanto eu sou, o quanto fui, e o que serias se ficasses.
Quer vás ou fiques, eu já estou.
Não espero por quem não vem, e não fico com quem não está
A vida se parece bastante com uma moeda: você pode gastá-la da maneira que quiser, mas só poderá gastá-la uma única vez.