Amor de Filho para Mãe Falecida

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Amor sem tréguas

É necessário amar,
qualquer coisa, ou alguém;
o que interessa é gostar
não importa de quem.

Não importa de quem,
nem importa de quê;
o que interessa é amar
mesmo o que não de vê.

Pode ser uma mulher,
uma pedra, uma flor,
uma coisa qualquer,
seja lá do que for.

Pode até nem ser nada
que em ser se concretize,
coisa apenas pensada,
qua a sonhar se precise.

Amar por claridade,
sem dever a cumprir;
uma oportunidade
para olhar e sorrir.

O amor é vida quando não é morte; é berço e também sepultura.

Antes que amor, que dinheiro, que fama, conceda-me a verdade.

O tempo, que fortalece as amizades, enfraquece o amor.

O amor é um poema essencialmente pessoal.

O amor-próprio dos tolos desculpa o das pessoas inteligentes, mas não o justifica.

O mal nunca está no amor.

O amor é um som que reclama um eco.

Sempre disse que uma mulher só se deve casar por amor - e continuar a casar-se até o encontrar.

O que é o amor? - um conto simples, dito de muitas maneiras.

Até mesmo o Olimpo é um deserto se não existir amor.

É mais vulgar ver um amor absoluto do que uma amizade perfeita.

O encanto que supomos encontrar nos outros só em nós existe; e é apenas o amor que tanto embeleza o objeto amado.

A ociosidade faz nascer o amor e, uma vez desperto, conserva-o. É a causa e o alimento deste mal delicioso.

O amor é como o sarampo: quanto mais tarde chega na vida, mais perigoso é.

Beber sem ter sede e fazer amor a qualquer hora, senhora, são as únicas coisas que nos distinguem dos outros animais.

Não se esqueça que o amor, tal como a medicina, é só a arte de ajudar a natureza.

O amor é um estado essencialmente transitório. É como uma enfermidade. Tem a sua fase de incubação, o seu período agudo, a sua declinação e a sua convalescença. É um fato reconhecido e ratificado por todos os fisiologistas das paixões.

O amor nascente é tão melindroso, pueril e tímido, que receia desagradar até com o pensamento ao ídolo da sua concentrada adoração.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Cenas da Foz, 1857

O tempo, tudo o consome e apenas o amor o aproveita.