Destru...imos?
Sempre fecho portas entreabertas,
Com medo da invasão de fantasmas,
De monstros escondidos, os meus.
Respira.
Amar é se jogar ao mar sem saber nadar...
Não chora.
Tuas lágrimas me afogam...
Desacostumado.
Tua boca...
Gosto estranho,
De vida.
A verso.
Se eu pudesse,
Virava o mundo do avesso,
Pra te ver sorrir.
Indeferido.
Quem foi o infeliz que invetou a infelicidade?
Pés no chão da lua.
Vou ser bem prático: te amar é mágico.
De mim...
Não posso tirar meus olhos de você.
Não posso tirar meus olhos.
Não posso tirar você.
Amor?
Ver você dá uma dor que não é dor...
Carnal?
Lentamente,
Entrava em você
E saía de mim.
Amor?
Teu choro
E teu cheiro,
Ainda em mim.
Única mente.
Só por você.
Por você, só?
Por você só.
Indicador.
Dedos nos lábios,
Que se abriram,
Comendo-me.
Sereia.
Docemente selvagem,
Selvagemente doce...
Mas o mar não salga?
Embaçado.
Deveras míope,
Não vi o quanto
Estávamos perto.
Vivos.
Olho no olho,
Corações batendo...
É a vida.
Essa fada...
É uma cadela, mas a boca dela...
Diz graça.
E essa fada,
Por ter me tido,
Havia dado?
Pi-pi.
Sem assunto,
Disse o ébrio:
Eu vou-me já.
Puro, por favor.
Poesias?
Como as concebo?
Sem sebo.