Agora foi o fim do nosso Amor
Sórdido!
Um dia riscaram minha alma. Até Sangrei!
Ergui-me e fui crescendo rumo às estrelas.
Meus aposentos e meu corpo
Serviu-lhe de abrigo e proteção.
De minha sombra nasceu sua geração e os acolhi .
Com força e carinho dei-lhe cobertura.
No presente, em agonia, sinto-me abandonada
Quiçá, só o tempo e as intempéries decidirão
Aguardando meu fim.
Esteja pleno de que tudo que vem, vai. Felicidade, tristeza, pessoas, momentos...
Tudo está em completa transformação, e nossa vida não é exceção.
Portanto, nunca se prive. Quando aparecer o momento, doe-se. Aproveite-o com todas as forças.
Nunca rejeite aquilo que lhe foi dado. No menor sinal de oportunidade, faça.
--- muleke se ajeita---
acelerando
já vejo o fim se aproximando
sozinho no meu quarto
deitado quito calado
ouço a voz que me fala
muleke se ajeita
a vida não liga se tu faz careta
levanta e bota um sorriso nessa sua cara feia
tu pode até falha mas nunca pare de tentar
poha
há sempre gente na pior
querendo ta no teu lugar
que não tem o que comer
ou ao menos lugar para morar
levante e vá a luta
a vida pode até ser longa
mas logo ela acaba
tem gente que se diz no topo
o topo não existe
a unica coisa que ta no topo
é o egoismo dela
anos atrás tu tava no fundo do poço
colhendo o que plantou
por isso hoje só cultive ouro
falo no pique para tocar teu coração
desenhando o esboço do teu futuro
eu nunca faço nada em vão
nem todos que tem vantagem vão vencer
observe garoto
os que não têm nada têm tudo
e os que têm tudo não têm nada
vá ao trabalho
daqui a poco passa 10 anos
e tu vai morrer de fome
por não ter plantado nada
muleke se liga
quanto mais se acelera
mais perto do fim se fica
muleke se toca
a vida logo termina
por isso a viva
poha
Guzman
A morte se veste de sol
A morte, essa ingrata, que cheia de empáfia e malícia se veste de sol e brilha todos os dias nas manhãs mais cinzas e sujas, como se fosse alguma espécie de tempero pra vida, já morna e sem sal de alguns, surge e caminha soberana pela avenida.
Num relance, ela te acena com um pisco doce, leve e suave e você ingênuo corresponde e vai, imberbe e juvenil e aparentemente cego e ou entorpecido, você abre a guarda se ajeita e a segue em busca de mais uma dose de seu próprio destempero, agora, também, seu próprio veneno.
A morte é a corrupção da vida e o corpo aonde ela se encerra, a ânsia e a arrogância são as celas que aprisionam os imberbes e os cheios de ligeirezas, a morte é safa e calculista, transita pelo caos das noites feito os boêmios e notívagos, sempre à espreita ela escolhe, acolhe e envolve as suas vítimas como quem se assenta em uma mesa de bar qualquer para o último gole e abraça o desconhecido como se já fossem íntimos. Amigo... A saideira, por favor! Vamos comemorar, hoje é um grande dia.
Aonde começa e termina você
No fim que te encerra e faz crer que os caminhos possíveis são os caminhos limitados que lhe foram dados já ao nascer ou no limite que o outro em relação te impõe como possibilidade para que você protagonize a sua própria vivência?
A TERRA pede socorro!
No futuro, encontrarão nosso lixo
em escavações arqueológicas... achando
nosso descaso com a natureza...
traços marcantes do nosso pouco caso
simplesmente nenhum com nós mesmos
Assim, seremos responsáveis
pelo fim derradeiro da nossa existência
Como fazemos hoje com Incas, Astecas
povo da Ilha de Páscoa... julgadores
hipócritas sem causa... destruidores de florestas
Tudo em nome do tal progresso
E para que temos hoje a tal tecnologia
Destruímos sem sentir a nós mesmo
Afinal, nossa casa é a TERRA...
Esse, que lá de fora, ainda parece azul
mas que agoniza lentamente a vida
Não existe mais amor... só posse
(DiCello, 16/08/2020)
Namorados
Eu passo a noite pensando nela
Mas ela não pensa em mim
Nós namoramos, mas de que adianta namorar se tudo for assim?
Eu não queria ama-lá tanto
Pra não me machucar quando tudo terminar
E eu sei que vai acabar
Pois sinto que o amor da parte dela já está a se esgotar
Caso leia isso
Espero que demonstre amor
Pois o amor é o que eu nunca tive
E eu adoraria ter
Pano Velho
Pra você eu sou como um pano velho
Que quando novo você depositou sujeiras
Sujeiras que marcharam minha alma e noites de sono
Agora já sujo e manchado
Sou jogado fora, como um pano velho
Pois pra você sou como um pano velho
Que depois de sujo é descartado
Ou jogado no chão pra receber migalhas
FIM DE TARDE
Cindindo a vastidão do céu do sertão
Do planalto, num entardecer encantado
Sulcando as nuvens com raios dourado
Devassando o espanto, e sedutora visão
E no horizonte sem fim do torto cerrado
Ei-lo purpureando em toda a amplidão
Abarcando o cenário com tal composição
De matizes, alumiado por dom imaculado
Brilha, e se eleva em busca do infinito
O findar do dia, no céu é manuscrito
Auroreando a inspiração, numa poesia
Cheio de escarlate, assim, a cintilar
Que se vê na fulgência deste lugar
Vai-se a luz, e vem a noite sombria...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20/08/2020, 17’00” – Triângulo Mineiro
Só Deus tem o conhecimento para saber os fins para os quais as coisas foram criadas, e a permanência ou não delas.
Quando a gente compreende que TUDO, absolutamente TUDO, é composto por ciclos (início, meio e fim), a gente aprende a estar em paz.
Aprende a AGRADECER, ENTREGAR, CONFIAR e a seguir.
A ilusão de superioridade que muitos alimentam, assim como a arrogância, o orgulho, a soberba e vaidade, findarão com o destino reservado a todo ser humano, pois, da mesma forma chegamos ao mundo, de igual modo todos partiremos dele.
Apesar do "nosso" fim. Posso adiantar que ainda restaram coisas boas. Pois junto com a dor que tua ausência me causa, as lembranças me trazem um sorriso e inspiração para escrever sobre o amor que um dia eu tive, ou imaginava ter.
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