Agora foi o fim do nosso Amor
Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.
II TIMÓTEO 2:4
tentei fugir...
tentei
abafar os meus gritos ...
vencer
a natureza de meus
atos
e entendi
que a realidade ofuscou a
ilusão
de uma outra vez
voce
despencou no abismo que
havia
entre nós e nas aguas se
perdeu ....
eu viajava em ilusões
sonhos que de
quimera
não tinha nada
passado
lembranças acumuladas em
caixas
no porão
hoje
não sonho mais
no pensamento voce se
faz
mas é tão distante que
calou a
voz
vivo a perambular pelos
instintos
este é meu melhor
lugar
ele ora para um deus
ateu
infinito é teu poder de
buscar
não existe adeus
pois a natureza é ela que me
consola
sou bicho
sou animal selvagem
garras afiadas
finco
no tempo
este é meu desejo
quero
a nudez de um
etermo
fim...
perdida
em devaneios,
enlouquecida de pensar em
vão ...
tristeza e solidão
invadem,
dilaceram e
deixam faltar o ar
ouço
a voz de
dor
e lamúrias de almas
perdidas ...
perdidas como a
minha
sozinhas como a
tua...
dor,
que doi sem fim
ardente
dor que queima por
dentro,
será que nunca irás
me deixar ?
perpétua a tristeza,
solidão
minha companheira
minha alma,
ó triste
alma...
choras por ti,
que vais
só
até então ....
Quando não dá certo, natural sofrer...chorar...muitas vezes, até mesmo, quase se acabar de tristeza...mas é bom não se esquecer que a vida está aí...que ela segue em frente. Talvez, algumas vezes não tão rápido como gostaríamos...mas ela segue em frente...a princípio, lentamente...mas depois sempre acelera...tudo se ajeita...tudo se resolve...viver é assim...uma madrugada...uma manhã...uma tarde...uma noite...e novamente a madrugada...a manhã...início...meio...fim...reinício...
A vida...
uma travessia,
um espaço,
um tempo...
um dia, outro dia,
um momento.
A vida...
dúvida, incerteza,
confusão, desorientação,
total escuridão.
Uma grande proeza.
A vida...
contentamento,
vencer,
perder...
ou empatar.
O mínimo,
o máximo...
o não,
o sim.
O começo,
Xeque-mate!
O fim...
A lei da lógica sempre será intensificada pelas consequências de um princípio, já o fim... manipulado pela manifestação da mentira.
Temos um dia a mais a cada dia de vida, mas ao mesmo tempo perdemos um dia a cada dia, mas tem pessoas que perde mais de um dia a cada dia vivido, se aproximando mais rápido do seu fim!.
Quando você descobrir que a pergunta a ser feita não é como alguém morreu e sim como esse alguém viveu,você terá aprendido o verdadeiro significado do fim e do começo.
Sinto as ondas no imo
que ressoam meu fenecer
como o sol no entardecer
como a paz de ser menino
que do passo peregrino
fez pegadas contra o vento
reescrevendo o próprio tempo.
As nebulosas são mesmo fascinantes,
surgem de explosões de estrelas
com uma exuberância de cores,
são começos resultantes de fins,
há uma grande beleza nos seus pormenores, um deleite intenso
para os olhos,
uma sutileza divina pra lembrar
que não se deve facilmente desistir,
pois o fim de algo de muito valor
pode ser o início de algo grandioso
no porvir.
Eu nunca preciso ir até o fim, os obstáculos se dissolvem.
Tempo ao Tempo.
Fim do mundo.
Revendo minha coletânea de shows gravados em DVDs, deparei-me com "Eduardo Dussek é o Show", gravado no Rio de Janeiro em julho de 2011.
Chamou-me atenção, mais especialmente, a canção Nostradamus, interpetrada por ele ao som único de seu piano, com seu característico bom humor e ironia refinada.
Referido show, em sua íntegra, é facilmente encontrado no YouTube.
Eis a letra de Nostradamus:
"Naquela manhã eu acordei tarde de bode.
Com tudo que sei, acendi uma vela abri a janela e pasmei.
Alguns edifícios explodiam, pessoas corriam
Eu disse bom dia e ignorei.
Telefonei pra um toque tenha qualquer e não tinha
Ninguém respondeu, eu disse: Deus, Nostradamus
Forças do bem e da maldade
Vudu, calamidade, juízo final, então és tu?
De repente na minha frente a esquadria de alumínio caiu jnto com vidro fumê, o que fazer? Tudo ruiu
Começou tudo a carcomer, gritei, ninguém ouviu
E olha que eu ainda fiz psiu.
O dia ficou noite, o sol foi pro além
Eu preciso de alguém, vou até à cozinha
Encontro Carlota, a cozinheira, morta
Diante do meu pé, Zé
Eu falei, eu gritei, eu implorei
Levanta... e serve um café... que o mundo acabou..."
Inspirado nessa canção de Dussek ouso dar uma outra conotação ao seu final, evidentemente sem a harmonia da melodia:
acorde!...levante!... e beba um café...que o mundo não acabou...
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