Agora foi o fim do nosso Amor
Mulher é o princípio, o meio e o fim,
é a razão do homem existir.
Não é um destino, é um caminho,
um abismo ou um precipício.
É um poço ou um fosso,
onde um homem pode se lançar,
sem medo de se afogar.
O Fim de um Tempo
Ela se foi
Foi a Casa
Foi o Tempo
Foram Notas e Tormentos.
Ele também se foi
Foi o Juízo
Foi o Equilíbrio
Foram Dias e Alegrias.
Aquilo se foi junto
Foi o Tal
Foi o Qual
Foram Artigos e Adjetivos.
O Concreto também se foi
Foi a Ponte
Foi a Estrada
Foram Boi e Boiada.
As vezes, muitas, talvez,
A poesia foge de mim,
Aperta antes a minha garganta,
Embarga-me a voz, parece o fim...
Reajo com firmeza, sou guerreira,
Mas a deixo aos poucos, partir,
Sei que um dia, de qualquer maneira,
Voltaremos, aqui ou em outro plano a nos unir...
Seremos unas, alma e coração,
Linhas, letras, saudades e amor,
Nada separa quem sente a emoção
De ser poeta e ao parnaso dar valor
Andando, percebi que o caminho era grande e meu passar era curto demais. Cheguei no fim sem caminhar muito. Acabara de por ali meu ponto final.
Quando te faltar o ar...
As rosas deixarão de ter cheiro.
Serás apenas
Um remo,
Deixado a flutuar
No meio de um lago...
Verás o céu como mais ninguém...
Quando o sol nascer
E o nevoeiro denso o cobrir,
Perguntar-te-ás se ainda
Haverão estrelas a olhar para ti,
Sozinho,
No meio de um lago,
No meio do nevoeiro...
Aí, olharás por cima do ombro
E verás que
Todas as estrelas do céu
Se juntaram a ti...
Fazem-te companhia
À superfície da água...
O céu deixou de ter estrelas...
O nevoeiro adensou-se...
Tu estás perdido...
O mundo está perdido...
A chuva foi embora e o vento já passou,
só restando o que sobrou de mim,
quando vi chegando ao fim o que nunca começou.
O que fazer, o que fazer, o que fazer?
te perdi, sem ter você...!
Sobre o que penso em relação ao fim do Mundo?
Sobre previsões catastróficas e profecias que rezam pelo fim da humanidade poderíamos imaginar o seguinte:
- Pelo andar da carruagem na primeira curva ela capotou e não sobrou nenhum ser vivente.
Ora gente, pra que capotar a carruagem se os cavalos ainda não foram acoplados?
Vamos vibrar na plenitude de Gaia. Vamos vibrar na positividade. Não devemos criar uma egrégora na negatividade e no que pode de ruim acontecer. Somos co-criadores. Tudo que podemos pensar pode se manifestar. Cedo ou tarde. Olha a responsabilidade meus irmãos.
Assim sendo, nada de ruim acontecerá. E se tiver que ser, quem somos nós pra vibrar nisso ou determinar?
Esqueçam tudo que já foi escrito. Abandonem os profetas e profecias. Deixem de lado a opinião dos videntes. Abandonem o medo. Vivam o hoje na felicidade e tranquilidade para que possam ao menos viver a tal da plenitude. Esse é o recado.
Oremos e tenhamos atitude para que possamos nos salvar da própria ignorância a que nos submetemos. A mente, mente.
Afetamos profundamente a grade planetária. Está dado o recado.
Não adianta desqualificarmos os pensamentos dos irmãos. Não adianta desqualificarmos agendas Globais. São o que podem ser. Pensam como podem pensar. Precisariam sentir? Haveria necessidade de ensiná-los a ter consciência sobre a importância de todas as expressões de vida e da matéria? Independente das preferências deles pelo que não É? Você já assistiu os números do Painel Global? São estarrecedores. Eles podem muito mais e nem se deram conta. Paz!
A vida e como uma corrida, Não importa o quanto você corra, ou quão devagar você for você sempre vai chegar nó “Final”
quando tudo parece dar certo,a vida me derruba ;-;
mais com todas ás forças eu me levanto e começo a lutar pela minha sobrevivência e pela humanidade ,quem não luta mais lutarei por esses que não lutam e preferem sofrer !!!
ps.: pense nisso!!!
Os finais cheiram a vinho e cigarro. Os finais são madrugadas silenciosas com filmes entediantes e comidas de micro-ondas. Os finais têm olhos vazios no espelho e a voz áspera no bom dia obrigatório para porteiros e secretárias. Os finais se drogam em casas noturnas obscuras e voltam para casa sozinhos, mais melancólicos do que quando saíram. Finais são blasé, tomam ansiolíticos e não atendem ao telefone. Finais gostam de cafés fortes, banhos longos, conversas curtas. Escutam a rádio, comem pouco, têm passos lentos. Eles estão por toda a parte com barbas por fazer, roupas amassadas, sorrisos fechados, pouca maquiagem. É sábado, meio dia, o sol mostra seu melhor sorriso e eles fecham as cortinas para a luz não entrar no quarto.
Abandone meus pensamentos,permita ser despejado de meu coração,se alimente das migalhas de nossas lembranças e viva com a ilusão de que um dia encontrará alguém melhor que eu!
Mais um dia abro meus olhos,embriagados com as lágrimas de não te ter,não sei se choro pelo fim que acabou em tragédia ou se me alegro pela tragédia que teve um fim.
Gostar de alguém é um aprendizado. Não nascemos com isto, mas aprendemos. Viemos ao mundo sem conhecer ninguém ,tao pouco iremos conhecer em vida todos que existem no mundo.
Em toda minha vida me dediquei ao bem-estar dos outros, não o meu.
A vida é curta para fazer aquilo que queremos.
Convivi e sei o que é a morte, sempre corri dela, mas chega uma hora que você fica cansado e ela te alcança mais e mais.
A maratona está acabando, o livro está se fechando e terminarei debaixo de terra.
Espero que todos que leiam isso faça o que você quer, mas faça certo.
As minhas últimas palavras, durante 1927 até 2019, com 92 anos é: A morte é a única certeza em toda nossa vida!
🦋
BIRRA:
Sou um feto, quase 40 semanas e lá estou no ato do parto fazendo birra pela primeira vez, eu não queria ter saído de lá onde estava, lá era quente, aconchegante, confortável, o alimento sempre chegava eu flutuava.
Sou um recém nascido agora, talvez alguns dias apenas e choro com todas as minhas forças, quero preencher o vazio do meu estômago com o leite de minha mãe.
Agora sou criança com pouco menos de 2 anos, quero colocar tudo em minha boca, reconheço o mundo assim, mas meus cuidadores ficam em alerta, afinal posso me engasgar ou até mesmo ter contato com alguma bactéria/infecção, então tomam de mim o objeto e deixo de saciar o meu deleite, eu sou inocente demais para perceber e lá estou mais uma vez aos gritos fazendo birra sem nem ao menos saber o que é birra.
Talvez eu tenha agora uns 4 anos, estou por ali no supermercado ou alguma lojinha e cismo com um doce, ou um brinquedo qualquer, toda vez que saio com a mamãe acabo ficando encantado com o colorido das embalagens, é quase que irresistível para meus olhinhos. Eu pego na mão e quero porque quero, mamãe disse que não, não sabendo argumentar, uso minha arma letal “ choro bem alto mais uma vez”, às vezes funciona e eu ganho a coisa que é objeto do meu desejo. Graças a birra mais uma vez.
O tempo passou e eu sofri calado, não deu pra tirar ela do pensamento...
Brincadeira, essa é só uma frase de uma música que fez sucesso nos anos 90.
O tempo passou e diversas outras cenas se repetiram.
Meu joelho ralou, eu quis assistir até mais tarde, queria um pouco mais de sobremesa, não queria vestir aquela roupa, brincar na rua só mais um pouquinho, fazer o dever de casa, nossa foram tantos momentos, tantas birras.
Iai quando se vê já sabe né ?
São seis horas como diria o grande Drumond.
Quando se vê você já é um pseudo adulto, já está na rota da vida, já foi... o tempo de birra passou, agora aguente.
Aguentei.
Aguentamos.
Costa larga não é isso ?
É isso que nossa espécie faz.
Aguenta e chega no dia seguinte.
Pronto, aqui eu acabaria o tema desse ensaio sobre birra. Sobre o ciclo dela.
Mas me pergunto como posso acabar algo inacabável ?
Só se eu fosse imaculável.
Não sou.
Me diz quem é ?
Portanto sigo escrevendo sobre o objeto de todas as birras, “o aprazível”, que em sua linha tênue das garantias tangíveis me faz inconscientemente voltar ao ato do parto, ao primeiro manifesto de insatisfação, ao primeiro grito de angústia pela satisfação do objeto prazeroso.
Eita animalzinho indomável que sou.
Acho legal a pose no retrato,
A parte boa dos triunfos contados aos cantos do mundo.
Mas eu não, agora não, hoje não, por somente essa noite não, sem embelezamentos constantes que elevam daqui e enclausuram dali.
Hoje só quero expor o animal, o bicho, a forma indomável que joga toda inteligência no chão.
A rasteira instintiva que como diria Leandro Karnal em uma palestra disponível no YouTube “ coloque ingleses finos, educados, refinados, com suas gravatinhas borboletas e os avise que ficarão em uma sala trancados por um mês e o único alimento que terão será um Danoninho, um único Danoninho”, em poucos minutos teríamos segundo Karnal toda queda dos bons costumes.
Me arriscaria em citar o mestre Pondé quando diz “ Se ficássemos sem energia elétrica, em algumas semanas voltaríamos para a pré história”.
A ficção científica já brinca com isso também, (The 100, the walking dead) e por aí vai.
Olho por olho.
Dente por dente.
“ Um por todos e todos por um só nos mosqueteiros”.
Na vida real mesmo é como na vila do sossego do Zé Ramalho “ Na tortura, toda carne se trai”.
Ou pode ser que nas palavras de
Maslow tudo se encaixe mais adequadamente com os desejos e as necessidades que chegam primeiro na corrida dos desejos humanos.
Se é sobre sobreviver então mais uma vez encontramos um amigo para nos fortalecer o pensamento:
Charles Robert Darwin com sua teoria da evolução.
Melhor adaptação, reprodução e que a vida continue.
Fim !
Ou começo ?
Fim!
Ou início ?
A birra : ato ou disposição de insistir obstinadamente em um comportamento ou de não mudar de ideia ou opinião; teima, teimosia. Quando renitente e motivado por algum capricho, paixão ou suscetibilidade; implicância, má vontade.
Isso que chamamos de birra, é benéfico ?
Ou é um pouco de nós que morre ao gastarmos energia com nossas convicções na hipótese de serem estupidas e destruidoras ?
Eu fiz muito birra.
Nenhuma delas me matou.
Me fizeram chorar. Me causaram angústia e frustrações. Mas com os anos fui percebendo melhor as regrinhas do que podia ou não podia em sociedade, ficou tudo bem pra mim, assim como deve ter ficado pra você também, tão bem que se uma criança quer uma bala antes do almoço e resolve fazer uma birra, eu e você como adultos sãos e dentro de um contexto mínimo de noção, talvez diríamos que não.
E essa criança repetirá o ciclo.
As birras vão mudando de níveis, vai saindo do que antes era uma mama responsável por saciar a fome, para uma bala, um brinquedo, uma brincadeira desmedida até mais tarde e esse poderia ser o ciclo.
Então você cresce: passa pelos 20, 30, talvez 40, talvez 50 ou 60 anos.
Você não quer mais tanta bala quanto queria antes, as brincadeiras já ficaram pros filhos, netos, sobrinhos ou para as crianças de seus vizinhos.
Motivos para birra já não há mais.
Motivos, motivos, motivos mesmo, daqueles incompreensíveis tais como eram em sua infância ou talvez adolescia, no máximo juventude.
Qual a questão então ?
O adulto só muda de endereço.
Um baiano que muda para o Goiás ainda será um baiano.
Um goiano que muda para São Paulo ainda será um goiano.
Até eu mesmo que nasci no Piauí e sair carregado nos braços com menos de dois anos em direção à Brasília, ainda sou um Piauiense. Tudo bem, não tenho sotaque, não sou adepto a culinária, não conheço todo regionalismo, mas sou. Minha raiz é. Minha árvore genealógica ascende ali.
A criança sai da infância metaforicamente falando e caminha para vida adulta.
Mas ainda é uma grande birrenta !
Só que por desejos diferentes.
Qual o problema disso ?
Nenhum, tá tudo bem, desde que não custe a sua vida.
Depois de quase apagar a luz do sol e virar poeira, me despeço da parte animal e indomável em mim que é uma manisfestante materializada em forma de birra, para que eu permita o ascender do amanhecer diante das minhas pupilas e que a íris de meus olhos possa continuar captando beleza.
Bem vindo Antônimo.
“O Antônimo de birra” depois de chegar nas últimas consequências é o único caminho para que os batimentos cardíacos não se encerrem antes do tempo.
Tiago Szymel
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