25 anos
Se com 20 anos eu tivesse a cabeça dos 30, com certeza eu teria deixado de viver tantas aventuras, às quais não me arrependo jamais.
Meu filho tem 12 anos. Ontem fomos comprar roupas novas para ele mais uma vez. A cada 3 meses preciso trocar todo o guarda-roupa porque ele entrou naquela fase do estirão. Entrei com ele na loja e percebi que a minha opinião sobre as roupas e calçados que ele deveria levar já não contava mais. Ele tem o próprio estilo, gosta ou não gosta das coisas e pronto! E não é que meu bebê já está falando grosso?! Tomando as primeiras decisões sozinho?! Quando vi que já era um homenzinho em processo de independência, me afastei, percebi que aos poucos ele está aprendendo a voar sozinho e eu preciso deixar que isso aconteça. Logo, logo os vôos serão realmente altos e solitários e eu preciso estar pronta apenas para cuidar de suas asas quando elas estiverem quebradas até que ele possa novamente levantar vôo... Viajei pensando nisso tudo enquanto ele experimentava a camisa xadrez e os sapatênis tamanho 41! Me peguei de repente olhando para a seção infantil com saudades daqueles pezinhos... É, ele está crescendo, tem opinião e decidiu tudo o que iria levar sozinho (consegui não me intrometer!). A mim só coube pagar porque isso ele não tem autonomia para fazer... por enquanto!
Sabe, eu passei uns 6 anos da minha vida esperando acontecer, sendo que o segredo é fazer acontecer. Demorou, mas o aprendizado sempre chega. Eu tive que cometer muitos erros para aprender o segredo, e continuo errando, porque ainda não desvendei o por inteiro. E eu vejo as pessoas por ai reclamando, pedindo mudanças. Mas elas não colaboram com nada para isto. Da uma vontade de falar, vai lá e faça! Mas não adianta, cada um tem seu tempo de descobrir o segredo, seria inútil. Então, eu me contento por ter feito está descoberta, e com licença eu vou lá construir a minha história.
O fato é que sempre tudo que vai, um dia acaba voltando, não importa por minutos, horas, anos, sempre acaba voltando.
Bem que eu queria ser um mosquito para acompanhar ela passeando pelas ruas depois de dois anos dentro de casa (Referindo a uma paciente )
Ás vezes vejo algumas mães conversando com seus filhos de cinco anos e sinceramente é difícil saber quem é a criança.
Há alguns anos, o jardim da vida ganhou mais uma FLOR!
E com isso, ficou mais formoso e cheiroso...
Obrigada por existir, sua essência faz a vida mais bonita!
Realmente as pessoas tem de evoluir mil anos luz para entender e respeitar as escolhas de nossos tantos irmãos, só pessoas com um rico entendimento são capazes de amar e aceitar sem mesmo julgar, cor, raça e religião.
O problema é comigo, eu acho. Do jeito como eu me expresso, você tem que ficar comigo 50 anos para começar a ter noção do que estou falando!
Bem, talvez daqui a uns dez anos eu possa rir disso tudo, e me perguntar como conseguir fingir não me importar? Mas hoje não, porque eu não me sinto bem. A verdade é que eu tenho pensado em você mais do que o normal, pensado em nós, em tudo desde o começo ate aqui. Lembrei de alguns planos que eu fazia, é eu imaginava tudo, isso é normal quando se ama né?
Morreu. Fedeu!
Lembro-me do nem tão velho avô Pacheco, que morreu nos anos 60.
Filho de portugueses, com um grande coração de homem rude, quando ouvia o comentário de que alguém havia morrido logo soltava a perola. Morreu fedeu.
Sei lá porque cargas d’água, quando eu almoçava na casa dele ele sempre perguntava:- Mais um bife? E eu educadamente agradecia. –Não obrigado. E ele retrucava: - Mais fica.
Como se vê, ficaram essas lembranças que com a aparência de rudes explicavam ao neto, as verdades da vida com poucas palavras.
Morreu. Fedeu!
Com o passar dos anos, chegamos à conclusão de que a vida, nada mais é do que o caminho ao ponto final.
É um comunicado bem simples, depois de anos tentando me aperfeiçoar eu descobri que não vou mudar. Eu tive pequenas, porém significativas evoluções em alguns aspectos... em todo resto continuo igual. Por exemplo, eu não sou prática em nada tenho uma mania absurda de complicar as coisas, provavelmente uma consequência de outra mania, aquela de imaginar todas as possibilidades das mais improváveis ás mais reais. Eu não vou deixar de dizer “Entendeu?” ao final de cada frase e também não vou parar de explicar mesmo depois da pessoa já ter afirmado que entendeu. Sim eu sempre vou repetir as mesmas histórias e posso até incluir umas nova e igualmente interessantes no repertório, sem deixar de repetir. Vou sempre querer ser engraçada (na maioria das vezes com sucesso, modéstia a parte) por que nada pode ser melhor do que rir de si mesma e divertir as pessoas que amamos com isso. Estarei sempre tentando ser organizada, tentando fazer atividades físicas, tentando manter a casa limpa, tentando começar a dieta, insistindo em fazer todas as cadeiras na faculdade e mesmo que fracassando todos os dias vou continuar tentando... Por tanto é inútil me dizer pra relaxar, nunca relaxo. Sempre vou estragar as unhas minutos depois de fazer, sempre vou reclamar do meu peso ou do meu corpo antes da festa, sempre vou querer parecer mais inteligente do que realmente sou (e muitas pessoas vão cair nessa), vou ficar com sono antes de todo mundo, sempre vou chegar no mínimo uma hora depois do combinado em encontros casuais com amigos, utilizarei sempre todo limite do cartão de crédito... Vou mastigar o chiclete somente enquanto gosto estiver forte e vou comer uma bala após a outra compulsivamente até que acabe. Nunca vou reclamar da comida pro garçom ou da fila no supermercado pro operador de caixa. Vou continuar pedindo desculpas sem ter culpa é a melhor forma de evitar conflitos. Fale o que quiser só não fale mal do meu pai e do Lula (não sou PT). Serei eternamente tagarela o que com idade tende a piorar. E por último nunca vou aprender esquerda e direita. Era pra ser simples, era pra ser prático, era pra ser sucinto, mas não sei simplificar as coisas.
Mas tudo muda,se eu pudesse
Voltar anos atrás,se você aprendesse
A me perdoar,então eu aprenderia
A sentir,então poderíamos
Ficar aqui juntos,e posdiríamos
Conquistar o mundo,se pudéssemos
Dizer que pra sempre
É mais do que palavras
Anos idos.
Carquilhas que se aglomeram na minha face!
O pranto fez caminhos na minha alma!
Finda outro dia que correu sem pressa
e não queira saber o quanto anseio pelo novo dia!...
Espero, quem sabe, que o amanhã
me surpreenda com novos pontos
para suprir minhas esperanças!
Olho pela janela e imagino o que estarei fazendo daqui alguns anos, e percebi que, entre tudo, o que mais me importa é em continuar me sentido, forte, feliz e apaixonada pela vida, assim como me sinto agora!